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Módulo de Opções A Tecnologia certa para excelentes resultados no dinâmico mercado de opções. Operar opções pode trazer resultados fantásticos, mas para isso é preciso informação e metodologia. O módulo de opções foi projetado para oferecer ao trader uma grande vantagem competitiva, atacando 3 pontos cruciais. Qual o Cenário atual do mercado? É fundamental para a implementação de uma estratégia bem sucedida identificar a tendência e responder rapidamente aos movimentos de mercado. Com os softwares ProfitChart e o Nelogica Options, o trader possui todas as condições de construir um raio-x completo do ativo e de suas cadeias de opções: Tendência atual e do segmento econômico no qual o ativo está inserido. O resultado da combinação desses dados e ferramentas é uma tomada de decisão altamente profissional e estruturada, contribuindo para trades mais eficientes e lucrativos. Saiba mais sobre o acompanhamento dessas informações através da ferramenta Grade de Opções. Definir a estratégia correta Conhecemos o cenário do mercado, sabemos os pontos importantes do ativo, o próximo passo é definir a estratégia mais adequada para o momento. Quais as estratégias para um mercado em alta? E para um mercado volátil? O módulo de opções possui uma vasta Biblioteca de Estratégias com Opções. Podemos consultá-la para escolher a melhor maneira de atuar diante do cenário atual, comparar e conhecer a fundo as estratégias possíveis. As consequências diretas são: Melhores decisões e naturalmente melhores resultados. Crescimento exponencial de nossos conhecimentos enquanto traders de opções, pois com a biblioteca temos uma referência completa no que se refere ao funcionamento da estratégia, qual o lucro/prejuízo máximo, quais os riscos, como a estratégia se comporta diante de um aumento de volatilidade, etc. Opções são instrumentos financeiros que nos permitem operar de diferentes maneiras. Identificar a estratégia correta é simplesmente fundamental. Saiba mais sobre a biblioteca de opções. Acompanhar e Visualizar Posições e Estratégias Com a estratégia traçada podemos inseri-la no módulo de opções e acompanhar sua evolução negócio-a-negócio. E mais. Podemos também observar graficamente suas projeções em diferentes cenários. Qual é o lucro atual? Qual a projeção para a data de vencimento? E se o preço do ativo estiver em R$ 40,00? Dessa forma, podemos ter um plano B, podemos decidir aumentar ou diminuir posições, acompanhar detalhadamente nossa estratégia de operação a cada novo negócio. A tecnologia Nelogica Options foi projetada justamente para isso, reunir todas as condições para a análise e implementação de estratégias vencedoras no mercado de opções.
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Divisão Política da América Anglo-saxônica e América Latina América é parte integrante do assim denominado “Novo Mundo”. Com uma extensão territorial de 42 milhões de km2, é o segundo maior continente do planeta. Está situado totalmente no Hemisfério Ocidental, entre as longitudes de 35° e 168° Oeste; e entre as latitudes de 72° Norte e 56° Sul, sendo, portanto, atravessada pelo Círculo Polar Ártico, pelo Trópico de Câncer, Equador e Trópico de Capricórnio. Como limites extremos o continente apresenta ao norte o mar Glacial Ártico através do cabo Barrow – Alasca; ao sul a junção dos Oceanos Pacífico e Atlântico no cabo Horn – Terra do Fogo; a leste o oceano Atlântico com o cabo Branco / Ponta Seixas na Paraíba – Brasil; e a oeste o oceano Pacífico com o cabo Príncipe de Gales – Alasca. Leia Mais Existem inúmeras maneiras de se processar a regionalização de um continente. No caso da América costumeiramente se toma por base dois critérios distintos. O primeiro deles refere-se aos aspectos físico-geográficos, onde o continente se apresenta assim dividido: • América do Norte – Canadá, Estados Unidos e México; América Central – parte continental: Belize, Guatemala, Honduras, El Salvador, Nicarágua, Costa Rica e Panamá. E parte insular: Cuba, Haiti, República Dominicana, Jamaica, Porto Rico, além das Pequenas Antilhas e as Bahamas; • América do Sul – Venezuela, Colômbia, Guiana, Suriname, Guiana Francesa, Equador, Peru, Bolívia, Brasil, Paraguai, Chile, Argentina e Uruguai. A América Anglo-saxônica ocupa pouco mais de 19 milhões de quilômetros quadrados. Essa imensa massa continental se alonga desde o Trópico de Câncer para muito além do Círculo Polar Ártico, sendo banhada pelos oceanos Pacífico e Atlântico. Sua população é em grande maioria descendentes de povos anglo-saxão – nas chamadas colônias de povoamento. Ela opõe-se à América Latina tanto nas características linguístico-culturais e formas da colonização como em nível de desenvolvimento socioeconômico. Essas colônias de povoamento ocuparam originalmente a costa leste dos atuais Estados Unidos e o vale do rio São Lourenço, no Canadá. Suas singularidades iniciais foram: Imigrantes formados por grupos familiares de religião protestante, que fugindo das perseguições religiosas ou crises econômicas em seus países de origem, se fixaram na terra para recomeçar uma vida nova; A exploração da terra ocorreu em pequenas e médias propriedades, baseado na agricultura familiar; Desde o início, o mercado interno e externo era o destino da produção econômica. Essas colônias não serviam aos interesses da “metrópole”, isto é, não se prestavam ao “pacto colonial“; A natureza do capitalismo liberal implantando nas colônias estimulou a produção artesanal e a indústria doméstica, cujos objetivos eram garantir a autonomia da colônia em relação aos bens manufaturados importados da metrópole, bem como competir com ela no comércio externo; Diante dos choques de interesses ocorreu uma precoce ruptura dos laços coloniais (EUA, 1776). A América Latina é composta pelo México, América Central e América do Sul. Área ocupada predominantemente por portugueses e espanhóis nas denominadas colônias de exploração, onde todo o processo de povoamento esteve inserido na lógica do “Pacto Colonial“. A América Latina apresenta algumas características que a diferem da Anglo-saxônica. Dentre elas pode se destacar a predominância das línguas espanhola e portuguesa como mais faladas, do catolicismo como a religião de maior adeptos, o modo de exploração predatória que atrasou o desenvolvimento além de ter dizimado populações indígenas (nativos) e explorado de maneira desumana os negros africanos – embora isso não tenha sido exclusividade da América Latina -, esse modelo de exploração teve como características principais: Exploração econômica dirigida aos interesses da metrópole; Proibição por parte das metrópoles à instalação de atividades artesanais e “industriais” nas colônias, a fim de assegurar às mesmas o monopólio no fornecimento de produtos manufaturados evitando inclusive a concorrência comercial; Emprego de mão-de-obra escrava. Primeiro a indígena, posteriormente a de negros africanos; Elemento colonizador sem interesse de fixação na terra, mas tão somente na exploração e acúmulo de fortuna; Predomínio de grandes propriedades agrícolas e introdução do regime de Plantation. O resultado é que até hoje muitos países vivem em estruturas primitivas, sobrevivendo de atividades agrárias em regime de subsistência e participando do comércio mundial apenas com produtos primários agrícolas e minerais. Esse tipo de colonização, mercantilista e exploradora, deixou profundas marcas na sociedade latino-americana. Algumas delas permanecem até os dias atuais, veja alguns exemplos: Utilização dos melhores solos agrícolas para cultivo de produtos de exportação; Concentração da população junto do litoral, dos portos que davam acesso às metrópoles e que hoje dão acesso aos mercados norte-americano, japonês e europeu; A pauta de exportação dos países latino-americanos baseia-se em produtos primários: café, cana-de-açúcar, soja, algodão, cítricos, banana, minério deferro, bauxita, petróleo etc.; Presença de latifúndios que na maioria muitas vezes são mal utilizados. Os Estados Unidos, um país de quase 9,4 milhões de km2, o quarto maior do mundo em extensão, se caracteriza como uma República Federativa presidencialista composta por 50 Estados, dois deles (Alasca com 1,5 milhão de km2 e Havaí com 16 mil km2, não fazem fronteira com o restante do país, isto é, são terras descontínuas) e o distrito de Colúmbia, onde se localiza a capital Washington. Mantém controle sobre Porto Rico além de várias possessões no Pacífico e no Mar das Caraíbas.
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Por dentro do Espaço do Conhecimento UFMG Conheça um universo de história e magia Um universo a ser explorado pelos olhos curiosos é o que reserva o Espaço do Conhecimento UFMG. Integrante do Circuito Cultural Praça da Liberdade, o prédio é um dos mais modernos do complexo, com uma fachada digital voltada para a praça, onde são exibidas imagens que unem arte, ciência e experimentação, criando um elo de comunicação com público. O espaço é fruto da parceria entre a UFMG, a TIM e o Governo de Minas, e é um apanhado de tecnologias. Pelos corredores dos quatro andares do prédio, os visitantes encontram salas interativas, que contam com recursos audiovisuais conceituados. Física, biologia, antropologia, filosofia e literatura, são alguns temas explorados no edifício. A maior atração do espaço fica para o Terraço Astronômico: um pavimento no último andar, onde o visitante pode observar o céu, com o auxílio de equipamentos e a orientação de especialistas em astronomia. Junto ao terraço, o Planetário também chama a atenção do público. O espaço conta com o sistema digital Spacegate Duo e o projetor Skymaster ZKP4, e uma tecnologia que faz com que o céu pareça real, tamanha a definição das imagens. O público tem uma visão 360º, experiência singular de cinema imersivo. A visitação no Espaço do Conhecimento UFMG é gratuita, com horários variando entre os ambientes expositivos e o Planetário. Que tal tirar um tempinho do fim de semana para conhecer o edifício e se encantar com cada canto do espaço? As visitas são realizadas em horários distintos e, para mais informações, (31) 3409-8350.
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domingo, 3 de fevereiro de 2013 Lentes de contato pede atenção em dobro no verão Quem trocou os óculos de grau pelas lentes de contato precisa ficar atento durante a temporada de verão: o calor, o sol e produtos químicos como cloro e componentes do filtro solar podem gerar irritação e inflamação nos olhos , além de favorecer a proliferação de micro-organismos que geram infecções e até lesões nas córneas.Qualquer água não tratada está sujeita a conter bactérias potencialmente prejudiciais aos olhos. Especialmente se a higiene e o manuseio das lentes e do estojo forem precários. Com o calor, a proliferação de micro-organismos no estojo e nos líquidos de manutenção é mais rápida. “O ideal é que a pessoa use lentes na praia ou na piscina, mesmo que não vá mergulhar. Se isso não for possível, é importante carregar na bolsa um kit de viagem com o estojo e todos os líquidos usados no manuseio e na higiene das lentes” orienta a oftalmologista Marcia Tartarella, que dirige a Sociedade de Oftalmologia Pediátrica da América Latina Outro cuidado importante é com o cloro da piscina e com alguns ingredientes químicos dos filtros solares, que podem gerar irritação e até conjuntivite . Além dessa infecção, um problema comum e perigoso, é a infestação causada por um protozoário conhecido como acanthamoeba. Em casos extremos, ela pode causar ulcerações na córnea. “A acanthamoeba é um protozoário muito comum em piscinas. O tratamento da água da com o cloro diminui o risco, mas não o elimina totalmente. Por isso, quem usa lente deve evitar o contato com a água da piscina” aconselha o oftalmologista Glauber Marques, do Hospital Balbino (RJ). Apesar de muito sério, o alerta dos médicos não pretende desestimular o uso de lentes. Ao contrário: é possível manter a saúde dos olhos tendo uma boa higiene das lentes e não exagerando no uso. Isso porque passar longos períodos com as lentes deixa as córneas mais frágeis. Por que isso ocorre? A oftalmologista Marcia Tartarella explica: para permitir a visão perfeita, as córneas são transparentes, ou seja, não são irrigadas por vasos sanguíneos. Por conta disso, elas “respiram” quando estão em contato com o ambiente. Apesar de serem fabricadas com materiais porosos – que permitem à córnea respirar – as lentes de contatos reduzem a superfície de respiração da córnea, diminuindo assim as defesas dela contra as agressões externas. “Por isso que insistimos tanto com os pacientes para que eles não durmam de lentes e nem passem muito tempo com elas. A córnea precisa respirar”, diz a médica.
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O Ministério das Cidades, por meio da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental (SNSA), realizou na quinta-feira (16) o Seminário “Regulação dos Serviços Públicos de Saneamento Básico no Brasil: Desafios e Perspectivas”, com o objetivo apresentar as diretrizes utilizadas pelo programa Interáguas, desenvolvido pelo ministério para integrar ações e discussões no campo da gestão da água, incluindo assuntos referentes ao saneamento básico. Na ocasião, o secretário de Saneamento Ambiental, Alceu Segamarchi, assinou acordos de assistência técnica, financiados pelo programa Interáguas através do Banco Mundial, para autorizar trabalho de apoio técnico a cinco agências reguladoras de saneamento: Agência Reguladora do Estado do Mato Grosso do Sul – Agepan; Agência Reguladora de Serviço de Saneamento das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí; Agência Reguladora do Estado de Tocantins; Agência Reguladora Municipal do município de Cachoeiro do Itapemirim e Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento de Santa Catarina. A Diretora de Regulação e Fiscalização – Área de Saneamento da Agepan, Marilúcia Sandim, participou da formalização do Acordo de Cooperação, que também leva as assinaturas do Diretor-Presidente da Agência, Youssif Domingos, e do secretário de Estado de Governo, Eduardo Riedel. A primeira oficina prevista nas ações de capacitação vai ocorrer em Campo Grande, sediada pela Agepan. Para o Secretário Nacional de Saneamento Ambiental, Alceu Segamarchi, o momento de transição é oportuno para abrir discussão acerca do tema. “Tudo discutido hoje aqui, todas as sugestões colocadas vão ser levadas em consideração e espero poder aproveitar a maior parte delas na administração aqui do ministério das Cidades no quesito saneamento”, garantiu Segamarchi. As agências foram selecionadas por meio de Chamada Pública, sendo duas agências de abrangência estadual, duas de abrangência microrregional e uma de abrangência municipal. A finalidade da cooperação é conceder assistência técnica na elaboração de estudos e capacitação, regulação e fiscalização de serviços de saneamento básico, prestado mediante consultoria especializada contratada pelo Interáguas. Durante o Seminário foram discutidas a importância da regulação na efetivação do direito ao saneamento básico, interação existente entre a regulação do setor e as normas de defesa da concorrência, bem como a atuação do Governo Federal na regulação dos serviços de saneamento básico. A SNSA também realizou reunião técnica para apresentar o projeto e pactuar entendimentos sobre o escopo, metodologia, plano de trabalho e cronograma; integrar as equipes e instituições participantes e definir formas de comunicação e fluxo das informações. Saiba mais INTERÁGUAS – Programa de Desenvolvimento do Setor Água – programa de assistência técnica, com foco voltado ao planejamento e à gestão do setor água, fortalecimento institucional, elaboração de estudos e projetos, não prevendo investimentos em infraestrutura. O projeto é financiado pelo Banco Mundial (BIRD) e tem como parceiros, os ministérios do Meio Ambiente e Integração, e a Agência Nacional de Águas (ANA) com um Comitê Gestor Interministerial.
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Vôlei Canoas tem cinco jogadores confirmados para a temporada Após confirmar a renovação e aquisição de novos patrocinadores e a permanência de grande parte da comissão técnica, o Vôlei Canoas trabalha agora na montagem do elenco para a temporada 2016/17. Cinco jogadores já estão confirmados para defender o clube gaúcho há mais tempo na elite do voleibol nacional. No final da semana que passou, o clube anunciou três renovações. Os jovens Pallotti (líbero) e Alison (ponta) permanecem e deverão ter mais oportunidades a partir de agora. Quem também estava na reserva e pode virar titular é Evandro. O experiente levantador renovou e vai para sua terceira temporada no Canoas. – É clube o clube ao qual me identifiquei e tive o privilégio de voltar a jogar mais uma vez ao lado do Gustavo. Vou trabalhar mais uma vez com colegas e amigos que estimo muito – destaca Evandro. DUAS CARAS NOVAS A semana começou com duas novidades. E a posição de central foi totalmente renovada para o próximo ano, com as chegadas de Thomaz, ex-Santo André, e Alemão, que disputou a última Superliga pelo São José Vôlei. Natural de Campinas e formado na vitoriosa categoria de base do SESI, Thomaz tem 21 anos e chega para disputar sua primeira Superliga. – Fechar com o Vôlei Canoas foi a concretização de um objetivo profissional. Já disputei três edições da Superliga B e agora estou subindo mais um degrau na minha carreira. Estou ansioso para começar a trabalhar e ajudar a equipe a alcançar o melhor lugar possível – comenta Thomaz. Já Rodrigo Telles, o Alemão, é mais experiente. Aos 26 anos, acumula no currículo uma passagem pelo voleibol argentino, além da seleção brasileira juvenil e militar. – Acertei com o Canoas porque conhecia a infraestrutura do time, por saber que é um projeto duradouro e que percorreu todos caminhos até chegar à Superliga. Também é empolgante fazer parte de um grupo renovado e jovem para disputar a Superliga – revela o catarinense. Ainda nesta semana, o Vôlei Canoas deve anunciar mais atletas que irão compor o elenco para a temporada 2016/2017.
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SÓ PARA ESCLARECER: os dois contos que vou postar a seguir se originaram de uma proposta para redação de conto que usava e ainda uso nos meus cursos. Pedia para os alunos se dividirem em grupos de sete e sortearem um dos sete pecados capitais para cada um, tomando o pecado sorteado como tema de seus contos. Por duas ocasiões aconteceu de o grupo ter seis componentes e os alunos me pedirem para ser o sétimo. Aceitei. Assim surgiram esses contos, um tendo como tema ira e outro, inveja. O de inveja redigi de uma semana para a seguinte. Já o de ira demorou um ano para ser concluído, em razão de falta de tempo e, sobretudo, de dificuldade em lidar com a história e com o tema. É este que vem a seguir. Nele brinco um pouco com metalinguagem, com Guimarães Rosa e com Machado de Assis. E no final me remeto a Bergman de “A Fonte da Donzela” — cineasta, a propósito, que não está entre os meus preferidos. Depois virá o de inveja, ambientado em Americana e São Paulo, realidades que conheço bem. AS IRAS I Que ele era, no aparente, pessoa de quem estórias não se contam, isso era visto. Desdo seu tipo, de pouco porte, se bem que não franzino, mas presença de quase sem importância, se aparecido num lugar qualquer, tal e qual os que comparecia. Sua vila, longe das grandes, mal e mal visitada pelos caminhões que de tempos em tempos traziam os feitos, os confeitos — enfim, os produzidos nas grandes urbes de que se ouvia falar por lá. Assim, apacatado vilarejo mineiro daquelas bandas, sem miséria muita e sem riqueza do mesmo modo, ou, mais certo dizer, riqueza só de uns poucos que herdaram terras, onde mais pastavam vacas de leite que bois de corte, de conforme com o sempre acontecido por lá. Vira-Vira chamado o lugar, Vila Vira-Vira, desde que, ninguém se alembra muito bem quando, ali vieram uns coronéis assim chamados, donos de terras, que mudaram o nome, por pilheria, de Vila do Santo Pedro da Igreja Maior, para o apelido, só porque saíram uns homens de vira-casaca do então coronel intendente, desgraçado na política daquelas eras. Ali, alheio a essas estórias antigas, e irregular ouvinte das mesmas outras que viajavam as lembranças dos homens comumente dispostos a contá-las ou ouvi-las, entre uma talagada e outra de cachaça, virada com caretas no manso das tardes na venda — ali ele, mais ouvinte que inventor, enchia poucos copos e seu tempo de assim às vezes estar. Se conhece todo mundo nessas bandas e poucos forasteiros chegam para mudar os assuntos. E ele, conhecido por pouco apego ao trabalho, chamado e aceito com nem bom nem mau grado, para biscates e trabalhinhos de sobras da preguiças dos outros. Enfim, ele mais ou menos assim. Homem moço nada demais, como tantos outros por lá. De nome Vieira, herdado do pai pouco conhecido, o mesmo da mãe, a dona Elvira Vieira, penitente de Santa Terezinha, a do trabalho com roupas lavadas, batidas e quaradas na beira do ribeirão, perto daquele lado da cidade onde os homens iam gastar seus cobres de vez em vez com as mulheres-damas de divertimentos esperados — melhores que éguas, cabritas e outros bichos de que mais vezes esse Vieira se servia, na sua mocetude sem apego a quase nada. Nem apego à mãe, morta faz três anos, do bócio, que lhe calou a fala e, por final, o ar no peito. Morte sem lágrima e de descendente nenhum, que não esse Vieira, dito Miguel. Assim sendo Miguel Vieira deixava a vida ir-se passando, e quando cumprimentado “como vai?”, respondia com funda e sincera verdade o que se dava com ele: “vai-se indo, vai-se indo”. E se ia para seus biscates que pagavam cachaça, fubá do angu, mandioca pro porco e pro prato, e pouco mais que só isso. Este que vos conta busca atenção e reparo para esse Miguel Vieira, que se imagina mais ou menos isso, ainda que, contando, eu não tenha a fala famosa e faceira; que nem Guimarães sou, quanto mais Rosa. Inda que assim, e a e de propósito, empresto um pouco do jeito daquele distinto e famoso João, para que vosmecê, que me vê em escrito ou me escuita, ponha reparo nesse Vieira, de nome Miguel, dito Migué, ou Migo, ou Miguelim da Elvira, ou Vieirinha, ou Vieira, ou Migué Vieira, pelos de sua intimidade e os de nem tanto, que, por pequeno, eram quase todos do lugar. Por gentileza, siga olhando ou ouvindo a estória do moço, e se previna para as façanhas pouco comuns, que por desígnios o destino às vezes prepara. Aconteceu que um dia, como outros tantos, foi-se Miguel Vieira satisfazer-se em pecados com as moças, no perto de sua tapera, lá no Beco do Borra-botas. Assim chamavam o lugar, por causa do barro que fazia por ali no tempo das chuvaradas. Nada estúrdia sua presença lá. Era só mais um homem no seu de vez em quando de vontade e dinheiro em combinação, procurando mulher parceira para bom pecado da carne fraca, como satisfação, primeiro, e como assunto de confissão e penitência, depois. E estavam elas naqueles gracejos de oferta de seus mimos, sabedorias e fingimentos, atiçando o homem para que desempenhasse e por fim pagasse os sustentos de uma delas, mais seu homem, mais seus talvez filhos-sem-querer, mais talvez mãe e outros possíveis. Miguel gostava desses primórdios e brincava também com elas com seus ditos jocosos e gracejos, e espichava os momentos, bebericando aqui e ali, jogando conversa fora, fazendo pose e valorando sua presença. Se numa casa tinha música, quase sempre de rádio e caipira, ele dançava com variadas moças, se rindo muito e passando a mão no traseiro delas. Assim, ia-se dando uma importância que não tinha e deixando seu cachaço alto, metido, se preparando para as mais grandes satisfações de depois disso. Diferenciado dos demais acostumados às frequências da zona, Vieira não tinha mulher preferida. Ia com aquela que lhe parecesse mais disposta, ou que risse mais alto, ou que estivesse mais sem-vergonha, ou por nenhum motivo desses ou outro qualquer que, no dia, desse azo às suas vontades. Nesse dia que se conta neste agora foi semelhante. Ele deste modo estava como sempre, folgazão. E pegou aquela lá só porque ela enfiou a língua no seu copo de pinga e o beijou, metendo a língua anestesiada em sua boca. Gostou dessa sem-vergonhice dela e achou, como sempre achava e acontecia, que lhe daria bons divertimentos. Nem reparou que com aquela uma nunca tinha ido; e nem ela cuidou de reparo parecido, mesmo porque pra ela todos eram quase que os mesmos. Os dois só estavam mesmo seguindo os conformes da vida deles, ela na sua ocupação de mulher-dama e ele nos seus descaramentos do de-quando-em-vez sobrava umas patacas para isso. E ela até pensava que naquele hoje daria um pouco mais pro sustento desavergonhado do Amâncio Farias, seu homem pra quem trabalhava. As janotices de Miguelim Vieira anunciavam homem de prazer apressado, sem força prum segundo ou terceiro. Desde menina nessas labutas de meretriz, conhecia os tipos de-cor e desse jeito lhe pareceu. Mas deu-se que, naquele dia, Vieira estava com muita vontade, depois de bolinar variadas mulheres. E, de fato, aprazerou-se depressa, mas não largou a corcova daquela égua xucra nem da segunda vez, nem da terceira. Pois aquele homem que não lhe largava mais deixou a mulher desesperada e ela berrou que ele largasse dela, mas ele agarrou seus desgrenhados cabelos e calou-a com um beijo arretado, cavalgando a moça sem sossego. Foi por sentir a firmeza dos braços e das mãos dele, que se enganchavam nela, esmagavam suas tetas, cutucavam seu traseiro e puxavam seus cabelos sem dó nem piedade, que ela abandonou o corpo para aquele cavalo/cavaleiro. E sem querer, porém sem que segurasse, também ela acabou gozando, como só acontecia com Amâncio, que ela queria. Vieira não desgrudava dela. Porque estava bom aquilo, inda mais quando ela virou ele de costas na cama, montou por cima e decidiu que aquele pé-rapado ia lhe dar mais prazer. O galo cantou seus anúncios de dia, no momento em que ela abandonou-se de bruços na cama, para que ele, chamando ela de vaca braba, usufruísse também do seu traseiro empinado. Por finalmente resfolegou e deixou seu peito suado grudar nas costas dela, resmungando na sua orelha: “Deus que me perdoe, mas pecar é bom demais”. E de bruço ela dormiu, sem ver Miguel voltar para a lida e nem Amâncio entrar para recolher o pagamento tratado. Só acordou de tarde e não era mais a mesma. Bartira queria que queria aquele homem de volta, aquele bicho do mato que a tinha feito tremer além de qualquer outro. Na noite de depois dispensou trabalho e Amâncio, que a encheu de bofetadas; mas correu quando ela pegou um punhal pra lhe cortar seus trens de homem. Mulher, quando não se quer, pode-se com algum custo livrar-se dela. Mas mulher, quando não quer, homem nenhum pode forçar querer. Assim com Amâncio. Não adiantou botar autoridade, ameaçar tundas, prometer vinganças. Só podia matar, mas ela sabia que ele não era homem pra isso. Porém ele sabia que ela era mulher pra isso. E acabou se acomodando com Maria Eugênia, a Geninha, não tão bonita e lucrativa como Bartira, mas submissa às suas vontades. E Bartira queria mesmo aquele Miguel Vieira e foi fácil tê-lo, já que ele não tinha nada a perder. Logo se acostumou aos mimos da mulher. Aceitava sem culpa o dinheiro que ela lhe dava todas as madrugadas e ia gastá-lo mais tarde nas bebidas, no baralho, nas roupas e nas botas. Além do mais, dormir com ela em pecados era muito melhor que as éguas, as vacas e as cabras. Nem precisava sair pelo pasto atrás de égua barranqueira ou ficar cercando cabra pra satisfazer suas necessidades. Vai daí que ele, fora os mimos, ainda comia melhor, com carne quase todo dia, feijão tropeiro, couve picadinha, ovos, franguinho de leite, vez ou outra um leitãozinho à pururuca e mais bolacha Maria nas horas de fome pequena. Com tudo isso encorpou, corou, ficou mais bonito, arranjou os dentes e os cabelos bem lavados, e satisfeito abençoava aquela vida mansa. Mas não tinha jeito de dono de mulher. Nada de ciumeira ou de ficar escolhendo quem podia ou não podia se deitar com ela. Ao contrário, até arranjava ele mesmo uns fregueses para ela, contente por dividir seu prazer com os amigos, como dividia a pinga e o torresmo. II E a estória podia seguir assim, sem susto. Só que o narrador tem pouco domínio sobre suas criaturas. Elas exigem que o mundo siga suas voltas e que aquilo que lhes é de destino se cumpra. Então eu lhe pergunto, leitor, ouvinte, se não seria de melhor razão que se parasse aqui? Se melhor não faria o narrador, se cortasse o fio das sinas com a faca de sua pena ou com o machado de sua imaginação? Pobre narrador!... Tão longe está seu machado do de outro, do de Assis... Este sim sabia muito das façanhas e dos acontecimentos inevitáveis! Sabia, como exemplo, que “cada criatura humana traz duas almas consigo: uma que olha de dentro para fora, outra que olha de fora para dentro... Espantem-se à vontade; podem ficar de boca aberta, dar de ombros, tudo; não admito réplica”, como disse pela boca do seu Jacobina. No entanto Manoel Vieira segue a sua vida e decido acompanhá-la, dispensando o leitor ou o ouvinte dessa ocupação, caso se lhe tenha abatido o enfado que meus relatos bem podem estar gerando. Nesse caso busque, leitor, ouvinte, papeis avulsos, varias histórias, histórias sem data, páginas recolhidas, e tenho certeza que estará mais bem servido. Se não, saberá que pela rua principal de Vila Vira-Vira, hoje por nome Vila das Iras, vinha vindo, uma tarde, Jacira, que haveria de mudar os rumos dos passos do Vieira. Nenhuma cartomante, nenhum oráculo, ninguém previu este fato. Por volta das três da tarde, descendo das bandas norte do vilarejo, ela vinha. Não tinha, na aparência, uns braços que despertassem anseios inconfessáveis num adolescente desprevenido que a visse. Talvez seus olhos, e apenas talvez, tivessem uns longes de ressaca, provavelmente para se equilibrarem com a luminosidade da tarde. Manoel Vieira dispensava as próximas partidas de canastra, nos fundos da taberna, a que chamavam venda, e se preparava para ganhar a rua em direção ao Borra-Botas, quando ela vinha. Nem tinha ganhado, nem tinha perdido, e, apesar dos apelos dos parceiros de boemias e aleivosias, sentia um inusitado enfado por tudo aquilo e cogitou procurar Bartira para as carícias de que ela tanto gostava. Antes de seguir caminho batendo os tacos da bota na calçada quente pelo sol de verão, encostou-se ao balcão da venda para uns últimos goles de cachaça. Ironia é defeito dos homens. Mas sina é desígnio divino ou encomenda do demo. Que faria esta Jacira ali? Por que, momento azado, exatamente ali naquele instante? Eles vão se encontrar, Jacira e Miguel Vieira. Como não pensar nos acasos deste fato, nos aparentes acasos desta vida. Bastava que Jacira não decidisse enxugar e guardar os pratos, panelas e talheres de alpaca antes que atendesse ao pedido do pai para que fosse até a botica do Isidoro comprar a água boricada. Mas ela, ainda que moça-menina de apenas doze anos, gostava das coisas arrumadas e não deixa para amanhã o que pode fazer hoje. Por certo, modo de ser é destino. Pouca idade não parecia que tivesse, vendo-se seu corpo de seios já formados e mais ainda vendo-se a casa sempre limpa e bem arrumada que ela deixava, assumindo os deveres que seriam de sua mãe. Alguém precisava ocupar o vazio deixado pela deficiência visual do pai, pois a vista cada vez mais obnubilada o impedia de tocar os trabalhos do sítio. E lá ia a mãe em seu lugar, plantar, arar, cuidar da criação. A casa ficou tarefa de Jacira e, por querê-la sempre em ordem, atrasou-se um pouco mais para a compra do remédio. Em verdade, preferiria passar roupas e maldisse o descuido do pai, que dias antes derramou metade do vidro da água boricada. O encontro que está para acontecer não existiria, não fosse esse descuido. E menos ainda, se o pai tivesse tratado os olhos aos primeiros sinais da doença. Ou se ela não tivesse dormido um pouco mais nesta manhã; e se ele cedesse à insistência de mais uma partida de canastra; ou deixasse a cachaça para ser bebida no bar da zona; ou... Destino. Todas as considerações se rendem ao fato. Ao sair, ele a viu. Ela não. Simplesmente passou em direção ao boticário com seus passos leves e o zanzar suave da saia do vestido, acompanhando o movimento harmônico dos quadris. Rosto firme à frente, coluna ereta, longos cabelos negros bem lavados, menina cabocla. — Quem é essa? — perguntou o Vieira ao dono da venda. — Sei não. Deve ser de algum sítio por aí. A pinga desceu queimando, enviesada na garganta. E Vieira saiu sonâmbulo, seguindo de longe a moça. Ela não se deu conta dele, e ainda que se desse, o veria como a um estranho, como de fato o viu, quando ele, nos seus rastos, entrou na botica. Hipólito já se tinha se embrenhado nos dentros da farmácia em atendimento ao pedido da moça. No sol quente da tarde e no calor do rosto, Manoel Vieira buscou o assunto óbvio: — Calor, né? No soslaio, ela indicou a resposta, nada mais que o aceno quase imperceptível da cabeça, gesto de quem limita a fala deliberadamente. E já que nenhum outro assunto lhe vinha à cabeça, repetiu em outras palavras as vazias fáticas considerações sobre o tempo, para uns olhares que se perderam curiosos nos vidros de Coty, sem desejos de prosas, alheios. Jeito de íntimo do lugar, o Vieirinha adentrou o balcão e pegou um frasco. — Cheira. Cheirou, deixando escapar, por um segundo, um ar feminino, mais ingênuo que sensual. — Pega. É seu. Ela pousou rápido o frasco sobre o balcão e séria afastou nariz, olhar e corpo dali, até que assumisse por completo a lembrança do boticário ausente. — Não. Não tenho dinheiro. — Pega, eu pago. — Não. O olhar seco dava a conversa por finda, e só alguém a quem faltasse senso crítico manifestaria insistência. — Sei que não conheço a moça. Mas é como se conhecesse. Aceite, por favor. Assim vou saber seu cheiro, quando quiser lembrar... — Não carece lembrança. A presença de Hipólito cortou a vontade de insistir. — Seu remédio, moça. Vinte cruzeiros. O dinheiro saiu de um bolso na saia do vestido simples, chita estampada de florezinhas desbotadas pelo uso. Por certo deveria ter sido de sua mãe. O olhar apatetado de Miguelim Vieira em direção aos seios que se acomodavam com folga no corpete do vestido levou-a a juntar o pacote com o remédio ao peito e ganhar rápido a rua ensolarada. — Conheço sim. Por isso é que acho bom você ficar longe da coitada da moça. Já não basta pro coitado do Zé Labão ter aquele olho lesado; só faltava ver a filha — se é que ele vê alguma coisa — convertida em mulher-dama. — Ô, seu Hipólito... Eu não ia fazer uma coisa dessas com a moça... Eu... — Você o quê? Por que você está interessado na coitada da menina? — Eu não sei... Por nada... Eu sei lá... Eu vi ela passar e fiquei com vontade de saber quem é. Só isso. — Eu lhe conheço, Miguelim Vieira, eu lhe conheço. Primeiro corria atrás de cabrita. Agora adonou-se de mulher-dama. Pra você é a mesma coisa: cabrita, vaca, égua-barranqueira, mulher-dama... Mas essa coitadinha não merece ter você como destino. — Eu só queria saber o nome dela... — É, não é? Eu vi como você pôs reparo nos peitinhos da coitadinha. — Ela é mulher e eu sou homem, né, seu Hipólito? — Ela é menina honesta e trabalhadeira e você não é homem pra ela. — O senhor tá parecendo pai dela... — Olha o respeito, Miguelim... III É certo que os caminhos da vida de qualquer um são muitos. Lhe digo com certeza. Às vezes avesso ao desejo, até. Você passa todos os dias por um mesmo lugar que lhe parece em tudo o mesmo. Porém acontece uma coisa qualquer, inesperada, e seu rumo de vida muda. No momento até pode parecer que não; mas no seguido... Assim se deu com esse tal de Miguel Vieira. E desse modo se dá com o que conto e com tudo que chamamos conto. Viés da vida. Bem se poderia chamar assim. Indo da farmácia, voltou para a zona. O coração aperreado por transtornos nunca sentidos, uma vontade sei-lá-de-quê. Quase de sonho a sensação, torpor na alma, um jeito de embriagado por dentro: coisa isso que chamamos paixão. Comeu Bartira sem convicção. Assim meio burocrático, cumprindo obrigação. Ela achou que ele estava cansado. Então deixou pra lá. Voltou pro trabalho, atenderia três fregueses naquela noite. Já pra ele o sono não vinha de jeito nenhum. Aquela menina rondando a cabeça, a esquisitice na alma. Daí saiu andando sem destino pela zona, pela cidade, pela zona de novo e por fim parou num bar e encheu a cara até cair. Conhecido, não deixaram que cachorro viesse lamber sua boca. Foi levado desacordado para a cama de Bartira, que ainda dançava com um fulano. Quando ela chegou, ele ainda dormia, babando no travesseiro. Bem que tentou acordá-lo. Baita besteira. O porre era pra valer. Então o cansaço bateu e ela deixou que viesse. Tirou o vestido vermelho e dormiu ao lado dele. Afinal aquela porcaria ainda era seu homem e bem que podia encher a cara de vez em quando. Sol pra lá do meio-dia, ela acordou. Ele não estava mais ao seu lado. E nem apareceu à tarde, nem à noite, nem nunca mais. Sumiu, moscou-se, escafedeu-se. Outro dia disseram que ele arranjou serviço num sítio, meio longe dali. E nesse dia quase não se falava mais dele, nem na cidade, nem na zona. Porém ela jamais iria esquecer aquele Miguel Vieira que a fez gozar como nenhum outro. É, paixão de puta é caso serio, é coisa pra valer... IV Azul. Azul é o céu do interior do país nesses dias ensolarados. E um azul como não se vê em lugar nenhum, de um ar seco e desempoeirado, bonito que só vendo. Nada de azul das águas, que água de interior ou é sem cor, limpinha, correndo nas pedras dos córregos, ou saída fresquinha do poço; ou é barrenta, amarronzada, dos rios de águas barrentas, dos rios cheios de água de chuva, ou das enxurradas erodindo as terras; ou meio suja dos bebedouros dos animais. Assim azul os rios são só nos mapas, não são como mar, esverdeado ou azul. Nada disso; azul é o céu, que cobre um verde de tantos tons, como daquele lugar todo que cerca de sítios e fazendas a vila do Vira-Vira. Miguel Vieira olhou aquele despropósito de azul quando passou o braço na testa para enxugar o suor que escorria perto do olho. Mas por pouco tempo. Logo em seguida retomou a lida. É que gente do interior não tem tempo pra ficar olhando céu, a não ser que busque nuvem de chuva ou lua certa para plantar. O que se tem de olhar está ali, debaixo dos pés, a terra, que a tudo sustenta. Antes que o sol se pusesse, ele tinha que acabar de arar o resto de terreno que faltava. E amanhã, bem cedinho, iria semear o milho, pra mor de aproveitar a chuva que mais dia menos dia ia cair, que já estava no tempo. E logo-logo teria um roçado cheio do melhor milho da região. Ali a terra era muito boa. A sombra do burro que puxava o arado já se espichava pela terra. Então desarreou o animal e levou-o para o pasto. Solto, deu umas corridas desordenadas, meneando a cabeça, antes de calmamente se pôr a pastar. O sol começava a se enfiar por trás da colina, quando ele chegou em sua casa. Ah, a sua casa! Suspirou satisfeito, mas não entregou o corpo a preguiças. Antes da noite escura, céu coalhado de estrelas, restava uma luminosidade bastante para que ele trabalhasse um pouco mais no alpendre da casa. Lixava uns caibros que comprou com sua pequena parte da safra passada. Quando estivessem brilhantes do capricho da lixa, iria espetá-los no chão na distância certa, não sem antes passar piche na parte que seria enterrada, prevenindo o apodrecimento precoce. A próxima safra lhe daria as ripas e as telhas, e no ano seguinte, se Deus quiser, Jacira se mudava para a casa dele, construída palmo a palmo com seu trabalho, seu suor, seu carinho. Lenta, a noite desceu com seus grilos, seus pios de coruja, sua revoada incerta de morcegos. E o azul do céu virou-se em negro marejado das estrelas da Via Láctea, do Cruzeiro do Sul, das Três Marias. Acendeu o candeeiro e requentou a comida do almoço. Como vinha fazendo há algum tempo, Jacira deu jeito de ponhar um pão escondido no forno do fogão de lenha. Quase perfeito. Para que assim fosse, bateu um pouco mais a manteiga quase preparada na noite de ontem e comeu o pão com manteiga, uma lasca de queijo meia-cura e um resto de feijão com farinha que ainda sobrava. Comeu satisfeito e em silêncio, num pensar sem pensar em Jacira, no seu corpo rijo da mulher que agora ela era nos seus dezenove anos. Sim, sete anos de trabalho duro compensaram. Agora estava perto e seu Zé Labão não tinha do que se queixar. Puxou o candeeiro para a beirada da mesa a fim de conseguir maior luminosidade. Debaixo do guarda-comida tirou a caixa de ferramentas e foi separando as que iria utilizar: a plaina, o martelo, a grosa, o serrote, a régua, o formão, as lixas. Só faltava aquela cadeira para completar quatro. Com certeza estava ficando mais bem feita que as outras. Ele daria para ela, mas sabia que com o tempo ela lhe devolveria a gentileza e a cadeira seria sua. Hoje faria entalhes no encosto e acertaria um pé ligeiramente manco. Tiraria imperfeições só perceptíveis por ele e lixaria novamente tudo, com uma lixa pouco abrasiva. Amanhã teceria o assento de palha de milho e depois envernizaria, várias demãos de verniz claro e bem diluído, por vários dias. Só faltariam, então, louças, panelas novas, talvez uns copos ou canecas e quase mais nada. Mas o principal estava pronto há muito tempo: a mesa e duas cadeiras, o fogão de lenha com forno, todo cimentado em vermelhão, e o quarto, com cama de casal, guarda-roupa e arca para as roupas pesadas de cama. Já a penteadeira podia esperar. O espelho quadrado comprado na feira dava conta, por enquanto. Talvez viesse logo um filho e aí seriam outras as prioridades nas construções. Sonhando com ela, sonhando com um filho, Miguel Vieira pousou seu corpo cansado no colchão de paina, para acordar com os cantos dos galos no dia seguinte. Amanhã cedo tomaria o banho relegado no fim da tarde, para espantar de vez as preguiças da cama. V Miguel Vieira cumpriu à risca o contrato feito com seu Zé Labão. Quando bateu na casa do quase cego pedindo permissão para assunto muito sério, portou-se como homem de bem. Zé Labão sabia das famas desse Vieira e pôs o moço para fora. E assim foi por muitos dias, até que um remédio novo, recém-chegado na botica, trazido por Miguelim, amoleceu as defesas do homem. Além disso, ofereceu suas economias dos presentes da Bartira para que ele fosse a Belo Horizonte consultar médico de fama, o doutor Tostão. Mas não recebeu a menina de graça não. Só a teria se, após sete anos de trabalho, pusesse o sítio a funcionar, com plantação e criação, para que ele, quase inválido da visão, pudesse juntar dinheiro para a operação da vista que teria que ser feita em São Paulo, no Hospital das Clínicas. E pôs-se esse Miguel Vieira a desbastar as fruteiras do pomar, a cuidar dos rebanhos e a arar a terra para plantações de roças. O sítio era grande para trabalho de um homem só, mas ele, a cada enxadada, a cada lance de semente na terra pronta, ia solidificando seu amor por aquela que por destino de Deus seria sua mulher. De começo ela ficou assustada com a fama do tal Miguelim e tinha medo dele, torcendo para que a tarefa impossível dada pelo pai fosse mesmo impossível. O medo passou logo-logo, ao ver que ele não se insinuava para ela, sempre a cumprimentando de longe com muito respeito. Só um dia, dois anos e meio depois, ele segurou a mão dela e arrastou-a até a casa que estava construindo perto do riacho. Mas foi só para mostrar a alegria de ter terminado o quarto, com a cama e o guarda-roupa, e mostrar os planos para o resto da casa. E ao ver em volta a plantação viçosa e as poucas cabeças de gado gordas, teve muita admiração por aquele homem determinado que fazia, pacientemente, um castelo e um reino para ela. Respeito virou vontade de amizade e amizade virou amor. E agora levava um pão, uma broa, um doce de leite ou de banana, um franguinho, às escondidas, como suas tímidas manifestações de afeto. Seu corpo crescia proporcional e roliço com são os corpos das mulheres; seus olhos viam nas mãos calejadas daquele homem os prazeres que um dia lhe daria. Por isso passou a torcer para que ele conseguisse. Já fazia mais de dois anos que o sítio dava lucro, desde que Miguelim tinha acabado com as ervas daninhas e o mato sem serventia, iniciando uma cultura diversificada que lhe permitia safra o ano inteiro. A mulher de Labão e as meninas comercializavam as safras na feira, produtos de boa qualidade, de venda fácil. E ele trabalhava duro na terra, de manhã até o fim do dia, e no começo da noite na casa de pau-a-pique, que caprichoso ele era. Findos os sete anos, Labão se foi para São Paulo cuidar dos olhos. Acabou conseguindo a operação que lhe devolveu a visão da vista esquerda. Para a outra teria que entrar numa fila de espera de anos ou pagar. Mas cumpriu seu trato e deu sua filha em casamento conforme o prometido. Daí foi-se uma felicidade dessas que se vê só em casais predestinados e completos um no outro, uma vida feita de trabalho e sem-vergonhices noturnas, agora abençoadas pela Santa Madre Igreja. Miguelim lembrou-se de seu aprendizado com Bartira e foi além, estimulado pela brejeirice de Jacira, sempre pronta a satisfazer seu homem. Que se saiba, nenhuma briga, nenhum ciúme. O que passou passou. Ali era um do outro e acabou. VI Bem que poderia ser esse o alvissareiro desfecho do que se conta. Que mais dizer dessa felicidade tanta? Contar que lhes nasceu Maíra, perfeitinha, bonitinha como a mãe? Pois nasceu, coisa de nove meses depois do casamento. E ficou única, porque eles acharam que estava bom assim, por enquanto. Melhor esperar uma safra boa para poder construir outro quarto que acoitasse os filhos outros que viriam. O que plantavam dava justo para as necessidades e os confortos das duas famílias, já que Zé Labão se acostumou na coitadice de cego, ainda que agora só pela metade, e o máximo que se permitia era ordenhar as vacas, bater manteiga e preparar os queijos. Quem dava duro mesmo era Miguel Vieira e dona Zaíra, a mulher de Zé Labão. E as outras meninas faziam os serviços da casa e estudavam na escola da vila, seguindo os conselhos de Jacira, que não teve esse benefício. Mas estava bom. Ninguém se queixava de trabalho e a poupança da Caixa Econômica já avizinhava o necessário para o conserto do olho de Zé Labão, que queria porque queria ter os dois olhos de volta. E foi esse desejo do velho que o levou a aceitar a oferta de Dermógenes Pereira. Já estava ficando velho e dois três anos de vida faziam falta. Só que não aceitou assim de pronto, que esperto para negociar ele sempre foi. O homem foi fazendo propostas cada vez mais tentadoras para ter o sítio, e ele alegando que nem o genro e nem a filha queriam vender de jeito nenhum. Mas Dermógenes Pereira jogou duro. Homem de muitas posses, queria mais ainda aumentar o patrimônio e dar as terras para o filho de quinze anos, a fim de que aprendesse no pequeno sítio a lidar com suas grandes fazendas. No dia em que mais que dobrou a oferta inicial, “pra não se falar mais nisso”, Zé Labão aceitou. Até aceitou a condição de se mudar dali o mais cedo possível. E aceitou também a exigência de que Miguel Vieira continuasse trabalhando as terras. Zé Labão não era homem de perder bom negócio. E foi-se embora uma semana depois para São Paulo, levando a mulher e as filhas, menos Jacira. Lá, sabe-se que se operou da catarata e comprou um boteco na vila Ré. Nada mais se sabe dele e da família. Miguelim sentiu-se apunhalado pelo sogro, pois tinha criado afeição pelo sítio, que fez ressuscitar com muito trabalho. E agora que estava bonito, todo plantado, criação sadia e produtiva, o desgraçado tinha passado nos cobres, como se ele não fosse mais que uma vaca sua. Por isso amaldiçoou o traidor e pensou em ir embora, quem sabe para Goiás, quem sabe para um garimpo, mas Jacira ponderou que ali estava a casa deles, levantada com tanto carinho e sacrifício, e que afinal o novo dono oferecia ameia para ele. Trabalhador ele era. Mas gastador, não. Então, com sacrifício e economia, quem sabe, mais uns anos de trabalho, eles comprariam terra própria. E assim foi que ele ficou. VII Amarelo. Mais de uma dúzia de caixas o amarelo das laranjas cobria. Maíra descascou uma e chupou, enquanto esperava o pai encher a última caixa. Ainda o amarelo carregava boa parte das laranjeiras, o que anunciava mais alguns dias de trabalho para dar conta da safra. Miguel Vieira só parou porque se acabaram as caixas disponíveis. Mais tarde a caminhonete do patrão passaria e levaria as caixas todas para serem comercializadas. Metade do lucro seria sua, descontados os gastos com fertilizantes, com herbicida, com os defensivos, com as caixas, com o transporte, com o empréstimo bancário, com a taxa de seguro e com tantas outras coisinhas que Dermógenes enumerava uma a uma numa longa lista batida à máquina, quando prestava conta para Miguelim. Mas Maíra não sabia nada disso. Só estava ali, como todos os dias, para chamar o pai para o jantar. Não que precisasse. Era só prazer de criança, modo de mostrar afeto. — Pai, vamos. A comida já tá pronta. Miguel deu outra ajeitada nas caixas e abriu sorriso para a filha. Depois colocou seus pertences da lida sobre o ombro esquerdo e pousou a mão direita no ombro da filha de nove anos. Difícil saber se seu coração amava mais aquela menina que a mãe. Com o braço esquerdo ela enlaçou a cintura do pai e foram-se os dois cantarolando uma música, rindo-se muito. A fumaça da chaminé da casa anunciava o sustento. Mas antes ele passaria no rio e ficaria só de cueca, para o banho a que estava acostumado. Enfim entraria, brincaria com Jacira e com a menina e comeria o angu com linguiça de porco que a mulher tinha preparado. Só iriam dormir depois de ouvir o rádio, hábito que adquiriram desde que Dermógenes mandou instalar a luz elétrica. De novo naquele mês as contas deram negativas. Além dos gastos com a plantação e com a criação, tinha a parcela da instalação da luz elétrica e do rádio. Miguel Vieira já nem sabia quanto devia ao patrão, mas havia de ser muito. Só tinha uma saída; era trabalhar mais e mais. Há muito tempo não sabia o que era domingo e feriado. Até em noite de lua cheia ele trabalhava e nada da dívida diminuir. A mulher e a filha também ajudavam no que podiam, criando patos e galinhas, vendendo ovos. Mas quando Dermógenes Pereira soube desses trambiques exigiu metade, conforme o combinado, e achou de incrementar a criação comprando ração, que logo roubou o lucro delas. Manhã de chuva de agosto, e mesmo assim Miguelim foi cuidar da plantação de café. Quando voltou, de tardezinha, já tinha febre. Gemeu, delirou, tresandou, e de madrugada Jacira arreou a carroça para buscar seu Hipólito da botica. Três dias depois as injeções e os remédios puseram-no sem febre. Mas carecia de repouso e de muita canja de galinha. E foi aí que Dermógenes quis falar de dívidas. Chamou Miguelim pro terreiro e embaixo da mangueira de manga espada mostrou a papelada. Junto com ele o filho de dezessete anos. E fez a oferta final, era pegar ou largar, conforme assim falaram: — Olha aqui, Miguel Vieira. Cê num tá dando conta do recado e sua dívida só faz aumentar. Como é que eu faço? — O senhor vê. Trabalho de sol a sol. Tem vez que trabalho inté de noite. Acho que suas contas não tão certas... — Tá me chamando de ladrão, safado? — Não, que é isso, quem sou eu pra duvidar do senhor! Só tô dizendo que a conta não tá certa. A gente das veiz se engana, sabe como é... — Pois já fiz e refiz essas contas mais de mil vezes. Até nem descontei os dias parados em que ficou doente e a gente perdeu café. — Lhe agradeço, mas só sei que o sítio produz como nunca e eu trabalho o mais que posso. — Isso é tudo que você pode trabalhar? Então não vai ter jeito, não vai ter como me pagar. — Que mais o senhor quer que eu faça? Se ao menos o senhor pusesse um peão pra me ajudar... — Um peão, Miguelim Vieira, um peão? Um peão vai pagar as suas dívidas? Ele vai é aumentar, porque você teria que pagar o salário dele. E você sabe quanto custa um peão? — Sei não. — Tá bem, seu Vieira. Tá bem. Já vi que desse mato não sai coelho. Mas eu sou generoso e lhe dou uma chance de acabar com a dívida. — Com ela toda? — Todinha, até o último tostão. E mais: ainda lhe dou a caminhonete pra você comercializar sua parte da safra. Aí você vai ter lucro de verdade. — Então o senhor me diga que milagre é esse, Deus do céu! Eu não aguento mais essa agonia de dever pro senhor. — É esse meu filho, tá vendo? Eu acho, e a mãe dele também, que ele já tá na idade de conhecer melhor as coisas boas da vida. — É sim, se o senhor acha... — Eu também quero o meu ganho. Eu não posso sair no prejuízo... — O senhor vai logo ao assunto, que eu não estou entendendo nada. — Pois bem, seu Miguel Vieira. Vou logo ao assunto. Você deixa a gente, eu e o meu filho, se deitar com sua mulher e sua filha e pronto, acabou-se a dívida. — O senhor pegue já esse traste do seu filho e pica a mula daqui antes que eu alcance meu facão. Me dá aqui esses papeis com as contas. Eu pago isso nem que tenha que trabalhar a noite inteira. E os recebimentos o senhor faça no tabelião, porque se eu pegar um dos dois por aqui eu mato, seu filho da puta! — Calma lá, Miguelim. Cê tá nervoso, mas isso passa. Pensa no futuro. Pra que se matar de tanto trabalhar? Pensa bem... — Vai embora, traste do inferno! E levantou-se em direção à casa para pegar o facão. Quando voltou, os dois não estavam mais ali. VIII Laranja. O alaranjado do céu da aurora já encontrou Miguelim erguendo as estacas para os pés de quiabo da horta. Ali iria passar o dia, colhendo as cenouras e os tomates verdolengos que seriam levados à tarde para o entreposto na vila. Depois aproveitaria o produto da venda para acertar com o tabelião mais uma parte da dívida que diminuía pouco a pouco. Aprendeu a entender as contas, o que tinha reduzido bastante os débitos, descontados os erros grosseiros, talvez propositais, do patrão. Desse modo, mais alguns meses e zeraria a conta. O tabelião, seu doutor Zenóbio Silva, tornou-se um aliado, quando soube das indecências de Dermógenes Pereira. E suportou a pressão do fazendeiro e as tentativas de suborno. Era homem respeitado e espalhou sua inimizade com Dermógenes, de modos que este não se atreveria a uma tocaia, pois todos saberiam o mandante. Mas jamais deixou de dar a metade de tudo para o dono da terra. “A César o que é de César”. Não havia horário de trabalho; Miguelim só parava umas poucas horas da noite para dormir. Por exemplo, o almoço comia frio, embaixo de qualquer árvore, e juntando o que produzia com os ovos, as galinhas, o queijo e a manteiga que a mulher e a filha produziam, tudo se encaminhava para que no Natal eles comessem a leitoinha assada com a felicidade dobrada por não dever nada. E já faziam planos de um segundo filho, quem sabe um homem, Miguelim como ele. Ou outra menina, Alzira, que lhe desse tanta felicidade quanto Maíra. Dermógenes não apareceu mais e parecia que tinha se aquietado. Também, não tinha do que reclamar. Seu sítio era o mais bem cuidado da região. Até a antiga casa de Zé Labão, sempre fechada, era de vez em quando fachinada por Jacira; estava mais bem cuidada do que quando o pai morava lá. E os lucros do sítio eram crescentes, na mesma proporção em que diminuíam as dívidas. Miguelim ganhou confiança e a vida feliz retornou à sua casa. Sabendo lidar melhor com os ganhos, assoalhou o quarto e pôs cerâmica na cozinha, antes de terra batida. A menina tinha jeito com planta e cuidava de um jardim de roseiras, sempre-vivas, dálias, margaridas, boca-de-leão e saudades, sempre viçoso e florido. Boa menina, devolvia com tanta beleza os mimos do pai e os conselhos da mãe. E todas as tardes ia buscar o pai na roça, via-o tomar banho no riacho e esperava sentada na cadeira mais bonita umas orações que a mãe dizia antes do jantar. Família bonita, de um pai e uma mãe que nunca ralhavam com ela. E ainda aprendia na escola, para que na velhice dos pais pudesse sustentá-los. IX Vermelho. As mãos ágeis raspavam os galhos do cafeeiro dos grãozinhos maduros. Depois, na peneira, separar as folhas e a palha e juntar na saca. Mais uma. Vermelho já o céu, crepúsculo das nuvens esparsas, vermelhas. Sempre Maíra falava alguma coisa admirada daquela vermelhidão, coisas sobre Deus, sobre belezas da vida. Mas não veio, como de costume, buscar o pai para jantar e andarem abraçados, depois do banho no riacho, até a casa onde lhes esperava o jantar e os chamegos noturnos. Miguel Vieira juntou os pertences sem reparar na algazarra sonora de um bando de cardeais e foi-se brigando com a cabeça para não se preocupar. De certo não havia de ser nada, coisas da casa, assim, assim. Mas apertou os passos, antes que se apertasse o coração. Os bandos de pássaros buscavam pouso no vermelho da tarde quase finda, garças indo para seus charcos, maritacas barulhentas voando para as matas de galeria, tico-ticos de voos curtos se ajeitando nos arbustos. Já de longe a casa, viu, não soltava fumaça pela chaminé. Largou peneira, encerado, enxada e sacaria e correu sem pensar em direção à casa. Naquela tarde vermelha o coração pulava para a boca. Nenhuma luz acesa na casa. Agoniado, chamou por Jacira, chamou por Maíra. Escutou. No quarto um gemido, um choro abafado. Gritou o nome delas, parou na porta do quarto, sussurrou o nome delas. E calou-se. A mulher soluçando, travesseiro tampando o rosto, encolhida no canto mais canto da cama. Ao lado dela a menina, gemendo, agarrada no braço da mãe, vestido rasgado, cabelo desgrenhado. — O que foi, Jacira, o que foi? Minha filhinha, o que aconteceu? — A menina largou o braço da mãe e atirou-se no pescoço do pai num choro copioso, soluçado, medroso, apavorado. — O que aconteceu aqui, meu Deus? Então viu a mancha vermelha no vestido da menina e um fiozinho de sangue secando na coxa. Abraçou-se às duas, pressentindo o conforto e o consolo de que careciam. E assim ficou por minutos, ninando as duas com todo carinho que conseguia arranjar no mais fundo do peito. Devagar as acalmou, sem falas, somente passando as mãos grossas pelos cabelos delas. Por fim deitou-as na cama, ainda soluçantes baixinho, e pediu que esperassem. No poço, puxou dois baldes de água fresquinha e limpa que tinha o poço dele e encheu com aquela água duas bacias. Achou no guarda-roupa um lençol branquinho, que fez em pedaços e lavou as pernas da filha, primeiro, e assim, subindo, limpou com seu carinho de pai a pombinha ferida da menina. Do mesmo modo a mulher. Voltou ao poço e trouxe mais água limpa, refazendo as mesmas coisas. Depois, do guarda-roupa, tirou os vestidos que ele achava mais bonitos e vestiu suas mulheres, a sua e a filha. E com o mesmo carinho de tudo que já tinha feito, penteou-lhes os cabelos com muito jeito. — São bonitas as minhas meninas... Da gaveta da cômoda tirou dois terços, ofereceu a elas e pediu para que rezassem enquanto ele tomava banho; que se acalmassem, que nada mais iria lhes acontecer. Sem pressa foi para o rio e tirou toda a roupa. Já se esmaecia o crepúsculo num vermelho escuro de sangue venoso que se refletia nas águas do riacho. Minuciosamente lavou-se, como no dia do casamento, ensaboando cada parte do corpo. Depois iria aspergir-se água de cheiro. Também sem pressa voltou nu para casa, deixando no tanque de lavar a roupa suja. As mulheres sussurravam uma Salve-Rainha. No guarda-roupa escolheu a camisa branca, a calça bem passada dos dias de festa, as botas engraxadas. Penteou-se os cabelos com zelo e com carinho beijou a testa das mulheres que rezavam uma Ave-Maria. Bem mais calmas ele as sentiu, então disse que esperassem, que ele iria resolver tudo que precisava ser resolvido. E que rezassem, porque Deus limpa todas as maldades dos homens. O amor daquele Miguel Vieira acalmou de vez as duas, que foram acender uma vela junto à santinha da sala. Com calma, Miguel Vieira escovou os pelos de sua mula de montaria, até que os pelos escuros brilhassem com o luar que despontava. Vestiu o animal com os arreios e a sela e amarrou sua mula numa estaca do curral. Daí voltou à casa e olhou com ternura Jacira e Maíra que ainda rezavam, a menina já sonolenta, encostada no ombro da mãe. Foi ao quarto e pegou o facão, como usava fazer quando caminhava à noite, pra mor de se defender, se necessário. No rancho junto ao curral, amolou-o com esmero, parando de quando em quando para sentir o fio da lâmina no polegar. Por fim embainhou-a, subiu na mula e foi-se. O rapaz estava sentado num banco do alpendre da casa, quem sabe ruminando o jantar que devia ter acabado do comer. Nem viu Miguel Vieira sorrateiro se aproximando pelo seu lado esquerdo, sossegado que estava naquela refestelança. Quando viu, o facão estava no limite para descer em direção à sua garganta. Gritou “mãe!”, mas a palavra foi cortada no final, ecoando pela casa, enquanto sua cabeça rolava pra perto da porta. De dentro veio uma resposta aflita de mulher. Miguel Vieira limpou o sangue da lâmina do facão na camisa do moleque decapitado e em estertores. Assustada, a mulher chegou à sala e ele chutou a cabeça pra perto de seus pés paralisados. Aí foi que Miguel Vieira reconheceu Bartira naquela mãe apavorada e pôde entender todo o sofrimento, toda humilhação, toda lenta e autoritária tortura que aqueles lá tinham feito a ele e a sua família passarem. Ainda ela falou: “não faz isso”, mas ele fez. O facão desceu no pescoço junto ao ombro e ela urrou, caindo de joelhos. E um segundo golpe decepou a cabeça que ficou presa por uma pele junto ao tronco. Arrancou-lhe a saia, com que limpou uns respingos de sangue no braço e no rosto. — Dermógenes Pereira! Vem aqui que eu vou lhe pagar a dívida! Dermógenes apareceu com meia cara ensaboada de sabão de barbear, sem camisa. Nas mãos uma espingarda de caça. Encarou Miguel Vieira e armou a cartucheira. Mas, ao ver a poça de sangue em que estavam a mulher e a cabeça do filho, vacilou, bambeou as pernas, e antes que retomasse o juízo, um golpe de facão decepou-lhe a mão esquerda que levava a arma para o ombro, se posicionando para o tiro. Até tentou fugir, mas rápido Miguel Vieira golpeou-lhe a perna direita e ele caiu, vomitando, mijando, se cagando todo. A queda da arma disparou o tiro que furou o teto e uma empregada veio correndo. Ao ver a cena, ficou paralisada. — Dá o fora daqui, infeliz, antes que eu te mate. A mulher sumiu-se gritando por Nossa Senhora e ele chegou-se devagar no homem gemente e desesperado que tentava se arrastar. — Volta aqui, filho da puta! — Me mata de vez, corno do inferno! Miguel Vieira arrastou o traste junto ao corpo da mulher. — Lambe, desgraçado! Lambe o sangue dessa cadela! Forçou a cabeça do infeliz que se lambuzou de sangue, sabão de barba e um vômito de bílis. Antes de partir, Miguel Vieira passou para se despedir de Zenóbio Silva, relatar o acontecido e anunciar o fim das dívidas. Esta estória ainda se conta na agora chamada Vila das Iras. Quanto a Miguel Vieira e a família, ninguém sabe para onde foram. E nem, que se saiba, alguém foi atrás. postar crônicas. Por que crônicas? Sei lá, porque sim, ou porque não? São textos, parte deles, escritos há muito tempo, década de noventa. Já outros são mais atuais e apenas um deles foi publicado. Talvez se me animar e se aparecerem leitores, escreva outros só para serem postados aqui. Vamos ver... Primeiro quero postar os já escritos, esses
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Prova do INSS 2016 caderno cubo. Duas respostas na questão 58 Sobre a prova do INSS caderno CUBO. O inss colocou no gabarito preliminar a resposta 58 como certa, e no gabarito oficial colocou como errada sem justificativa nenhuma . Na verdade a questão esta certa e agora veio como errada, ou seja, se comparar os dois gabaritos irão ver o erro grosseiro, pois não foi interposto recurso par anular essa questão (58) e eles apenas (cespe) deram duas respostas diferentes, a primeira como certa, e a segunda como errada. Temos que apurar esses erros para não perder pontos por motivo de incompetência da CESPE, vamos brigar pelos nossos direitos! É necessário subtrair os erros de cada prova.Prova 1: tem que ter resultado 10 líquidos.Prova 2: tem que ter resultado 21 líquidos.Para ser classificado a Soma total tem que ser 36 pontos líquidos. Agora da onde sai o 5 não sei, pois a soma das duas provas é 31 e não 36.Exemplo na prova 1: acertou 12 e errou 2, seus pontos líquidos são 10. Edital8.15.4 Será reprovado nas provas objetivas e eliminado do concurso público o candidato que se enquadrarem pelo menos um dos itens a seguir:a) obtiver nota inferior a 10,00 pontos na prova objetiva de Conhecimentos Básicos P1;b) obtiver nota inferior a 21,00 pontos na prova objetiva de Conhecimentos Específicos P2;c) obtiver nota inferior a 36,00 pontos no conjunto das provas objetivas. amigo(a) alirosi, o remedio constitucional para esse ato administrativo de total abusividade por parte do cespe é mandado de segurança, para garantir seu direito liquido e certo.caso se interesse: augusto.advogado[Arroba]bol.com.br
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Contra-esterço Entenda como funciona essa eficiente forma de pilotagem que requer apenas um pouco de treino. Durante as aulas do curso de pilotagem SpeedMaster de pilotagem esportiva, eu gostava de pegar todos de surpresa com uma pergunta, como aquelas pegadinhas de vestibular: Qual a forma mais r pida de desviar de um obst culo? Seguem-se v rias respostas, das mais originais, e a surpresa geral vem na hora de revelar a resposta certa: basta virar o guidÆo para o lado contr rio de onde se quer ir. Fundiu a cuca? Quem j passou pelos bancos de escola deve lembrar daquela lei b sica da F¡sica (Lei de Newton) que diz: “a cada a‡Æo corresponde uma rea‡Æo igual intensidade no sentido contr rio”. No momento em que uma moto entra em movimento, v rias leis da F¡sica sÆo aplicadas. Para come‡ar, o que era peso vira massa e um mundo de vari veis dinƒmicas vÆo atuar sobre o simples ato de passear de moto. Um dos exerc¡cios do curso foi candidamente apelidado de “Atropelando a Velhinha”. Colocamos um cone de borracha e o aluno precisa desviar da forma mais r pida e eficiente. Primeiro cada um faz o exerc¡cio utilizando suas pr¢prias t‚cnicas de pilotagem. Depois vem a orienta‡Æo que normalmente d um n¢ na cabe‡a dos alunos. Para desviar para a esquerda, deve-se pressionar o guidÆo com a mÆo esquerda, empurrando-o para o lado direito. Ap¢s uma sucessÆo de ooohhhhhs e aaaahhhhhhs, fica claro que ningu‚m ali acreditou numa s¢ palavra; entÆo partimos para a aula pr tica. Eu mesmo, ou o instrutor Minhoca faz¡amos o exerc¡cio diante de v rios pares de olhos. Com apenas a mÆo esquerda no guidÆo, n¢s rodamos at‚ quase bater no cone e fazemos a manobra, conhecida tecnicamente como contra-ester‡o, desviando a moto para o lado esquerdo. Ap¢s constatarem que realmente funciona, chega a vez de os pr¢prios alunos repetirem a manobra. No come‡o alguns ainda nÆo acreditam, mas ap¢s algumas repeti‡äes todos concordam que o desvio da trajet¢ria ‚ muito mais r pido. Isto ocorre porque ao provocar uma a‡Æo (virar o guidÆo para o lado direito), as for‡as que atuam na roda dianteira provocam uma rea‡Æo contr ria, que ‚ voltar para o lado esquerdo. Quer uma prova? Pegue uma bicicleta – se nÆo quiser arriscar sua moto – e quando estiver em uma boa velocidade, empurre (veja bem, ‚ para empurrar, nÆo ‚ para inclinar) o guidÆo para a direita e perceba que a bicicleta vai desviar imediatamente para a esquerda. Com a moto, tente mentalizar um obst culo imagin rio e fa‡a a experiˆncia de empurrar o guidÆo para qualquer lado. A rea‡Æo ser o desvio para o lado contr rio. Vaca louca A t‚cnica do contra-ester‡o ‚ muito utilizada nas pistas, principalmente nas curvas de baixa velocidade, onde o piloto precisa contornar a curva sem deixar cair muito o giro do motor. Nas ruas e estradas, para desviar, a t‚cnica do contra-ester‡o produz uma rea‡Æo r pida, eficiente e segura, e depois de alguns treinos pode-se fazer isso naturalmente, como trocar de marcha. As outras aplica‡äes do contra-ester‡o sÆo: ultrapassar de forma mais r pida e segura; corrigir o inserimento em curva; desviar de objetos em plena curva; corrigir a trajet¢ria na curva; mudar a trajet¢ria em reta sem deslocar o corpo; retornar a moto para a posi‡Æo menos inclinada ap¢s a curva o mais r pido poss¡vel e, claro, facilitar o inserimento em curva sem fazer tanta for‡a. Outra orienta‡Æo na hora de desviar, seja de uma velhinha, de um buraco, de uma vaca, ou qualquer coisa, ‚ sempre olhar fixamente para o lugar aonde vocˆ quer passar, nunca para o obst culo. Normalmente temos a tendˆncia de seguir para onde olhamos. Os atiradores de arco e flecha, por exemplo, sempre olham fixamente para o centro do alvo, nunca para as beiradas. O Pel‚ era um exemplo: com a bola dominada, ele sempre olhava para o ponto onde queria jog -la, nunca para a bola. A mesma coisa deve ser feita por motociclistas; ‚ preciso condicionar o c‚rebro para olhar sempre para o desvio, nunca para o obst culo. Quantas vezes vocˆ viu um buraco e, mesmo assim, passou por cima dele? Tudo culpa do c‚rebro, este computador com ¢timas fun‡äes, mas que depende exclusivamente do programador. Viajando pelo interior do Brasil ‚ muito comum encontrar animais na pista.  incr¡vel a quantidade de cachorros atropelados que ficam pelos acostamentos. Existem algumas diferen‡as b sicas para desviar de animais. Em caso de animais de pequeno porte (gato, coelho, cachorros pequenos), pe‡a perdÆo a Deus e passe por cima. O risco de cair ao desviar de um animal pequeno ‚ muito grande porque eles sÆo extremamente r pidos e imprevis¡veis. E como sÆo leves, ‚ pouco prov vel que irÆo derrubar uma moto. J os animais de grande porte (cachorräes, cavalo, jegue, vaca) sÆo mais lentos e mais previs¡veis. Quando assustados, os eqinos tˆm a tendˆncia de correr para a frente, portanto ‚ melhor desviar por tr s do animal. J os bovinos tˆm a tendˆncia de andar para tr s, por isso ‚ melhor desviar pela frente (a frente dos bovinos ‚ o lado que tem chifres). A menos que vocˆ dˆ de cara com uma vaca louca; neste caso, lembre-se apenas de nÆo fazer churrasco com a v¡tima.
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Informações do produto Livro - Propaganda e Promoção O mundo do marketing e da comunicação mudou. Os novos profissionais não vão trabalhar em agências de comunicação como aquelas que existiam há pouco tempo. Este livro é a sua ferramenta para aprender a se movimentar nessa nova realidade e nela alcançar o sucesso profissional.
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Representantes das autoridades sanitárias dos Estados Unidos e do Canadá estão em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, para conhecer o trabalho de monitoramento de implantes ortopédicos realizado pelo Grupo Hospitalar Conceição (GHC). O projeto é resultado de parceria entre a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o GHC e tem como objetivo reduzir o número de eventos adversos e qualificar os procedimentos cirúrgicos do Sistema Único de Saúde (SUS) que envolvem implantes ortopédicos. A partir de prontuários informatizados, os médicos do Hospital Cristo Redentor – onde o projeto piloto foi iniciado, comprometem-se a alimentar o sistema com uma série de dados relativos à qualidade, segurança e efetividade dos implantes. Desde setembro de 2010, quando começou, já foram coletadas 54 amostras, que correspondem à análise de 213 componentes – 133 implantes de quadril e 80 de joelho. Segundo Mike Ward, da agência Health Canada, conhecer a experiência brasileira contribui para o fortalecimento da regulação sanitária de produtos para saúde em seu país. “Para promover saúde, três elementos são fundamentais: infraestrutura, recursos humanos e produtos. Essa interação é muito clara neste projeto [brasileiro]”, comentou durante visita ao Hospital Cristo Redentor. O diretor superintendente do GHC, Carlos Eduardo Neri Paes, destacou a cooperação de todos os envolvidos como fator imprescindível para o sucesso da iniciativa. “Apesar das resistências iniciais, conseguimos, ao longo do processo, uma grande adesão dos profissionais. A construção cooperativa viabiliza mudanças”, disse. O diretor-adjunto da Anvisa, Luiz Roberto Klassman, também elogiou o trabalho em equipe, mas enfatizou a preocupação da Anvisa em não restringir o projeto à rede de hospitais onde foi testado. Segundo o diretor, a Anvisa já articula a expansão do projeto para outros hospitais de referência no País. A expectativa é iniciar a implementação ainda em 2012.
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IPCA-15: Curitiba tem maior inflação do país em agosto O IPCA-15 de agosto, que é uma prévia da inflação para o mês corrente, teve alta de 0,51% em Curitiba. O índice foi o maior registrado entre as onze capitais pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), em dados divulgados nesta quarta-feira (21). Segundo o IBGE, o item que mais pesou na inflação curitibana foi a energia elétrica, que teve aumento de 8,64% no dia 9 de julho no Paraná. A gasolina, com alta de 4,82% e o etanol (aumento de 2,04%), também impulsionaram a alta da inflação na cidade. Os dados do IBGE mostram que na parte de alimentação, houve alta nos preços de 6,9% em hortaliças e verduras vendidas ao consumidor, além do aumento de 5,6% no preço do leite longa vida. Os custos com habitação aumentaram em 1,3% e o item de combustíveis e energia teve aumento de 3,47%. Nos sete primeiros meses de 2013, de acordo com o IBGE, o IPCA-15 aponta para inflação de 3,5% na capital. A média nacional para agosto ficou em 0,16% e os sete primeiros meses do ano tiveram alta de 3,69% nos preços em todo o Brasil, segundo o IBGE.
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Brasília - O plenário da Câmara aprovou ontem por 286 votos a 124 o projeto de lei do Senado que trata da redistribuição dos royalties do petróleo para estados e municípios produtores e não produtores. Os deputados discutem a votação dos destaques que pretendem alterar o texto. No entendimento do presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), os destaques apresentados ao substitutivo do relator Carlos Zaratinni (PT-SP) podem ser votados em relação ao texto aprovado. Vários deputados, no entanto, estão questionando a interpretação do presidente da Casa sobre a votação dos destaques, argumentando que eles foram apresentados para modificar o texto do relator. Como o texto de Zaratinni caiu, pois foi aprovado o texto do Senado, os deputados entendem que a interpretação de Maia merece uma melhor análise.
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Kerber: 'Tenho que jogar meu melhor tênis para vencer'; Serena se espelha em alemã Angelique Kerber entrará em quadra neste sábado na final de Wimbledon para buscar a segunda taça de Grand Slam de sua carreira. Além do feito individual, ela também poderá fazer alemães e poloneses felizes. Aos 28 anos, Kerber nasceu na cidade de Bremen, na Alemanha. Seus, pais, no entanto, vêm de países diferentes: Beata, a mãe, é alemã, enquanto Slawomir, o pai, é polonês. A influência polonesa vai além. Iniciada no tênis graças qao pai, Kerber mora atualmente na Polônia e às vezes, treina em um centro na cidade de Puszczykowo, um município de cerca de 10 mil habitantes. O dono da instalação? Seu avô materno. É verdade que eu moro na Polônia e tenho uma relação com o pais, porque maus pais moram lá e eu também treinei lá. Mas sou alemã. Jogo pela Alemanha, cresci na Alemanha e meu coração bate pela Alemanha. Meu avô me influenciou muito. Sem ele, não estaria onde estou agora. Ele sempre acreditou em mim, e sem eles eu não teria vencido o Australian Open, declarou a tenista neste ano. Após vencer o Major australiano, ela foi elogiada pela primeira-ministra alemã Angela Merkel - Realizou o sonho de milhões de fãs do tênis que queriam ver a Alemanha vencendo um Grand Slam - e também agradeceu aos torcedores poloneses. Estou muito feliz e tenho certeza que todos na Polônia cruzaram os dedos por mim. Agora que ganhei meu primeiro Grand Slam, gostaria de agradecer a todos os torcedores poloneses pelo apoio. Um apoio que pode ajudá-la a bater Serena Williams pela segunda vez no ano e, ao mesmo tempo, fazer com que ela atinja algumas marcas na WTA. Em números 10 anos que uma tenista não vence seus dois primeiros Grand Slams na mesma temporada. A última foi a francesa Amélie Mauresmo em 2006 (Australian Open e Wimbledon). Kerber venceu na Austrália em 2016. 4ª tenista na história a derrotar as duas irmãs Williams em uma mesma edição de Grand Slam. Kerber pode se juntar a Martina Hingis (2001, Australian Open), Justine Henin (2007, US Open) e Kim Clijsters (2009, US Open) se vencer neste sábado. 1ª Kerber pode ser a primeira mulher na Era Aberta do tênis a vencer ao menos dois Majors na mesma temporada após não atingir as oitavas de final de nenhum Slam no ano anterior. 1ª A alemã ainda pode ser a primeira tenista a conseguir vencer Serena Williams em mais de uma final de Grand Slam na mesma temporada. Ela bateu a norte-americana na Austrália no começo do ano. Conheça Rufus, o 'falcão guardião' que protege Wimbledon há 16 anos dos 'pombos vilões' A ESPN e o WatchESPN transmitem a final de Wimbledon entre Serena Williams e Angelique Kerber AO VIVO, neste sábado, a partir das 10h (horário de Brasília).
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Sessão ordinária desta quinta-feira é levantada pela morte do ex-vereador Bemfica Depois do seu início, um requerimento foi aprovado e cancelou a plenária de hoje A sessão ordinária da Câmara Municipal de Caxias do Sul desta quinta-feira (08/09) foi levantada em razão da morte do ex-vereador José Enedir Dias Bemfica. Logo depois da abertura dos trabalhos, nesta tarde, no plenário da Casa, 18 vereadores propuseram o requerimento 54/2016, que cancelou a plenária. O texto teve a aprovação da maioria (19 X 2) dos vereadores. Devido ao levantamento, a próxima sessão, marcada para terça-feira (13/09), às 15h45min, também no plenário, contará com a mesma pauta que estava prevista para hoje. Vítima de insuficiência renal, o ex-vereador Bemfica morreu aos 79 anos de idade, na tarde de ontem, em Caxias. Há cerca de um mês, ele estava internado no Hospital Pompéia. Até o início desta tarde, o falecido parlamentar era velado no plenário do Legislativo caxiense. Natural de São Francisco de Paula, Bemfica foi vereador titular no Legislativo caxiense, em duas oportunidades: pela Arena, na 8ª Legislatura (1977 a 1982), e pelo PFL e PTB, na 10ª Legislatura (1989 a 1992). Em seguida, também exerceu o cargo como suplente, pelo PTB, em outros dois momentos: 11ª Legislatura (1993 a 1996) e 12ª Legislatura (1997 a 2000).
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Agronegócios Indústrias de laticínios deverão ajustar projetos do Leite Saudável 13/01/2016 Os ajustes são essenciais para que as empresas possam receber concessão de credito do PIS-Cofins No dia 23 de dezembro de 2015, o Ministério da Agricultura (MAPA) publicou no Diário Oficial da União a Instrução Normativa nº 45 que disciplina a habilitação das empresas ao programa. Os ajustes são essenciais para que as empresas garantam a concessão de crédito presumido do PIS/Cofins. Entre as alterações, ficou definida uma nova formatação de projeto. As informações deverão ser apresentadas nas versões impressa e eletrônica (pen drive). A habilitação provisória ocorrerá automaticamente com a efetivação do protocolo na Superintendência Federal de Agricultura. Também passa ser necessária a apresentação da certidão negativa ou positiva com efeito de negativa em relação aos tributos administrados pela Receita Federal do Brasil. Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, é importante que as empresas fiquem atentas às mudanças e promovam os ajustes o mais rápido possível, garantindo assim os benefícios. A lei 13.137/2015 prevê a concessão de crédito presumido do PIS/Cofins de 50% para empresas e cooperativas que apresentarem propostas de investimento em assistência técnica voltada prioritariamente em gestão da propriedade, implementação de boas práticas agropecuárias, capacitação de produtores rurais, entre outras, com aplicação de no mínimo 5% do benefício. Dúvidas e esclarecimentos poderão ser encaminhados para o email [email protected]. A íntegra da Instrução Normativa está disponível no site do Sindilat, assim como o modelo do projeto. O Sindilat tem instruído seus associados a direcionarem os investimentos no programa de certificação de propriedades livres de tuberculose e brucelose, pois com isso o RS dá um passo importante para se consolidar como estado exportador de lácteos para os mercados que o Ministério da Agricultura está abrindo para o setor lácteo brasileiro.
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sábado, 31 de julho de 2010 No início da carreira, eu gostava muito de fotografar, embora simples amador sem pretensões. Ficava horas no laboratório, na câmara escura, ampliando e cortando fotos. Cartier-Bresson de meia tigela, minha preferência era por fotos em preto e branco. Tempos depois, para não ser conivente com uma injustiça numa das redações, coloquei o cargo à disposição, o que me custou muito tempo de dificuldades, fora do mercado. Mas não me arrependo. Fui obrigado, então, a vender meu equipamento de fotógrafo amador. Nunca mais adquiri outro. Isso talvez explique por que visitei mais de vinte países e nunca fiz fotos para mim. Tenho algumas publicadas no caderno de Turismo da Folha, mas foram feitas com equipamento da casa. Na profissão, aprendi a valorizar o trabalho do repórter-fotográfico. Costumo dizer que o responsável pelos textos pode, a qualquer momento, recuperar informações, refazer relatos. O homem da foto tem apenas aquele momento único para capturar (se bem que as máquinas modernas permitem fazer sequências de flagrantes em grande velocidade; suponho que muitas vezes a grande foto, aquela que vai para as primeiras páginas, é descoberta depois, quem sabe, não percebida anteriormente pelo olho do artista). _____ Frederico Vasconcelos é jornalista, repórter especial da Folha de São Paulo. Mantém o Blog do Fred (blogdofred.folha.blog.uol.com.br) , um dos mais importantes e acessados da área do sistema judicial brasileiro. Pelos seus trabalhos, recebeu, entre outros, o Prêmio Esso, o Prêmio Bovespa de Jornalismo, o Prêmio BNB de Imprensa, o Prêmio Icatu de Jornalismo Econômico e foi finalista do Premio a la Mejor Investigación Periodística de un Caso de Corrupción, do Intituto Prensa y Sociedad e Transparency International Latinoamérica y El Caribe. sexta-feira, 30 de julho de 2010 De menino eu queria ser marinheiro. Mas depois eu fora é músico, uma orquestra inteira. A música é um jeito da gente trazer o mundo dentro de si, e todos os barcos e todas as águas junto. Se alguém procura saber, no hoje, tão longe do menino que eu fui, que Villa-Lobos eu quisera ser, neste agora tão medonho da vida e do mundo, então eu dizia, sem remorso nem bazófia: quisera ser Hermeto Pascoal. Não medra esconso esse meu dizer. Quero os versos e os acordes do alvoroço. O amanhecer do humano esforço. Grande Sertão e Canudos. Algaravia de sons. Tudo voa e no ar se encontra. Os arranjos da arte e do engenho que o artista faz. Não faço enciclopédia, digo apenas o que sinto, e já não é pouco nessa quirera. Eu quero os espantos. O cheiro da flor da laranjeira de manhã. @ @ @ Hermeto Pascoal e Aline Morena comemoram sete anos de convivência e trabalho com o lançamento do cd Bodas de Latão. É um belo momento de criação musical do alagoano Pascoal e da gaúcha Aline. Tomara que o show que estão apresentando, que leva o nome do disco, venha ainda este ano ao Rio Grande do Sul. Em 2006 eles lançaram o cd e o dvd Chimarrão com Rapadura, sendo que o dvd foi selecionado entre os dez melhores do mundo em 2007. quinta-feira, 29 de julho de 2010 Atendendo pedido dos dois leitores do blog, a redação dO Fazedor de Auroras decidiu pensar alto e vai fazer a cobertura do Festival de Cinema de Gramado, a realizar-se entre os dias 06 e 14 de agosto de 2010. Portanto, a partir de agora começamos a trazer notícias do conhecido festival serrano, que está em sua 38ª edição. A mistura de bons filmes e conversas ao calor da lareira promete madrugadas ensolaradas. Os dias frios, os bons cafés de Canela e Gramado, os vinhos, a calma interiorana com toque cosmopolita, desanuviam mentes e corações. Existe a possibilidade, remota embora, de O Cavaleiro da Bandana Escarlate participar da cobertura. O nobre senhor encontra-se deprimido em casa, nas cercanias da Praça Maurício Cardoso, em Porto Alegre. Só faz ler, meditar e cuidar do jardim interior do belo solar de sua alma. Isso é assim desde o incidente ocorrido entre ele e sua musa, conforme aqui relatado em 27, abril último. Os dois leitores do blog, e outros que a eles eventualmente se juntarem, podem mandar sugestões de pauta. Isto é o mínimo que se espera de um blog moderno, diz em e-mail Alberta de Motecalvino, essa grande dama de Passo dos Ausentes. Os ingressos estão à venda no site oficial www.festivaldegramado.net. A partir de 31 de julho poderão ser comprados diretamente no Palácio dos Festivais (cinema onde se realiza o evento). segunda-feira, 26 de julho de 2010 Não suportamos mais despedidas. Quando alguém morre ou vai-se embora, fica um buraco insuportável na paisagem. photo: j.finatto Inverno. Passo dos Ausentes é um lugar perdido na Serra do Rio Grande do Sul, cercado de neblina e vento. Um resto de sol, entre nuvens, ilumina as ruas. As folhas secas caem no chão. Passa um vulto na praça, fugindo do frio e da noite próxima. O inverno impõe um ritual próprio. Nos recolhemos cedo em torno do fogão a lenha, os pinhões na chapa, a água esquentando na chaleira. Pouco saímos à rua. Nos tornamos quase invisíveis. Somos poucos habitantes na velha cidade. Estamos quase em extinção. A população, ao invés de aumentar, está diminuindo ao longo dos anos. Os jovens vão embora, só voltam de vez em quando, em datas especiais. A falta de gente faz com que nos agarremos uns aos outros. Preservar o que resta da cidade, tratar bem os que resistem, é o que nos move. Somos poucos. A memória e o afeto são nosso escudo contra a escuridão. Em Passo dos Ausentes, qualquer pessoa é mais do que um simples habitante, é alguém da família. Imprescindível como um amigo ou um parente a quem se quer muito. Nesse território tão pequeno e esquecido, não podemos abrir mão de ninguém. Nos procuramos e nos reconhecemos uns nos outros. Espelhos humanos é o que somos, espelhos que não podem quebrar. Somos poucos. Talvez por isso, mais do que em outros lugares, temos muito presente o sentido da solidão e da brevidade das coisas. As brigas aqui não podem durar mais do que um dia, sob pena de morrermos congelados. O maestro da banda municipal, o Giocondo, morreu faz cinco anos. Desde então, não apareceu ninguém como ele pra tomar conta do nobre ofício. Os músicos tocam as mesmas músicas, fazem seu trabalho com esforço. Mas não é a mesma coisa. Falta o Giocondo com seu talento, criatividade, sua cabeça branca, no coreto da praça, regendo os componentes da banda, entusiasmando o público do modo como só ele sabia fazer. Sem a presença do nosso maestro, a banda toca. Mas não encanta. Os habitantes de Passo dos Ausentes são livros vivos, depositários da memória comum. As histórias que cada um traz, as lembranças, os sentimentos, esse acervo é de todos, nada pode ser desperdiçado. O frio, a garoa, a névoa, a chuva, o vento não dão trégua. Resta o olhar ao longe através dos contrafortes. O inverno cultiva sentidos extraviados. Coisas que para outros não têm importância, para nós são essenciais: o rumor do riacho acordando o dia, o som das asas de uma borboleta cruzando o jardim, o canto dos pássaros nos quintais, na mata em volta da cidade, os ramos floridos das buganvílias subindo nos portões, as cartas antigas no fundo das gavetas. Em Passo dos Ausentes, as pessoas ruminam tudo o tempo todo. Vasculham o voo das nuvens e das andorinhas azuis, escutam o silêncio das constelações, andam absortas na beira dos peraus que nos cercam. Os detalhes das coisas importam. Não estamos à vontade no mundo. Viver nos pesa muito, muito. Somos uma irrecusável perda sob o sol. Viajantes audazes a navegar contra o mar do esquecimento. Não suportamos mais despedidas. Quando alguém morre ou vai-se embora, fica um buraco insuportável na paisagem. Os fantasmas costumam encontrar-se na estação de trem abandonada. Ali Juan Niebla, o bandoneonista cego, executa seus concertos todas as terças-feiras, às cinco da tarde. No banco da gare vazia, com os óculos escuros, seus dedos deslizam rapidamente, às vezes suavemente, sobre o teclado branco e preto, enquanto movimenta a cabeça para os lados, para trás, para frente. Sempre em silêncio, com suas grossas mantas e casacos de lã, os fantasmas sentam perto dos trilhos cobertos de hera, ouvem o concerto de Niebla. O relógio redondo e preto, na entrada da estação, está parado desde a metade do século passado. Diante da evasão das pessoas em busca de outros sonhos e horizontes, e do avanço do oblívio nas ruas e casas, precisamos urgentemente reconstruir a cidade do afeto, da memória e do encontro. Será que conseguiremos? domingo, 25 de julho de 2010 Enquanto estamos a falar, há milhares de milhões de pessoas que morrem de fome. Como podemos aceitar que o homem não seja um ser solidário, que já não pense na espécie e se tenha convertido num monstro de egoísmo e ambição que despreza milhares de pessoas que nada têm? Não se faz nada para resolver problemas essenciais. Para milhões de pessoas no mundo, nenhum dos problemas essenciais da vida está resolvido, enquanto nos entretemos a enviar um aparelhinho para Marte… “O homem transformou-se num monstro de egoísmo e ambição”, El Cronista, Buenos Aires, 11 de Setembro de 1998 [Entrevista de Osvaldo Quiroga] sábado, 24 de julho de 2010 Deus andava por perto quando aconteceu. O cenário era de grande desolação em Canela, no amanhecer da quinta-feira, 22/7. Na noite anterior, em torno de 21h, um tornado, ciclone ou fenômeno parecido (o nome ainda é objeto de discussão pelos técnicos) se abateu sobre certas áreas da cidade. Durou entre um e dois minutos. O resultado foi devastador. Pinheiros, caneleiras e diversas outras árvores de grande porte, algumas centenárias, foram arrancadas do chão pela raiz, como se fossem pequenas plantas. Telhas, chaminés, calhas, letreiros, galhos, vasos e objetos de todo tipo foram arremessados pelo ar como cisco. Várias casas foram destruídas, postes de iluminação caíram. Nunca tinha visto algo assim. Felizmente, não houve mortos. Fiquei impressionado com a capacidade de reconstrução das pessoas. Homens e mulheres trabalharam duro. Em 24 horas muitas das casas estavam sendo reerguidas e a paisagem de devastação começava a desaparecer. O espírito de solidariedade tomou conta da região, havendo doação de alimentos, materiais de construção, móveis, roupas, cobertores (o frio é intenso), e acolhimento a desabrigados. As cidades vizinhas, como Gramado, estão ajudando. As pessoas com quem falo atribuem o fato às agressões contra o ambiente. Ninguém tem dúvida. O que mais será preciso, quantos desastres mais no mundo, para que governos, empresas e sociedades mudem o rumo da conversa e passem a administrar a economia para a vida e não para a morte? O egoísmo e o consumo levados a extremos tornaram o mundo um lugar muito triste e perigoso. Precisamos urgentemente voltar a ser seres humanos, cidadãos razoáveis, ao invés de consumidores. sexta-feira, 23 de julho de 2010 Caminho numa praça cheia de silêncio e camélias brancas. O som do vento é um remorso percorrendo a cidade. A branca passagem do nevoeiro pelas ruas de Passo dos Ausentes. Sobre a mesa, há um vaso com flores de inverno. Por isso, quando retorno pra casa, penduro o chapéu e o bornal ao lado da porta. Porque há dias de procurar flores na neblina. Seis são as cadeiras em volta da mesa. Cinco são os fantasmas em volta de mim. O relógio não cessa de fazer seus giros. As horas caem silenciosas no chão como as camélias na praça. A frágil e fugidia beleza. Quem salvará das geleiras e dos ventos eternos os nossos corações? O frio excessivo faz ranger as paredes de madeira. Sob o grosso cobertor da solidão, fecho os olhos na cadeira de balanço. Caminho nos pátios e sótãos do oblívio. Quatro vezes saí de madrugada até a esquina para encontrar os camaradas. Eles tinham partido. Quatro noites sentei perto da janela pra respirar melhor. Quatro noites passei em claro esperando amanhecer. Onde estão os postais da primavera para iluminar o inverno? Onde foi que enterraram aquelas manhãs? Não quero afundar com as coisas que desapareceram. quarta-feira, 21 de julho de 2010 A fragilidade da vida humana é comovente. A biblioteca nos dá a ilusão do infinito. A matéria de que são feitos os livros é mais duradoura do que aquela de que são feitas as pessoas. Tenho na minha pequena biblioteca alguns livros com mais de cem anos. Estão vivos como quando nasceram, já amarelecidos pelo tempo, mas cumprem a função para a qual foram criados. Há livros com vários séculos nas bibliotecas do mundo. Não conheço e nem ouvi falar de gente que tenha vivido 150 anos, com exceção de certos relatos escritos, como na Bíblia. Os livros e suas histórias são, perto de nós, sempiternos. A leitura nos dá um sentimento de participação na eternidade. Raskólnikov viverá para sempre nas páginas de Crime e Castigo, de Fiódor Dostoiévski. Fernando Pessoa morreu aos 47 anos em Lisboa, em 1935, mas os poemas que escreveu durarão até o fim (improvável) dos tempos. O gênero humano é eterno, mas o indivíduo é mortal. A doce ilusão dos livros é parecida com aquele olhar através da janela do avião nos minutos que antecedem o pouso no país distante. Quando estamos em movimento, sobrevoando palavras ou cidades, a vida está acontecendo e nada de ruim poderá nos suceder. terça-feira, 20 de julho de 2010 Existem artistas que vivem encobertos por uma espessa e injusta nuvem de esquecimento. Isso acontece em todas as artes, da música à literatura. O mercado de arte é regido por valores comerciais e costuma ser perverso com quem não se adapta às suas demandas. A qualidade não é nem de longe a referência mais importante. Há exceções, sim. Poucas. O criador que fica quieto no seu canto, trabalhando sério, procurando fazer o seu melhor, distante de estratégias de marketing, tem grande chance de permanecer à margem, esquecido. Fico pensando quantos Van Goghs andaram pelo mundo sem ser notados. Quantos Villa-Lobos, quantas Coras Coralinas (essa que deu outra face à poesia em língua portuguesa e continua pouco conhecida). Me lembro, também, de Fernando Ribeiro, excelente músico e compositor, que alcançou algum reconhecimento na década de 1970 em Porto Alegre. Dono de uma voz cálida e de um violão contido e harmonioso, fez belas parcerias com o letrista Arnaldo Sisson. Está muito esquecido. Seu disco Em Mar Aberto (1976) é uma obra de grande qualidade que precisa ser reeditada. Fernando morreu aos 56 anos, em 2006, ainda jovem para os padrões de hoje. Penso nos que estão nascendo agora e nos que virão depois. A memória cultural não pode perder-se. É preciso levar adiante essas informações e registros. A isto chamamos tradição: a passagem do bastão pelos que nasceram antes aos que vêm logo adiante. Uma amiga olhou o meu relógio de pulso e comentou: lindo esse Cartier. Esclareci logo que não, não era um Cartier. Era apenas o meu velho e bom relógio, comprado por cerca de cem reais, ou cinquenta euros, numa loja aqui mesmo de Porto Alegre, em duas prestações, há alguns anos. Notei que minha declaração causou um certo desalento. O que vou fazer se não frequento o mundo das coisas caras? Não tenho interesse, nem vocação e nem recursos pra isso. Prefiro as coisas raras, como um bom livro, uma boa conversa, uma boa amizade, dessas que não se contam em moeda, mas em afeto, apreço. @ @ @ O meu velho relógio atravessou comigo longas noites no deserto. Juntos caminhamos em belas tardes de outono. Já nos perdemos no mar, num pequeno barco a vela. Temos visto coisas duras nesse mundo. Gente boa que não para de morrer e gente ruim que morre de velha. Cinzentas criaturas carregam pedra no lugar da alma. Meu relógio e eu temos em comum a urgência de viver o tempo das pequenas coisas. As revelações do farelo. quarta-feira, 14 de julho de 2010 Morreu nesta segunda-feira, 12 de julho, o escritor e quadrinista americano Harvey Pekar, aos 70 anos. Ele foi encontrado morto em sua casa, em Cleveland, Estados Unidos, onde vivia. Sofria de câncer, pressão alta e depressão, mas a causa precisa da morte ainda depende de exame para ser conhecida. O quadrinista tornou-se famoso com a publicação da série de revistas American Splendor, autobiográfica, na qual aborda o cotidiano de um homem comum, seus sentimentos, família, amigos, pensamentos, perplexidades. A série teve vários ilustradores, entre eles Robert Crumb. A capacidade de extrair vida, sentido e emoção da realidade é uma das marcas do trabalho deste lúcido criador. A seguir, reproduzo o texto que publiquei em 11 de junho último sobre Harvey Pekar. & & & Esplendor Americano Harvey Pekar ama o jazz e histórias em quadrinhos. Mora em Cleveland, Ohio, nos Estados Unidos. Trabalha como arquivista no hospital da cidade. Abandonou os estudos por falta de paciência e vocação. Leva uma vida monótona e muito solitária, após dois casamentos desfeitos. O apartamento onde vive só não é mais caótico por falta de espaço. Por todo lado, discos, livros e revistas que coleciona. Tem um amigo que desenha quadrinhos muito bem, Robert Crumb, o mesmo que, anos mais tarde, se tornará uma celebridade internacional no universo dos gibis. Um belo dia, Harvey resolve começar a escrever para quadrinhos. Com uma particularidade: contará as histórias de sua própria existência, falará da vida real. Pessoas de suas relações, família, amigos e colegas de hospital serão personagens, assim como ele. Robert Crumb, já então famoso, gosta dos textos e faz os primeiros desenhos. Daí nasce a série de revistas American Splendor (Esplendor americano), em 1976, que vira sucesso e se transforma numa publicação cult. O êxito o leva a participar várias vezes do talk show de David Letterman , com o qual trava diálogos ríspidos em pleno ar. Pekar, no entanto, diz que, apesar do sucesso, não chega a ganhar o suficiente para largar o emprego de arquivista. Na verdade, não abandonará essa profissão, não apenas pela questão financeira, mas porque aquele ambiente lhe dá sustentação emocional, é uma espécie de âncora. No hospital, estão seus principais amigos. O filme American Splendor (2003), que no Brasil foi lançado com o título de Anti-herói americano, conta essa história (pode ser encontrado em dvd). Além dos atores principais (Paul Giamatti, no papel de Pekar, e Hope Davis, interpretando sua mulher, Joyce Brabner, com quem, enfim, faz um bom casamento), o próprio Harvey Pekar aparece em várias cenas intercaladas, contando detalhes de sua trajetória, além de figurar como narrador. O filme, escrito e dirigido por Shari Springer Berman e Robert Pulcini, recebeu o Prêmio do Grande Júri do Festival de Filmes Sundance e o Prêmio dos Críticos do Festival de Cannes, ambos em 2003. Esplendor americano é a visão irônica, às vezes amarga, às vezes perplexa, sempre humana, do homem comum que luta para sobreviver enquanto procura sentidos para a vida, no centro da realidade. Nada tem a ver com o herói clássico, com a imagem idealizada, com o elogio da civilização tecnológica e vencedora. Nos textos de Pekar, os perdedores (losers) - assim considerados dentro de critérios estreitamente vinculados a dinheiro e posição social -, têm voz e vez. Pekar é um sujeito introspectivo, tímido, deprimido, obsessivo, desses que ruminam os detalhes do dia-a-dia, buscando compreender um pouco as coisas dentro e fora de si. No seu entender, a vida comum é bastante complexa. Não faltam humor e esperança, ainda que a realidade seja dura. Pratica uma espécie de investigação filosófica à flor da pele , dentro do único cenário possível: a vida real. Lá pelas tantas, se vê diante de um câncer, que o leva inicialmente ao desespero, depois ao tratamento e, por fim, à cura, com a inestimável ajuda da mulher. Eles formam uma família com a filha adotiva. Trata-se de um filme brilhante, muito bem construído. Revela os caminhos de pessoas como nós, que querem encontrar razões para viver, formar uma família, ter amigos e um trabalho, que acreditam que a vida vale a pena, apesar de todas as dificuldades. Do juiz de direito Jorge Adelar Finatto, do Rio Grande do Sul, sobre o projeto** que prevê a exigência de linguagem mais acessível nas sentenças judiciais: A clareza da decisão judicial é pressuposto de eficácia da prestação jurisdicional. A sentença judicial pode e deve ser acessível ao entendimento do cidadão comum. As partes, em sentido estrito, e a sociedade, em sentido mais amplo, têm o direito de compreender o que está sendo dito e decidido na sentença. O dispositivo sentencial, a conclusão final da decisão, o resumo do pensamento do julgador, precisa ser claro. A linguagem judicial barroca, mergulhada no juridiquês, ornamentada com desnecessárias expressões em latim – às vezes mau latim -, fechada em si mesma, não combina com esses tempos de pleno exercício da cidadania em que vivemos após a Constituição Federal de 1988. Existem expressões técnicas que são inerentes à ciência do Direito e que são utilizadas pelos profissionais do ramo no seu trabalho, como o são na medicina, na engenharia e em outras áreas especializadas. A utilização desses termos, contudo, não justifica a decisão incompreensível. A linguagem forense faz parte de uma cultura que não é construída unicamente pelos juízes, mas por todos os profissionais que atuam no processo. A tradição do juridiquês ainda é muito forte entre nós e está relacionada com uma sociedade de alta concentração de poder e pouca participação social. De modo que a busca desta tão necessária claridade deve ser um compromisso comum dos profissionais do Direito. Nesse sentido, embora ainda não tenha lido a redação final, penso que o projeto, na forma em que aprovado pela CCJ, conforme noticiado neste blog, pode contribuir, embora, a rigor, acho que não precisaríamos introduzir no CPC um dispositivo legal para dizer isso que é ou deveria ser o óbvio. Mas nem sempre o óbvio é encarado como tal. _________________ * Esta matéria foi veiculada no Blog do Fred (Frederico Vasconcelos, Repórter Especial da Folha de São Paulo), no dia 02 de julho último. Trata-se de espaço muito importante, relacionado ao mundo do sistema judicial brasileiro e seus operadores. Recomendo-o vivamente a todos. Endereço: http://blogdofred.folha.blog.uol.com.br ** Na Câmara, um projeto para reduzir uso de juridiquês. Objetivo é exigir linguagem acessível em sentença A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou nesta quarta-feira (30/6) proposta que exige o uso de linguagem acessível nas sentenças judiciais. O objetivo é permitir que o cidadão compreenda o teor das decisões. Segundo informa a Agência Câmara de Notícias, o projeto (*) de autoria da deputada Maria do Rosário (PT-RS) foi aprovado em caráter conclusivo (**). O projeto precisará ser votado pelo Plenário e seguirá para o Senado, a menos que haja recurso para que seja votado pelo Plenário da Câmara. A CCJ aprovou o projeto na forma de substitutivo do relator, deputado José Genoíno (PT-SP). O substitutivo aprovado torna a linguagem acessível como um dos requisitos essenciais da sentença, mas dispensa a exigência de uma outra versão dessa sentença em linguagem coloquial e de seu envio à parte interessada. Segundo Genoíno, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) vem promovendo ações para simplificar a linguagem jurídica, e uma tradução obrigatória poderia minar os esforços para que esse objetivo seja alcançado. Ainda mais, segundo Genoíno, porque a determinação só valeria para processos em que pelo menos uma das partes seja pessoa física. “A necessidade de se reproduzir o dispositivo da sentença em linguagem coloquial aumentaria o trabalhos dos juízes, tornando ainda mais burocrática a distribuição da Justiça, o que seria agravado pela necessidade do envio da referida reprodução para o endereço pessoal da parte interessada”, defendeu. (*) PL-7448/2006 http://www.camara.gov.br/sileg/integras/416293.pdf (**) Rito de tramitação pelo qual o projeto não precisa ser votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo. O projeto perderá esse caráter em duas situações: - se houver parecer divergente entre as comissões (rejeição por uma, aprovação por outra); - se, depois de aprovado pelas comissões, houver recurso contra esse rito assinado por 51 deputados (10% do total). Nos dois casos, precisará ser votado pelo Plenário. segunda-feira, 12 de julho de 2010 Nos 100 anos do nascimento de Jorge Amado, comemorados ontem, 10 de agosto, reproduzo este depoimento. Salve, Jorge. Antes de enveredar para o Direito e depois para a magistratura, trabalhei como jornalista, após fazer a faculdade de jornalismo. Em dezembro de 1984, tive oportunidade de entrevistar Jorge Amado (1912 - 2001). A entrevista foi marcada através de carta e telefone. Na época eu escrevia sobre a vida e a obra do porto-alegrense Alvaro Moreyra (1888 - 1964). Jorge Amado concordou em dar um depoimento. Fiquei feliz com a atenção do grande escritor baiano, que na ocasião veio a Porto Alegre autografar o romance Tocaia Grande, lançado naquele ano. Aproveitei e pedi que assinasse o exemplar do livro que havia comprado especialmente para o encontro. A entrevista durou cerca de uma hora e meia no saguão do hotel. Zélia Gattai, sua mulher e também escritora, deixou-nos à vontade para a conversa. Naquele tempo, o casal Amado residia uma parte do ano em Paris e outra, no Brasil. Jorge gostava de modo especial do outono parisiense. Em Salvador encontrava dificuldade de escrever devido à procura dos leitores, jornalistas e mesmo turistas, que queriam conhecer a casa one morava o criador de Gabriela, cravo e canela. Não tenho dúvida de que o que o levou a concordar com a entrevista foi o respeito, a admiração e o carinho que nutria pelo amigo Alvaro Moreyra, cuja casa passou a frequentar desde que chegou ao Rio de Janeiro, ainda muito jovem. Pedi-lhe que falasse, entre outros assuntos, sobre o que representou a casa de Alvaro e Eugênia Moreyra, na rua Xavier da Silveira, 99, em Copacabana, no Rio de Janeiro, na qual o casal passou a morar a partir de 1918. Assim respondeu: A casa de Eugênia e Alvaro Moreyra, ali em Copacabana, é um dos centros da vida literária e cultural do país. Essa casa, na rua Xavier da Silveira, número 99, era uma espécie de estuário onde desembocavam as inquietações culturais da época, sobretudo na literatura. Ali compareciam os jovens escritores, principalmente aqueles ligados à esquerda, ao Partido Comunista, à juventude comunista (aquilo que depois foi a Aliança Nacional Libertadora). Ali vinha todo mundo. Aquela casa aberta foi minha casa naquele tempo. Para os escritores que, como eu, chegaram ao Rio no início dos anos 30 - eu tinha então dezoito anos - a convivência com Alvaro e Eugênia foi muito importante. Quase todas as noites eu ia lá. Esse convívio foi bastante intenso até por volta de 1935. Depois, com o Estado Novo, as coisas se modificaram. A atmosfera do 99 estava de acordo com a calma e a bondade de Alvaro e com a enorme energia de Eugênia, que ao lado de suas atividades como mãe de família, atriz e militante política da esquerda, encontrava tempo para fazer aqueles panelões de lentilha para alimentar os visitantes. Como Alvaro era um homem de poucos recursos, havia sempre num canto da sala uma espécie de caixa onde cada um colaborava com alguns vinténs para comprar a comida. A imagem que guardo de Jorge Amado é a de um homem extremamente talentoso e simples, afável no trato, preocupado em preservar a memória cultural e histórica do nosso país, e mais essa capacidade pessoal que ele tinha de ser afetivo. O importante escritor que ele foi, é e sempre será se explica, também, pela sua grande figura humana. domingo, 11 de julho de 2010 Terá o digníssimo fiscal de Badalona lido Os Miseráveis de Victor Hugo, ou pertence àquela parte da humanidade que crê que a vida se aprende nos códigos? A pergunta é obviamente retórica e, se a faço, é só para facilitar-me a entrada na matéria. Assim, o leitor ilustrado já ficou a saber que o dito fiscal poderia ser, com inteira justiça, uma das figuras que Victor Hugo plantou no seu livro, a de acusador público. O protagonista da história, Jean Valjean (soa-lhe este nome, senhor fiscal?), foi acusado de ter roubado (e roubou mesmo) um pão, crime que lhe custou quase uma vida de reclusão por via de sucessivas condenações motivadas por repetidas tentativas de fuga, mais logradas umas que outras. Jean Valjean sofria de uma enfermidade que ataca muito a população dos cárceres, a ânsia de liberdade. O livro é enorme, daqueles de que hoje se diz terem páginas a mais, e certamente não interessará ao senhor fiscal que provavelmente já não está em idade de o ler: Os Miseráveis são para ler na juventude, depois disso vem o cinismo e já são poucos os adultos que tenham paciência para interessar-se pela miséria e pelas desventuras de Jean Valjean. Com tudo isto, também pode suceder que eu esteja equivocado: talvez o senhor fiscal tenha lido mesmo Os Miseráveis… Se assim é, permita-me uma pergunta: como foi que ousou (se o verbo lhe parecer demasiado forte use qualquer dos equivalentes) pedir um ano e meio de prisão para o mendigo que em Badalona tentou roubar uma “baguette”, e digo tentou porque só conseguiu levar metade? Como foi? Será porque, em vez de um cérebro, tem no seu crânio, como único mobiliário, um código? Aclare-me, por favor, para que eu comece já a preparar a minha defesa se alguma vez vier a ter pela frente um exemplar da sua espécie. sexta-feira, 9 de julho de 2010 Um balão vermelho singrou os ares de Passo dos Ausentes em junho de 2010. O fato provocou um alegre alvoroço na cidade. Não estamos acostumados com coisas voando por cima das nossas cabeças. Abordei o assunto no texto do dia 25 de junho daquele ano. Porém, o que antes foi motivo de emoção e espanto, agora é razão de preocupação. Outros balões, de cores variadas, cruzam nos últimos tempos nosso espaço aéreo, vindos sabe Deus de onde. Demoram-se em voos circulares, sem a menor cerimônia, e depois desaparecem atrás do Contraforte dos Capuchinhos. A aparição misteriosa dos aerostatos começa a causar apreensão, principalmente entre os voláteis, que transitam livremente pelas ruas, habitam as copas de árvores, sótãos, armários e telhados. Eles vivem aqui há trezentos anos sem ser incomodados. Se descobertos por olhos indiscretos, seus dias entre nós estarão contados. Palomar Boavista, astrônomo-mor, e Claudionor, o Anacoreta, foram convocados para explicar as possíveis razões das incômodas visitas, em reunião extraordinária da Sociedade Histórica, Geográfica, Filosófica, Literária, Geológica, Astronômica, Teatral e Antropofágica de Passo dos Ausentes, que tem na presidência Don Sigofredo de Alcantis, o filósofo guardião da nossa memória. Somos uma cidade invisível a 1800 metros de altitude. Condições atmosféricas intratáveis nos isolam do resto do mundo, desde que por aqui chegaram nossos antepassados, um grupo de índios guaranis e jesuítas que conseguiu fugir e sobreviver à destruição dos Sete Povos das Missões, levada a cabo por espanhóis e portugueses no século XVIII. Aquelas pessoas fundaram Passo dos Ausentes em 1759. Lugar íngreme, difícil de sair e mais ainda de chegar, está situado no topo de imemoriais montanhas de rude basalto na Serra da Ausência. O açoite implacável dos ventos nos fustiga o ano inteiro. Vivemos nos Campos de Cima do Esquecimento. Não estamos no mapa do Rio Grande do Sul. Não existimos oficialmente. Tramita um processo desde o ano de 1805 junto aos órgãos da administração do Estado, no qual pedimos o reconhecimento da nossa comunidade, com sua história e cultura, e a inclusão nos mapas. As respostas sempre foram evasivas. Dizem que não há provas concretas da existência desse lugar e, menos ainda, de que aqui vivem pessoas. Não fosse patético, seria cômico. Nos tomam por seres imaginários. As duas expedições que vieram nos procurar, em 1936 e 1989, a mando do governo, perderam-se no caminho, desistiram e foram embora. O lugar é quase inacessível devido à acidentada topografia que envolve os paredões. Além das névoas eternas, as chuvas recorrentes e o frio intenso nos separam do mundo. Claudionor e Palomar, após longa reunião, expuseram à assistência as duas prováveis explicações para os dirigíveis. Com voz grave e pausada, Palomar disse que a primeira hipótese é de que estamos sendo visitados por seres de outro planeta, que consideram Passo dos Ausentes a melhor porta de entrada na Terra, sem chamar atenção. - A segunda, menos plausível, é que se trata de observadores aéreos do governo para nos localizar. Diante do fracasso das expedições terrestres no século passado, estariam enviando nova equipe para investigar. Don Sigofredo de Alcantis pediu a palavra. Para ele, a primeira hipótese seria a menos perigosa. - Se forem seres de outra esfera cósmica, não haverá dificuldade, porque alguns esquisitos a mais por aqui não vão fazer diferença. Estamos habituados a toda sorte de estranhamento. Mas se for gente do governo querendo nos espionar, aí tudo de ruim pode acontecer. No dia em que o asfalto e a política chegarem a Passo dos Ausentes, será o nosso fim. A invisibilidade ainda é o melhor para nós. O silêncio que se seguiu fez com que se ouvisse o forte rumor do vento nas folhas das altas palmeiras da Praça da Ausência. Para espantar o frio e arrepios interiores, Mocita de la Vega serviu aos presentes seu licor de leite com noz-moscada. Não nos veem e não nos sentem. Juan Niebla, o músico cego que toca bandoneom na estação de trem abandonada da cidade, executou Adios Nonino, de Astor Piazzolla. Com tanto sentimento que até mesmo Claudionor, o Anacoreta, não pôde evitar o brilho de uma lágrima. quarta-feira, 7 de julho de 2010 A porta de entrada na vida é sempre uma luminosa travessia. A primeira respiração de alguém é a respiração do primeiro homem e da primeira mulher. A saída da existência é sempre a coisa mais triste. Existem pessoas que, sendo o que são e vivendo como vivem, nos inspiram e nos dão força para continuar no caminho. É gente que com um gesto de compreensão nos diz que a vida vale a pena. Passam o sentimento de que cada ser humano é importante para humanizar o giro das engrenagens dessa obscura geringonça na qual estamos metidos desde a hora em que abrimos os olhos de manhã até o instante em que adormecemos. O mínimo que deveríamos fazer, nessa escuridão, é dar a mão uns aos outros. Não é isso que acontece. Mas há pessoas que têm o dom de nos mostrar que uma vida assim é possível. Ainda bem que elas existem. segunda-feira, 5 de julho de 2010 Para os que admiram a obra de Vinicius de Moraes (1913 - 1980) - e não somos poucos neste vasto mundo -, eis que surge uma bela notícia: a sua poesia completa agora está disponível na internet para leitura e o acesso é livre. O mérito da iniciativa é da Universidade de São Paulo, através da Brasiliana Digital , e das pessoas que detêm os direitos autorais sobre a obra do poeta, que autorizaram a publicação no meio virtual. Os quinze livros que tiveram textos e imagens digitalizados reúnem a produção poética do autor e são provenientes da biblioteca do bibliófilo José Mindlin. A Brasiliana Digital integra o projeto Brasiliana USP, que reúne notável coleção de livros e documentos de e sobre o Brasil . O trabalho, de imenso valor cultural e social, está em permanente construção. A Brasiliana Digital parte da digitalização do acervo de José Mindlin, que ele construiu ao longo de 80 anos e doou, juntamente com sua família, à universidade , e se estende a outros acervos da USP. É uma documentação preciosa que começa a ser colocada na rede mundial de computadores, já contando com vários títulos. O endereço é: www.brasiliana.usp.br. No dia 09 de julho completam-se 30 anos da morte de Vinicius, um dos grandes poetas da língua portuguesa. Também por isso, vem em boa hora a edição digital de tão importante obra. Cumprimentos à USP e a todas as pessoas envolvidas nessa extraordinária iniciativa. ______ Foto: Vinicius de Moraes. Divulgação. Fonte: O Estado de S. Paulo (www.estadao.com.br), edição de 23/6/2010. sábado, 3 de julho de 2010 Tenho recebido mensagens de pessoas interessadas em conhecer a vida e a obra do poeta Henrique do Valle. Na busca de informações, acabam encontrando o post que publiquei sobre Henrique, em 1º de fevereiro passado. Recomendo a todos a leitura dos livros que ele publicou, editados pela Editora Movimento, de Porto Alegre. Esse crescente interesse pela obra do Henrique é algo que me deixa muito feliz. Acredito que essa luz crescerá cada vez mais, ocupando o espaço que lhe cabe pela qualidade dos versos que deixou. Falar da poesia do Henrique é também recordar um ser humano muito especial, que vivia numa outra dimensão, à margem da sociedade materialista. Não sei como explicar. A obra que ele escreveu até os 21 ou 22 anos, idade em que morreu, é mesmo impressionante. Guardo os textos que ele deixou comigo no envelope antes de partir, no qual creio existem diversos inéditos. Tínhamos quase a mesma idade. Atravessamos juntos a chuva e o frio do inverno de Porto Alegre. Às vezes acabamos em algum barzinho perdido, bebendo alguma coisa e conversando. Mas era talvez no silêncio onde mais nos encontrávamos. O Henrique esteve no mundo por breve tempo, e o que deixou escrito veio de uma experiência que não cabia no curto tempo que ele viveu. ______ Foto: Henrique do Valle. Fonte: contracapa do livro Do Lado de Fora, Editora Movimento, Porto Alegre, 1981. sexta-feira, 2 de julho de 2010 Um dos encantos na vida de quem sai a caminhar pelas ruas das cidades que visita é descobrir a maneira de ver o mundo dos habitantes do lugar através de coisas como as inscrições feitas nos muros e paredes. Os famosos grafites. Em Porto Alegre, no mais das vezes, nada mais são do que poluição visual lançada no cenário urbano, agressivos, grotescos, sem sentido. Nem sempre é assim. Em Montevidéu, por exemplo, é diferente. É comum encontrarmos na capital do Uruguai inscrições com algum teor de filosofia, política, crítica social, poesia e até humor, como a que se vê acima. Por estar envolvido na defesa dos Direitos Humanos e por nunca ter baixado a cabeça diante de nenhum estratagema e de nenhum poder, porque acreditou na justiça universal para as vítimas, em qualquer continente e em qualquer país. ______ Notícia publicada ontem, 1º de julho, pela Fundação José Saramago em seu site: O juiz Baltasar Garzón deixou em Lisboa uma lição do que é ou deve ser o Direito. A verdade é que, em sentido estrito, do que se falou no acto organizado pela Fundação foi de Justiça. E de sentido comum: dos delitos que não podem ficar impunes, das vítimas a quem tem de ser dada satisfação, dos tribunais que têm de levantar alcatifas para ver o que há por baixo do horror. Porque muitas vezes, por baixo do horror, há interesses económicos, delitos claramente identificados perpetrados por pessoas e grupos concretos que não podem ser ignorados em Estados que se proclaman de direito. Quem sabe se os responsáveis dos crimes contra a humanidade, que de outra forma não posso chamar a esta crise financeira e económica internacional, não acabarão processados, como o foram Pinochet ou Videla ou outros ditadores terríveis que tanta dor espalharam? Quem sabe? O juiz Baltasar Garzón fez-nos compreender a importância de não cair na vileza uma vez para não ficar para sempre vil. Quem conculca uma vez os direitos humanos, em Guantánamo, por exemplo, atira pela borda fora anos de direito e de legalidade. Não se pode ser cúmplice do caos internacional com que a administração Bush infectou meio mundo. Nem os governos, nem os cidadãos. Um auditório multitudinário e atento seguiu as intervenções do juiz com respeito e consideração. E aplaudiu como quem ouve não verdades reveladas, mas sim a voz efectiva de que o mundo necessita para não cair em na permissividade da abjecção. A Fundação está contente: fizemos o que pudemos para recordar que há uma Declaração de Direitos Humanos, que estes não são respeitados e que os cidadãos têm de exigir que não se tornem em letra morta. Baltasar Garzón cumpriu a sua parte e tê-lo posto a claro esta tarde em Lisboa só pode fazer com que nos felicitemos. quinta-feira, 1 de julho de 2010 Depois de tudo ele quer só um banho. Não o tagarela e desajeitado das enfermeiras. Anseia um banho demorado, com direito de ficar só, recolhido, senhor de seus domínios. Durante o tempo em que esteve longe do mundo e do próprio corpo, viajando na nuvem de morfina, sonhava em sentar debaixo de uma cachoeira e ali ficar um dia inteiro sentindo a água cair. Havia muitas árvores nesse lugar, camélias brancas, pássaros, um ar carregado de fragrância de mato, bom de respirar. Havia também uma mesa larga e comprida, onde gente da família e amigos se encontravam para o café da tarde. Até os desaparecidos se chegavam na mesa para conversar com ele. Até mesmo o pai, imemorial ausência, surgiu no sonho e o abraçou calidamente, como nunca antes fizera. Reencontrou o córrego da infância, entre os pinheiros. Caminhou sobre os seixos, olhou o movimento ligeiro e colorido dos peixes na água. Recordou o jeito da saíra entrar e sair do ninho. A suave luz de maio a tudo envolvia. Agora está de novo em seus domínios, o hospital ficou pra trás. Embaixo do chuveiro, a água morna escorrendo na cabeça, no corpo, ninguém pra segurá-lo, virá-lo dum lado pra outro feito joão-bobo. Sob a água, sentindo os seixos nos pés, o vento leve na face, os peixes no córrego, conversas na mesa larga dos afetos, ele celebra a dádiva de estar vivo. Visitantes do blog __Tuas brumas são iluminadas. Gostei por demais de teus versos veros. Continue brilhando. Márcio Borges, poeta, escritor, integrante do Clube da Esquina ______________________________ Reli o poeta excelente de O Habitante da Bruma, livro que me deixou simplesmente encantado pelos belos poemas que contém. Alphonsus de Guimaraens Filho, poeta, escritor ______________________________ Não sei desde quando o poeta e o fotógrafo estão juntos. De qualquer forma, já os conheci assim, compartilhando espaço virtual e atingindo o olhar, a emoção e os pensamentos do leitor. A cada poemimagem - sempre o leio assim - texto e foto se iluminam mutuamente, ampliando as possibilidades de leitura. Maria Helena Martins, estudiosa de literatura e leitura
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Review NOTA tt 8.0 É difícil encontrar alguém na rua, no metrô ou no ônibus sem um fone de ouvido para se distrair do estresse do cenário urbano. Uma boa opção para isso é o MP3 Player da Philips: GoGear SA5285BT/55. Além de realizar o básico (que é tocar músicas no formato MP3), o aparelho possui outros recursos como: gravador de som, player de vídeos e rádio fm. Outra grande vantagem é a sua conexão bluetooth que auxilia o uso de fones sem fio.
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19 de setembro de 2008 Muita emoção neste momento para os natalenses que aguardavam, com ansiedade, a chegada do presidente Lula. Ele acaba de chegar à sala vip, acompanhado da governadora Wilma, e mais 25 convidados, entre eles, a candidata a prefeita de Natal, Fátima Bezerra.
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Professores e Diretores da Rede de Ensino de Cacequi participaram na tarde desta segunda-feira (23), da abertura oficial do ano letivo de 2015. O evento aconteceu no Clube Comercial e contou com a presença de autoridades municipais. A Secretária de Educação Patrícia Ernestina Paz, deu às boas vindas aos educadores destacando os esforços diários para uma educação de qualidade. ”Nosso grande desafio é garantir todos a todos o direito de apreender”.O Vice Prefeito Francisco Matias Fonseca (Franco) também deu as boas vindas aos educadores,destacando a importância do trabalho da educação para a Administração Municipal. Também participaram do evento o Vereador e Presidente da Câmara Amauri Fragoso, João Del Fabbro - Coordenador de Programas Sociais, José Antonio Menezes - Presidente da SICREDI Pampa Gaúcha, Eurico Leitão - Vice Presidente SICREDI e Mauren Foldenauer – Gerente Agência SICREDI Cacequi. Após foi realizada uma palestra motivacional “Motivação: a arte de recomeçar, viver e conhecer”, com a palestrante Andiara Lemos de Porto Alegre. O evento que ocorre em parceria com a SICREDI através do programa União Faz a Vida junto a Prefeitura Municipal de Cacequi.
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domingo, 30 de dezembro de 2007 O que acontece quando não se acha saída? Devemos trancar-se aonde estamos, aguentar o escuro, o lugar abafado e seu cheiro de mofo e esperar a mudança do futuro? E se não houver mudança? E se o cheiro permanecer? Nós morremos asfixiados?O que fazer quando as lembranças te perseguem e te puxam, não só pelo pé, mas pela ALMA?O que dizer quando o que mais se quer é chorar? Devemos fugir? E o que acontece se nem fugindo minha memória descança e me deixa em paz?Que caminho tomar se a minha realidade já não me dá mais o que eu quero ter? Meus olhos fechados insistem nas suas curvas, tatuagens e contornos... Meus ouvidos reclamam pela falta da sua voz, da sua música, do seu dizer. Minha face quer a textura de seu peito de novo, minhas narinas enlouquecem sem seu cheiro... É um pedir - ou um quase exigir - que me pressiona, me deixa ser ar! Que fraqueza... meu ser torna-se mais pesado, e mais, e mais... Meus dias serão arrastados assim por quanto tempo? Minha visão só me relembra seu sorriso singular... aquela gargalhada deitada, gostosa, sem hora... E agora? Cadê? Aonde ela está neste momento? Com quem? De que jeito?Será que seu sofrimento também é presente...? Será que é tão forte quanto o meu? Será que isso tudo não valeu de nada? Será que a gente escolhe, escolhe, escolhe, e percebe que achou a pessoa errada? Viver sem o teu inteiro me parte ao meio. Meu meio que, mesmo indo contra as leis da física, é mais pesado que o meu inteiro... Seu corpo pode estar todo sob o meu que eu me sinto mais leve que uma nuvem... mas se ele não está presente, meu eu vira uma metade de mim que vira uma tonelada de um vazio. E aí eu me pergunto... cadê? sexta-feira, 16 de novembro de 2007 Eu não posso ver o que está acontecendo, minha incapacidade não deixa. Porque que eu só vejo o breu, se meus olhos estão tão arregalados? Entro em um estado anestésico falho: perco os sentidos, mas sinto dor. Agonizo aos berros um socorro, mas meu eco é ensurdecedor. Os gritos batem nas paredes do meu cérebro e voltam vibrando com mais força pelas minhas entranhas. Sinto tontura. Estou surda, já não sei mais se grito. Minhas idéias entortam. Eu me encurvo, mas meus sentimentos não se intimidam e engrandecem sobre o meu corpo caído. Minhas crenças já se espalharam pelo espaço e sei que levará tempo para eu caçar uma por uma de novo. Sem saber, despedaço-me. Jogo cada pedaço do meu ser em diferentes direções do escuro. Meu interior está picado parte a parte, posso sentir a ardência que as lâminas me deixaram. Despetalada, vôo sem rumo. Não tenho forças para me mover, mas um furacão me leva bruscamente nesta caverna. Meus restos batem em pedras pontudas e me sujam em águas podres. Meu interior, estranho e imundo, luta inutilmente contra esse mofo de vida na esperança da luz do sol aparecer timidamente em alguma rachadura. sexta-feira, 9 de novembro de 2007 Nossa, fiquei super surpresa! Não sabia que o blog ia ter tantos comentários assim, logo no primeiro dia! E o principal: que a maioria sente o mesmo que eu ... preferem escrever do que falar. Que ótimo. Então a gente vai combinar beeeem aqui. Hehehe Então, respondendo à dois comentários:Abnominável Léo : Não me falaram nada à respeito de contracenar com o Tom não... (p.s. saudade! como andam as coisas?? beijo.)Caroline: TEMPLATE! Háááá acertou em cheio, era tudo q eu queria! hehe .. pois é, não sei como fazer pra voce me passar. Vc tem e-mail, blog, ou algo assim? Que aí eu te passo um e-mail alternativo pra vc me mandar o template... ok? brigadãoo !! Então, galera, mudando de assunto, hoje eu abri um site e me deparei com isso:-------------------------------------------IPCC apresentará quarto relatório sobre mudanças climáticas PARIS (AFP) - Especialistas do IPCC, que ganhou o Prêmio Nobel da Paz 2007 junto com o ex-vice-presidente americano Al Gore, vão se encontrar em Valência (Espanha) a partir da próxima segunda-feira, para aprovar seu quarto relatório sobre as mudanças climáticas, que servirá para orientar a luta contra o fenômeno. (...) Em seus últimos três estudos, o IPCC apresentou conclusões sobre o aumento das temperaturas, a alta dos oceanos, a multiplicação das ondas de calor e derretimento da camada de gelo. A seguir, um resumo: AVALIAÇÃO CIENTÍFICA: - A mudança do clima é inequívoca e as emissões de gases de efeito estufa, provocadas pelas atividades humanas (principalmente gás, carvão, petróleo) são responsáveis (90% de certeza) pelo aumento das temperaturas nos últimos cem anos (+0,74°C). - A temperatura mundial deve aumentar entre 1,1 e 6,4°C em relação a 1980-1999 até 2100, com um valor médiO mais seguramente compreendido entre 1,8 e 4°C. O aquecimento será mais importante nos continentes e nas latitudes mais elevadas. - O aumento da temperatura foi duas vezes mais importante no Polo Norte do que na média mundial nos últimos 100 anos, provocando o derretimento acelerado da camada de gelo. - O nível dos oceanos poderá, segundo as previsões, subir de 0,18 m a 0,59 m no final do século em relação ao período 1980-1999. - Os calores extremos, ondas de calor e fortes chuvas continuarão sendo mais freqüentes e os ciclones tropicais, tufões e furacões, mais intensos. - As chuvas serão mais intensas nas latitudes mais elevadas, mas diminuirão na maioria das regiões emersas subtropicais. PRINCIPAIS IMPACTOS: - Inúmeros sistemas naturais já estão afetados e os mais ameaçados são a tunda, as florestais setentrionais, as montanhas, os ecossistemas mediterrâneos e as regiões costeiras. - Até 2050, a disponibilidade de água deve aumentar nas latitudes elevadas e em certas regiões tropicais úmidas, mas a seque deve se intensificar nas regiões já afetadas. - 20 a 30% das espécies vegetais e animais estarão ameaçadas de extinção se a temperatura mundial aumentar de 1,5 a 2,5°C em relação a 1990. - A produção agrícola deve aumentar levemente nas regiões de médias e altas latitudes (frias) se o aumento da temperatura se limitar a menos de 3°C, mas poderá diminuir se ultrapassar esse limite. Nas regiões secas e tropicais diminuirão tão logo ocorra um aumento local das temperaturas de 1 a 2°C. - Milhões de pessoas se verão afetadas pela má nutrição, as enfermidades ligadas às ondas de calor, as inundações, as secas, as tempestades e os incêndios. É, galera, a situação não tá tranquila não. A gente tem que começar a ter mais coinsciência dos nossos atos. Eu mesma muitas vezes já me peguei não desligando as luzes dos cômodos que eu não estava por preguiça, ficando hooooras no banho, deixando o computador ligado o dia inteiro com ninguém mexendo, a tv com ninguém vendo, não me importando com o pinga-pinga da torneira... E nem adianta me dizer que você também nunca pensou isso. São coisas que acontecem sim, porque nós achamos que simplesmente somos só um pequeno ser que não faz diferença diante desse planeta: não faz diferença só uma luzinha acesa, não faz diferença só uma horinha no banho... E quando a coinsciência bate, lá vem aquele pensamento: Ah, pra quê desligar a tv/fechar a torneira/fechar o choveiro? Todo mundo deixa ligado mesmo! Não vai adiantar absolutamente nada eu fazer isso. É, eu sei... esse pensamento dá uma comodidaaaade, né?! É o mesmo pensamento de aaah, pra quê me dar o trabalho de separar lixo reciclável do não reciclável? Ninguém faz isso mesmo! Vou ter trabalho à toa, isso vai acabar dando em nada. Só que, o que acontece com você, é o que acontece com o MUNDO INTEIRO. AÍ que tá a questão. Será que é tão difícil enxergar que antes de QUALQUER COISA, o nosso planeta é o mais importante?? É aqui que a gente vive! Não é em Marte, não é em Vênus, Júpter... é AQUI, na Terra! E nós somos os responsáveis por ela, de fato. Se ela for destruída, NÓS TODOS seremos.Não deixe de dar importância ao meio ambiente. E não ache que só porque você não trabalha numa grande empresa ou numa ONG, não pode fazer nada. VOCÊ PODE SIM. Mesmo que seja pouco, no seu cotidiano, você PODE. Todos nós podemos. Só falta boa vontade... Eu quero viver bem por muito tempo ainda. E você? Também quer?Então faça por onde. ;) quinta-feira, 8 de novembro de 2007 Entãããoo... resolvi criar (de novo) um blog ! Vamos ver se dessa vez emplaca, né? Porque das outras vezes eu acabei abandonando... Mas agora eu tenho um motivo maior pra fazer esse blog:Falar sobre o Mundo.Escrever sobre questões ambientais, opiniões minhas, ONG's, notícias, coisas que podemos fazer pra melhorar um pouquinho esse mundinho... etc. Além de falar também da minha vida profissional, respondendo a qualquer pergunta que fizerem, um pouco da pessoal, colocar textos que li e gostei, colocar textos que eu fiz... Enfim. Não faço a menor idéia no que vai dar isso aqui. Mas, se a gente não tentar, como vai saber? É pagar pra ver ;) Como eu AMO escrever, acho que vão ter muuuuitos textos e desabafos meus aqui . Meu melhor remédio (além de ficar com meu namorado, é claro) é escrever. Escrever, escrever, escrever... Pra mim, é uma terapia. Às vezes (ou quase sempre) eu me dou conta que só sei dizer certas coisas que realmente sinto quando escrevo. Falar fica quase imspossível pra mim... Talvez isso seja mesmo um problema no meu cotidiano. Quem não me conhece bem, definitivamente não me entende. Não consegue ir à fundo dentro do meu 'eu'... não sabe olhar nos meus olhos e realmente enxergar o que eu digo. Pois é: enxergar o que eu digo. Difícil, né? É... pelo menos eu tenho coinsciência disso! Rs. Então, por ser já definida uma menina (mulher?) de poucas palavras (sentimentais), posso me considerar uma menina (ok, e mulher também) de muitas letras. Isso. Menina de poucas palavras e mulher de muitas letras. Tá vendo como é uma terapia essa coisa de escrever? Nesse tempinho pequeno aqui já consegui me definir um pouco melhor... só um pouco melhor mesmo, porque me definir é a coisa mais complexa que existe. Nem eu sei! Não é à toa que muita gente acha que eu sou maluca... Rs.Arranjar tempo pra vir aqui e mergulhar em meus pensamentos é que vai ser difícil. Mas, tudo bem. Pra tudo dá-se um jeito. ;) Acabei fazendo uma prévia de mim mesma aqui, né? Que coisa essa coisa de vício nessa coisa de escrever!! Haha... Eu começo e aí não paro mais. Fico com pena é dos meus amigos os quais recebem meus e-mails. Tadinhos, devem olhar minha mensagem e já pensar putz. 40 minutos pra ler essa joça. hahaha . ok. Por isso então vou parando por aqui . Já falei demais, chega. Tá bom por hoje.
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Arquivo para: março 2011 Arabescos da poeta Laura Amélia Damous Muitos são os sentidos de arabesco: escrita, ornamento árabe, improvisações melódicas; na poesia de Laura, entrecruzamento de emoções e simbologias, indagações e reminiscências, arrepios e perplexidades, aliada ao domínio de uma linguagem poética concisa porque suficiente, encontrando com facilidade a palavra que garimpa, não se permitindo diluir-se em rodeios, acercando-se logo do objeto/motivo. É provável que, nessa característica, esteja a razão de o poeta Paulo Melo Sousa, no prefácio à obra, haver sublinhado uma tendência minimalista, em parte inspirada na tradição dos haicais japoneses. O haicai clássico japonês refere-se à captação do momento presente, registra um instante da vida em sua transitoriedade e deve ter como centro um termo relativo a uma estação do ano, além de ser escrito numa linguagem leve e necessária, sem derramamentos que camuflem a expressão do que o poeta pretende. Veja-se, a lembrar a estrutura de um haicai, o poema “A outra Estação”, estação da maturidade existencial e poética que leva o eu-lírico à decifração do enigma da vida e ao reencontro com o sonho, imprescindível ao caminhar daquele que tem por destino ser “irmão das coisas fugidias”: “da primavera retorna morna lembrança / muda boca / segredo que eu sonhei ouvir”. Retomando o motivo das estações, vê-se em “Verão”, que Laura Amélia Damous faz da poesia uma dimensão privilegiada na qual ameniza a dor de haver nascido com uma sensibilidade apurada: “arquejante enxame / florescente abelha / colméia/ de esquecimento e dor”. Essa singularidade de ser poeta num mundo dominado não só pela racionalidade, porém, muitas vezes, pela indiferença e pela frieza, é recolocada em “Armarinho”, de forma breve, mas precisa: “esgarça / a pele da alma do poeta esgarça / e é de graça”. Concisão – Assim, Laura Amélia evolui pelas páginas de “Arabesco” com a concisão estilística que lhe é peculiar e que apenas os grandes poetas logram alcançar (lembremo-nos apenas de Manuel Bandeira, Adélia Prado, Manoel de Barros), pois, como ensina Ezra Pound, a poesia é a mais condensada forma de expressão verbal,quando, muitas vezes, uma palavra é usada para lançar uma imagem visual na imaginação do leitor. Certamente por isso, José Louzeiro apontou nos versos da poeta um matiz concretista, evocado sobretudo no poema “Andaime”, a poesia roçando a substância que busca compreender/apreender, como se fosse um poema-objeto, coisa essencial que a poeta faz materializar-se no vigor de sua linguagem, nesse ponto, quase visual, parecendo valer-se também da disposição dos versos na página em branco. Aludindo ao poema “Destino”, de Cecília Meireles, Laura Amélia se autodenomina “pastora de nuvens” no poema “Infiel”. Mais que uma alusão, a referência intertextual é uma filiação, pois é só uma a substância que anima e deprime, subtrai e concede, ensombra e ilumina a alma dos poetas: “pastora de nuvens / fui posta a serviço / com os olhos vazados / pastora de nuvens / fui posta a serviço / com os pés decepados / pastora de nuvens”. Sensibilidade – Destino de não apenas sofrer com a sensibilidade que qualquer sentimento pode esgarçar, mas, principalmente, o de transcender, muitas vezes, a dor da compreensão profunda das emoções incandescentes que inspiram o eu-lírico. Desde o desassossego do ultra-romantismo, o poeta sofre porque, mais que todos, pratica o conhecimento de que “somos feitos / para não sermos perfeitos” (“No ouvido de Darwin”). Destino que não se tece de tristeza apenas, porém igualmente de instantes sublimes nos quais a inspiração visita o poeta para lhe ofertar a possibilidade da reinvenção da vida: “artéria aberta / desatada / sangra / até que o caminho / ilumine / o estreito vão do possível” (“Inspiração”). Assim, consciente dessa herança delicada, Laura segue conduzindo um rebanho de sentimentos e percepções, desassossegos e reminiscências. Em “A pedra branca do banco da calçada da rua de tia “Olga”, lembranças da infância – mosaico familiar que plasma a mundividência do eu-lírico e se erige na memória como um templo de ternuras: “todas / todas as vezes / que penso nela / eu entro no Taj Mahal”. Na esteira do que afirma Baudelaire numa das epígrafes de “Arabesco”, a palavra dor encontra-se presente em vários poemas, todavia não parece ser a exaltação da dor uma obsessão da poeta. Ao contrário, Laura serve-se da poesia para filtrar a dor, desfazendo-se dela, como se vê em “Olfato” – pele gustativa que tudo sente e tudo guarda como lava incandescente que, num instante, brota das profundezas, evocada em odores que, de repente, retornam: “transeunte anônimo / ressequido hóspede / de adormecida memória / o tempo devolveu / a dor / e o odor / não o rosto”. Biografia de Sarney diz que chefe do SNI fez dossiê contra ele Só em 1991, um ano depois de deixar a Presidência, o já então senador José Sarney teve acesso ao dossiê que o general Ivan de Souza Mendes usou contra ele na década de 1970 e que por pouco não acarretou a sua cassação durante o governo do também general Ernesto Geisel. A informação sobre a papelada, que questionava a conduta ética de Sarney, chegou tarde demais até ele. Souza Mendes tinha sido, nada mais nada menos, chefe do Serviço Nacional de Informações, o temido SNI, durante todos os seus cinco anos na Presidência. “Eu dormia com uma cascavel e não sabia”, reagiu o ex-presidente quando o jornalista Elio Gaspari, estudioso do regime militar e hoje colunista da Folha de S. Paulo, lhe mostrou o dossiê em Nova York. “O (…) general Ivan, tendo feito tudo isso contra mim, passou cinco anos como chefe do SNI ao meu lado. Nenhum presidente deve ter sido antes tão vigiado e seguido quanto eu”, disse. Ivan de Souza Mendes, morto aos 88 anos em 2010, é um símbolo da solidão de Sarney num Planalto e num governo moldados para um outro presidente, Tancredo Neves, internado na véspera da posse, em 15 de março de 1985, e morto em 21 de abril. Com 624 densas páginas, pesquisadas ao longo de cinco anos e guiadas por mais de 70 horas de entrevistas com o senador, a obra “Sarney – A Biografia”, da jornalista Regina Echeverria, retrata essa angustiante solidão de Sarney, inclusive sob o ponto de vista pessoal. Vice eleito, mas não empossado; que vinha da Arena e do PDS, aliados aos militares; de um Estado periférico como o Maranhão. Sarney era um anticlímax para um país que saía de 20 anos de ditadura e se preparara para um presidente de oposição. Ainda por cima, Sarney vinha de dois anos de profunda depressão, tratada com medicamentos. Diante da iminência da posse, entrou em pânico. Mas assumiu, resistiu às pressões e manteve-se cinco anos na Presidência. Mais 20 anos e lá está Sarney em 2009 numa nova crise, no Senado, com as denúncias de nepotismo e de atos secretos, além de desdobramentos da Operação Boi Barrica da PF, envolvendo o filho do meio de Sarney, o empresário Fernando. De novo, o chamado “último cacique político brasileiro” balançou, mas não caiu. Para os críticos de Sarney, o livro, escrito por uma jornalista especializada antes em cultura e música do que em política, lhe é excessivamente favorável. Talvez por isso coubesse melhor o título “Sarney –‘uma’ biografia”. Haverá outras. Bira do Pindaré relembra quatro anos do assassinato de Gerô O deputado Bira do Pindaré lembrou nesta terça-feira (22), no plenário da Assembleia Legislativa, o assassinato do cantor, cordelista e compositor Gerô. Por causa da morte do cordelista que o dia 22 de março foi instituído como o Dia Estadual de Combate à Tortura. O cantor e compositor Jeremias Pereira da Silva, o Gerô, de 46 anos, foi espancado até a morte por policiais militares. O homicídio aconteceu na tarde do dia 22 de março de 2007. Após um ano da morte do cantor, os soldados Paulo e Expedito, junto com o sargento Mendes foram condenados a nove anos e oito meses de reclusão, perdendo ainda o cargo público que exerciam, conforme Lei nº 9.455 de 7 de abril de 1997 (lei da tortura). O processo tramitou na 7ª Criminal, sob comando do juiz José Luís Almeida. Segundo familiares e amigos de Gerô, dos três condenados, o sargento Mendes conseguiu, por meio de recurso, a isenção do crime de tortura e a redução da pena, além da readmissão de seu cargo público, tendo voltado a trabalhar fardado normalmente nas ruas de São Luís. Os outros dois, Paulo Roberto e Expedito, hoje cumprem a pena em regime semiaberto, isto é, apenas dormem no quartel do Comando Geral da PMMA (Calhau) e ainda possuem recursos tramitando na Justiça para tentar reverter a pena que lhes foram dadas. “E no caso do Gerô, especificamente, foram condenados apenas dois policiais enquanto os outros agentes envolvidos ficaram impunes. Então chamo a atenção para isso em solidariedade ao povo do Maranhão. Quando a gente fala de tortura parece que a gente está, alguém pode pensar que a gente está preocupado com os bandidos, mas na verdade estamos preocupados com toda a população porque qualquer um de nós pode ser vítima como a Tamires, que talvez tenha sido vítima, lá no município de Campestre, de uma prática de tortura”, denunciou Bira. A lógica do Estado assassino* O Brasil comemora a Semana de Combate à Tortura. Entidades governamentais e não governamentais anunciam uma série de ações e protestos contra a tortura no Maranhão. E desde os terrores da Santa Inquisição ou dos seculares horrores descritos por Alexandre Dumas em sucessivos romances, não se tem notícia de crime mais inominável, abominável e covarde que a tortura física de outro ser humano. Às vezes em busca de informações, outra vezes apenas para fazer sofrer o desafeto e outras ainda apenas para satisfazer a bestialidade do torturador, a tortura no Brasil nunca teve fim, porque nunca foi enfrentada de maneira correta. Lemos, e ainda hoje contristados, nota apócrifa publicada no Jornal Pequeno sob o título “Gerô continua morrendo”. E Gerô, o poeta Gerô, o compositor Gerô, o negro Gerô foi morto sob tortura. A nota, de rara sensibilidade, coloca em cheque todo um viés de discriminação racial quando se trata da tortura no Brasil. Registra que na Bahia morrem 1.083% mais negros que brancos e destaca a frase no poema do grupo Rappa: “Todo camburão tem um pouco de navio negreiro”. É provável que a escravidão e a tortura tenham nascidas juntas, num mesmo lugar, no mesmo inferno. Ela é a filha mais dileta da dominação, de um povo sobre outro povo, de uma raça sobre outra raça de um homem sobre outro homem. É a expressão mais incontida do desejo irrefreável de gente querendo ser dona de gente. Infelizmente somos incapazes de sentir a dor do outro. Se sentíssemos, a tortura provavelmente já teria chegado ao fim. Quem teve acesso ao livro “Brasil, tortura nunca mais”, compilado e editado pela Igreja Católica, sabe a que nos referimos. Quem conhece o horror das guerras, dos campos de concentração ou apenas tem idéia do que acontece nas cadeias públicas do Brasil, jamais poderá conter sua indignação diante desse crime. Todos os regimes de exceção, ditaduras, tiranias, utilizaram-se da tortura contra seus dissidentes. Entre as muitas formas de castigo impostas a seus desafetos, os narcotraficantes usam a tortura, a prática dos mais hediondos crimes para impor o terror generalizado que lhes garante o silêncio da população. Mas quando é o Estado que usa a tortura como método de interrogação, a sociedade inteira está ameaçada. A violência, toda forma de violência, já é terrível. A violência covarde, cometida contra pessoas já subjugadas, amarradas, algemadas tem um outro nome que não se encontra na linguagem humana. Lembrar Gerô quando se fala de tortura, é lembrar que ninguém está imune a esse crime, seja ele cometido por bandidos, seja cometido pelas forças oficiais que devem proteger o cidadão. E matar para manter o poder é a lógica do Estado assassino, conforme ainda existente em certas ditaduras e teocracias ao redor do mundo. Mas um crime de tortura mais recente pode ter sido cometido pelo Estado, aqui no Maranhão: a morte da jovem Tamires em uma das celas das prisões estaduais. Pode ser que ela, assim como Gerô, não tenha resistido à brutalidade das torturas a que foi submetida e tenha morrido sem saber por que estava morrendo. O Estado assassino também precisa responder por seus crimes. Só assim será possível pôr um fim à tortura no Brasil. *Editorial publicado na edição de 23 de março de 2011 do Jornal Pequeno Gerô é trucidado por policiais militares em São Luís Faz hoje quatro anos que um crime hediondo abalou São Luís. O cantor e compositor Jeremias Pereira da Silva, o Gerô, de 46 anos, foi espancado até a morte por policiais militares. O bárbaro homicídio aconteceu na tarde do dia 22 de março de 2007. Este blog relembra o transcurso da data para que se faça a necessária reflexão sobre a tragédia da tortura, do racismo e da falta de apreço pela dignidade da pessoa humana. E aproveita-se o ensejo para prestar singela homenagem a Gerô, este extraordinário personagem da cultura maranhense, saudosa figura que se foi cedo demais. Filho de Pedro Correia da Silva e de Maria do Carmo Pereira da Silva, Gerô nasceu no município de Monção no dia 6 de janeiro de 1961. Cordelista, fã de João do Vale, Gerô foi parceiro de Joãozinho Ribeiro, de Escrete, de Josias Sobrinho, de Ribão da Flor, o Ribão de Olodum, hoje Ribão da Favela. Com seu inseparável chapéu de couro, Gerô gravou quatro CDs e diversos jingles de campanhas políticas e eleitorais. Por uma daquelas armadilhas cruéis do destino, ele se envolveu em uma confusão com seguranças da Assembléia Legislativa do Estado, que na época funcionava na Rua do Egito. Resultado: acusado de ter praticado um suposto assalto contra uma mulher, na cabeceira da Ponte do São Francisco, acabou sendo massacrado pela polícia. Gerô continua morrendo * Um Gerô morreu, assassinado pela Polícia Militar do Estado, em 22 de março de 2007. Outros Gerôs continuam a ser mortos pelas periferias das cidades, inclusive, em nosso Estado. É de se perguntar, então, qual a causa dessa mortandade? Na origem, a escravidão, mal maior da história do Brasil. Não se faz impune três séculos de escravidão. A dicotomia Casa Grande e Senzala continua. No contínuo dizer de Mino Carta, a escravidão marcou profundamente o caráter da sociedade brasileira. Da Casa Grande, extraem-se os privilegiados. Aqueles que nascem condenados à impunidade. Por origem ou por pertencerem a as organizações públicas, à Polícia, por exemplo, que embranquece negros. Do outro, nós, que existimos e não-existimos ao mesmo tempo. Se se tratar de cotas raciais para ingresso em Universidades Públicas, todos ou boa parte se coloca contrário, pois, basta melhorar o sistema educacional e todos terão condições de acessar ao ensino superior. Mas, se o caso for de embate com a Polícia, Justiça, essas instituições não têm dúvida de “decidir quem é quem”. A vida e o inefável cotidiano mostram dia a dia essas certezas. Fato: 21 de novembro de 2010, Salvador, bairro da Amaralina, a Polícia mata garoto de 10 anos. Os policiais envolvidos foram “severamente punidos”, deixaram de fazer serviços externos. Na Paraíba, morrem 1.083% (doze vezes) mais negros do que brancos. A ministra Luiza Bairros explica com propriedade a causa desses números: “os policiais aprendem a caçar negros”. Estudos mostram que a imagem utilizada para compor o criminoso é centrado na pessoa negra. Mora na periferia (senzala), pele negra e, por dedução, é marginal. Aqui, referimo-nos ao racismo institucional, que de resto molda o comportamento das corporações militares, no caso, sem as exceções de praxe. Morreu Gerô. Alguns de nós ainda lutam na esteira da resistência cultural. Esquecem o que diz o Rappa que em todo camburão, tem um pouco de navio negreiro e, complementa o Marcelo D2: resistência cultural é casa do “baralho”. Para que deixem de morrer GERÔS precisamos lutar pelo Poder Político. Dito de outra forma: “precisamos conquistar a consciência da cidadania, que há de ser o objetivo decisivo”, como diz o Mino Carta. Sarney dá nova versão para crise dos atos secretos Em sua biografia oficial, que será lançada nesta terça-feira (22), o senador José Sarney (PMDB-AP) acusa o governador do Acre, Tião Viana (PT-AC), de ter divulgado um dossiê contra o peemedebista que provocou a crise dos atos secretos no Senado, em 2009. Na época, Viana era senador e adversário de Sarney nas eleições para a presidência da Casa. O senador diz que Viana conseguiu o apoio de alguns servidores para prejudicá-lo. “No início de todo este problema, informaram-me que o Tião Viana entregara para o Estadão um dossiê a meu respeito com mentiras todas alimentadas pelo pessoal do Senado que estava a favor dele, para quem ele já tinha prometido cargos e direções [se fosse eleito]”, afirma Sarney em capítulo do livro. No livro, o presidente do Senado não dá detalhes sobre o dossiê nem sobre a suposta ação que teria sido conduzida por Viana. Ao longo do capítulo dedicado à crise dos “atos secretos”, o presidente do Senado se apresenta como vítima de um “processo político” que desencadeou a crise, especialmente por ser na época aliado do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Era uma acusação política cruzada com ressentimentos pessoais”, diz ao citar nominalmente os senadores Cristovam Buarque (PDT-DF), Pedro Simon (PMDB-RS) e Eduardo Suplicy (PT-SP) -que na época defenderam o seu afastamento do comando do Senado. Em um dos trechos da biografia, Sarney narra conversa com a então ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), na qual teria colocado como condição para renunciar ao cargo o seu apoio político. “Se o governo acha, se o PT acha que eu devo sair, deixo de ter sustentação política e não estou apegado ao cargo. Não tenho motivo nenhum para renunciar, a não ser que o PT ache que eu sou mau apoio ao governo e, comigo, o PMDB”, afirma. As declarações foram prestadas à jornalista Regina Echeverria, autora da biografia, ao longo de 2010. A crise política do Senado resultou em onze processos contra Sarney no Conselho de Ética do Senado, mas todos foram arquivados pelo colegiado. Mary Ferreira lança livro sobre atuação das mulheres no Legislativo maranhense A Assembleia Legislativa sediou, na última quinta-feira (16), o lançamento do livro ”Os Bastidores da Tribuna: mulher, política e poder no Maranhão”, da bibliotecária e pesquisadora Mary Ferreira. O evento contou com a presença do deputado Bira do Pindaré (PT), da deputada Eliziane Gama (PPS), da ex-deputada Helena Heluy (PT), do ex-deputado Joaquim Haickel (PMDB), representantes da UFMA e de várias entidades. A solenidade contou com uma breve apresentação do livro pela autora e por convidados. A ex-prefeita de São Luís, socióloga Sandra Torres, falou um pouco da trajetória de Mary Ferreira nos movimentos sociais e da sua luta pela igualdade de gênero, cuja conquista ainda se faz necessária no Brasil. A deputada Eliziane Gama parabenizou Mary Ferreira pela dedicação e empenho na condução da pesquisa que revela o quanto a participação da mulher nas esferas de poder ainda é fraca. A ex-deputada Helena Heluy, citada em vários capítulos do livro, também destacou a atuação de Mary que sempre pautou a sua vida na luta contra a discriminação à mulher e de quanto ela foi dedicada durante o período que acompanhou diariamente as sessões, na antiga sede da Assembleia da rua do Egito, conhecendo os bastidores da política para fundamentar a sua tese. Manifestaram-se também o deputado Bira do Pindaré e a bibliotecária Ceridalva Teixeira, representando a UFMA. Ao final, foi apresentada uma performance que retrata a histórica discriminação à mulher. A obra – O livro lançado por Mary Ferreira é uma tese de doutorado defendida pela autora em 2006, vencedora do Prêmio Fapema em 2007. A pesquisa foi realizada no período de 2003 a 2005. Durante quatro meses no ano de 2005, Mary acompanhou os trabalhos diários da Assembleia do Maranhão, assistiu às sessões e pode concluir o seu trabalho que desvenda a presença e a participação das mulheres nos espaços de poder e, em particular, no Legislativo. A pesquisadora analisa a forma como a ação das deputadas é prejudicada, bem como as relações desiguais no número de cadeiras ocupadas pelas mulheres. Outro ponto identificado é que embora no atual contexto haja um aumento significativo de presença feminina no Legislativo, esta presença não tem se consubstanciado em mudanças estruturais nas relações de gênero. Apesar do baixo número de mulheres no parlamento, em relação aos homens, a pesquisa identificou um ponto positivo: as deputadas são muito mais produtivas do que os homens na ação parlamentar. A bibliotecária Mary Ferreira é doutora em Sociologia, mestra em Políticas Públicas, Especialista em Metodologia de Ensino Superior e Arquivologia. Tem uma larga experiência nos estudos do gênero e com vários trabalhos publicados. (Agência Assembleia) Seminário discute os direitos das comunidades quilombolas A Câmara dos Deputados promoverá, na próxima terça-feira (22), seminário sobre Os direitos dos Quilombolas no Ordenamento Jurídico Brasileiro e Internacional e as implicações práticas do Decreto 4.887/2003 nas políticas públicas para comunidades quilombolas. O evento é aberto ao público e será realizado no Plenário 2, do Anexo II, no Corredor das Comissões da Câmara, das 9h às 17h. O objetivo do Seminário é debater sobre os direitos adquiridos dos quilombolas; os cumprimentos citados no Decreto 4887/2003 que regulamenta o procedimento para identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos; garantir avanços nas políticas públicas dignas para essas comunidades e promover a igualdade racial. Os direitos dessas comunidades e os procedimentos administrativos para a regularização fundiária e o acesso às políticas públicas estão assegurados no Artigo 68º, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, e nos artigos nº 215 e nº 216, ambos da Constituição Federal, na Convenção nº 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), no Decreto nº 4.887/2003, na Instrução Normativa n° 49 do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA/ Ministério do Desenvolvimento Agrário), nas Portarias nº 127 e nº 342 de 2008, e na Portaria da Fundação Cultural Palmares n° 98/2007. No entanto, os quilombolas necessitam de ações mais enérgicas por parte do Estado para que haja respeito e dignidade, não diferenciada, nas comunidades que trazem em suas terras, historias e culturas bem específicas. O Seminário será dividido em dois painéis e reunirão entidades, organizações, deputados integrantes do Núcleo de Parlamentares Negros (NUPAN) da Câmara, além de autoridades que são referências no tema em questão. O deputado Domingos Dutra (PT/MA) coordenará o painel Os direitos dos Quilombolas no Ordenamento Jurídico Brasileiro e Internacional. Nesta mesa estarão presentes: O Advogado-Geral da União (AGU), Luís Inácio Adams; o Consultar Jurídico do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), André Augusto Dantas Motta Amaral; Coordenador do Núcleo de Cultura e Sociedades Amazônicas da Universidade Estadual do Amazonas, Alfredo Wagner Berno de Almeida; Coordenador Executivo da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), Ronaldo dos Santos. O segundo painel, coordenado pelo deputado Luiz Alberto (PT/BA), abordará As implicações práticas do Decreto 4.887/2003 nas políticas públicas para comunidades quilombolas pelo Ministro Chefe da Secretaria Geral da Presidência da República Secretaria Geral da Presidência da República Gilberto Carvalho; pela Ministra de Estado Chefe da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), Luiza Bairros; Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Maya Takagi; pelo Diretor de Proteção ao Patrimônio Afro-Brasileiro da Fundação Cultural Palmares, Maurício Reis e pelo Professor da Universidade Federal do Pará (UFP), Girolamo Treccani. No encerramento, será lançada a Frente Parlamentar Mista da Igualdade Racial em Defesa dos Quilombolas com a presença do presidente da Câmara, Deputado Marco Maia (PT/RS).
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31 de agosto de 2010 A exclusiva garrafa plástica do Óleo Especial Salada venceu na categoria Embalagem de Alimentos Salgados. Ao todo, 400 projetos foram inscritos este ano no Prêmio, sendo que os vencedores estão aptos a participar do WorldStar, a maior e e mais importante premiação do setor do mundo. São Paulo, Setembro de 2010 – Conhecida como uma das principais agências de design do Brasil, a Haus + Packing foi escolhida pela Bunge Alimentos, no final de 2009, para redesenhar a embalagem do Óleo Especial Salada, que foi o primeiro óleo vegetal do Brasil, hoje com 80 anos. Inscrita pela Bunge, a embalagem foi uma das vencedoras da 10ª edição do Prêmio ABRE da Embalagem Brasileira na categoria Embalagem de Alimentos Salgados. O principal desafio do projeto era criar uma embalagem mais prática, moderna e com maior destaque no ponto de venda. Do ponto de vista estrutural, Carlos Zardo, Diretor da Haus + Packing, conta que a solução para garantir conveniência e facilidade na pega e manuseio da garrafa plástica (PET), veio com a inclusão de ranhuras na parede da embalagem que também possibilitaram a redução de sua espessura com manutenção de resistência. Outra característica estrutural, mas com efeito no reconhecimento da marca, foi o alto relevo da marca no pescoço do frasco e o formato diferenciado. “Também tivemos uma enorme preocupação com a aplicação correta do rótulo o que levou à inserção de um posicionador de rótulo na linha”, lembra Zardo. O novo formato da embalagem já se transformou em um ícone do produto e foi utilizado em todo o material da campanha que sustentou seu lançamento nas versões girassol, milho e canola. Os convertedores envolvidos no projeto são BrasAlpla, Converplast, Mirvi, Klabin e Sipa. Sobre a Haus + PackingA agência paulistana trabalha focada no uso estratégico do design para a construção de valor e competitividade de empresas e marcas. A base é o pensamento do design centrado no comportamento humano, novas expectativas e novos valores dos consumidores, que cria uma conexão emocional do produto/marca com o consumidor e estabelece um vínculo entre as partes. O design materializa os conceitos e os torna tangíveis e perceptíveis. Para a Haus + Packing design e inovação são inseparáveis e permeiam os projetos de identidade visual; naming; design ambiental, de embalagem, editorial e promocional. Entre os clientes atendidos estão CSN, BRF Brasil, Aveia Ferla, Marfrig, Fleischmann, Bunge, Castor, Tambaú e 3M.
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COSIP Nos últimos dias Campo Grande entrou em mais uma disputa entre os poderes executivos e legislativos municipais por conta da suspensão da cobrança da taxa de iluminação pública. Vamos entender o motivo desta disputa: A Cosip (Contribuição para o Custeio da Iluminação Pública) foi implantada pela Lei Complementar nº 58/93, quando o prefeito de Campo Grande era André Puccinelli e continua em vigor até a presente data. O teor da referida Lei estabelece as regras de cobrança, bem como as obrigações e os objetivos da aplicação dos recursos oriundos destas cobranças. A concessionária de energia elétrica (Energisa) é a responsável pela cobrança dos valores referentes a esta contribuição e repassa os valores arrecadados direta e integralmente ao poder executivo municipal, que mantém estes valores em conta e controle separados dos outros valores que compõem a arrecadação municipal. A destinação destes valores obedece também a um ordenamento legal e devidamente descrito na Lei que regulamenta a sua cobrança. Mas se está tudo regulamentado, qual foi o motivo que a Câmara Municipal de Campo Grande resolveu suspender a eficácia da referida Lei? O motivo principal é a ausência da apresentação da planilha de movimentação destes recursos por parte da prefeitura municipal e que, segundo a Lei, deve ser apresentada anualmente ao poder legislativo para acompanhamento. A prefeitura tem entendimento diferente dos vereadores e será mais um caso a ser judicializado. Na interpretação do poder executivo, a câmara não teria poderes para tomar a iniciativa neste caso por se tratar de prerrogativa da prefeitura. Caberá ao poder judiciário a última palavra sobre mais uma disputa de egos entre prefeito e vereadores da oposição. E por coincidência bem no momento em que se inicia mais uma eleição para os dois poderes. A prefeitura, nas suas alegações prestadas para a imprensa explicou que os valores constantes em caixa relacionados a esta contribuição serão utilizados na ampliação e manutenção da rede de iluminação pública, porém, em virtude de solicitação do MPE (Ministério Público Estadual) para que a prefeitura revisasse os antigos contratos de manutenção com empresas que prestam este serviço ao município, não foi possível fazer as obras de modernização da rede. Em resumo: a arrecadação da Cosip gira em torno de seis milhões mensais e um custo de energia para o mesmo período de 2,5 milhões/mês pagos à concessionária. A diferença seria para compor o caixa e utilizá-lo para ampliação e modernização da rede. Vale lembrar que a iluminação pública de Campo Grande está bastante defasada em relação à tecnologia que ocorreu neste segmento. As lâmpadas de led existentes no mercado são infinitamente mais econômicas e até agora ainda não fazem parte do nosso sistema de iluminação. Lembramos que neste viés é necessário refletir que precisamos de medidas para reduzir o consumo, tendo em vista o gargalo na produção da energia por que passa o país. É necessário que esta discussão venha à tona, porém, com o propósito de trazer benefícios à população e não para ser uma carta marcada para disputa de poder político no formato que está posto nesta batalha entre o executivo e o legislativo municipal. A população deverá ser consultada sobre estas medidas e muita coisa precisa ser renovada. A economia é dinâmica e deve receber proposituras sérias no sentido de estabelecer cada vez mais uma economicidade aos seus munícipes.
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Mesmo em plena semana de moda o que não podem faltar são as saidinhas para bater perna, é ou não é? Depois do dever, tem coisa melhor que descobrir a cidade, fazer achados e comprinhas? E um look confortável, bem quentinho e com bolsa grande é importantíssimo e nem sempre os looks para desfiles são assim né? Por isso, troca rápida para um look bacana para passar a tarde. Essas pulseiras são tudo de bom! São feitas com os tecidos da Liberty e tem plaquinhas com dizeres de energia positiva como amor, saúde, paz, alegria, sucesso… São feitas pela ONG Orienta Vida e a renda é revertida para combater a pobreza e a falta de oportunidade de trabalho de mulheres do Brasil.
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Personal Shopper Jogou 5246 vezes Como jogar Personal Shopper - Procure as encomendas nas diversas lojas. - Viu um dos objetos pedidos? Clique nele com o mouse para comprá-lo. - Trate de encontrar todos os objetos antes da hora de fechar! - Procure bolsas de compras para ganhar dicas extras. Search for goodie bags to collect extra hints. Descrição O seu hobby é fazer compras? Ajude Macy a encontrar todas as encomendas!
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No início do mês, o prefeito Cléo Port reuniu-se em seu gabinete com uma equipe técnica do município e com o arquiteto Edson Marchioro . O encontro teve como propósito a entrega do relatório técnico acerca do estacionamento rotativo. O amparo legal para a realização do mesmo encontra-se na Lei Municipal nº 3.434, de 17 de dezembro de 2013, que “Regulamenta o Sistema de Estacionamento Rotativo Controlado no Município de Canela, e dá outras providências”, cujo o objetivo é buscar maior eficiência e qualidade para a comunidade, tendo em vista o deficit de vagas públicas e a crescente demanda por estacionamentos. O sistema rotativo pago é uma solução para ampliar a oferta de vagas nas vias públicas, bem como democratizar o uso do espaço público, fato que se manterá no curto prazo e deverá permanecer válida mesmo no médio prazo. A nova logística de trânsito, em especial no que concerne ao estacionamento de veículos, busca sanar um dos problemas mais evidentes nas cidades em expansão territorial e populacional, devendo ser uma preocupação constante da administração pública, sendo que em nosso Município é um anseio já prioritário de comerciantes, lojistas, turistas e comunidade em geral. “O estacionamento rotativo pago é uma das medidas reivindicadas pelos comerciantes e turistas de Canela e região, e aceito pela maioria dos canelenses, haja vista a ampliação da oferta do meio-fio disponível, para estacionamento de curta duração em áreas de concentração de comércio e serviços”, destacou o prefeito Cléo Port. Segundo o secretário de Meio Ambiente, Trânsito e Urbanismo, Gelton Matos, o custo desta organização de vagas e fiscalização dos usuários é efetivamente alto e difícil de promover, em especial pela falta de recursos próprios disponíveis e de servidores específicos para essa finalidade, necessitando, dessa forma, de uma empresa para a operação específica de serviços para gerir os estacionamentos de maneira apropriada para o uso populacional. Neste sentido, a Prefeitura de Canela abrirá processo licitatório visando a concessão, para efetivação do mesmo, na forma de outorga, com o valor de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), para aparelhamento do Departamento de Fiscalização de Trânsito. As áreas de estacionamento remunerado nas vias públicas, regulamentada pelo Decreto Municipal nº 7.237, de 22 de julho de 2015, prevê uma área, com 1.317 (hum mil trezentas e dezessete vagas), e prazo de concessão dos serviços públicos pelo período de 15 (quinze) anos.
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Repórter da Globo toma banho de água de chuva durante reportagem e se irrita ao vivo Gafes no jornalismo ocorrem quase todos os dias, certo? Sim, ocorrem (que o dia Amanda Klein). Mas há repórteres que se arriscam demais na tarefa de transmitir aquela notícia incrível. O resultado da aventura, em muitos casos, é desastroso. Foi o que aconteceu com Douglas Pinto, jornalista da TV Mirante, afiliada da Globo no Maranhão. Na manhã desta quarta (1°), ele acabou tomando um banho de água suja quando fez uma entrada ao vivo para falar sobre uma enchente em uma avenida de São Luís. Um motorista (com más intenções?) acelerou e acabou com o dia do pobre repórter, que ficou numa saia justa mesmo usando capa de chuva. Irritado, Douglas não deixou por menos e reclamou da falta de modos do motorista. “Olha aí o motorista desrespeitando a gente. Sabendo que tem muita lama na pista, jogou essa água todinha na gente. Vê como pode acontecer uma coisa dessas? Além de ter se arriscado em colocar o carro dele aqui, de propósito ainda jogou essa água. A gente trabalhando para mostrar a dificuldade que os motoristas estão tendo e ele jogou água na gente”, reclamou. Assista: A história de azar de Douglas não termina aí. No início da semana, ele entrevistou um casal de idosos, um deles numa cadeira de rodas, tentando pegar um ônibus. Eis que, cansado de esperar, o cadeirante se levantou da cadeira e deixou o jornalista com aquela expressão de quem teve a surpresa da vida. Assista à gafe: Comentários sobre Repórter da Globo toma banho de água de chuva durante reportagem e se irrita ao vivo | Comente Sonia Maria P Bin comentou em 01/04/2015 E vcs acham que ele está errado! Eu morava em uma rua que enchia de água quando chovia e aí de quem passasse por lá na hora da enchente!!! Luzia comentou em 01/04/2015 Também quem mandou ficar bem no local onde estava a agua parada? Helena comentou em 01/04/2015 As pessoas tiraram a semana para trollar o Douglas, porém ele é um bom repórter! :) Concitafernandes comentou em 01/04/2015 Se eu reclamaria tbem a falta de educação de quem estava didigindo o carro! Na minha opinião foi uma palhaçada… O repórter estava trabalhando!!! Q por sinal é um grande repórter!!! laila comentou em 01/04/2015 Douglas Pinto é um ótimo repórter. mariana noceti comentou em 01/04/2015 nao vi nada de barraco nem ngm estressado Leandro comentou em 01/04/2015 Muito me admira uma porcaria dessa ser repórter da Globo, mas nem os da Record que são ruins tem uma má dicção e uma má desenvoltura como esse cara tem Edson Neto comentou em 01/04/2015 kkkkk, O repórter é tão chato que faz milagre! Os “aleijados ” andam. Ele merece ir pra Record. kkkk Alberto comentou em 01/04/2015 Acho uma grande palhaçada do motorista, que deveria ter mais educação e de algumas pessoas que andam falando um monte de besteira, o Douglas é um trabalhador como eu e outros que passam o dia todo trabalhando e merece respeito TCHAKABUM comentou em 01/04/2015 ONDA, ONDA, OLHA A ONDA ! CLAP, CLAP ! Carla Rezende comentou em 02/04/2015 Esse cara que levantou “milagrosamente” da cadeira de rodas tem a maior deficiência de todas: falta de caráter!! É muita cara de pau!!! leleo cleo castro comentou em 02/04/2015 Eu acho o Douglas um bom repórter. Faz o trabalho dele direitinho. Mas acho que as pessoas estão confundindo as coisas em relação ao trabalho dele. Acho que quem muito reclama, não é a metade do que ele é. Sair de certas situações, não é pra todo mundo. Rosanalima comentou em 02/04/2015 Tem que ser ungido pelo senhor !! Tá fácil pra ele não !!! aleandra comentou em 03/04/2015 Poxa a culpa não foi do repórter, as pessoas são mal educadas mesmo milla comentou em 03/04/2015 Coitada da velhinha que ficou na parada um tempão com aquele homem que podia perfeitamente pegar um ônibus sem usar cadeira de rodas. Feescura dele Comentar sobre Repórter da Globo toma banho de água de chuva durante reportagem e se irrita ao vivo
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Plantas e Ervas ajudando em sua Saúde Anteriormente, falamos sobre as propriedades medicinais adstringentes, antissépticas, aperientes e béquicas (clique e saiba mais sobre estas propriedades ). Agora que você já sabe o que são cada uma desas propriedades e quando utilizá-las, daremos continuidade ao nosso glossário, tratando das ervas calmantes, carminativas, diuréticas, emenagogas e emolientes. Calmantes As plantas calmantes, como o próprio nome indica, são aquelas reduzem a excitação nervosa. Também são conhecidas como sedativas e são indicadas para casos de ansiedade, insônia e estresse, por acalmar e diminuir a atividade nervosa. Entre as plantas calmantes estão o alface e as folhas do maracujá . Carminativas As ervas carminativas ajudam a combater os problemas com acúmulo de gases estomacais e intestinais. Elas ajudam o organismo a expulsar esses gases do tubo digestivo, aliviando os incômodos causados. A hortelã-pimenta é uma das principais ervas carminativas, assim como o funcho . Funcho: erva com propriedade carminativa Diuréticas As plantas com função diurética são aquelas que aumentam o volume de urina, facilitando a eliminação de toxinas. Os rins são responsáveis por filtrar as impurezas do sangue e eliminar esses resíduos através da urina. As ervas diuréticas melhoram o funcionamento dos rins, promovendo, com isso, a purificação do sangue e a excreção de substâncias tóxicas. Além disso, são eficientes para casos de retenção de líquidos e ajudam na perda de peso. Alguns exemplos de plantas diuréticas são a cavalinha , quebra-pedra e chapéu de couro . Emenagogas São aquelas que provocam ou aumentam o fluxo menstrual. Por isso, essas ervas são indicadas para mulheres com problemas no ciclo menstrual ou com dificuldades para menstruar. A salva e artemísia , por exemplo, são plantas que cumprem com essa função. Emolientes As ervas emolientes possuem uma ação calmante para a pele e outros tecidos que estejam inflamados ou irritados. Por esse motivo, são aconselhadas para tratar casos de abcessos, úlceras e outras inflamações. A malva e a linhaça são alguns exemplos de plantas emolientes.
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Presidente da Faet/Senar, Paulo Carneiro participa do lançamento da Agrotins A 16ª edição da Feira tem como tema “A Tecnologia a Favor do Homem e da Natureza”, e acontece de 3 a 7 de maio 11/04/2016 12:39:53 Ascom/Faet Senar Foto: Faet/Senar Paulo Carneiro participa de evento O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins (FAET) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Tocantins (SENAR-TO), Paulo Carneiro, participou neste sábado, 9, do lançamento da Agrotins Brasil 2016, a maior feira de tecnologia agropecuária da Região Amazônica e 8ª do Brasil. O lançamento contou com a presença de cerca de 300 pessoas e foi realizado no Centro Agrotecnológico de Palmas. A 16ª edição da Feira tem como tema “A Tecnologia a Favor do Homem e da Natureza”, e acontece de 3 a 7 de maio. O lançamento foi feito pelo governador do Estado, Marcelo Miranda, e tem previsão de 100 mil visitantes e participação de 550 empresas. Mais uma vez a Feira trará novidades para o agronegócio de alto desempenho, transferindo tecnologia para todas as etapas do setor produtivo, minimizando os custos e potencializando os resultados por meio das mais avançadas técnicas disponíveis no mercado. Serão realizadas mais de duas mil atividades, e 15 mil capacitações para produtores rurais e estudantes.
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Eles deram um show, só esqueceram de fazer uma coisa: gols!!! Se o Barcelona fosse metade do que diziam que ele era, teria passado por cima. E mais: daqui a 2 anos, ninguém vai mais lembrar que o Barça jogou melhor, vão lembrar que o Inter ganhou, a taça está lá, é o que interessa!!! E, de qualquer forma, está tudo registrado: Barça é o melhor, Ronaldinho vai dar balãozinho, eles são imbatíveis, etc. Se fuderam!!!O título só ficou maior ainda!!! E, se tiver sido sorte, e daí, vamos nos orgulhar da mesma maneira que vocês se orgulham da vitória heróica sobre o Náutico (e põe heróica nisso, naquela confusão conseguir se concentrar pra fazer a macumba pro cara errar o pênalti...) Não sei quem acompanhou a transmissão da Rádio Gaúcha, mas quando eu tava ouvindo de tarde (voltando da praia), reprisou a narração do gol, e deram o microfone para o Kenny Braga fazer seu comentário: (não são essas as palavras exatas, mas é mais ou menos isso que ele disse) Era só o que me faltava, eu vivi 60 anos para ver esse momento...ser campeão do mundo com um gol do Gabiru! Pra quem não é do RS ou não acompanhou o Inter durante o ano, o Gabiru é reserva, durante o ano fazia um monte de cagadas, perdendo gols feitos, e foi vaiado várias vezes...mas hoje ele tá perdoado!!! primeiro ñ menosprezo ninguem que chegou lá... entao hamburgo se chegou teve méritos, assim como vcs coloridas... não é toyota? porra, o que fifa fez? botou o nome, e colocou uns times horriveis para fazer volume,e agora ainda tá querendo estragar o mundial fazendo com que o vencedor passe a ter vaga garantida na próxima.... isso é ridiculo... Sete jogos, 2 jogos... ... ñ me venha com essa... qualquer um sabe q em condições normais, campeos sul americano e europeus sempre vencerão... E tbm vejo o lado bom da coisa. O fato de ser o Futebol gaucho... O presidente do inter admitir que copiou muitas coisas do grêmio, claro ele disse q superou, mas isso é baléla :P E de Porto Alegre ter dois clubes com titulos mundial, o que só aumenta o clássico grenal.... Tobias Sammet eu sei que vcs nao irão querer igualar a da série B, entao nem adianta citar, e se fosse, nao seria da mesma forma Inácreditavel! Que fez eu demolir minha batera antes de sair para a rua!!
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A guarnição da ambulância do Corpo de Bombeiros Militar de Xanxerê (ASU-366) atendeu na noite do último domingo (08/11) a uma solicitação de auxílio a uma gestante em trabalho de parto no bairro Leandro. Ao chegar no local a equipe constatou que a mãe, Sra. Tatiana Aparecida, estava prestes a dar à luz. Então veio ao mundo a pequena Mirela, com ajuda da guarnição. Ambas foram encaminhadas ao hospital para o atendimento médico e passam bem.
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'Cachaça - Alquimia brasileira' traz a história da cachaça, resgatando suas origens e tradições, que se confundem em diversos momentos com as origens e tradições do Brasil. O livro traz os seguintes assuntos - Águas ardentes - O nascimento da cachaça; Do copo ao corpo. E do corpo à alma - Cachaça, cultura e festa; Arte e ofícios da cachaça moderna; entre outros.
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Data de publicação Tipo Pós-graduação Abrir arquivo Direito de acesso Metadados Resumo Neste estudo defendemos o corpo implicado como mecanismo de ruptura diante de políticas de subjetivação controladas pelo mercado capitalista neoliberal. A partir dos conceitos de “biopoder” e “biopolítica”, de Michel Foucault, conseguimos descrever os processos de subjetivação que sintonizam as relações econômicas contemporâneas (produzidas pelo mercado capitalista neoliberal) e o funcionamento psíquico dos sujeitos. Portanto, nesse processo, o corpo sofre uma espécie de “empresariamento”, causado por políticas de subjetivação empreendidas pelo mercado. A eficácia desse tipo de produção é garantida porque o sistema econômico, em sua essência, atua sobre o corpo, explora os processos históricos, econômicos e a constituição humana (o sistema psíquico do sujeito). A escola como parte dos processos de subjetivação contribui para a produção de um tipo de sujeito refém do mercado, sobretudo, quando incorpora os seus valores. Isso ocorre porque as políticas de subjetivação, produzidas pelo sistema econômico global e organizadas pelas suas instituições financeiras, fazem a regulação econômica, humana e institucional. Tais políticas existem para garantir as demandas do mercado. Michel Foucault é a nossa base teórica e, a partir do conceito de “cuidado de si”, nós retornamos aos antigos gregos para apresentarmos uma concepção de corpo, sobretudo na perspectiva do fortalecimento ético e democrático no movimento educacional e cultural da sociedade contemporânea. O “cuidado de si” possibilita o enfrentamento das tensões consigo mesmo, consistindo em estar atento perante o cuidado consigo, com os outros sujeitos e com a natureza. Ele não garante a segurança, mas abre múltiplas possibilidades para a vida. O mesmo podemos dizer sobre o “cuidado de si” na escola, na relação do educador consigo, com os colegas de trabalho, com os alunos e com a natureza (como ciência). O corpo cuidado torna-se mecanismo de ruptura fundamental para enfrentarmos os desafios culturais e educacionais da sociedade contemporânea. É nele que apostamos.
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Fiquei apenas um dia, mas gostei da localização e do preço. Só uma quadra da avenida beira mar, ponto de ônibus e opções de restaurantes próximos. O quarto que fiquei foi bem básico, ideal para quem passa os dias nas praias e passeios, e chega no hotel apenas para dormir. O café da manhã também é no mesmo estilo, básico,... Mais
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Quando Carlos Nader venceu o Festival Internacional de Documentários “É Tudo Verdade”, muitos críticos o ... Quando Carlos Nader venceu o Festival Internacional de Documentários “É Tudo Verdade”, muitos críticos o definiram como cria de Eduardo Coutinho e disseram que “Um Homem Comum” tinha tudo a ver com a ... O Teatro Contadores de Mentira, com o apoio da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, por meio do ... O Teatro Contadores de Mentira, com o apoio da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, por meio do Edital Programa de Ação Cultural (Proac) Território das Artes, está com inscrições abertas para ... Sem renovação Há dez anos na Record, Paloma Duarte (foto acima) não renovará seu contrato, que chegará ao ... Sem renovação Há dez anos na Record, Paloma Duarte (foto acima) não renovará seu contrato, que chegará ao fim em junho. Ela foi um dos principais trunfos da emissora nesse movimento da última década d ... Elenco Cássia Kis Magro (foto acima) estará no elenco de “Favela Chic”, novela de João Emanuel Carneiro com direção de Amora Mautner. Depois da poderosa advogada de “O Rebu”, voltará ao ar como uma mu ... O Governo do Estado de São Paulo revelou as principais atrações musicais da Virada Cultural Paulista 2015 ... O Governo do Estado de São Paulo revelou as principais atrações musicais da Virada Cultural Paulista 2015 na última quinta-feira, em evento no Palácio dos Bandeirantes. Mogi das Cruzes é uma das 23 ci ... Chegar à velhice é muito melhor do que não chegar. O aforismo gaiato é de Zuenir Ventura, mas poderia s ... Chegar à velhice é muito melhor do que não chegar. O aforismo gaiato é de Zuenir Ventura, mas poderia ser de Luis Fernando Verissimo ou de Ziraldo. Os três amigos, de 83, 82 e 78 anos, encaram a pas ... Definido Depois de muita especulação, os produtores da série que será baseada no filme A Hora do Rush ( ... Definido Depois de muita especulação, os produtores da série que será baseada no filme A Hora do Rush (1998), paraa CBS, definiram quem será o protagonista da trama. O escolhido é o ator Justin Hire ... Hoje, a cidade de Poá entra em festa, com o início da programação de aniversário do município, que comple ... Hoje, a cidade de Poá entra em festa, com o início da programação de aniversário do município, que completa na próxima quinta-feira, 66 anos de emancipação político-administrativa. Para este primeiro ... Novo projeto Claudio Manoel, Beto Silva, Hubert e Hélio de la Peña negociam uma série com o Multishow de ... Novo projeto Claudio Manoel, Beto Silva, Hubert e Hélio de la Peña negociam uma série com o Multishow de que deverão participar todos os “Cassetas” (foto acima). O piloto será gravado em maio. É uma m ...
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quarta-feira, 19 de outubro de 2011 Embraer é Incluída em Projeto de Novo Satélite Olá leitor! Segue abaixo uma pequena matéria publicada hoje (19/10) pelo site do jornal “O VALE” destacando que a EMBRAER deverá ser incluída no consórcio nacional do projeto do Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB) . Duda Falcão REGIÃO Embraer é Incluída em Projeto de Novo Satélite Empresa deve se associar à Telebrás para equipamento que também terá parceria de DCTA e INPE São José dos Campos/ABr 19 de outubro de 2011 - 04:28 Foto: Flávio Pereira - Linha de produção da EMBRAER A EMBRAER, de São José dos Campos, deve se associar à estatal Telebrás para o desenvolvimento do novo satélite geoestacionário brasileiro, orçado em R$ 716 milhões e que tem o objetivo de ampliar a oferta de banda larga em áreas remotas do país, além de utilização para fins militares. A meta do governo federal é colocar o equipamento em órbita em 2014. O desenvolvimento será feito por empresas contratadas no exterior, mas com participação de consórcio nacional liderado pela Telebrás que deve envolver, além da EMBRAER, outras instituições de pesquisa da região. A EMBRAER não comentou o assunto ontem, mas a parceria, que já estaria quase fechada, deve envolver também a AEB (Agência Espacial Brasileira), que gerencia o Programa Espacial Brasileiro, e o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e o DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial), além do Ministério da Defesa. A participação da EMBRAER teria sido acertada devido à vasta experiência da empresa na integração de sistemas de alta tecnologia. Por meio da assessoria, a AEB confirmou o interesse em uma “empresa de grande porte” no projeto, mas disse que não há nada definido. Acordo - No final de setembro, o presidente da Telebrás, Caio Bonilha, afirmou em nota publicada no site da estatal que estava negociando com a iniciativa privada para “propiciar um ambiente de transferência de tecnologia”. Os recursos destinados ao satélite já estão previstos no Plano Plurianual 2012-2015, do governo federal, que também inclui o desenvolvimento dos satélites sino-brasileiros de observação CBERS 3 (no próximo ano) e CBERS 4 (até 2016). União - O coordenador do CEDAER (Comissão Empresarial para o Desenvolvimento Aeroespacial), Lauro Ney Batista, afirma que a fórmula de união entre instituições estatais e iniciativa privada pode ser benéfica para que o projeto saia do papel. “O Brasil está atrasado há décadas por incapacidade do governo. Essa união entre estatal e privado é uma tendência presente no exterior, como a participação da Boeing nos projetos dos Estados Unidos.” Projeto - O satélite, que ficará a 35,7 mil quilômetros da Linha do Equador, se deslocará na mesma velocidade da Terra, ficando como se estivesse estacionado em um ponto de órbita. No total, o governo federal pretende investir mais de R$ 2,5 bilhões no desenvolvimento e lançamento de satélites até 2015. SAIBA MAIS Satélite Lançamento Brasil quer lançar até 2014 o satélite para comunicações Fabricação Parceria O satélite deverá ser fabricado no exterior, mas o governo pretende estabelecer participação da indústria brasileira Consórcio Nacional Parceria entre AEB, Telebrás, DCTA, INPE, FAB e EMBRAER Descrição Modelo Satélite servirá para a ampliação da oferta de banda larga em áreas remotas do país e também para fins militares. Fonte: Site do Jornal “O VALE” - 19/10/2011 Comentário: Vamos analisar essa notícia de forma responsável e realista deixando o papo furado de lado. Em primeiro lugar faltam pouco mais de três anos para a data de 31 de dezembro de 2014 e não existe possibilidade nenhuma desse satélite ser desenvolvido e lançado até esta data. Mesmo que não houvesse incompetência no governo, má vontade política para com o PEB, má vontade de órgãos do governo para com o PEB, burrocracia excessiva, descontinuidade de recursos gerados por desculpas das mais estapafúrdias, estupidez das mais variadas, e a participação do consórcio nacional que terá de se sujeitar a todas essas dificuldades, o tempo é muito restrito (e diminui cada vez mais enquanto se define as coisas) para se desenvolver um satélite desse porte e ainda exclusivo, mesmo por uma empresa com grande experiência no ramo. Em resumo, propaganda política barata, irresponsável e danosa para a já tão sofrível imagem do PEB. Da forma como o PEB é conduzido eu diria que numa previsão otimista esse satélite só sai por volta de 2016, numa não tão otimista em 2018 e numa nada otimista, a partir de 2022 e olhe lá. Entretanto, a participação da EMBRAER (se confirmada) dará uma segurança maior quanto à realização desse projeto, já que a mesma deverá exigir a garantia do governo que não haverá entraves para o desenvolvimento do satélite (eu exigiria) num prazo mais razoável e possível. Porém, nem tudo é azul (caso haja a participação da EMBRAER), já que as garantias que deverão ser exigidas pela empresa para participar do consórcio podem não ser boas para o País, numa eventual e possível mudança de governo e de política, coisa que como sabemos ocorre com freqüência. Esse é um perigo que todo projeto do PEB continuará passando enquanto o nosso Programa Espacial não for transformado em programa de estado. Outra preocupação a ser analizada é como será realizado esse consórcio e como o mesmo será conduzido, já que para dar certo, será necessário que o mesmo seja dinâmico e eficiente e não uma salada azeda.
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Goiano: Invicto e com 81% de aproveitamento, Vitor Hugo conduz o Rio Verde ao acesso Com a goleada sobre o Goiânia no último domingo, equipe chegou a quinta vitória consecutiva na competição Publicado em 29/08/2016 14:08 | Agência Futebol Interior . Com a goleada sobre o Goiânia no último domingo, equipe chegou a quinta vitória consecutiva na competição Rio Verde, Goiás, 29 (AFI) - A equipe do Rio Verde conquistou no último domingo, sua classificação para semifinal da Divisão de Acesso do Campeonato Goiano. A equipe goleou o tradicional Goiânia, por 4 a 0, com gols de Washington, Bruno Leite, Diogo Marzagão e Saulo. Com o triunfo, o time chegou aos 17 pontos no Grupo B resultando na melhor campanha entre os nove participantes. A equipe comandada por Vitor Hugo segue invicta na competição. Além da classificação, o time chegou a quinta vitória consecutiva. O Rio Verde conquistou 81% de aproveitamento dos pontos disputados até aqui. Em sete partidas, o time venceu cinco jogos, tendo empatado outros dois. O time tem o melhor ataque do campeonato, com 19 gols, e a melhor defesa, pois, só levou quatro gols. Vitor Hugo tem conquistado resultados expressivos com o Rio Verde “Essa vitória é da equipe, de todos os atletas, comissão técnica, diretoria e torcedores, pois o primeiro objetivo foi conquistado que era a classificação. Mas, o principal objetivo é conquistar o acesso a elite do goiano. Estamos tendo total apoio do nosso torcedor e, suporte por parta da nossa diretoria. Os jogadores estão de parabéns por mais um grande resultado”, disse o treinador. RESPEITADO O treinador foi contratado antes do início da competição, ele teve 30 dias para trabalhar a equipe para realizar uma grande campanha. Vitor Hugo tem um grande mercado no futebol goiano, pois, já havia dirigido vários clubes no estado e vinha de um acesso com o Noroeste-SP, em 2015, “Recebi o convite com muita alegria, pois voltei ao futebol goiano e devido a diretoria do Rio Verde ter me dado total liberdade para montagem da equipe. O primeiro passo foi dado, mas temos ainda uma partida para fechar a primeira fase e, vamos manter nosso ritmo para começarmos bem a semifinal”, disse Vitor Hugo. Com essa ótima campanha, o treinador está próximo de conseguir seu terceiro acesso a elite do futebol goiano, pois, já havia realizado esse feito com o Rioverdense, em 2005, e com o Itumbiara, em 2011. Em seu currículo ainda constam passagens por Mineiros, Canedense, e Trindade. O técnico também subiu com Taquaritinga e Noroeste para Série A 2 do Campeonato Paulista, respectivamente, em 2002 e 2004.
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Enfrentar um apocalipse zumbi com uma smartband é bem melhor Amados no universo nerd, os zumbis caíram no gosto dos consumidores depois de ganhar a TV com a série The Walking Dead. Sem dúvidas, a temática do apocalipse zumbi tem o apelo necessário para chamar atenção do público jovem. E a Razer provou que a estratégia funciona. A marca entrou na onda e criou um filme cômico usando o cenário apocalíptico para promover sua nova smartband, a Nabu. Com ares de superprodução cinematográfica, a campanha mostra os benefícios de ter uma Nabu caso tenha que encarar uma ameaça zumbi. O objetivo é conversar com os jovens, principalmente com os gamers, já que a smartband possui funcionalidades para os apaixonados por jogos. Realmente, o vídeo traz a ameaça fictícia, digna de um game de terror, para a vida real.
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Incêndio de grandes proporções atinge área do Ifam, na noite desta quinta-feira o incidente foi ocasionado após disparos de arma de fogo depois que vigilantes do Ifam abordaram suspeitos – fotos: divulgação Um incêndio de grandes proporções atingiu uma área de preservação ambiental na noite desta quinta-feira (1º), em um terreno localizado dentro de reserva do Instituto Federal de Educação (Ifam), área onde funciona a permacultura, Zona Leste de Manaus. De acordo com o coordenador geral de assistência do Ifam, Roberto Costa, o incidente teve causa desconhecida, mas a área é constantemente frequentada por usuários de drogas. “Minutos antes de se iniciar o incêndio, os vigilantes abordaram um suspeito, que foi imediatamente imobilizado e revistado pelos vigilantes. Em seguida, foi liberado, mas tenho certeza que ele não é o autor, afirmou Costa. O Corpo de Bombeiros chegou no local após 40 minutos. Foram usadas duas viaturas e oito agentes para o controle das chamas, que ainda não haviam sido dissipadas até as 22h30. Segundo os agentes dos bombeiros, a dificuldade em controlar as chamas se deve ao número de arvores que existe no local, além de diversas espécies centenárias. De acordo com o sargento Dirley, do Corpo de Bombeiros, a área atingida equivale a dois campos de futebol. Foram usados dez homens, três carros tanque e vinte mil litros de água para conter as chamas. Por se tratar de uma área de vegetação, foi necessário um trabalho minucioso, para que as chamas não se propagassem para o resto da área. “Nossa maior preocupação era com as residências que ali se encontram, pois atrás da área de preservação existem dois bairros: Zumbi e Armando Mendes, mas deu tudo certo e fogo foi controlado”, ressaltou o sargento. O sargento ainda informou à reportagem que o incêndio tem causas desconhecidas, mas segundo o coordenador educacional da instituição, pode ter sido criminoso, causado por disparos de arma de fogo. O sargento informou que as causas do incêndio só serão reveladas após conclusão do laudo técnico. Moradores das redondezas disseram a equipe do EMTEMPO Online que ouviram vários disparos e, minutos depois, as labaredas de fogo se formando, causando nuvens negras sobre suas residências. Devido à fumaça, muitas crianças das redondezas passaram mal e tiveram que ser socorridas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhadas ao hospital João Lúcio. O trânsito ficou bastante comprometido, devido ao fogo e a forte fumaça negra avançar para a alameda Cosme Ferreira, no sentido Centro-bairro. 1 Comment Carlos Roberto Bueno 2 de outubro de 2015 at 20:21 Essa área do IFAM é de grande importancia pois representa uma proteção às cabeceiras e nascente do Igarapé do Quarenta, que corta a cidade de Manaus. Lá existem espécies de plantas e animais especificas dos arredores de nossa cidade e que são de dificil preservação.
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A JBS Foods é a mais nova unidade de negócios da JBS. Ela foi criada para englobar a recém-adquirida Seara e também as operações da JBS Aves. Dessa forma, Seara, Fiesta, Doriana, Rezende, LeBon, Frangosul, entre outras, passam a ser marcas da JBS Foods. Com sua criação, a unidade de negócios inicia uma nova relação com seus clientes e consumidores, apresentando a todos produtos de alto valor agregado e marcas reconhecidas. A equipe JBS Foods soma forças para que os produtos possam estar à disposição dos clientes com qualidade e habilidade em pontos de vendas espalhados pelo Brasil. São 17 centros de e um departamento de logística responsável pela gestão do abastecimento, gestão de pedidos, customer service, expedição, armazenagem, distribuição e projetos.
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MÚSICA PERDIDA Música perdida é um romance sobre paixão e renúncia. Escrito de forma impecável com o estilo e o talento de Luiz Antonio de Assis Brasil, o texto flui com a delicadeza e a emoção de uma cantata. Na grande tradição dos músicos de Minas Gerais, um deles se destaca: Joaquim José de Mendanha. Ainda jovem, vai para o Rio de Janeiro estudar com José Maurício Nunes Garcia, a glória da arte colonial brasileira, e com o qual vê confirmada sua poderosa vocação. Circunstâncias in­con­­troláveis, entre as quais certa música perdida e um drama de pecado e culpa, levam-no, de renúncia em renúncia, a abdicar de seu talento e acabar nas gélidas planícies do pampa. A fama de Mendanha, porém, decorrerá de um fato capital, que o faz mergulhar na medio­cridade de uma carreira sólida e bem-es­truturada. Ao final da sua vida acontece uma reviravolta, uma turbulência emocional que terá o dom de redimi-lo e transformá-lo. Música perdida revela personagens como Bento Arruda Bulcão e uma grande mulher, Pilar, cujo amor é capaz de transformá-la numa au­têntica heroína. Este é um romance em que a música é protagonista e, junto a ela, os destinos de mulheres e homens que, huma­nizados, fazem da música o sentido de suas vidas. Um livro que traz a marca de Luiz Antonio de Assis Brasil e compro­va por que ele é festejado como um dos grandes escri­tores brasileiros em atividade. Finalista do Prêmio Jabuti 2007. PreçoR$ 35,00 Informações Gerais Indicado para: 8º Ano do Ensino Fundamental9º Ano do Ensino Fundamental1° Série do Ensino Médio2° Série do Ensino Médio3° Série do Ensino MédioEnsino Superior Título: MÚSICA PERDIDA Catálogo: Outros Formatos Gênero: Literatura moderna brasileira Cód.Barras: 9788525416209 ISBN-10: 85.254.1620-7 ISBN-13: 978.85.254.1620-9 Formato: 14x21 Páginas: 222 Vida & Obra Luiz Antonio de Assis Brasil Luiz Antonio de Assis Brasil é um dos grandes ficcionistas brasileiros contemporâneos. Publicou diversos romances e algumas de suas histórias foram adaptadas para o cinema. Suas obras ultrapassam fronteiras, sendo publicadas também em Portugal, França e Espanha. Nascido em Porto Alegre, em 1945, Assis Brasil sempre esteve ligado à cultura: já foi músico violoncelista na Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, tornou-se professor universitário, escritor e, em 2011, ...
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Di Melo Biografia Dados Artísticos Chegou à São Paulo no final da década de 1960 numa das muitas levas de migrantes nordestinos que foram para São Paulo naquela época. Iniciou a carreira artística cantando na noite paulistana. Em 1975 gravou seu único LP que levava seu nome como título. O disco contou com as participações de Hermeto Pascoal nas flautas e teclado; (...)
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Bomba, Cunha será preso ou afastado da presidência da Câmara nessa semana. O objetivo é conquistar os indecisos. Veja a turma lá em cima. Veja os seus olhares. Eles sabem que o preço a pagar pelo golpe será muito caro. E suas imagens atrelados ao Cunha para o resto de suas existência será um fardo a carregar. E o peso da história será muito grande. E muitos estão indecisos com medo dessa imagem em suas vidas. E os conspiradores (Globo, Veja, PGR, setores do MPF, setores do STF) sabem que é preciso e evitar esse fotografia para a posteridade. Portanto, nessa semana decisiva Cunha será rifado. E a Veja cantou a bola. A Globo está calada. Os articulistas estão respirando através de aparelhos de oxigênio, esperando o desenrolar dessa nova estratégia. O que está para acontecer nessa semana ficará marcado para a história. Tudo pode acontecer. Penso que Cunha não presidirá o Golpe, mas um dos seus. E quem sabe Cunha tenha aceitado uns ajustes com os golpistas. Eu saio, mas fico, senão entrego todos talvez tenha dito Cunha aos golpistas do PMDB, PSDB, DEM e assemelhados.
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Outono deve ter mais chuvas do que o normal no Paraná O outono, que começa oficialmente à 1h30 deste domingo (20), deve ter um volume maior dechuvas do que os registrados em períodos normais no Paraná, segundo os meteorologistas do Sistema Tecnológico Simepar. Na primeira quinzena, as temperaturas ainda devem permanecer altas, com características de verão, mas diminuem gradativamente, ainda de acordo com o Simepar. Historicamente, o outono apresenta redução das chuvas e variações bruscas das temperaturas no Paraná, conforme o meteorologista Cezar Duquia. O El Niño, que ainda está ativo, apresentou seu ápice em dezembro de 2015 quando as chuvas acumularam valores expressivos em várias regiões paranaenses, sobretudo no litoral, afirma Duquia. Em janeiro, o volume foi significativo entre os dias 9 e 12 principalmente nas regiões norte, norte pioneiro e leste, ficando próximas à média no restante do mês. No mês de fevereiro, choveu acima da média em todas as regiões paranaenses, com destaque para o norte. As variações nas condições do tempo são rápidas, mesclando dias semelhantes aos do verão e outros mais parecidos com os típicos do inverno. Verifica-se uma tendência para que La Niña se estabeleça a partir do inverno e no início da primavera, observa o meteorologista.
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Dimensões do produto Suas plantinhas precisam de algumas horinhas de luz natural para se desenvolverem bonitas e sadias. Com a ajuda desta estante para plantas, elas poderão tomar o banho de sol que precisam todos os dias! Superbonita e funcional, a estante de madeira conta com 3 prateleiras para vasos e pode ser usada na área de serviço, varanda, jardim ou área da piscina. Aproveite seu visual charmoso para usá-la como floreira e expor lindos vasinhos sem precisar furar a parede com jardineiras! Estante produzida em madeira de Eucalipto de floresta plantada.
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Diz uma frase famosa, muito citada: O melhor governo é o que menos governa. Esta não me parece uma caracterização adequada das funções de um bom governo. Compete a ele fazer todas as coisas para as quais ele é necessário e para as quais foi instituído. Tem o dever de proteger as pessoas dentro do país contra as investidas violentas e fraudulentas de bandidos, bem como de defender o país contra inimigos externos. São estas as funções do governo num sistema livre, no sistema da economia de mercado. No socialismo, obviamente, o governo é totalitário, nada escapando à sua esfera e sua jurisdição. Mas na economia de mercado, a principal incumbência do governo é proteger o funcionamento harmônico desta economia contra a fraude ou a violência originadas dentro ou fora do país. Os que discordam desta definição das funções do governo poderão dizer: Este homem abomina o governo. Nada poderia estar mais longe da verdade. Se digo que a gasolina é um liquido de grande serventia, útil para muitos propósitos, mas que, não obstante, eu não a beberia, por não me parecer esse o uso próprio para o produto, não me converto por isso num inimigo da gasolina, nem se poderia dizer que odeio a gasolina. Digo apenas que ela é muito útil para determinados fins, mas inadequada para outros. Se digo que é dever do governo prender assassinos e demais criminosos, mas que não é seu dever abrir estradas ou gastar dinheiro em inutilidades, não quer dizer que eu odeie o governo apenas por afirmar que ele está qualificado para fazer determinadas coisas, mas não o está para outras. Já se disse que, nas condições atuais, não temos mais uma economia de mercado livre. O que temos nas condições presentes é algo a que se dá o nome de economia mista. E como provas da efetividade dessa nossa economia mista, apontam-se as muitas empresas de que o governo é proprietário e gestor. A economia é mista, diz-se, porque, em muitos países, determinadas instituições - como as companhias de telefone e telégrafo, as estradas de ferro - são de posse do governo e administradas por ele. Não há dúvida de que algumas dessas instituições e empresas são geridas pelo governo. Mas esse fato não é suficiente para alterar o caráter do nosso sistema econômico. Nem sequer significa que se tenha instalado um pequeno socialismo no âmago do que seria - não fosse a intrusão dessas empresas de gestão governamental - a economia de mercado livre e não socialista. Isto porque o governo, ao dirigir essas empresas, está subordinado à supremacia do mercado, o que significa que está subordinado à supremacia dos consumidores. Ao administrar, digamos, o correio ou as estradas de ferro, ele é obrigado a contratar pessoal para trabalhar nessas empresas. Precisa também comprar as matérias-primas e os demais produtos necessários à operação das mesmas. E, por outro lado, o governo vende esses serviços e mercadorias para o público. Todavia, embora administre essas instituições utilizando os métodos do sistema econômico livre, o resultado, via de regra, é um déficit. O governo, contudo, tem condições de financiar esse déficit - pelo menos é esta a firme convicção não só dos seus integrantes como também dos que se ligam ao partido no poder. A situação do indivíduo é bem diversa. Sua capacidade de gerir um empreendimento deficitário é muito restrita. Se o déficit não for logo eliminado, e se a empresa não se tomar lucrativa (ou pelo menos dar mostras de que não está incorrendo em déficits ou prejuízos adicionais), o indivíduo vai à falência e a empresa acaba. Já o governo goza de condições diferentes. Pode ir em frente com um déficit, porque tem o poder de impor tributos à população. E se os contribuintes se dispuserem a pagar impostos mais elevados para permitir ao governo administrar uma empresa deficitária - isto é, administrar com menos eficiência do que o faria uma instituição privada -, ou seja, se o público tolerar esse prejuízo, então obviamente a empresa se manterá em atividade. Nos últimos anos, na maioria dos países, procedeu-se à estatização de um número crescente de instituições e empresas, a tal ponto que os déficits cresceram muito além do montante possível de ser arrecadado dos cidadãos através de impostos. O que acontece nesse caso não é o tema da palestra de hoje. A consequência é a inflação, assunto que devo abordar amanhã. Mencionei isso apenas porque a economia mista não deve ser confundida com o problema do intervencionismo, sobre o qual quero falar esta noite. Que é o intervencionismo? O intervencionismo significa a não-restrição, por parte do governo, de sua atividade, em relação à preservação da ordem, ou - como se costumava dizer cem anos atrás - em relação à produção da segurança. O intervencionismo revela um governo desejoso de fazer mais. Desejoso de interferir nos fenômenos de mercado. Alguém que discorde, afirmando que o governo não deveria intervir nos negócios, poderá ouvir, com muita frequência, a seguinte resposta: Mas o governo sempre interfere, necessariamente. Se há policiais nas ruas, o governo está interferindo. Interfere quando um assaltante rouba uma loja ou quando evita que alguém furte um automóvel. Mas quando falamos de intervencionismo, e definimos o significado do termo, referimo-nos à interferência governamental no mercado. (Que o governo e a polícia se encarreguem de proteger os cidadãos, e entre eles os homens de negócio e, evidentemente, seus empregados, contra ataques de bandidos nacionais ou do exterior, é efetivamente uma expectativa normal e necessária, algo a se esperar de qualquer governo. Essa proteção não constitui uma intervenção, pois a única função legítima do governo é, precisamente, produzir segurança.) Quando falamos de intervencionismo, referimo-nos ao desejo que experimenta o governo de fazer mais que impedir assaltos e fraudes. O intervencionismo significa que o governo não somente fracassa em proteger o funcionamento harmonioso da economia de mercado, como também interfere em vários fenômenos de mercado: interfere nos preços, nos padrões salariais, nas taxas de juro e de lucro. O governo quer interferir com a finalidade de obrigar os homens de negócio a conduzir suas atividades de maneira diversa da que escolheriam caso tivessem de obedecer apenas aos consumidores. Assim, todas as medidas de intervencionismo governamental têm por objetivo restringir a supremacia do consumidor. O governo quer arrogar a si mesmo o poder - ou pelo menos parte do poder - que, na economia de mercado livre, pertence aos consumidores. Consideremos um exemplo de intervencionismo bastante conhecido em muitos países e experimentado, vezes sem conta, por inúmeros governos, especialmente em tempos de inflação. Refiro-me ao controle de preços. Em geral, os governos recorrem ao controle de preços depois de terem inflacionado a oferta de moeda e de a população ter começado a se queixar do decorrente aumento dos preços. Há muitos e famosos exemplos históricos do fracasso de métodos de controle dos preços, mas mencionarei apenas dois, porque em ambos os governos foram, de fato, extremamente enérgicos ao impor, ou tentar impor, seus controles de preço. O primeiro exemplo famoso é o caso do imperador romano Diocleciano, notório como o último imperador romano a perseguir os cristãos. Na segunda metade do século III, os imperadores romanos dispunham de um único método financeiro: desvalorizar a moeda corrente por meio de sua adulteração. Nessa época primitiva, anterior à invenção da máquina impressora, até a inflação era, por assim dizer, primitiva. Envolvia o enfraquecimento do teor da liga metálica com que se cunhavam as moedas, especialmente as de prata. O governo misturava à prata quantidades cada vez maiores de cobre, até que a cor das moedas se alterou e o peso se reduziu consideravelmente. A consequência dessa adulteração das moedas e do aumento associado da quantidade de dinheiro em circulação foi uma alta dos preços, seguida de um decreto destinado a controlá-los. E os imperadores romanos não primavam pela moderação no fazer cumprir suas leis: a morte não lhes parecia uma punição demasiado severa para quem ousasse cobrar preços mais elevados que os estipulados. Conseguiram impor o controle de preços, mas foram incapazes de preservar a sociedade. A consequência foi a desintegração do Império Romano e do sistema da divisão do trabalho. Quinze séculos mais tarde, a mesma adulteração do dinheiro teve lugar durante a Revolução Francesa. Mas desta vez utilizou-se um método diferente. A tecnologia para a produção de dinheiro fora consideravelmente aperfeiçoada. Os franceses já não precisavam recorrer à adulteração da liga metálica empregada na cunhagem das moedas: tinham a máquina impressora. E esta era extremamente eficiente. Mais uma vez, o resultado foi uma elevação dos preços sem precedentes. Mas na Revolução Francesa os preços máximos não foram garantidos através do mesmo método de aplicação da pena capital de que lançara mão o imperador Diocleciano. Produzira-se um aperfeiçoamento também na técnica de matar cidadãos. Todos se lembram do famoso doutor J. I. Guillotin (1738-1814), o inventor da guilhotina. No entanto, apesar da guilhotina, os franceses também fracassaram com suas leis de preço máximo. Quando chegou a vez de Robespierre ser conduzido numa carroça rumo à guilhotina, o povo gritava: Lá vai o bandido-mor!. Se menciono este fato é porque é comum ouvir: O que é preciso para dar eficácia e eficiência ao controle de preços é apenas maior implacabilidade e maior energia. Ora, Diocleciano foi indubitavelmente implacável, como também o foi a Revolução Francesa. Não obstante, as medidas de controle de preço fracassaram por completo em ambos os casos. Analisemos agora as razões desse fracasso. O governo ouve as queixas do povo de que o preço do leite subiu. E o leite é, sem dúvida, muito importante, sobretudo para a geração em crescimento, para as crianças. Por conseguinte, estabelece um preço máximo para esse produto, preço máximo que é inferior ao que seria o preço potencial de mercado. Então o governo diz: Estamos certos de que fizemos tudo o que era preciso para permitir aos pobres a compra de todo o leite de que necessitam para alimentar os filhos. Mas que acontece? Por um lado, o menor preço do leite provoca o aumento da demanda do produto; pessoas que não tinham meios de comprá-lo a um preço mais alto, podem agora fazê-lo ao preço reduzido por decreto oficial. Por outro lado, parte dos produtores de leite, aqueles que estão produzindo a custos mais elevados - isto é, os produtores marginais - começam a sofrer prejuízos, visto que o preço decretado pelo governo é inferior aos custos do produto. Este é o ponto crucial na economia de mercado. O empresário privado, o produtor privado, não pode sofrer prejuízo no cômputo final de suas atividades. E como não pode ter prejuízos com o leite, restringe a venda deste produto para o mercado. Pode vender algumas de suas vacas para o matadouro; pode também, em vez de leite, fabricar e vender derivados do produto, como coalhada, manteiga ou queijo. A interferência do governo no preço do leite redunda, pois, em menor quantidade do produto do que a que havia antes, redução que é concomitante a uma ampliação da demanda. Algumas pessoas dispostas a pagar o preço decretado pelo governo não conseguirão comprar leite. Outro efeito é a precipitação de pessoas ansiosas por chegarem em primeiro lugar às lojas. São obrigadas a esperar do lado de fora. As longas filas diante das lojas parecem sempre um fenômeno corriqueiro numa cidade em que o governo tenha decretado preços máximos para as mercadorias que lhe pareciam importantes. Foi o que se passou em todos os lugares onde o preço do leite foi controlado. Por outro lado, isso foi sempre prognosticado pelos economistas - obviamente apenas pelos economistas sensatos, que, aliás, não são muito numerosos. Mas qual é a consequência do controle governamental de preços? O governo se frustra. Pretendia aumentar a satisfação dos consumidores de leite, mas na verdade, descontentou-os. Antes de sua interferência, o leite era caro, mas era possível comprá-lo. Agora a quantidade disponível é insuficiente. Com isso, o consumo total se reduz. As crianças passam a tomar menos leite, e chegam a não mais tomá-lo. A medida a que o governo recorre em seguida é o racionamento. Mas racionamento significa tão somente que algumas pessoas são privilegiadas e conseguem obter leite, enquanto outras ficam sem nenhum. Quem obtém e quem não obtém é obviamente algo sempre determinado de forma muito arbitrária. Pode ser estipulado, por exemplo, que crianças com menos de quatro anos de idade devem tomar leite, e aquelas com mais de quatro, ou entre quatro e seis, devem receber apenas a metade da ração a que as menores fazem jus. Faça o governo o que fizer, permanece o fato de que só há disponível uma menor quantidade de leite. Consequentemente, a população está ainda mais insatisfeita que antes. O governo pergunta, então, aos produtores de leite (porque não tem imaginação suficiente para descobrir por si mesmo): Por que não produzem a mesma quantidade que antes?. Obtém a resposta: É impossível, uma vez que os custos de produção são superiores ao preço máximo fixado pelo governo. As autoridades se põem em seguida a estudar os custos dos vários fatores de produção, vindo a descobrir que um deles é a ração. Pois bem, diz o governo, o mesmo controle que impusemos ao leite, vamos aplicar agora à ração. Determinaremos um preço máximo para ela e os produtores de leite poderão alimentar seu gado a preços mais baixos, com menor dispêndio. Com isto, tudo se resolverá: os produtores de leite terão condições de produzir em maior quantidade e venderão mais. Que acontece nesse caso? Repete-se, com a ração, a mesma história acontecida com o leite, e, como é fácil depreender, pelas mesmíssimas razões. A produção de ração diminui e as autoridades se veem novamente diante de um dilema. Nessas circunstâncias, providenciam novos interlocutores, no intuito de descobrir o que há de errado com a produção de ração. E recebem dos produtores de ração uma explicação idêntica à que lhes fora fornecida pelos produtores de leite. De sorte que o governo é compelido a dar um outro passo, já que não quer abrir mão do princípio do controle de preços. Determina preços máximos para os bens de produção necessários à produção de ração. E a mesma história, mais uma vez, se desenrola. Assim, o governo começa a controlar não mais apenas o leite, mas também os ovos, a carne e outros artigos essenciais. E todas as vezes alcança o mesmo resultado, por toda parte a consequência é a mesma. A partir do momento em que fixa preços máximos para bens de consumo, vê-se obrigado a recuar no sentido dos bens de produção, e a limitar os preços dos bens de produção necessários à elaboração daqueles bens de consumo com preços tabelados. E assim o governo, que começara com o controle de alguns poucos fatores, recua cada vez mais em direção à base do processo produtivo, fixando preços máximos para todas as modalidades de bens de produção, incluindo-se ai, evidentemente, o preço da mão-de-obra, pois, sem controle salarial, o controle de custos efetuado pelo governo seria um contra-senso. Ademais, o governo não tem como limitar sua interferência no mercado apenas ao que se lhe afigura como bem de primeira necessidade: leite, manteiga, ovos e carne. Precisa necessariamente incluir os bens de luxo, porquanto, se não limitasse seus preços, o capital e a mão-de-obra abandonariam a produção dos artigos de primeira necessidade e acorreriam à produção dessas mercadorias que o governo reputa supérfluas. Portanto, a interferência isolada no preço de um ou outro bem de consumo sempre gera efeitos - e é fundamental compreendê-lo - ainda menos satisfatórios que as condições que prevaleciam anteriormente: antes da interferência, o leite e os ovos são caros; depois, começam a sumir do mercado. O governo considerava esses artigos tão importantes que interferiu; queria torná-los mais abundantes, ampliar sua oferta. O resultado foi o contrário: a interferência isolada deu origem a uma situação que - do ponto de vista do governo - é ainda mais indesejável que a anterior, que se pretendia alterar. E o governo acabará por chegar a um ponto em que todos os preços, padrões salariais, taxas de juro, em suma, tudo o que compõe o conjunto do sistema econômico, é determinado por ele. E isso, obviamente, é socialismo. O que lhes apresentei aqui, nesta explanação esquemática e teórica, foi precisamente o que ocorreu nos países que tentaram impor preços máximos, países cujos governos foram teimosos o bastante para avançarem passo a passo até a própria derrocada. Foi o que aconteceu, na Primeira Guerra Mundial, com a Alemanha e a Inglaterra. Analisemos a situação que existia nos dois países. Ambos experimentavam a inflação. Como os preços subiam, os dois governos impuseram controles sobre eles. Tendo começado com apenas alguns preços, nada mais que leite e ovos, foram forçados a avançar cada vez mais. Mais a guerra se prolongava, maior se tornava a inflação. E após três anos de guerra, os alemães - de maneira sistemática, como é de seu estilo - elaboraram um grande plano. Chamaram-no Plano Hindenburg (naquela época, tudo na Alemanha que parecia bom ao governo era batizado de Hindenburg). O Plano Hindenburg estabelecia o controle governamental sobre todo o sistema econômico do país: preços, salários, lucros..., tudo. E a burocracia tratou imediatamente de pôr em prática este plano. Mas, antes de concluí-lo, veio a derrocada: o Império Alemão desintegrou-se, o aparelho burocrático esfacelou-se, a revolução produziu seus efeitos terríveis - tudo chegou ao fim. Os fatos, na Inglaterra, inicialmente ocorreram dessa mesma maneira, mas, depois de algum tempo, na primavera de 1917, os Estados Unidos entraram na guerra e abasteceram os ingleses com quantidades suficientes de tudo. Dessa forma, o caminho do socialismo, o caminho da servidão, foi obstado. Antes da ascensão de Hitler ao poder, o controle de preços foi mais uma vez introduzido na Alemanha pelo chanceler Brüning, pelas razões de costume. O próprio Hitler aplicou-o antes mesmo do início da guerra: na Alemanha de Hitler não havia empresa privada ou iniciativa privada. Na Alemanha de Hitler havia um sistema de socialismo que só diferia do sistema russo na medida em que ainda eram mantidos a terminologia e os rótulos do sistema de livre economia. Ainda existiam empresas privadas, como eram denominadas. Mas o proprietário já não era um empresário; chamavam-no gerente ou chefe de negócios ( Betriebsführer ) . Todo o país foi organizado numa hierarquia de führers; havia o Führer supremo, obviamente Hitler, e em seguida uma longa sucessão de führers, em ordem decrescente, até os führers do último escalão. E, assim, o dirigente de uma empresa era o Betriebsführer . O conjunto de seus empregados, os trabalhadores da empresa, era chamado por uma palavra que, na Idade Média, designara o séquito de um senhor feudal: o Gefolgschaft. E toda essa gente tinha de obedecer às ordens expedidas por uma instituição que ostentava o nome assustadoramente longo de Reichsführerwirtschaftsministerium (Ministério da Economia do Império) , a cuja frente estava o conhecido gorducho Goering, enfeitado de jóias e medalhas. E era desse corpo de ministros de nome tão comprido que emanavam todas as ordens para todas as empresas: o que produzir, em que quantidade, onde comprar matérias-primas e quanto pagar por elas, a quem vender os produtos e a que preço. Os trabalhadores eram designados para determinadas fábricas e recebiam salários decretados pelo governo. Todo o sistema econômico era agora regulado, em seus mínimos detalhes, pelo governo. O Betriebsführer não tinha o direito de se apossar dos lucros; recebia o equivalente a um salário e, se quisesse receber uma soma maior, diria, por exemplo: Estou muito doente, preciso me submeter a uma operação imediatamente, e isso custará quinhentos marcos. Nesse caso, era obrigado a consultar o führers do distrito (o Gauführer ou Gauleiter), que o autorizaria - ou não - a fazer uma retirada superior ao salário que lhe era destinado. Os preços já não eram preços, os salários já não eram salários - não passavam de expressões quantitativas num sistema de socialismo. Permitam-me agora contar-lhes como esse sistema entrou em colapso. Um dia, após anos de combate, os exércitos estrangeiros chegaram à Alemanha. Procuraram conservar esse sistema econômico de direção governamental; mas para isso teria sido necessária a brutalidade de Hitler. Sem ela, o sistema não funcionou. Enquanto isso acontecia na Alemanha, durante a Segunda Guerra Mundial, a Grã-Bretanha fazia exatamente a mesma coisa: a partir do controle do preço de algumas mercadorias, o governo britânico começou, passo a passo (assim como Hitler procedera em tempo de paz, antes mesmo de deflagrada a guerra), a controlar cada vez mais a economia, até que, por ocasião do término da guerra, tinham chegado a algo muito próximo do puro socialismo. A Grã-Bretanha não foi conduzida ao socialismo pelo governo do Partido Trabalhista, estabelecido em 1945. Ela se tornou socialista durante a guerra, ao longo do governo que tinha à frente, como primeiro-ministro, Sir Winston Churchill. O governo trabalhista simplesmente manteve o sistema de socialismo já introduzido pelo governo de Sir Winston Churchill. E isso a despeito da grande resistência do povo. A estatizações efetuadas na Grã-Bretanha não tiveram grande significado. A estatização do Banco da Inglaterra foi inócua visto que essa instituição financeira já estava sob completo controle governamental. E o mesmo se deu com a estatização das estradas de ferro e da indústria do aço. O socialismo de guerra, como era chamado - denotando o sistema de intervencionismo implantando passo a passo - já estatizara praticamente todo o sistema. A diferença entre o sistema alemão e o britânico não foi significativa, porquanto seus gestores tinham sido designados pelo governo e, em ambos os casos, eram obrigados a cumprir as ordens do governo em todos os detalhes. Como eu disse antes, o sistema dos nazistas alemães conservou os rótulos e termos da economia capitalista de livre mercado. Mas essas expressões adquiriram um significado muito diverso: já não passavam agora de decretos governamentais. Isto também se aplica ao sistema britânico. Quando o Partido Conservador foi reconduzido ao poder, alguns desses controles foram suprimidos. Temos hoje na Grã-Bretanha tentativas, por um lado, de conservar os controles e, por outro, de aboli-los (mas não se deve esquecer que as condições existentes na Inglaterra são muito diferentes das que prevalecem na Rússia). O mesmo se passou em outros países que, por dependerem da importação de alimentos e de matérias-primas, foram obrigados a exportar bens manufaturados. Em países profundamente dependentes do comércio de exportações, um sistema de controle governamental simplesmente não funciona. Assim, a subsistência de alguma liberdade econômica (e ainda existe uma substancial liberdade em países como a Noruega, a Inglaterra, a Suécia) é fruto da necessidade de preservar o comércio de exportação. Aliás, se escolhi anteriormente o exemplo do leite, não foi por ter alguma predileção especial pelo produto, mas porque praticamente todos os governos - ou sua grande maioria - regulamentaram, nas últimas décadas, os preços do leite, dos ovos ou da manteiga. Quero lembrar, em poucas palavras, um outro exemplo, o do controle do aluguel. Uma das consequências do controle dos aluguéis por parte do governo é que pessoas que teriam - por causa de alterações na situação familiar - de mudar de apartamentos maiores para outros menores, já não o fazem. Considere-se, por exemplo, um casal cujos filhos saíram de casa em outras cidades. Casais como este tendiam a se mudar, passando a habitar apartamentos menores e mais baratos. Com a imposição do controle sobre os aluguéis, essa necessidade desaparece. Em Viena, no começo da década de 20, o controle do aluguel estava firmemente estabelecido. Assim, a quantia que um locador recebia por um apartamento de dimensões médias, submetido a controle de aluguel, não excedia o dobro do preço de uma passagem de bonde - sistema de transporte pertencente à municipalidade. Pode-se imaginar que não se tinha incentivo algum para mudar de apartamento. E, por outro lado, não se construíam novas casas. Condições semelhantes prevaleceram nos Estados Unidos após a Segunda Guerra Mundial e perduram até hoje em muitas cidades americanas. Uma das principais razões por que muitas cidades nos Estados Unidos se encontram em enorme dificuldade financeira reside na adoção do controle sobre os aluguéis, com a decorrente escassez de moradias. Ela se produziu pelas mesmas razões que acarretaram a escassez do leite quando seu preço foi controlado. Isto significa: sempre que se interfere no mercado, o governo é progressivamente impelido ao socialismo. E esta é a resposta aos que dizem: Não somos socialistas, não queremos que o governo controle tudo. Mas por que não poderia ele interferir um pouco no mercado? Por que não poderia abolir determinadas coisas que nos desagradam? Essas pessoas falam de uma política de meio-termo. O que não se percebe é que a interferência isolada, isto é, a interferência num único pequeno detalhe do sistema econômico, produz uma situação que ao próprio governo - e àqueles que estão reivindicando a sua interferência - parecerá pior que aquelas condições que se pretendia abolir: os que propunham o controle dos aluguéis ficam irritados ao se darem conta da escassez de apartamentos e moradias em geral. Mas essa escassez de moradias foi gerada precisamente pela interferência do governo, pela fixação dos aluguéis num padrão inferior ao que se iria pagar num sistema de livre mercado. A ideia de que existe, entre o socialismo e o capitalismo, um terceiro sistema - como o chamam seus defensores -, o qual, sendo equidistante do socialismo e do capitalismo, conservaria as vantagens e evitaria as desvantagens de um e de outro, é puro contra-senso. Os que acreditam na existência possível desse sistema mítico podem chegar a ser realmente líricos quando tecem loas ao intervencionismo. Só o que se pode dizer é que estão equivocados. A interferência governamental que exaltam dá lugar a situações que desagradariam a eles mesmos. Uma das questões que abordarei mais tarde é a do protecionismo: o governo procura isolar o mercado interno do mercado mundial. Introduz tarifas que elevam o preço interno da mercadoria acima do preço em que é cotada no mercado mundial, o que possibilita aos produtores nacionais a formação de cartéis. Logo em seguida, o mesmo governo investe contra os cartéis, declarando: Nestas condições, impõe-se uma legislação anticartel. Foi precisamente esse o procedimento da maioria dos governos europeus. Nos Estados Unidos, somam-se a isso razões adicionais para a legislação antitruste e para a campanha governamental contra o fantasma do monopólio. É absurdo ver o governo - que gera, por meio do próprio intervencionismo, as condições que possibilitam a emergência de cartéis nacionais - voltar-se contra o meio empresarial, dizendo: Há cartéis, portanto é necessária a interferência do governo nos negócios. Seria muito mais simples evitar a formação de cartéis sustando a interferência governamental no mercado - interferência esta que vem a gerar as possibilidades de formação desses cartéis. A ideia da interferência governamental como solução para problemas econômicos dá margem, em todos os países, a circunstâncias no mínimo extremamente insatisfatórias e, com frequência, caóticas. Se não for detida a tempo, o governo acabará por implantar o socialismo. Não obstante, a interferência do governo nos negócios continua a gozar de grande aceitação. Mal acontece no mundo algo que desagrada às pessoas é comum ouvir-se o comentário: O governo precisa fazer alguma coisa a respeito. Para que temos governo? O governo deveria fazer isso. Temos aqui um vestígio característico do modo de pensar de épocas passadas, de eras anteriores à liberdade moderna, ao governo constitucional moderno, anteriores ao governo representativo ou ao republicanismo moderno. Ao longo de séculos, manteve-se a doutrina - afirmada e acatada por todos - de que um rei, um rei ungido, era o mensageiro de Deus; era mais sábio que os seus súditos e possuía poderes sobrenaturais. Até princípios do século XIX, pessoas que sofriam certas doenças esperavam ser curadas pelo simples toque da mão do rei. Os médicos costumavam ser mais eficazes: mesmo assim, permitiam aos seus pacientes experimentar o rei. Essa doutrina da superioridade de um governo paternal e dos poderes sobre-humanos dos reis hereditários extinguiu-se gradativamente - ou, pelo menos, assim imaginávamos. Mas ela ressurgiu. O professor alemão Werner Sombart (a quem conheci muito bem), homem de renome mundial, foi doutor honoris causa de várias universidades e membro honorário da American Economic Association . Esse professor escreveu um livro que tem tradução para o inglês - publicada pela Princeton University Press -, para o francês e provavelmente também para o espanhol. Ou melhor, espero que tenha, para que todos possam conferir o que vou dizer. Nesse livro, publicado não nas trevas da Idade Média, mas no nosso século, esse professor de economia diz simplesmente o seguinte: O Führer, nosso Führer - refere-se, é claro, a Hitler - recebe instruções diretamente de Deus, o Führer do universo. Já me referi antes a essa hierarquia de führers e nela situei Hitler como o Führer Supremo. Mas, ao que nos informa Werner Sombart, há um Führer em posição ainda mais elevada. Deus, o Führer do universo. E Deus, escreve ele, transmite suas instruções diretamente a Hitler. Naturalmente, o professor Sombart não deixou de acrescentar, com muita modéstia: não sabemos como Deus se comunica com o Führer. Mas o fato não pode ser negado. Ora, se ficamos sabendo que semelhante livro pôde ser publicado em alemão - a língua de um país outrora exaltado como a nação dos filósofos e dos poetas -, e o vemos traduzido em inglês e francês, já não nos espantará que mesmo um pequeno burocrata venha, um dia, a se considerar mais sábio e melhor que os demais cidadãos, e deseje interferir em tudo, ainda que ele não passe de um reles burocratazinho, em nada comparável ao famoso professor Werner Sombart, membro honorário de tudo quanto é entidade. Haveria um remédio contra tudo isso? Eu diria que sim. Há um remédio. E esse remédio é a força dos cidadãos: cabe-lhes impedir a implantação de um regime tão autoritário que se arrogue uma sabedoria superior à do cidadão comum. Esta é a diferença fundamental entre a liberdade e a servidão. As nações socialistas atribuíram a si mesmas a designação de democracia. Os russos chamam seu sistema de democracia popular; provavelmente sustentam que o povo está representado na pessoa do ditador. Penso que aqui, na Argentina, um ditador recebeu a resposta que merecia. Esperamos que outros ditadores, em outras nações, recebam resposta semelhante. ___________________________________________________________ Esse texto é o terceiro capítulo do livro As Seis Lições , e foi traduzido por Maria Luiza Borges . 0 votos SOBRE O AUTOR Ludwig von Mises foi o reconhecido líder da Escola Austríaca de pensamento econômico, um prodigioso originador na teoria econômica e um autor prolífico. Os escritos e palestras de Mises abarcavam teoria econômica, história, epistemologia, governo e filosofia política. Suas contribuições à teoria econômica incluem elucidações importantes sobre a teoria quantitativa de moeda, a teoria dos ciclos econômicos, a integração da teoria monetária à teoria econômica geral, e uma demonstração de que o socialismo necessariamente é insustentável, pois é incapaz de resolver o problema do cálculo econômico. Mises foi o primeiro estudioso a reconhecer que a economia faz parte de uma ciência maior dentro da ação humana, uma ciência que Mises chamou de praxeologia. ... alguns liberais levaram a máxima de Jefferson às suas ultimas conseqüências e sustentam que o melhor governo é aquele que não governa em absoluto: advogam pela desregulação e privatização de todos os serviços e espaços públicos e também pela abolição de todos os impostos. Um ensaio do diplomata de carreira Paulo Roberto de Almeida, no qual ele examina o crescimento do intervencionismo governamental na era contemporânea, em geral, e no Brasil, em particular, além de fazer considerações sobre as principais ideias de Ludwig von Mises sobre esse fenômeno.
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Um dos eventos do Bellator mais esperados pelos fãs de MMA acontece nesta sexta-feira (19), no Toyota Center, em Houston, nos Estados Unidos. No main event da noite, os lendários Royce Gracie e Ken Shamrock protagonizarão a terceira luta entre eles, já que nos encontros anteriores, o brasileiro venceu em 1993, pelo UFC 1, e no segundo embate, a igualdade foi decretada após 36 minutos de luta no UFC 5. No duelo co-principal, os lutadores de rua Kimbo Slice e Dada 5000 vão medir forças. Esta será a edição de número 149 da segunda maior organização do mundo.
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UCPEL Para comemorar os 48 anos, a instuição oferece bolsas de estudos As comemorações dos 48 anos da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), celebrados no mês de outubro, renderão bolsa de estudos a estudantes com idade igual ou superior a 48 anos. O desconto na mensalidade é de 50% para todos os cursos de graduação. Além da bolsa comemorativa, a UCPel disponibiliza outros tipos de bolsas e financiamentos para os estudantes, como as licenciaturas e o curso de Enfermagem.
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BRASÍLIA - Numa cerimônia concorrida no Palácio do Planalto, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, anunciou nesta quarta-feira, 24, um conjunto de 69 medidas para desburocratizar o agronegócio. A estimativa do setor privado é que, com isso, haverá um ganho de eficiência estimado em R$ 1 bilhão ao ano, com medidas como a troca de laudos em papel por arquivos digitais, aceitação de documentos em inglês e espanhol para produtos vindos de fora, eliminação da reinspeção em portos para embarcar mais rapidamente as exportações e uma revisão das regras de certificação fitossanitária, que são de 1952. “Eu tenho, há muito tempo, pensado em criar um órgão especializado em desburocratizar o País”, disse o presidente em exercício Michel Temer, em seu discurso. “Mas hoje o Blairo Maggi me deu outra ideia. Acho que posso pedir a cada ministro que, examinando sua área, veja como pode desburocratizar a administração pública.” As medidas foram discutidas com o setor privado e representam uma primeira etapa do programa. Haverá outras duas, a serem anunciadas em 60 dias e 120 dias. No total, o governo pretende eliminar 280 gargalos do agronegócio. O ministro reconheceu que a burocracia não é uma exclusividade do setor público. As empresas privadas também convivem com processos em que a papelada aumenta com o tempo, até para atender às exigências dos acionistas, que querem maior controle. “Mas para tudo tem um limite”, afirmou, sob aplausos. “Porque chega a um ponto em que se troca a eficiência pela ineficiência.” Na prática.Ele citou um exemplo da própria pasta. Contou que, em visita a Bastos (SP), conheceu um empresário que instalou uma planta produtora de ovos em pó. Porém, havia seis meses ele aguardava a aprovação do rótulo de seu produto pelo Ministério da Agricultura para começar a operar. “Não dá. Não dá para ser assim”, frisou. Entre as medidas anunciadas está justamente um novo sistema de rotulagem para produtos de origem animal. A promessa é encurtar o prazo de aprovação de dois anos para três meses. Outro caso, citado pelo secretário executivo da pasta, Eumar Novacki, é o da temperatura de congelamento da carne suína para comercialização. No Brasil, ela era de -18 graus Celsius. Mas o padrão mundial é -12 graus Celsius, o que causava um transtorno para os produtores. Os técnicos procuraram a causa dessa diferença e a única explicação que encontraram foi um possível erro de digitação. “Mas essa regra está em vigor desde 1995”, ressaltou. “Para ver como é a burocracia.” Ontem, a temperatura foi unificada em -12 graus Celsius. Maggi disse que, a partir da próxima semana, passará 25 dias pela Ásia. “Vamos reafirmar que somos bons, mas queremos vender também outros produtos.” Ressaltou que o Brasil é o 12.º maior produtor mundial de maçãs e que já teve grande eficiência no cultivo de camarões, que foi perdida por “desleixo”. Depois de acompanhar Temer em sua visita à China, o ministro deverá passar por Coreia, Tailândia, Vietnã, Mianmar, Malásia e Índia, onde participará da reunião do Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
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Iniciamos a cobertura de notícias do Bairro de Jardim Marajoara. Você poderá acompanhar novidades sobre eventos, cursos, shows, vagas de emprego e muito mais no blog exclusivamente dedicado a publicar notícias do bairro. O Jornal online de Jardim MarajoaraLer mais
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Curso será ministrado em parceria com a Saint Paul Escola de Negócios19/04/2016 12:09 A ESMT, escola alemã de liderança, sustentabilidade e tecnologia, chega agora em maio ao Brasil com o MBA Executivo em Liderança e Gestão, ministrado em parceria com a Saint Paul Escola de Negócios. O programa do MBA abrange competências para a formação e aperfeiçoamento de um líder, incluindo temas ligados ao pensamento e planejamento estratégico de médio e longo prazo, gestão financeira e da performance de projetos, produtos, áreas, divisões e regiões da organização, visão estratégica de marketing e branding, bem como desafios de liderança, liderança de líderes, coaching e mentoring. Apesar da crise política e econômica que o País atualmente atravessa, a ESMT aposta no Brasil. O modelo de correalização firmado entre a Saint Paul e os parceiros internacionais assegura a qualidade dos cursos na Alemanha, em terras brasileiras, isso por que os professores da escola alemã se deslocam para ministrar quatro disciplinas, que têm visões inovadoras para diversos temas, como por exemplo, coaching. Já durante o último módulo do curso, os alunos passarão uma semana de estudos no campus da ESMT, em Berlim. A Saint Paul afirma que o curso é voltado para líderes em cargos de gerentes, gerentes executivos, superintendentes ou diretores de todas as áreas da organização, de empresas financeiras e não financeiras.
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O centro de Seattle pode ter um Space Needle, um trilho único que acelera por cima das ruas e, mais recentemente, o Experience Music Project desenvolvido por Frank Gehry. Mas até recentemente, oferecia pouco para atrair as pessoas. A “verdadeira” Seattle foi fundada na periferia da cidade, em bairros como Fremont e Ballars, onde aluguéis baratos desenvolveram comunidades de arte e culturas de café. Nos últimos anos, entretanto, uma onda de novos condomínios cresceu perto de um chafariz antes reservado para lojas judias. Agora, o centro da cidade começa a aparentar uma vizinhança novamente. O chafariz de Seattle já foi conhecido como Skid Road, mas o distrito histórico está cheio de prédios perfeitamente restaurados, lojas bonitas e cafés convidativos. A mais nova adição é o Olympic Sculpture Park (2901 Western Avenue, 206-654-3100), antigo pólo industrial transformado pelo Seattle Art Museum no ano passado em uma galeria de nove hectares na Elliott Bay. Para os que gostam de fazer jog e passear com cachorros – encontre a coluna de cadeiras debaixo da escultura meio aracnídea de Alexander Calder, “Eagle”. 19h - Foie Gras e Flannel Depois de horas, o Pike Place Market agora atrai uma multidão barulhenta para o jantar, graças ao Matt’s in the Market (94 Pike Street, Suite 32, 206-467-7909), restaurante aconchegante que monta o menu ao redor de prosperidade diária. Para vistas de cartão-postal, peça por uma das mesas debaixo das janelas arqueadas com visão para a icônica placa do “Public Market”. Os destaques do menu de outono incluem carne de porco com jabuticabas (12 dólares) e peixe do Alasca em uma sopa tomate e ostra (30 dóalres). 20h - Mestre da mistura Ele pode ser algo como uma pequena celebridade, mas Murray Stenson, o barman do Zig Zag Café (1501 Western Avenue, No. 202, 206-625-1146) não chegou lá sendo exibido. Não dá para perder a tequila Diablo, limão e gengibre (8.25 dólares) ou um martini clássico feito com gim Aviation, destilado em Oregon (9.50 dólares).
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refogadodeabobrinhacom linguiça. Comodisse ali em cima, fiz comcarne moída com molho detomate. Não basta conhecer todas as técnicas e as melhoresreceitasse na hora emque faltar um ingredienteespecífico ou quando você tiverquese virar somentecom o quetem na geladeira, não sair nada
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Com o Prelude a Honda mostrou que podia fazer carros que empolgam — e foi muito bem nessa empreitada Texto: Thiago Mariz - Fotos: divulgação Anunciado como cupê pessoal, o primeiro Prelude reunia motor de 1,75 litro e suspensão independente, mas o desenho não entusiasmava Qual era a imagem que a japonesa Honda passava aos consumidores, em especial aos dos Estados Unidos, na década de 1970? Essa visão, que em parte vem até os dias atuais, era a de fabricante de automóveis seguros, econômicos e de boa técnica construtiva, algo bastante oposto aos grandes modelos com suspensões superadas e potentes, mas beberrões, motores V8 das marcas americanas. Por essas qualidades os japoneses faziam sucesso com o Civic e o Accord , que serviam ao propósito de carros racionais. Mas de carros racionais o mundo está cheio. E não é com eles que as fábricas despertam o desejo e a emoção dos compradores. Por isso a Honda precisava de um show car, um modelo excitante, que trouxesse um algo mais que seus bons Civic e Accord não podiam fazer. A resposta a esse anseio coletivo surgiu em 1979 com um nome sugestivo: Prelude. Em português o termo significa prelúdio, o sinal de que algo vai acontecer, um ato introdutório. E essa era a intenção da Honda com o novo carro, já que ele representava a aposta de tudo o que a marca podia oferecer em termos de tecnologia. Visualmente não era muito diferente do sedã Accord, só que perdia duas portas e ganhava um estilo mais esportivo. Os que sofriam com a mudança eram os ocupantes do banco traseiro, algo minimalista demais, mas dentro da proposta de um tradicional cupê. A estética do novo modelo deixava claro o modo japonês de fabricar automóveis. Assim como o Accord, o Prelude tinha linhas de perfil baixo, frente longa, pára-brisa bem inclinado e os três volumes bem definidos. A frente trazia uma moldura cromada que circulava toda a dianteira, pára-choques reforçados e discretas saias frontais. As portas eram grandes, lembrando nossa linha Corcel , e o vidro lateral tinha uma discreta elevação na linha de cintura. A traseira era conservadora, com lanternas retilíneas e de bom gosto. Com enxutos 920 kg, media 4,10 metros de comprimento, 1,63 m de largura e 1,29 m de altura. Seu entreeixos era de 2,32 m. O propulsor usado no cupê era o mesmo que vinha no sedã Accord. Tratava-se de uma unidade de 1.751 cm³ de cilindrada, com comando de válvulas no cabeçote , que produzia potência de 73 cv e torque de 13 m.kgf. Essa discreta força chegava às rodas através de uma caixa manual de cinco marchas ou a automática Hondamatic de apenas duas. Na Austrália e no Canadá uma versão mais mansa, com 68 cv e 12,8 m.kgf extraídos de um motor de 1,6 litro, era a mais vendida. Se o desempenho não entusiasmava (velocidade máxima de 160 km/h), com pneus 175/70-13 e suspensão independente McPherson nas quatro rodas o Prelude era um dos mais estáveis no segmento. Brock Yates foi enfático em seu texto para a revista Motor Trend dos EUA: O carro, como todo Honda, na minha opinião, encarna uma qualidade de fabricação só superada pela Mercedes-Benz. Continua
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Destaques dos Estados Unidos na Olimpíada de Pequim, Michael Phelps e Kobe Bryant trocaram as piscinas e as quadras, respectivamente, para compor um grupo musical em um anúncio publicitário. Além deles, quem participou do vídeo foi o jogador de beisebol Alex Rodriguez e o skatista Tony Hawk. Na campanha do videogame musical Guitar Hero, os quatro esportistas aparecem de meias e camisas rosas, cada um com um instrumento. Kobe Bryant assume o microfone, Michael Phelps e Alex Rodriguez tocam guitarra e Tony Hawk, com direito a capacete e em cima do skate, controla a bateria. O quarteto faz a festa na sala de uma mansão e se diverte durante o anúncio. No esporte, os quatro também têm motivos a comemorar: Phelps se tornou o maior vencedor da história das Olimpíadas, Kobe é a estrela do basquete norte-americano, Rodriguez é tido como o melhor jogador de beisebol do mundo e Hawk é uma lenda do skate.
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O Ministério Público Federal no Ceará (MPF/CE) investiga, em conjunto com o Tribunal de Primeira Instância de Bruxelas, na Bélgica, supostas práticas de abusos sexuais cometidas por um padre belga contra crianças do Ceará e do país europeu. Nesta sexta-feira, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão em endereços de propriedade do investigado, em Fortaleza e em Caucaia, na Região Metropolitana da capital cearense. Durante a operação, realizada ao longo da manhã desta sexta-feira, foram apreendidos computadores e documentos relativos a doações de imóveis para testemunhas do caso. Todo o material será periciado pela Polícia Federal para que sejam colhidos elementos que possam comprovar a prática dos crimes. Posteriormente, o resultado da perícia será encaminhado ao tribunal belga. A investigação conjunta do MPF e do Tribunal de Primeira Instância de Bruxelas para apurar as denúncias contra o padre foi viabilizada pela assinatura de um acordo de cooperação internacional. Os crimes supostamente praticados são puníveis no Brasil e no país europeu.
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Kärcher reforça imagem junto aos brasileiros A Kärcher, empresa alemã de soluções e equipamentos de limpeza, quer fazer de 2010 um ano decisivo no fortalecimento de sua marca no Brasil. Para ganhar visibilidade junto aos consumidores, a empresa desenvolve neste ano, a partir deste mês de abril, o projeto “Limpeza de Monumentos” que terá como primeiro alvo o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. “A meta é aumentarmos o nosso faturamento em 75% até 2012. Já somos líderes em muitos nichos, mas, agora, o intuito é estarmos no primeiro posto em todas as linhas possíveis. Para isso, esse projeto é peça-chave. Com ele, conseguiremos uma visibilidade diferenciada”, afirma Abílio Cêpera, diretor-executivo da Kärcher. Monumentos Para preservar a estrutura de pedra sabão da estátua, a limpeza será feita a vapor e não terá a aplicação de insumos químicos ou de jato d’água. “A tecnologia usada para se higienizar uma das sete maravilhas do mundo é a mesma que encontramos nos pontos-de-venda de todo o país”, destaca Cêpera. Nos últimos 20 anos, a empresa já realizou a limpeza de inúmeros monumentos no planeta, como o Portal de Brandeburgo, na Alemanha, as colunas da Praça de São Pedro, no Vaticano, a Estátua da Liberdade, nos Estados Unidos, e no próprio Cristo, entre outros. A expectativa da empresa é de aplicar o projeto em vários Estados brasileiros por meio de parcerias com os governos municipais e estaduais. Panorama Há 35 anos atuando no mercado brasileiro, a Kärcher possui uma fábrica em Paulínia (SP) e 500 pontos de assistência técnica no País, além de se destacar mundialmente como uma das principais fabricantes de sistemas de limpeza. Em 2009, superou a marca de € 1,4 bilhão de faturamento global, atendendo ao mercado doméstico e profissional.
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Prejuízos Bilionários 13/08/2016 Depois de anos comemorando lucro fácil com empréstimos para os pequenos empreendedores, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou ontem prejuízo líquido de R$ 2,174 bilhões no primeiro semestre deste ano, resultado muito diferente do apurado no mesmo período do ano passado quando a instituição criada para fomentar o desenvolvimento lucrou R$ 3,51 bilhões. O banco, que tem uma inadimplência pequena, de apenas 1,38% do total de contratos, atribui o resultado negativo às despesas com provisões da carteira de crédito e repasses e da carteira de participações societárias, que atingiram a marca de R$ 9,59 bilhões no primeiro semestre de 2016, exatos R$ 7,95 bilhões a mais que os gastos no mesmo período do ano passado. Apenas o rebaixamento na nota de crédito do Brasil pelas agências internacionais em virtude da crise econômica nacional, causou despesas de R$ 4,44 bilhões nas provisões para risco de crédito e nem poderia ser diferente já que em dezembro de 2015 a inadimplência no BNDES era de apenas 0,02%. O resultado seria ainda pior se as intermediações financeiras não tivessem garantido R$ 12,235 bilhões apenas no primeiro semestre, valor 25,2% maior que o apurado no mesmo período de 2015. No fundo, parte dos prejuízos de R$ 2,174 bilhões do BNDES deve-se à forma como o banco vinha sendo operacionalizado no governo do Partido dos Trabalhadores, servindo mais de instrumento para atender aos interesses de grupos que da própria economia. Tanto que as empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato tinham trânsito livre no BNDES a ponto de, juntas, as Camargo Corrêa, Odebrecht, Queiroz Galvão, Mendes Junior, Galvão Engenharia, OAS, Engevix e Iesa terem recebido financiamentos de R$ 2,4 bilhões entre 2003 e junho de 2014, em 2.481 operações realizadas em financiamentos indiretos automáticos. A maior fatia do bolo ficou com a Camargo Corrêa, que recebeu R$ 502,5 milhões por meio de 857 operações, ou seja, média de R$ 586,3 mil por empréstimo. Já a Odebrecht recebeu R$ 449,4 milhões do BNDES em 412 empréstimos, numa média R$ 1,1 milhão por operação junto ao mais importante banco público de fomento do país. A Queiroz Galvão conseguiu empréstimos de R$ 401,2 milhões junto ao BNDES em 619 operações, numa média de R$ 648,2 mil por operação, enquanto a UTC contraiu financiamentos no valor de R$ 134,2 milhões, por meio de 410 operações, numa média de R$ 327,3 mil. De maneira indireta e automática, a Mendes Junior levantou empréstimos de R$ 56,1 milhões em 89 operações junto ao BNDES, enquanto a Galvão Engenharia obteve R$ 39,8 milhões em 50 operações, OAS conseguiu R$ 18,1 milhões em 16 operações, a Engevix levantou R$ 9,6 milhões em 12 operações e a Iesa conseguiu seis financiamentos no valor total de R$ 971,5 mil. Ainda que não haja qualquer irregularidade em tomar dinheiro emprestado junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Social, o que causa estranheza é a soma de R$ 2,4 bilhões durante o governo petista, mesmo porque as empresas comuns encontram dificuldades gigantescas para levantar qualquer financiamento no banco estatal, sobretudo por meio de operações indiretas não automáticas, onde é necessária aprovação prévia do BNDES para créditos com valor mínimo de R$ 20 milhões. A questão é: como pode um banco que passou ano contando vantagens de lucros bilionários, agora apresentar um balanço com prejuízo de mais de R$ 2 bilhões, justamente num período em que os demais bancos revelam balanços altamente lucrativos? Já que está no vermelho, o BNDES poderia aproveitar para explicar à sociedade os critérios pelos quais autorizou mais de três mil empréstimos para obras em outros países desde que o Partido dos Trabalhadores chegou ao poder, fazendo com que os repasses do Tesouro Federal à instituição de fomento saltasse de R$ 9,9 bilhões em 2003, quando estava em 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB) para R$ 414 bilhões em 2015, ou seja, 8,4% do PIB. O mesmo país que sofre com todo tipo de deficiência na sua infraestrutura portuária, aeroviária e rodoviária financia portos, estradas e ferrovias em dezenas de países ao redor do mundo. A Odebrecht é uma das principais construtoras beneficiadas com financiamento para obras no exterior, como mais de R$ 2 bilhões para construir o Porto de Mariel, em Cuba; R$ 750 milhões para construir a usina hidrelétrica de San Francisco, no Equador; R$ 270 milhões e quase R$ 1 bilhão para obras da usina hidroelétrica de Chaglla, no Peru, entre tantos outros.
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Gelo seco e sublimação Estratégias de Ensino COMPARTILHE CURTIDAS 0 PUBLICIDADE Barras de gelo seco. No conteúdo Química Geral estudamos os estados físicos da matéria e como esta passa por transformações em sua estrutura. Só para relembrar: os três estados físicos - sólido, líquido e gasoso - constituem a forma que a matéria se encontra à temperatura ambiente, sendo que essa pode passar de um estado para outro dependendo de fatores como temperatura e pressão. Para exemplificar a teoria descrita acima uma pergunta: como se chama a passagem da matéria do estado sólido para o líquido? É denominada de fusão. Se for o contrário, mudança do estado líquido para o sólido, dizemos se tratar da solidificação. Mas se a transformação ocorre do sólido para o gasoso diretamente sem antes passar pelo estado líquido? Aí dizemos que ocorreu uma sublimação, é este o ponto principal do presente artigo. Mas por que ocorre a Sublimação? A passagem do estado sólido para o gasoso ocorre quando a pressão ambiente não é suficiente para impedir que as partículas atômicas se evaporem de imediato, e assim o material não passa pelo estado líquido e vai direto para o gasoso. Esclarecida a teoria, é hora de colocá-la em prática. Então como mostrar a seus alunos “ao vivo e a cores” a Sublimação? Existem diversas substâncias sólidas que passam por essa mudança, como iodo, naftalina, etc. Essa última pode ser colocada dentro de armários, ela constitui um sólido volátil que elimina organismos indesejáveis, como as traças por exemplo. Neste caso não é possível ver os vapores produzidos pela naftalina. Um exemplo claro de Sublimação está na forma de Gelo seco, podemos visualizar a passagem do estado sólido para o de vapor caracterizada pela densa fumaça que exala desse material. Como proceder: Professor, consiga uma amostra do material em revendedoras de produtos para festas, o gelo seco constitui efeito especial para eventos. Esclareça aos alunos que a fumaça exalada é produto da sublimação que ocorre em condições naturais, de temperatura e pressão ambientes. Com o gelo seco em mãos, a aula fica mais dinâmica e as dúvidas podem ser facilmente esclarecidas. Alunos adolescentes costumam ser fascinados por shows de rock, onde efeitos especiais são produzidos com ajuda de gelo seco, use isso como ferramenta para chamar a atenção de seus alunos, este é mais um item a seu favor.
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do preceito constitucional, foi recepcionado o artigo 15 da Lei nº 5.010 / 66 , que preceituava o seguinte: Art. 15... julgar a execução fiscal, uma vez que por força do Provimento nº 335, de 14/11/2011, do Conselho da Justiça Federal da 3... de 1973. Apela a União Federal arguindo, preliminarmente, a incompetência absol... , que declina da competência quando a norma do art. 15, I, da Lei nº 5.010 , de 1966 deixa de ser observada, não está... de Direito da comarca do domicílio do devedor, quando esta não for sede de vara da justiça federal . A decisão do Juiz Federal ... sujeita ao enunciado da Súmula nº 33 do Superior Tribunal de Justiça . A... que a competência para o julgamento do feito seja da Justiça Estadual. 9. A Lei 5.010 / 66 aponta os casos de delegação... contra pessoas domiciliadas na Comarca, ou que versem sobre bens nela situados. (Incluído pelo Decreto- Lei nº 30 , de 1966 ... da República. 5. A Constituição da República estabelece, em seu artigo 1... de novembro/2016 de acordo com o inciso IV do artigo 62 da Lei n. 5.010 / 1966 . Assim, não há se falar em intempestividade...-se a publicação em em 04/11/16. Isso, por porque, foi feriado no âmbito desta Justiça Federal , nos dias 01 e 02...Andamento do Processo n. 0011171-74.2016.5.03.0101 - RTOrd - 18/11/2016 do TRT-3 ...
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O que é treino funcional? Fique informado Treino funcional Treinão funcional American Express #30tododia: No próximo dia 24 de julho vamos realizar um treino funcional na orla do Leblon, um incentivo American Express contra o sedentarismo, para mostrar como é possível se exercitar somente com o peso corporal. Todos estão convidados para o dia 24/07, às 10h, orla do Leblon posto 12. Você poderá sentir na pele tudo que estamos falando por aqui. Vamos trabalhar força, agilidade, equilíbrio e flexibilidade somente com o peso corporal em uma aula dinâmica e divertida. Qualquer um pode fazer independente do condicionamento físico. É uma excelente oportunidade para sair do sedentarismo e ingressar na atividade física. Regularidade é o segredo. Você sabe o que é um treino funcional? Cada vez mais popular nas academias, praias e parques do Brasil o treino funcional vem sendo uma febre para quem quer fazer exercício e sair do sedentarismo. A característica principal do treino funcional é trabalhar diversas valências físicas ao mesmo tempo como força, velocidade, equilíbrio, flexibilidade e isso muitas das vezes usando somente o peso corporal. Um outro ponto positivo do treino funcional é o fator motivacional, muitas das vezes esses treinos são realizados em grupo o que estimula a competitividade, diversão e desafios. Os treinos podem ser feitos somente com o peso corporal mas também com uso de implementos como elásticos, corda, cones, caixas, etc. De onde surgiu o treino funcional? No início o treino funcional foi desenvolvido como uma forma de reabilitação. Os profissionais usavam essas técnicas para estimular o paciente que estava se recuperando de alguma lesão ou pessoas com algumas limitações articulares, até mesmo pessoas com limitações funcionais do dia a dia, assim fazendo com que se mantivessem estimulados, motivados e sempre desenvolvendo as valências necessárias para a melhora do indivíduo. @guileporace Objetivo do treino funcional: Quando se fala no treino funcional não podemos deixar de citar os treinos em superfícies de instabilidade. A utilização de bolas, bozu ou qualquer outro aparato que trabalhe o equilíbrio promovendo instabilidade é característico dos treinos funcionais. Os exercícios de instabilidade buscam trabalhar principalmente a região do “core” que é a região do centro do corpo composta pelos músculos do abdômen e musculatura para vertebral principalmente. Quando o indivíduo tem essa região do “core” bem trabalhada ele consegue desenvolver as atividades funcionais do dia a dia com mais facilidade como carregar uma sacola, sentar e levantar com facilidade e até mesmo colocar um objeto no alto do armário sem maiores problemas.
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História Testemunha fiel da história e porta-voz dos interesses do sul do Estado, o Diário Popular é o jornal mais antigo do Rio Grande do Sul e o terceiro do Brasil com circulação diária ininterrupta. Sua trajetória está diretamente ligada ao desenvolvimento de Pelotas e região. Líder absoluto na preferência do público, circula nos 23 municípios da Zona Sul. É impresso em cores num conjunto de seis unidades Goss Community, com capacidade para produzir até 32 páginas em formato tablóide a uma velocidade de 14 mil exemplares por hora. Seu primeiro site entrou no ar em 1997. Agora com nova proposta, além de transpor para a Internet conteúdos do impresso, terá uma seção dedicada ao jornalismo on-line, onde o leitor poderá conferir os fatos da região, do Estado, do País e do mundo. Através de um portal em constante atualização, reforça a tradição de ser ponto de referência na cobertura de notícias, serviços e entretenimento na Zona Sul. O Diário Popular pertence a uma sociedade por quotas formada em 1938. Sucessores de Adolfo Fetter, que presidiu a empresa por 15 anos, detêm a maioria do capital. Os atuais diretores da Gráfica, Virginia Fetter e Luiz Carlos Fetter, comandam equipes de profissionais de diversas áreas da comunicação num conjunto de mais de 200 funcionários dedicados a colocar a informação nas ruas com o máximo de qualidade e credibilidade.
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O Diretor Presidente do Departamento Estadual de Trânsito do Estado de São Paulo, Considerando a competência contida no artigo 22 do Código de Trânsito Brasileiro; Considerando que a transferência de bem móvel opera-se pela tradição, produzindo, ainda, a obrigatoriedade de expedição de novo Certificado de Registro de Veículo ? CRV, no prazo de 30 dias, sob pena de infração ao disposto no art. 233, CTB. Considerando, por fim, pleito da Defensoria Pública do Estado de São Paulo para atendimento de cidadãos hipossuficientes que realizaram compra e venda de veículo sem a observância dos precitados dispositivos do Código de Trânsito Brasileiro, Resolve: Artigo 1º - Fica criada a anotação, em prontuário de veículo automotor, de informação sobre a não expedição, em 30 dias, de novo Certificado de Registro de Veículo nos casos de transferência de propriedade, consoante art. 123, I e §1º do CTB. §1º - A anotação de que trata o caput presta-se exclusivamente à fiscalização de trânsito, posto que o veículo tornar-se-á passível de retenção pelo agente da autoridade de trânsito, por infração ao art. 233 do CTB. §2º - O veículo que possuir a anotação de que trata este artigo será retido pelo agente da autoridade de trânsito até sua regularização, o que importará na expedição de novo Certificado de Registro de Veículo, nos termos do art. 233 do CTB. §3º - A anotação de que trata este artigo não inibirá a incidência de débitos tributários e penalidades, anteriores ou posteriores. Artigo 2º - A anotação de que trata o art. 1º desta Portaria será realizada, na capital, pela Diretoria de Veículos, através das unidades de atendimento e, no interior, pelas respectivas Circunscrições Regionais de Trânsito ? CIRETRANs. §1º - A pessoa física, proprietária de veículo automotor, poderá requerer a realização da anotação de que trata esta Portaria mediante a apresentação dos seguintes documentos: I ? Requerimento, acompanhado de declarações de 02 (duas) testemunhas da compra e venda; II ? Cópias simples dos documentos de identificação e dos comprovantes de residência do requerente e das testemunhas. §2º - A Diretoria de Veículos expedirá Comunicado contendo os modelos de requerimento e declaração precitados, bem como as especificações de ordem técnica e demais detalhamentos do serviço.
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4 - Agora, procure (se houver) o item MenuShowDelay. Se não existir, clique no menu Editar, Novo, Valor da Seqüência e coloque o nome: MenuShowDelay. Depois clique duas vezes no valor da sedüência e coloque o valor 0. Pronto! Agora clique em qualquer menu: irá abrir com mais velocidade.
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segunda-feira, 3 de abril de 2006 Conhecida também como Tristeza do Jeca, esta toada nasceu em Botucatu em 1918, popularizando-se no interior paulista por volta de 1922. Então, gravada pela Orquestra Brasil-América (1924) e pelo cantor Patrício Teixeira (1926), ganhou o país, convertendo-se num dos maiores clássicos de nossa música sertaneja. Importante centro econômico do estado de São Paulo, Botucatu registrava já àquele tempo uma razoável movimentação artística, reunindo cantadores e músicos, entre os quais o autor da composição, Angelino de Oliveira. Era um humilde tocador de violão e guitarra portuguesa, dizia o compositor Ariovaldo Pires (Capitão Furtado), amigo pessoal de Angelino. Com sua melodia e letra pungentes, Tristezas do Jeca canta as mágoas de um matuto apaixonado: terça-feira, 28 de março de 2006 Angelino de Oliveira, compositor e instrumentista, nasceu em Itaporanga SP (21/4/1888) e faleceu em São Paulo SP (24/4/1964). Filho único de modestos lavradores que se mudaram para Botucatu SP quando ele tinha seis anos. Autodidata, tocava violão, guitarra portuguesa e violino, na orquestra do Gabinete Literário e Recreativo, e trombone na Banda de Música São Benedito. Por volta de 1917, formou o Trio Viguipi, que com ele no violino, José Maria Castro Pérez no violão e Luís Batista de Carvalho Cardoso no piano, apresentou-se na capital, Santos SP e cidades do interior do Estado. Apresentou oficialmente em primeira audição sua célebre canção ou toada paulista Tristezas do jeca no Clube 24 de Maio, em 1918, com seu acompanhamento ao violão. Foi gravada originalmente (sem a letra) pela Orquestra Brasil-América, em disco Odeon lançado no final de 1923. Em 1926 a Odeon lançou Tristezas do Jeca cantada por Patrício Teixeira com grande êxito. Morando em Ribeirão Preto SP desde 1924, voltou a Botucatu e abriu uma loja de instrumentos, A Musical, exercendo também as atividades de dentista prático e diretor artístico da PRF-8 Rádio Emissora de Botucatu. Sua discografia é pequena em relação ao que produziu. Grande boêmio, nunca se preocupou em gravar ou sequer guardar suas músicas. Só o zelo de amigos conseguiu salvar algumas das 80 relacionadas. Em 1930, Paraguaçu, com o pseudônimo de Maracajá, no selo vermelho de Cornélio Pires na Columbia, gravou A incruziada, canção-toada, e Cantando o aboio. No mesmo ano, o Trio Ortega gravou Cabocla do sertão. Em 1931, Paraguaçu gravou com sucesso Tenho pena de meus olhos, canção-toada, também cantada por ele no filme O campeão de futebol, da Sincrocinex, desse ano. Em 1936, o mesmo Paraguaçu lançou a canção Lua cheia e, no ano seguinte, regravou Tristezas do Jeca, um enorme êxito. Em 1942, Cobrinha e Capitão, cantores de Piracicaba SP, gravaram Caboclo velho e Saudades de Botucatu.
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JOHN LOGIE BAIRDnasceu no dia 13 de agosto de 1888, na localidade de Helensburgh, Escócia, Reino Unido. Morreu no dia 14 de junho de 1946, na localidade de Bexhill, Inglaterra. Era filho de um clérigo e teve problemas de saúde durante a maior parte da vida. Os seus estudos em Glasgow foram interrompidos por causa da Primeira Guerra Mundial. Rejeitado como incapaz pelo exército, atuou como engenheiro superintendente da Clyde Valley Electrical Power Company. Quando a guerra terminou, mudou-se para o sul da Inglaterra, onde começou os estudos na tentativa de construir uma televisão, um sonho de muitos inventores. Começou a fazer experiências e, em 1924, enviou uma imagem televisionada a alguns metros de distância. No ano seguinte, após uma série de aperfeiçoamentos, conseguiu transmitir imagens humanas já com bastante nitidez. Em janeiro de 1926, no Instituto Real da Grã-Bretanha, fez a primeira demonstração pública de um aparelho televisor. Em 1927, produziu o “noctovisor”, através do qual conseguiu a reprodução de imagens colocadas em recintos escuros. No ano seguinte, realizou transmissões de televisão da Inglaterra para o meio do Oceano Atlântico. Posteriormente (1929), foi convidado pelo governo alemão para criar uma rede de televisão em cores naturais. Em 1931, realizou a primeira transmissão ao vivo. Cinco anos após, completou as pesquisas relativas a um aparelho estereoscópico.
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O Sistema CONFEF/CREFs, após o estabelecimento das Diretrizes Curriculares que orientam a formação de profissionais e professores para a área da Educação Física no Brasil, tem recebido um grande número de solicitações indagando qual a opção que os ingressantes nos cursos superiores deveriam escolher para sua formação superior em Educação Física. A cada ano os alunos chegam aos cursos superiores mais j ... Neste momento em que se prepara a II Conferência Nacional de Esporte, o livro de autoria dos Profissionais Dr. Manoel José Gomes Tubino (CREF 000004-G/RJ) e Kenia Maynard da Silva (CREF 004830-P/RJ), publicado pela editora Shape, 2006, sob o título: Esporte e Cultura da Paz, vem preencher um espaço interessante. Os autores apresentam diferentes destaques e observações de relevância para refexão, possíveis contribuições aos debates e apresentação de propostas na citada Conferência, revestindo-se, portanto, de con ... Para os Conselhos Regionais, 2005 foi um ano de trabalho e conquista. Para os Profissionais de Educação Física dos estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, ficará marcado como um divisor de águas para a categoria. A diretoria do CREF1-RJ/ES, que agora conta com 20.280 (vinte mil duzentos e oitenta) profissionais registrados, conseguiu conquistas inéditas. De todos os avanços alcançados, merece destaque a parceria firmada com a UNIMED, que oferece aos Profissionais e a seus familiares um plano de saúde ... De 04 a 07 de maio de 2006, em Brasília, acontece a II Conferência Nacional do Esporte. O objetivo é consolidar o esporte e o lazer como direitos sociais e dar continuidade às conquistas da primeira edição da Conferência, realizada em junho de 2004, que teve como resultados os referenciais para uma nova Política Nacional do Esporte, com ênfase na inclusão social, além da resolução de criação do Sistema Nacional de Esporte e Lazer. Construindo o Sistema Nacional de Esporte e Lazer é justamente o tem ...
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Cidade comemora aniversário de 462 anos na segunda-feira, 25 de janeiro São Paulo , a capital financeira do Brasil e da América Latina, completa 462 anos na próxima segunda-feira, dia 25 de janeiro. O aniversário da cidade será comemorado com dezenas de atividades em diversos pontos da capital de sábado (23) até segunda. Todas as atrações são gratuitas. Criolo é um dos artistas que abrem a programação do aniversário de São Paulo no dia 23 de janeiro no Palco Parelheiros (Rua Terezinha Prado de Oliveira) a partir das 18h. A banda Ratos de Porão, que comemorou no ano passado 30 anos do seu primeiro CD, estará no CEU Aricanduva (Av. Olga Fadel Abarca, 1 – Jardim Santa Terezinha) também às 18h. Outra opção de rock no mesmo horário é o show do Raimundos no CEU Alvarenga (Estr. do Alvarenga, 3752 – Balneário São Francisco). Jane e Herondy estarão às 18h no CEU Jaçanã (R. Francisca Espósito Tonetti, 105 – Jardim Guapira). Rosanah apresenta seus sucessos e repertório dance no CEU Casa Blanca (Rua João Damasceno, 85 – Jardim São Luís) ainda às 18h do dia 23. No mesmo horário Supla estará no CEU Meninos (R. Barbinos, 111 – São João Climaco). No dia 24 de janeiro tem Tony Tornado às 19h no Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes (Rua Inácio Monteiro, 6900 – Conjunto Habitacional Sítio Conceição). Daniela Mercury movimentará toda cidade a partir das 15h30 na Avenida Faria Lima, de onde sairá um trio elétrico que deve percorrer ainda a Avenida Rebouças e a Rua da Consolação em mais de 4 horas de festa. No dia do aniversário de São Paulo, quem gosta de choro pode aproveitar a roda do Clube do Choro de SP a partir das 11h até às 15h na Alameda das Flores (Avenida Paulista, 1330) ou participar das serenatas dos Trovadores Urbanos e Grupo de Choro que sairá do Pátio do Colégio às 9h e deve chegar às 15h na Rua Venceslau Brás, onde termina o percurso do grupo conhecido como “Os Seresteiros do Brasil”, que tem no currículo mais de 100 mil serenatas pelo Brasil e pelo mundo, com histórias cheias de emoção e alegria. Em parceria com a São Paulo Carinhosa, a Secretaria Municipal de Cultura oferece uma programação especial para as crianças nas Ruas Abertas, entre elas, as Avenidas Sumaré e Paulista, que terão brincadeiras e atividades circenses nos dias 24 e 25 de janeiro. Gil no aniversário de 462 anos de São Paulo Gilberto Gil fará show no Clube Tietê (Avenida Santos Dumont, 843 – Luz) no dia do aniversário de São Paulo às 16h. A apresentação terá abertura dos Demônios da Garoa. Exposição no Metrô Durante todo o mês de aniversário de São Paulo, o Metrô presenteia a população com seis exposições, nas linhas 1 – Azul, 2 – Verde e 3 – Vermelha. Na Estação Clínicas, o fotógrafo Juan Esteves apresenta “Respira – Árvores Paulistanas”, mostra formada por 57 fotos que registram a relação da natureza com o meio urbano. Na estação Vila Madalena os passageiros poderão conferir a história do café em “Raízes do Ouro Verde”, cliques de Vilson Palaro que revelam as marcas deixadas pelo trabalho pesado na lavoura e o grande desenvolvimento de São Paulo. Destino de milhares de pessoas, oriundas das mais diversas regiões e países, São Paulo guarda boa parte da cultura brasileira. Poucas vezes, porém, essa mistura entre os povos foi retratada sem algum caráter depreciativo. Em “Somos Todos Imigrantes”, o fotógrafo e designer gráfico Chico Max leva à Estação da Luz uma leitura do último grande fluxo migratório, que trouxe haitianos, árabes, africanos e bolivianos para cidade. O patrimônio arqueológico de São Paulo será representado em exposição na Estação Paraíso que traz a memória da cidade em painéis com foto e texto. Mas nem só de fotografia sustentam-se as exposições do Metrô. “Bem Te Vi, Bem Te Vejo São Paulo”, na Estação Sé, tem nas telas pintadas a óleo do metroviário e pintor autodidata Marcelo Carlos um olhar carinhoso sobre os grandes cenários de São Paulo. Enquanto isso, na sala Metrô Tiradentes, onde desde 1º de dezembro uma parceria com o Museu de Arte Sacra disponibiliza um novo espaço cultural para a população estará sendo exibida a mostra “Em Busca do Presépio Universal”. O nascimento de Jesus representado em cerca de 30 maquetes distribuídas pelos 150 metros quadrados no mezanino desta estação da Linha 1-Azul. Feira gastronômica O Club Homs (Avenida Paulista, 735) oferece a “Sampa Gastronômica” nos dias 23 e 24 de janeiro das 11h até as 04h no sábado e até às 20h no domingo. Cerca de 40 expositores celebrarão os 462 anos da cidade com a tradicional cozinha de São Paulo com receitas tradicionais como sanduíche de mortadela, pizfeza, coxinha e bolinho de feijoada. Algumas extravagâncias também estão previstas, como o burguer japonês importado exclusivamente de Tokyo e uma área exclusiva para drinks especiais que levam os nomes dos bairros da cidade. Para quem gosta de doce, crepes recheados de paçoca com doce de leite, Danoninho e bolacha Oreo com calda de chocolate e banana. A programação ainda inclui workshops de gastronomia a cada três horas com temas e chefs variados, incluindo o concorrente do Programa Masterchef, Leonardo Gatto. Uma banda anima a festa a partir das 19h, no sábado, e a partir das 18h, no domingo, com ritmos que vão desde o samba dos Demônios da Garoa até o bom e velho rock n’ roll. A entrada é gratuita. Pedalada de aniversário de São Paulo 462 anos Atualmente com 360,1 km de ciclovias, a cidade também terá passeio de bicicleta no dia do seu aniversário. A prefeitura marcou uma pedalada de aniversário para o domingo 24, às 7h30. A concentração será na Av. Paulista, em frente ao MASP e chegada no Vale do Anhangabaú por volta das 11h. Para se inscrever basta acessar o site .
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Tempo na propaganda inviabiliza mais da metade dos candidatos em SL… Apenas Edivaldo Junior, Eliziane Gama, Wellington do Curso e Fabio Câmara somam o suficiente para um programa consistente no rádio e na TV; alguns, como Rose Sales e Cláudia Duras, só poderão contar com o tempo comum, de 10 segundos Holandinha tem o maior tempo dentre todos os candidatos As novas regras da distribuição do horário eleitoral no rádio e na TV deve inviabilizar pelo menos seis dos 10 candidatos a prefeito de São Luís nas eleições de outubro. Apenas o prefeito Edivaldo Junior (PDT), os deputados Eliziane Gama (PPS) e Wellington do Curso (PP), e o vereador Fabio Câmara (PMDB) dispõem de tempo suficiente para fazer um programa que consiga passar alguma mensagem ao eleitor. As novas regras eleitorais estabeleceram que o programa dos candidatos a prefeito terão 10 minutos de duração – e não mais 30 minutos, como era até 2012. Deste tempo, 1 minuto será dividido igualitariamente entre todos os candidatos. Significa que os 10 candidatos ganharão, cada um, apenas 10 segundos da Justiça Eleitoral. Os 9 minutos restantes de cada programa – um à tarde e outro à noite – serão divididos proporcionalmente entre os candidatos, de acordo com a bancada que cada partido tem na Câmara Federal. Neste caso, a regra também mudou. Apenas os seis maiores partidos de cada coligação somarão para o tempo de cada candidato. Edivaldo Holanda, por exemplo, que tem 15 partidos em sua coligação, só poderá somar o tempo de seis: PT, PSD, PSB, PR, PTB e PRB. Nem o seu próprio PDT entrou na contagem do tempo do prefeito. Com essa soma, Holandinha terá 3,14 minutos na propaganda, resultado da soma dos seis partidos mais os 10 segundos de tempo comum. Câmara terá 1,05 minutos, quatro segundos a menos que Eliziane Eliziane, por sua vez, terá o tempo do PSDB e do PPS; e, se conseguir o PTN e o PTB terá 55,5 segundos, mais os 10 segundos do tempo comum, o que dará 1,09 minutos de tempo para falar – ou quase 1/3 do que tem Edivaldo. Wellington do Curso e Fabio Câmara terão apenas o tempo dos seus partidos – 53,2 segundos para o PMDB e 31,1 segundos do PP – mais os 10 segundos comuns. A soma garante a Fábio Câmara 1,05 minutos de programa; Wellington fica com 41,1 segundos. A situação de Rose Sales, Zeluís Lago e Cláudia Durans é mais complicada. A vereadora teve o tempo do seu PMB – de algo em torno de 15 segundos – cassado pela Justiça Eleitoral. Já o PSTU de Durans e o PPL de Lago sequer têm tempo, uma vez que não têm representantes na Câmara Federal. Os três terão que se contentar com os 10 segundos disponibilizados pela Justiça Eleitoral, o que não dá nem para dizer “alô”. Wellington é o último dos quatro a ter tempo para falar Os demais candidatos terão cada um os seguintes tempos: Eduardo Braide: 2,4 segundos do tempo do PMN + 10 segundos do tempo comum= 12,4 segundos;
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Depois da reinauguração da Confeitaria Evans e presentear seus avós com um cruzeiro para o Havaí, Jill está de volta com a corda toda! Explore seis diferentes locais para confeitaria. Conquiste novos clientes e sirva deliciosos bolos para sua clientela exigente em Cake Mania 2!
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Férias nos arredores de Manaus Sou fascinada pela paisagem espetacular dos igarapés e lagos que se veem, subindo o rio Negro, nos arredores de Manaus. É um dos mais belos playgrounds do mundo e com a vantagem de ser despoluído em quase 100% da área. Nem Walt Disney, com a mente visionária e o espírito empreendedor que o tornaram famoso e bilionário, conseguiria realizar algo com essa magnitude e beleza… mas a massa da população manauara continua sem acesso a tal tesouro. Faço parte dos saudosistas que lamentam o fim dos balneários do Parque 10, da Ponte da Bolívia e das cachoeiras alta e baixa do Tarumã. Quero, por isso mesmo, fazer algo para estruturar os arredores de Manaus antes que a avalanche do crescimento urbano se instale e polua tudo. Multidões são terríveis. Os ecologistas já sabem que o acúmulo de pessoas acaba gerando resíduos acima da capacidade da natureza de processá-los e é isso que provoca a poluição, a degradação ambiental. As belíssimas praias do rio Negro – Tupé, Matelo, Furo da Luzia, Praia Grande, Açutuba etc. – precisam de estruturação exemplar para evitar que um dia a poluição chegue até lá. Não podemos permitir que empreendimentos comerciais, como aconteceu com os bares da Ponta Negra, se tornem poluidores da água e da areia. Isso não atende sequer aos interesses dos permissionários. Mais que a preservação de um ambiente local, nós precisamos estruturar essas praias, lagos e igarapés porque se trata de um patrimônio da humanidade, algo que a natureza nos ofereceu para proteger e pelo qual seremos cobrados no futuro. Quem não se sente orgulhoso ao levar um convidado para passear de barco no rio Negro? E não precisa nem de iates ou lanchas luxuosas porque o maior movimento é na Marina do David, próximo ao Tropical Hotel, onde existem canoas com motor de popa para frete e sempre disponíveis. Por que não cuidar? Por que não colocar a infraestrutura na frente da massa? Sonho com o dia em que, nos fins de semana ensolarados do verão, o rio Negro se abrirá para a população carente de Manaus, com barcos limpos, padronizados, seguros, suficientemente velozes e, sobretudo, com um sistema eficiente de atendimento emergencial de salva-vidas, saúde e segurança, além de bares e restaurantes que ofereçam qualidade e higiene. É por aí que se constrói um “parque industrial” novo. Esses bares, restaurantes e barcos gerariam, de imediato, milhares de empregos. O comércio ganharia fôlego, com o giro de combustível, produtos alimentícios e bebidas provocado pelo novo mercado consumidor. O verão se tornaria um produto valioso e ansiosamente esperado. Precisamos organizar esse filão ou então vamos assistir à avalanche de depredação que levou embora nossos balneários, deixando mau-cheiro, sujeira e saudades, muitas saudades. Claro que Manaus precisa resolver problemas básicos, como transporte coletivo, abastecimento de água, moradia e manutenção das ruas, mas, ao mesmo tempo, precisa planejar o futuro. Chega de a cidade correr atrás das invasões, como um cachorro correndo atrás do próprio rabo. Convido quem não conhece a conhecer essa beleza. E os donos desse patrimônio natural, os manauaras, a não desperdiçá-lo ou entregá-lo à própria sorte, aceitando a degradação como inevitável.
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12 gemas 6 claras 460 g de açúcar 460 g de polvilho Bata as daras em neve e, depois, junte as gemas e o açúcar, tomando a oater até ficarem grossas.Em seguida, adicione o polvilho peneirado e bata bem.Despeje em forminhas, untadas com manteiga, e asse em forno regularmente quente.
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Transferência Externa Transferência Externa Apresentação - Inscrições encerradas Se você é aluno de outra instituição, mas deseja mudar de faculdade, venha para USF e faça parte de uma Universidade com tradição em formar profissionais. São mais de 39 anos de tradição. Cerca de 80 mil estudantes formados para o mercado de trabalho. Um complexo educacional que oferece cerca de 30 cursos de graduação e mais de 10 de pós-graduação, incluindo três programas de Mestrado e Doutorado. Com atuação em 4 Campi: Bragança Paulista, Campinas (Unidades Cambuí e Swift), Itatiba e São Paulo. Processo seletivo:As inscrições para o processo seletivo com início no 1º semestre de 2016 estão encerradas. Se você tem interesse em fazer sua transferência para a USF, cadastre-se e receba informações.
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Frittata de Pinhão Ainda no embalo do simpático pinhão, o OBA traz hoje mais um maneira diferente e deliciosa de saborear esta sementinha especial. Hoje ele aparece por aqui nomeando uma frittata, a omelete italiano. Diferentemente de sua prima francesa omelete, a frittata é finalizada no forno ou virada na própria frigideira. Também é servida aberta, não dobrada ou enrolada como a omelete da França. De qualquer maneira, como é invariável com ovos, o resultado é maravilhoso. Não tão cremosa como a francesa, a frittata Faz jus à culinária do país da bota. No caso de hoje, ela recebe recheio de pinhões, bacon, queijo e radiche. E de quebra, uma camada pequena de cebola, como na grande maioria das frittatas. Você pode usar como uma refeição ou como uma entrada, além é claro de coroar um lanche mais especial. Calcule 1 ovo para cada pessoa, se a opção for servir como entrada; 2 para um lanche ou 3 se for uma refeição mais completa. Modo de Preparo Aqueça uma frigideira funda, que possa ir ao forno (usei uma de ferro com cabo de madeira). Coloque o azeite e a cebola. Refogue por 3 minutos. Enquanto isto, misture todos os demais ingredientes com os ovos. Depois que a cebola estiver cozida, coloque a mistura de ovos na frigideira e misture tudo devagar. Deixe cozinhar em fogo baixo por 10 minutos. Após este tempo, leve a frigideira para o forno pré-aquecido (caso não possua uma frigideira que permita ir ao forno, vire a frittata com cuidado em um prato para depois voltar para a frigideira e cozinhar o outro lado). Deixe por mais 20 minutos, até tudo estar cozido. Depois de pronto, retire do forno e deixe arrefecer por alguns minutos. Com cuidado, retire da frigideira e coloque em uma travessa de serviço.
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A Lista de Casamento agora também está nas lojas :) Saiba mais sobre o Quiosque Agora você também pode fazer sua Lista de Casamento na loja do Pontofrio. Conte com nossa equipe especializada e um espaço reservado só para os noivos e convidados. Lá vocês podem tirar suas dúvidas, comparar e experimentar os produtos. Os convidados também podem aproveitar e adquirir os presentes com o auxílio do nosso time! Vantagens Lista de CasamentoPontofrio.com  Crie sua lista até 1 ano antes do seu casamento  Opção de troca dos presentes por crédito  Entregamos em todo o Brasil  Aviso por e-mail a cada presente ganho  Facilidade no pagamento para seus convidados  São milhares de itens para montar a sua casa Confira o video com Histórias Reais de Casamentos A Mega Store do Pontofrio fica na Avenida Embaixador Macedo Soares, 9175. Nosso horário de atendimento é de segunda a sábado das 14h às 22h e aos domingos das 14h às 20h. *Os presentes adquiridos na loja física não poderão ser trocados por outros produtos ou por créditos no Pontofrio.com. A loja física não tem vínculo com a Lista de Casamento do site e, portanto, os produtos comprados na loja física não serão contemplados no regulamento e especificidades da Lista de Casamento do Pontofrio.com.
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Inteligência 1) Equipamentos a laser nos Estados Unidos detectaram pela primeira vez ondas gravitacionais. O físico Albert Einstein previu teoricamente a existência desse fenômeno há cem anos, na Teoria da Relatividade. As ondas detectadas foram produzidas pelo choque de dois buracos negros numa distância inimaginável: mais de um bilhão de anos-luz. Ou seja a luz precisaria de mais de um bilhão de anos na velocidade de 300 mil km por segundo para chegar desse ponto do universo até a Terra. 2) Victor Raniery da Silva Holanda, de 15 anos, morador de Natal/RN, ingressou no Instituto tecnológico da Aeronáutica, de São José dos Campos. Ele veio queimando etapas no Ensino Fundamental e no Médio e foi aprovado naquele que é considerado o vestibular mais difícil do Brasil. Em proporções evidentemente diferentes, as notícias trazem amostras do alcance da inteligência humana. A confirmação das teorias de Einstein abre espaço para os cientistas buscarem informações que confirmem o Big Bang, explosão que deu origem ao universo. Victor Raniery aprendeu a ler e fazer cálculos aos três anos de idade. É difícil prever até onde pode chegar o conhecimento dele e se o menino vai poder colaborar com o avanço da ciência ainda que numa pequena porcentagem da contribuição dos estudos de Albert Einstein. Mas fica uma esperança e uma indagação. Por que conseguimos avançar tanto na ciência e na tecnologia a ponto de prever e detectar ondas geradas a mais de um bilhão de anos-luz do nosso planeta e não conseguimos resolver questões simples como a fome, a violência e a distribuição de renda no mundo? Esse talvez seja um desafio para as inteligências poderosas deste século 21 como a do adolescente Victor Raniery.
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Interessados em ampliar as discussões acerca da luta antimanicomial, A Saúde Mental de Jataí e a Secretaria Municipal de Cultura, realizarão a exposição “Alusão a Luta Antimanicomial” nos dias 14 e 15 de maio, no Jatahy Shopping. A exposição será uma forma de marcar solenemente o Dia Nacional da Luta Antimanicomial, 18 de maio, quando aproveitaremos a oportunidade para esclarecer a população quanto às doenças mentais, pacientes psiquiátricos, ao estigma dos temas associados e avanços dos métodos terapêuticos. Convidamos toda a população para prestigiar a exposição e aproveitar o momento para obterem mais informações, expandir os conhecimentos e proporcionar o contato com essa realidade.
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As Contas Premiums que comercializamos são todos Oficiais, não somos geradores de links! O acesso Premium será de forma direta no servidor do RapidGator ( www.rapidgator.net ), você ira receber um login e uma senha para se identificar como usuário diferenciado. A Conta RapidGator, serve para aumentar a velocidade de download, permitir o download de vários arquivos ao mesmo tempo entre outras vantagens. Ideal para: Seriados Videos em HD Softwares Games Comentários dos usuários: Claudio Nota 1000 os produtos da HiperContas. Renato Pessoal, como já tenho comentado em outras ocasiões, recomendo, sem sombra de dúvidas, os serviços do Hipercontas. O processo de compra é muito tranquilo e a entrega rápida. Se vocês tiverem dúvidas quanto à aquisição dos produtos, não percam tempo! Façam sua adesão a qualquer combo ou servidor individual e utilizem tranquilamente os serviços oferecidos. Não me arrependo. Sempre renovo minha compra. Faço uso do nitroflare ou filesmonster e não me arrependo jamais. O atendimento online ou por telefone também são excelentes. Os atendentes nunca me deixam com nenhuma dúvida. Recomendo. Nota 10 para o HIPERCONTAS! Simone Gostei bastante, a compra foi rápida efetuei o pagamento atrávés de boleto num dia e no outro dia já recebi as senhas e instruções no meu email Serviço funcionando certinho! :D Eduardo De Oliveira Garcia Otimo e rapido o atendimento,muito pratico e comodo para realizar os down. Celso Ostanello Alonso Pessoal, podem confiar em estar comprando, seguro, rápido e fico sempre satisfeito quando compro algum produto do hipercontas!!!
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Cobras, lagartos e outras coisinhas mimosas por Giba Assis Brasil em 22 de junho de 2008 Revendo, depois de muitos anos, O Bebê de Rosemary, um diálogo de pouca importância no filme me chamou atenção. É o momento em que a futura mamãe do título (Mia Farrow), ainda no início da gravidez, pergunta para sua vizinha Minnie Castevet (Ruth Gordon) o que tem naquele suco de ervas preparado por recomendação do obstetra, ainda sem saber que ambos - velhinha simpática e médico famoso - são na verdade adoradores do diabo cujo filho ela já carrega no ventre. A resposta da intrometida Minnie é snips and snails, and puppy dogs' tails, que a legenda em português simplificou para cobras e lagartos. E Rosemary, no mesmo tom de brincadeira, retruca: That's fine, but what if we want a girl? (Tudo bem, mas e só nós quisermos uma menina?). Certamente aqui há uma dificuldade de tradução. Não que a nossa língua e a nossa cultura não tenham introjetado a idéia de que meninos e meninas são diferentes desde o berço, e que por isso devem ser criados separadamente e com objetivos diversos. Mas é claro que a velha Minnie está citando um texto conhecido, e não apenas uma idéia. Um texto que faz parte do vocabulário comum das duas mulheres, tanto que a resposta da jovem se baseia na mesma referência. E é claro também que o sentido fica bastante prejudicado em português: Sim, estaria dizendo Rosemary, cobras e lagartos eu tomaria se quisesse ter um menino; mas, se a minha intenção fosse ter uma filha, eu deveria tomar... O quê mesmo? Puxando pela memória, lembrei vagamente de um livrinho infantil que li para meus filhos quando eles eram pequenos (o que não faz tanto tempo assim). Puxando pelo Google, descobri que se tratava de Mamãe botou um ovo (Mummy laid an egg), de Babette Cole, escrito em 1993 e publicado no Brasil pela Ática em 1995: quando surge a inevitável pergunta da origem, papai e mamãe do livro respondem que os meninos são compostos a partir de lesma, caramujo e pedaço de rabo de cachorro sujo, e que as meninas, ao contrário, são feitas de açúcar, temperos, cheiro de rosas e outras coisinhas mimosas. No livro, os próprios filhos explicam aos pais que essa é uma concepção ultrapassada da própria concepção - eles já sabem há tempo que a mamãe não botou ovo coisa nenhuma! O que eu não tinha percebido na época é que a frase era uma citação - não ao Bebê de Rosemary, é claro, mas necessariamente a alguma coisa bem mais antiga. Como eu imaginava, trata-se de uma rima infantil, pouco conhecida em português antes de 1995, mas com quase duzentos anos em inglês. O Dicionário de provérbios de Burton Stevenson (The Home book of proverbs, maxims, and familiar phrases) atribui os 6 versos originais ao poeta romântico inlgês Robert Southey (1774-1843), que os teria composto por volta de 1820. Mas, durante um século e meio, foi apenas uma nursery rhyme anônima que fazia parte das muitas e variadas coleções da Mother Goose (Mamãe Ganso). (De que são feitos os meninos? De lascas e lesmas, e rabos de filhotes de cachorro; é disso que os meninos são feitos. De que são feitas as meninas? De açúcar e tempero, e de todas as coisas delicadas; é disso que as meninas são feitas.) Ponto para o tradutor da Ática, que exagerou um pouco na métrica, mas manteve o sentido e a rima. Quanto ao autor das legendas do filme, acho que ele não podia fazer muita coisa mesmo. Talvez daqui a duzentos anos. Mia Farrow e Ruth Gordon em O Bebê de Rosemary (1968) TEM MAIS: O blog Manual da boneca tem uma versão em português mais antiga (e mais sem graça) da rima infantil. O sítio dos escritores Gloria e William Delamar transcreve uma versão bem mais longa de What Folks Are Made Of. Giba, vc tem alma de tradutor! Gosta de pesquisa e de pesquisa. Sim, com certeza, um diálogo traduzido que não faz sentido traz em seu nascedouro um problema de tradução - em geral isso pode receber tratamento teórico via Pragmática Lingüística ou via Estudos da Tradução ou via Literatura Comparada (no caso que vc cita, o problema está em achar o intertexto; no caso, a nursery rhyme). Que maravilha, os tempos de hoje, quando os bons tradutores podem ver seu trabalho comentado por cineastas atentos, e os cineastas já dispôem de tradutores que podem fazer cursos de boa qualidade em vez de se formarem auto-didatas, na base da tentativa-e-erro - como com certeza aconteceu com o legendador de O bebê de Rosemary, filme de 1968, quando a legendagem no Brasil, hoje respeitada senhora, ainda era menina.
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Cruzeiro adia reunião para definir detalhes do clássico mineiro Claudio Rezende Direto de Belo Horizonte 22 jan 2013 13h05 atualizado às 13h05 comentários A pedido do Cruzeiro, mandante do clássico contra o Atlético-MG pela primeira rodada do Campeonato Mineiro, a reunião para definir detalhes do jogo do dia 3 de fevereiro foi adiada para a próxima semana. A princípio, o encontro estava marcado para esta terça-feira, mas a diretoria celeste ainda não definiu toda a logística de venda de ingressos. Na oportunidade, representantes dos clubes, da Federação Mineira de Futebol, da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e do Ministério Público vão finalizar questões pendentes da partida que marcará a reabertura do Estádio do Mineirão. A reunião foi remarcada para a próxima terça-feira, dia 29, às 16h (de Brasília), na sede da FMF. Na semana passada, após se reunirem com o governador Antônio Anastasia, os presidentes dos clubes aceitaram fazer divisão igualitária de torcidas para a reinauguração do Mineirão. Porém, pelo acordo, o Cruzeiro, mandante da partida, vai ficar com a totalidade da renda. Os preços dos ingressos já foram definidos pela diretoria celeste e variam entre R$ 60 e R$ 120. Cada torcida ficará com cerca de 27 mil bilhetes. Para os cruzeirenses serão disponibilizados nas bilheterias aproximadamente 7 mil entradas, já que o clube celeste possui cerca de 20 mil sócios. Como o Atlético-MG é visitante, os sócios do programa Galo na Veia não terão ingressos garantidos - ou seja, as entradas serão colocados à venda nas bilheterias. Nos clássicos seguintes, o visitante ficará com apenas 10% da carga de ingressos, exigido no Estatuto do Torcedor. A Polícia Militar de Minas Gerais garantiu segurança em qualquer que seja o estádio escolhido. O Cruzeiro já adiantou que fará todos os confrontos diante do Atlético-MG no Mineirão, já que fez contrato pelos próximos 25 anos com a Minas Arena, administradora do local. Já o Atlético-MG escolheu a Arena Independência, uma vez que o clube alvinegro possui uma parceria comercial por 20 anos com a administradora BWA Arena. Campeonato Mineiro - Confira a tabela e a classifica & amp;ccedil; & amp;atilde;o da competi & amp;ccedil; & amp;atilde;o estadual Site lista as 100 conquistas amorosas mais sexies de atletas; veja 101 fotos ver galeria Além de colecionarem títulos e fãs pelo mundo todo, os atletas das mais diversas modalidades costumam despertar a atenção das belas mulheres. O site americano Complex fez uma lista das 100 beldades mais sexies que já tiveram relacionamentos amorosos com esportistas. A lista conta com brasileiras, como as modelos Adriana Lima e Gisele Bundchen (foto), e celebridades mundialmente conhecidas como Madonna e Marilyn Monroe. Confira a lista completa:
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A figura a seguir mostra uma esfera de aço de 50,1 mm de diâmetro apoiada num anel de alumínio, cujo diâmetro interno é de 50,0 mm, ambos à mesma temperatura. Qual o acréscimo de temperatura que esse conjunto deve sofrer para que a esfera passe pelo anel? Duas barras homogêneas, A e B, tem seu comprimento L em função da temperatura variando de acordo com o gráfico. Determine os coeficientes de dilatação linear α A e α B dos materiais que constituem as barras. A extensão de trilhos de ferro sofre dilatação linear, calcule o aumento de comprimento que 1000 m dessa ferrovia sofre ao passar de 0 °C para 20 °C, sabendo que o coeficiente de dilatação linear do ferro é 12.10-6 °C-1.
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TERROR: Bandidos assaltam posto de empresário cajazeirense duas vezes em uma semana. Veja o vídeo Postado em: 16/12/2015 às 10:45 A onda de insegurança na cidade de Marizópolis, região de Sousa vem causando medo e terror entre trabalhadores e população em geral. Na mesma semana, o posto de combustível de um empresário cajazeirense, o Nossa Senhora de Fátima II foi alvo de assalto duas vezes. Os acusados usaram a mesma prática nos assaltos, chegam de moto ao estabelecimento, fortemente armados e passaram a intimidar e ameaçar frentistas e clientes. O último furto no local, realizado nessa sexta-feira (11), quatro acusados usaram duas motocicletas, tocaram terror entre os clientes do posto e de uma churrascaria, que fica ao lado do estabelecimento. De capacete e arma em punho, eles renderam o frentista e levaram até o local onde estava o dinheiro, pegaram todo o apurado e fugiram tranquilamente. O circuito interno de câmeras registrou toda a ação dos acusados e as imagens foram disponibilizadas para análise da polícia. O fato do comércio ser monitorado por câmeras não inibiu a ação dos criminosos. Após os constantes assaltos, o empresário reclama da falta de segurança e agora de falta de pessoas dispostas a trabalhar no local, pois os antigos funcionários estão se demitindo temendo morrer enquanto trabalham. Apavorada, a população já fala em toque de recolher porque não sente mais a tranqüilidade que reinava em Marizópolis. O proprietário do estabelecimento, o empresário Francisco José, clama por providências das autoridades pois já não aguenta tantos assaltos, fora os funcionários que já estão pedindo demissão por temerem por suas vidas. Eu terei que fechar as portas da empresa e olhe que é o maior estabelecimento comercial da cidade de Marizópolis, mais de sete empregos e terei que fechar por falta de segurança?, questionou. Nesta segunda-feira (14), uma dupla em uma motocicleta tipo Bros, de cor branca tomou por assalto dois celulares de populares que estavam no Centro da cidade.
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CHEGA DE DILMA, PT, PSDB, PMDB Ninguém aguenta mais o aumento dos preços e tarifas, demissões, falta de água, ameaça de apagão e corrupção. A crise econômica e política por que passa o país é resultado da política do governo Dilma/PT, mas também do PMDB, da oposição de direita do PSDB, e de todos os grandes partidos que juntos defendem a aplicação do ajuste fiscal contra os trabalhadores para favorecer banqueiros, empreiteiras e corruptos. O Projeto de Lei das Terceirizações (PL 4330) permite que grandes empresas como a Petrobras, por exemplo, não realize mais concurso público e superexplore os trabalhadores das empresas terceirizadas, que têm direitos e ganham baixíssimos salários. Só os trabalhadores podem construir, através da sua luta, uma alternativa à crise do país. Precisamos de um governo dos trabalhadores, sem patrões e sem corruptos! Por essa razão o “impeachment” não resolve. Essa medida significaria tirar Dilma para assumir Michel Temer, ou Eduardo Cunha (todos do PMDB). Ou seja, trocar seis por meia dúzia. Precisamos de um governo dos trabalhadores e podemos construí-lo com a nossa luta e organização.
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Estudo avalia as consequências da alteração do curso de um rio Abertura de canal no Rio Comprido, na década de 1950, provocou assoreamento e prejudicou desenvolvimento econômico da região Você já se perguntou o que acontece quando se interfere em um corpo d’água? Um estudo realizado por pesquisadores do Instituto Florestal (IF) avaliou as consequências ambientais e geográficas da alteração do curso do Rio Comprido, no município paulista de Iguape. Um dos maiores e mais importantes rios da região, até a década de 1950 o Rio Comprido era a principal via de acesso de escoamento da produção agrícola até o Porto do Una. Em 1955, foi aberto um canal entre duas voltas do rio com o objetivo de encurtar o tempo de viagem. Mapa de 1914 (Comissão Geográfica e Geológica) e imagem de satélite de 2015 (Google Earth) Consequências A intervenção formou uma ilha artificial (Ilha do Ameixal) e provocou erosão e assoreamento. Em poucos anos, ficou inviável a navegação de grandes embarcações, o que acabou impedindo o escoamento da produção local. Isso prejudicou o desenvolvimento econômico da região. O município de Iguape está localizado no litoral sul, na região do Vale do Ribeira, que apresenta os menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) de São Paulo. Outra consequência foi a redução territorial do município de Iguape em cerca de 400 hectares. Isso pois o limite municipal com Peruíbe, que era o curso natural do Rio Comprido, passou a ser registrado nos mapas oficiais como sendo através do canal artificial. Além disso, a erosão também vem causando nos últimos 60 anos a degradação da vegetação de restinga. Por outro lado, a intervenção no Rio Comprido favoreceu a posterior criação da Estação Ecológica Juréia-Itatins, em 1986. Caso a abertura do canal não tivesse ocorrido e esta região se desenvolvesse, as propriedades ao longo do rio poderiam continuar a produzir e escoar sua produção em detrimento da conservação do meio ambiente, que possivelmente teria sido degradado pela ampliação das áreas de cultivo e extrativismo. Um ano antes, a Ilha do Ameixal seria declarada Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE), visando proteger o ambiente natural por ela abrigado. Os pesquisadores concluíram com a pesquisa que toda alteração no curso natural de cursos d’água devem ser antecipadamente estudadas. E pesquisas como esta são importantes para evitar equívocos que o desconhecimento do histórico de uso dos locais pode causar. O estudo foi realizado pelos pesquisadores e técnicos do Sistema Ambiental Paulista Claudio de Moura (IF), Manoel Messias dos Santos (Fundação Florestal), Luiz Carlos Liborio (IF) e Gláucia Cortez Ramos de Paula (FF). Foram pesquisadas documentação e legislação ambiental, realizadas consultas à literatura sobre o tema, relatórios técnicos, mapas e cartas topográficas, fotografias aéreas, além de levantamento de informações junto às comunidades tradicionais da região.
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O teatro vai à greve O uso do teatro ou de encenações alegóricas nas marchas e greves dos trabalhadores é muito freqüente. E também muito produtivo. Em seu livro Panorama do Rio Vermelho, a professora Iná Camargo Costa conta um caso interessante, que mostra como o teatro Na cidade de Paterson, nos Estados Unidos, ocorreu, em 7 de junho de 1913, uma greve dos operários da indústria têxtil, dirigidos pela central sindical IWW (Industrial Workers of the World), que já se arrastava havia algum tempo, chegando a um impasse nas negociações. A imprensa, inclusive a de esquerda, fez um verdadeiro pacto de silêncio em torno da greve. Numa reunião em Nova York, surgiu a idéia de furar o cerco da imprensa e montar um pageant (cortejo, desfile alegórico), o que também serviria para juntar dinheiro para o fundo de greve. A proposta foi aprovada em assembléia pelos grevistas. O jornalista norte-americano John Reed ficou encarregado de dirigir o espetáculo, que seria encenado no Madison Square Garden, em Nova York. A definição do roteiro e do elenco (mais de mil pessoas) foi feita pelos próprios grevistas, que escolheram os episódios a serem reconstituídos e formaram o elenco dos “atores”. Robert Jones ficou encarregado do cenário e Mabel Dodge reuniu um grupo de cem pessoas, que cuidou dos preparativos, como o aluguel do Garden, cenários e adereços, bem como da divulgação e venda de ingressos. Na semana que antecedeu o dia 7 de junho de 1913, o letreiro luminoso IWW foi instalado nos quatro lados da torre do Garden e, à noite, podia ser visto de qualquer ponto da cidade. Marcado para as nove da noite, o início se atrasou por meia hora, por causa das filas, que chegaram a mais de vinte quarteirões. O “elenco” atravessou o rio Hudson e, após o desembarque, seguiu em passeata pela Quinta Avenida até o local do pageant. Fábricas vivas e mortas A diretriz de John Reed para o cenário era “Fábricas vivas, trabalhadores mortos. Fábricas mortas, trabalhadores vivos!”. Robert Jones trabalhou com uma imensa cortina de seda, telões e blocos de madeira para armar o cenário e um palco onde deveriam estar mais de mil pessoas em diferentes composições. Sobre o fundo de seda vermelha, o telão apresentava a figura de um trabalhador sobreposta a fábricas e chaminés. Os blocos imensos tinham um dispositivo interno de iluminação e sonoplastia, porque representavam as fábricas vivas ou mortas conforme a atuação dos trabalhadores. O primeiro episódio, dividido em duas cenas, apresentou o contraste, fábrica viva/ fábrica morta. Com as fábricas vivas em funcionamento, luzes saíam por centenas de aberturas e, ao toque da sirene, começava o ruído ensurdecedor no ritmo dos “teares”. Os operários, cansados, arrastavam-se pelas laterais da platéia em direção a seus locais de trabalho, sozinhos, em duplas ou grupos, alguns cantarolando canções, e todos levando o almoço em bolsas ou marmitas. Depois de um tempo, ouvia-se o grito de guerra “greve! greve!”. Os trabalhadores saíam das “fábricas” na maior confusão, eufóricos, e começavam a cantar A Internacional. (A platéia associou-se a todos os cantos a partir desse momento.) A cena dois apresentava as fábricas mortas: silêncio e luzes apagadas. É o dia seguinte, dia do piquete. Em formação compacta, os trabalhadores cantavam as canções de greve. Policiais infiltrados, sem aviso prévio, começavam a bater com seus cassetetes (os trabalhadores que fizeram os papéis de policiais pediam desculpas por isso à platéia). Ouviam-se tiros, um trabalhador caiu morto, outro saiu mancando. O mártir (o operário Modestino, que havia sido morto pela polícia durante a greve) foi carregado até sua casa pelos companheiros. Segundo ato: homenagem ao mártir O segundo episódio reconstituiu o funeral do trabalhador assassinado. Pelo corredor central do auditório, foi carregado o caixão em cortejo, e de todos os corredores da platéia seguiam operários em direção ao centro do palco, onde o caixão foi depositado. O tempo todo se cantava a Marcha Fúnebre russa. Dois a dois, os trabalhadores colocaram cravos vermelhos sobre o caixão, formando “uma montanha de sangue”. Os dirigentes mais ativos da greve faziam discursos, dirigindo-se ao auditório, conclamando à continuidade da luta até a vitória. Solidariedade de classe O episódio seguinte relatou o envio das crianças a outras cidades. Numa greve anterior, em Lawrence, foi criado um movimento de solidariedade de amplo alcance. Os simpatizantes do movimento, em todo o país, foram convidados a hospedar os filhos dos grevistas, que estavam passando fome e frio em suas casas, enquanto durasse a greve. A solidariedade foi organizada a partir de Nova York (mulheres socialistas, principalmente) e o embarque das centenas de crianças (maltrapilhas, esquálidas) acabou provocando uma comoção nacional, com cobertura de toda a imprensa. Esse episódio foi reconstituído e o espetáculo chegou ao clímax. Para as crianças, tanto no palco como na platéia, foi uma cena emocionante de devoção familiar, que mostrava as razões humanas da greve. Algumas delas haviam até mesmo feito greve na escola em protesto contra os professores que acusaram seus pais de “anarquistas e estrangeiros imprestáveis”. Elas partiram cantando Bandeira Vermelha e foram se encontrar com os simpatizantes da causa, que seriam seus “pais-adotivos-da-greve” até que a luta terminasse. O grande final: o chamado à luta No episódio final, foi reconstituída a maior assembléia de Paterson. Agora, os grevistas vieram novamente pelos corredores, mas, em vez de ocupar o palco, sentaram-se no chão, em volta dele e de costas para a platéia, transformando-a assim em parte da assembléia. Outro dirigente fez um discurso, chamando a solidariedade à greve. A resposta, que encerrou o pageant, foi todos em pé, cantando A Internacional. No dia seguinte, algumas manchetes da imprensa: “Greve da IWW reúne 15 mil”. “O maior elenco jamais visto em Nova York encena seu próprio espetáculo: a greve da seda”. CONHEÇA O LIVRO Quem gosta de teatro, deve ler Panorama do Rio Vermelho, de Iná Camargo Costa, que traz ensaios sobre o teatro americano moderno. Editorial Nankin, 2001
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Embora o Filho de Deus previsse a vida penosa que teria de levar, submeteu-se contudo de boa vontade ao decreto da Encarnação, ofereceu-se mesmo a fazer-se homem. E isso não só a fim de satisfazer plenamente à justiça divina, mas também para nos mostrar seu amor, e obrigar-nos a que O amemos sem reserva. Como é que até o dia de hoje temos respondido a tão grande beneficio? Afigura-se a São Bernardo (1) em sua contemplação sobre a condição do gênero humano depois do pecado do primeiro homem, ver travarem contenda a justiça divina e a misericórdia. Estou perdida — diz a justiça — se Adão não for punido. A misericórdia, ao contrário, replica: Estou eu perdida, se o homem não for perdoado. Em vista de tal contenda, o Senhor decide que, para salvar o homem réu de morte, há de morrer um inocente: Moriatur qui nihil debeat morti. Na terra, porém, não se achava um que fosse inocente. Portanto — disse o Pai Eterno — já que entre os homens não há quem possa satisfazer à minha justiça, quem irá resgatar o homem? Os anjos, os querubins, os serafins, todos guardam silêncio, ninguém responde; só responde o Verbo Eterno e diz: Ecce ego, mitte me — “Aqui me tens a mim, envia-me”. Meu Pai — diz o Filho unigênito — a vossa majestade, por ser infinita, e ofendida pelo homem, não pode ser plenamente satisfeita por um anjo, que é uma pura criatura. E ainda que Vós quisésseis contentar com as satisfações de um anjo, considerai que, apesar de tantos benefícios prestados ao homem, apesar de tantas promessas e ameaças, não conseguimos ganhar o seu amor, porque até hoje não conheceu o amor que lhe tínhamos. Se quisermos obrigá-lo irresistivelmente a amar-nos, que ocasião se nos pode deparar mais própria do que esta? Permite que, para remir o homem, eu, vosso Filho, desça sobre a terra e tome a natureza humana; permite que, pagando com a minha morte as penas devidas ao homem, satisfaça plenamente á vossa justiça divina, e o homem fique bem convencido do nosso amor. Mas considera, meu Filho — assim torna o Pai — considera que, encarregando-Te de pagar pelos homens, terás de levar uma vida toda de trabalhos, e os homens Te pagarão com a mais negra ingratidão. Depois de teres vivido trinta anos como simples auxiliar de um pobre artífice, quando afinal saíres a pregar e a manifestar quem és, haverá, é verdade, uns poucos que Te queiram seguir; mas a maior parte dos homens Te desprezará, chamando-Te impostor, feiticeiro, louco, samaritano, e finalmente te farão morrer ignominiosamente, exausto de tormentos, sobre um lenho infame. E assim foi decretado que o divino Filho se fizesse homem e redentor dos homens. O amor incompreensível de Deus! Mas como temos nós até este momento respondido a tão grande beneficio? Ó Verbo Eterno, Vós Vos fizestes homem para nos remir e acender em nossos corações o divino amor; como foi possível que encontrásseis nos corações dos homens tão grande ingratidão? Vós nada poupastes para Vos fazer amado dos homens; chegastes a dar o vosso sangue e a vossa vida; como é que os homens se mostram tão ingratos para convosco? Ignoram-no por ventura? Não; sabem e crêem que por eles viestes do céu para revestir-Vos de carne humana e tomar sobre Vós as nossas misérias; sabem que por amor deles levastes uma vida penosa e abraçastes uma morte ignominiosa: como vivem então assim esquecidos de Vós? Amam aos parentes, amam aos amigos, amam os próprios animais; somente para convosco são tão frios, tão ingratos. Mas ai de mim! Acusando aqueles ingratos, acuso-me a mim próprio, que pior do que os outros Vos tenho tratado! Anima-me, porém, a vossa bondade, que me tem tolerado tanto tempo a fim de perdoar-me, contanto que eu queira arrepender-me e amar-Vos. Sim, meu Deus, quero arrepender-me; pesa-me de toda a minha alma de Vos ter ofendido e quero amar-Vos de todo o meu coração. Reconheço, ó meu Redentor, que o meu coração já não merece mais ser por Vós aceito, visto que Vos tem deixado por amor às criaturas; mas vejo que, não obstante isso, Vós ainda o quereis, e eu, com todo o poder de minha vontade, Vô-lo dou e consagro. Abrasai-o, pois, todo em vosso santo amor, e fazei com que de hoje em diante não ame senão a Vós, bondade infinita, digna de infinito amor. Amo-Vos, Jesus meu, amo-Vos, meu sumo Bem, amo-Vos, ó amor único de minha alma. — Ó Maria, minha Mãe, vós, que sois a mãe do belo amor, impetrai-me a graça de amar o meu Deus; de vós a espero. (III 668.) 1- Opusc. 63. Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo III – Santo Afonso
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Fazer as pessoas sorrirem é uma das grandes qualidades de Heloísa Périssé. Protagonista de grandes comédias, hoje os papéis se invertem e quem merece sorrir muito é a atriz. A artista, que brilhou recentemente na série A Segunda Dama, completa 42 anos nesta terça-feira (19) e celebra mais um ano de vida de volta às novelas. No papel da dona de casa Beatriz na novela Boogie Oogie , Heloísa Périssé falou durante uma participação no programa Vídeo Show sobre o mistério que sua personagem carrega: É um casamento correto. Daqueles que papai coloca a comida na mesa e mamãe cuida da casa e é feliz. Mas a Beatriz guarda um grande segredo dentro dela e só vai ser desvendado durante a trama. Mas vai ser eletrizante. Na trama, Beatriz é casada com o rígido militar Elísio (Daniel Dantas) e acredita ser mãe biológica de Sandra (Isis Valverde), que na verdade é filha de Fernando e Carlota (Giulia Gam). Antes da novela, Heloísa estava no ar com a série A Segunda Dama, na qual interpretou Analu e Marali, duas irmãs gêmeas separadas quando crianças e que se reencontram e trocam de vida. Heloísa completou 25 anos de carreira este ano e está em turnê com o monólogo E Foram quase Felizes Para Sempre, com texto de sua autoria. Na montagem, ela interpreta treze personagens: Sou mil e uma utilidades, brincou. Para celebrar o aniversário de Heloísa Périssé, Purepeople reuniu algumas fotos com os personagens mais inesquecíveis da atriz. Confira!
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Muita gente confunde carência com amor. Por isso, termina se envolvendo em relacionamentos que não dão certo. Amar requer maturidade emocional, respeito, confiança e individualidade própria. Quem espera que o parceiro atenda todas suas necessidades está na carência, o lado oposto do amor... Jael Coaracy Pessoais que têm um histórico de amores mal sucedidos, quase sempre se consideram vítimas da má sorte. Em geral, quando iniciam um romance se enchem de esperanças de que daquela vez vai dar certo. No seu desejo de encontrar a pessoa certa, não percebem que repetem escolhas fadadas ao fracasso. Por isso, quando o que o que pensavam ser a realizaçäo de um sonho, se transforma em pesadelo, näo se conformam. Como entender que o homem gentil, romântico, que demonstratava estar apaixonado e disposto a mudar de vida, para viver aquele amor, tenha se revelado um insensível, mulherengo, indiferente a tudo que nao for do seu interesse imediato? O que dizer da mulher carinhosa, dedicada, amiga, alegre, que passa a se queixar de tudo, exigindo cada vez mais demonstrações de amor e de apreço, mostrando desprezo pelas coisas que ele valoriza, insatisfaçäo e mau humor, usando qualquer oportunidade para diminuí-lo? Difrença entre amor e carência Em vez de olhar para dentro e se confrontar com a dor que traz dentro de si, suas dificuldades emocionais, e a insegurança diante da vida, muitas pessoas têm a fantasia de que um amor irá libertá-las de todo sofrimento. Acreditam que se encontrarem alguém que passe a ser o centro das suas vidas, poderão recomeçar do zero e, finalmente, realizarem o sonho de uma vida feliz. O desejo de viver o amor e, muitas vezes, o de constituir famiília leva muitas pessoas a se apaixonarem com facilidade. Quando surge um (a) candidato ( a) que se encaixa na fantasia que construíram, do amor ideal, o outro é imediatamente promovido ao posto do amor da minha vida. Como costuma acontecer, no início do romance, a paixão se mistura com a idealização da outra pessoa e tudo parece confirmar que as esperanças se transformaram em realidade. A euforia e o encantamento, porém, têm prazo de validade. Quando a carência se confunde com amor, as decepções se tornam, inevitáveis... Veja algumas das razoes porque isso acontece: A ansiedade e o desejo de viver o amor sonhado leva a pessoa a idealizar o outro, distorcendo a percepção de modo a bloquear os sinais que o outro dá contrários ao que a pessoa quer acreditar. Em vez de prestar atenção no outro, de observar o que aconteceu em seus relacionamentos passados, avaliar os comportamentos que ele (a) tem, a pessoa minimiza o que pode ser negativo, constrói justificativas que validam o que não está alinhado com seus projetos de vida. Como não consegue perceber o outro como ele é, vai se envolvemdo cada vez mais, mesmo quando os sinais de que algo vai mal já são mais do que evidentes.
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Plano Decenal de Educação de Porto Franco é discutido em Conferência 08/06/2015 A Prefeitura de Porto Franco, através da Secretaria de Educação está realizando nesta segunda-feira (8) 1ª Conferencia de Educação do Município, com objetivo de aprovar o texto base do documento que vai dá origem ao Plano Municipal de Educação para os próximos dez anos. Evento reúne profissionais da educação, representantes de entidades de classe e sociedade civil organizada além de autoridades locais. No auditório do Campus Darcy Ribeiro, foram feitas as apresentações do eixos temáticos e depois distribuídos para os grupos de análises, cabendo e eles sugerir alterações, adicionando ou retirando itens, mas, todos os temas devem voltar a ser defendidos em plenário para aprovação de maioria dos presentes. Depois de aprovado o documento base, a Prefeitura deve o transformar em Projeto de Lei, encaminhar á Câmara Municipal para análise dos vereadores e posteriormente por em votação. Sendo aprovado o PME será transformado em Lei que deverá ser sanciona pelo prefeito para que surta os devidos e legais efeitos. Na abertura o Prefeito Adersinho fez uma retrospectiva dos avanços da Educação de Porto Franco e falou das conquistas dos professores e da sociedade e dos desafios que tem pela frente. Destacou, ainda, que a Conferência cumpre a exigência da Lei Federal n.º 13.005 de 25 de junho de 2014, que exige a todos os municípios a elaboração dos seus respectivos planos de educação.
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Eleve seu KI às alturas e reduza seus inimigos a pó com os golpes e explosões dos personagens de DBZ Não pergunte como ou por quê, mas alguém teve a insólita ideia de reunir dois clássicos que, a princípio, não têm absolutamente nada a ver: Lemmings e Dragon Ball Z. O primeiro é um clássico dos jogos e o segundo, dos desenhos animados. O resultado são frenéticas batalhas, muitos estragos e guerreiros com visual Lemming, mas com poderes de Dragon Ball. Não se pode dizer que o jogo seja baseado em seus inspiradores, pois mudanças radicais foram feitas para adaptar um inspirador ao outro. Das simpáticas criaturas, Lemming Ball Z traz os terrenos destrutíveis e o visual dos personagens. Dos guerreiros animados, o jogo traz a possibilidade de evoluir seu lutador. Juntem-se a isso recursos de multiplayer, slow motion, inteligência artificial avançada e sangue (muito sangue) e o resultado é um jogo dinâmico, veloz, que pode exigir muito de você e não perdoa desatenções. Também é possível que você edite o jogo, adicionando a ele mapas personalizados e novos lutadores. É bom adiantar que os combates não são fáceis, até mesmo se você escolher o nível fácil. Lemming Ball Z é extremamente dinâmico, com troca de golpes frenética e constante, além de cenários extensos. Por isso, é fundamental que você siga o tutorial oferecido pelo jogo. Ele pode ser acessado através do Story Mode (modo de jogo que na verdade ainda não está pronto). No tutorial você aprende a voar pelo cenário, algo fundamental para que desvie dos golpes inimigos. Para voar mais rapidamente, você deve ativar sua aura. Outro recurso básico para que você encare qualquer adversário é o Power Up, que aumenta seu nível geral de poder e fortalece seus golpes. Você pode evoluir e se transformar para dobrar suas forças e ganhar novas habilidades e golpes, algo que será fundamental para encarar inimigos muito mais fortes. Controles Para se movimentar, basta usar as quatro setas direcionais. Para ativar sua aura e voar mais rapidamente, segure o botão Ki (tecla “,” por padrão). Além do Ki, há dois botões de ataque: “/” e “.”. O ataque com a tecla “/” dispara uma pequena kiball. Segure a tecla para carregá-la e aumentar sua força. Ao se aproximar do inimigo, o ataque transforma-se em socos e chutes para combates mano a mano. Combinações Ki: ativa sua aura; Duplo Ki: ativa transformação; Ki + seta para cima: aumenta a força de seu lutador; Ki + seta para baixo: ativa modo slow motion; “.” + “/”: modo de ataque avançado para proximidade entre os lutadores; Seta para cima + seta para baixo: teleport (impede que você caia); Ki + “.”: escudo; Seta para cima + seta para cima: voar pelo cenário. Observações Na página que surgir após pressionar o botão Clique para baixar, clique na opção Go to the downloads page!. Na próxima página, é só clicar em Click here to download the game for WINDOWS para que o download inicie automaticamente. Antes de instalar o LemmingBall Z você pode criar um ponto de restauração do Windows, assim, se não gostar do programa ou se ele não funcionar corretamente, você pode simplesmente restaurar o sistema para um ponto anterior à instalação do programa.Clique aqui e aprenda a criar um ponto de restauração. Nossa Opinião Acima você conferiu uma descrição completa sobre o LemmingBall Z e suas funcionalidades, saiba agora o que achamos dele É uma pena que os gráficos de Lemming Ball Z não sejam bem desenvolvidos, pois a ideia do jogo merece bons gráficos. Misturar Lemmings e Dragon Ball Z parece absurdo, mas o resultado dos personagens é divertido e os combates são de grande adrenalina. Também é de se lamentar que o jogo esteja incompleto. Porém, isso indica que o projeto será desenvolvido. É esperar para ver, uma vez que este jogo já conseguiu surpreender pelo sucesso de misturar dois ambientes extremamente distintos.
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NO DIA 12 DE ABRIL, SERÁ REALIZADA UMA REUNIÃO ENTRE OS PRESIDENTES DOS CMDS, JUNTAMENTE COM OS REPRESENTANTES DAS EQUIPES QUE PARTICIPARÃO DA 22ª COPA REGIONAL DE FUTEBOL DE CAMPO. NA REUNIÃO SERÃO RECEBIDAS AS FICHAS DE INSCRIÇÃO, CONFECÇÃO DO CARNÊ E ASSUNTOS REFERENTES AO CAMPEONATO.
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Sobre o EMESTRE On-Line Todos os Cursos possuem aulas gravadas, com professores especialistas. As aulas podem ser acessadas a qualquer hora em qualquer lugar onde o aluno está. Possuímos uma plataforma de Ensino OnLine, monitorada por Tutores Especialistas em Educação a Distância, que atuam frente aos alunos oferecendo suporte de aprendizagem, atividades de reforço, em plantão permanente. Nossa plataforma têm capacidade para atender centenas de alunos simultaneamente. Para suporte de enriquecimento possuímos também uma “Biblioteca onLine”, disponível para consulta.
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Relator , na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 4ª Região nº 17, de 26...: Súmula nº 5 - A prestação de serviço rural por menor de 12 a 14 anos, até o advento da Lei 8.213, de 24 de julho de 1991.... Reconhecimento de atividade especial De início, friso que a...
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“Por não haver uma centralidade do poder político, multiplicavam-se as conotações e orientações jurídicas. A única estrutura não fragmentada era a eclesiástica. Então, tinha-se uma estrutura esfacelada, marcada pela provisoriedade e uma outra, pela centralidade, pela permanência, da qual emanava a orientação perante a vida.” Reflexos jurídicos dessa visão de mundo: procedimentos cartesianos, verdade real, completude do ordenamento jurídico, e certezas conjunturais de que pelo procedimento se podem entregar todas as respostas ao jurisdicionado. Tratar-se-ia, portanto, de um ordenamento perfeito! Sem maiores pretensões acadêmicas no artigo dessa semana, já que provoco apenas uma reflexão, sem com isso ter compromissos científicos com todas as áreas do conhecimento citadas no texto (não sou músico, historiador, escultor, seminarista ou legislador), penso que mesmo sem a noção exata de toda a complexa realidade que nos cerca, sofremos uma interferência direta em nossas experiências. Do contrário, por exemplo, a física ou a filosofia só afetaria quem dela conhecesse, e como todos sabemos(?), mesmo sem identificar a fórmula da gravidade, sofremos inexoravelmente a sua influência.
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O primeiro passo foi lixar a peça. De acordo com a blogueira, esta madeira em especial estava cheia de farpas, por isso, essa etapa foi muito trabalhosa. O segundo passo foi pintar o pallet com tinta pva branca. O ideal neste caso é usra um trincha larga, porque esta madeira chupa muita tinta. E tome muito cuidado com os cantos, pois a tinta escorre bastante. Use a cor de sua preferência para colorir a mesa de centro O terceiro passo foi pintar o pallet de tangerina! Para a pintura, utilizei também a trincha larga, e dê duas demãos da cor. Você pode usar a cor que quiser e customizar a peça a seu gosto. No caso, a tinta usada foi pva fosca. Passe verniz após a pintura O quarto passo foi passar o verniz acrílico fosco, da marca FC 12. Como a tinta usada foi fosca, esta proteção foi necessária. O verniz é bem líquido e sua aplicação é muito simples. Aplique apenas uma leve camada de verniz. Se você for customizar a peça como a artesã, crie alguns desenhos, com a sua cara, sua personalidade. Utilize esmalte à base de água e pincel zero. Se não souber desenhar, pode utilizar adesivos, stêncil, tecidos. Há muitas possibilidades! Para finalizar, parafuse os quatro rodízios, um em cada extremidade. É muito simples parafusar, pois a madeira do pallet não é dura. A Veronica utilizou rodízios de silicone, que são lindos, leves, e não riscam o chão.
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Turismo em Minduri Minduri é um município pequeno, com 3.840 habitantes, mas com uma paisagem deslumbrante, a 915 metros de altitude.O clima da região, do tipo Tropical de Altitude, é caracterizado por verões brandos, úmidos e invernos secos. A média das máximas ê de 26°C e a das mínimas 10° C. A temperatura mínima, já registrada foi de 1,4°C. À norte do município, na divisa com Carrancas, está a Chapada dos Perdizes, destino ideal para os amantes do Ecoturismo. A Chapada reúne formações rochosas de mais de 300 milhões de anos, cachoeiras, trilhas ecológicas e uma vista privilegiada de toda a região, do alto de seus 1600 metros de altitude.Na Chapada, existem locais para a prática do rappel, vôo de parapente e asa delta, trecking e infra-estrutura para camping. A Chapada das Perdizes já foi considerada por meios de comunicação especializados como um dos melhores locais do Brasil para a prática de boulder, que é a escalada sem aparelhos ou cordas, somente com as mãos e pés.Ainda existem na Chapada a onça parda, a jaguatirica, o lobo guará, o veado, roedores variados, tucanos, araras e muitas outras espécies selvagens.Nas formações rochosas, de solo tipo arenito, é possível encontrar fósseis de animais marinhos, o que prova que a Chapada, um dia, já foi mar. A economia de Minduri gira em torno da agricultura, indústria de laticínios e artesanato. O artesanato é uma expressão forte e viva de criatividade e também expressão do sentimento do povo por sua cidade, repleta de belezas naturais e detalhes pitorescos de cidade pequena. Desse modo, os objetos criados pelas mãos dos artistas artesãos mostram o patrimônio histórico-cultural da comunidade em toda sua extensão, através de trabalhos como pinturas, esculturas, bordados, tricô, crochê, objetos diversos confeccionados em palha, capim, bambu e pedra. Antigamente, havia a extração de Casca de Barbatimão, uma árvore típica do cerrado para curtir o couro de boi e também extração de Pedra São Tomé, ambas atividades extintas. O padroeiro da cidade é o Sagrado Coração de Jesus. Pontos turísticos Cachoeira Quebra Chifres – cachoeira de água pura e cristalina, localizada a 12km do centro da cidade, sentido São Vicente de Minas; existe sinalização desde a saída da cidade até à cachoeira. Cachoeira do Rene – localizada próxima à estrada sentido Chapada; há sinalizações até a cachoeira. Cachoeira do Vorney – localizada próxima à estrada sentido Chapada das Perdizes; há sinalização completa desde a saída da cidade até à cachoeira. Chapada das Perdizes - Chapada das Perdizes localizada na estrada da Serra sentido Carrancas; reúne formações rochosas de mais de 300 milhões de anos, cachoeiras, trilhas ecológicas e uma vista privilegiada de toda a região, do alto de seus 1600 metros de altitude; existem locais para a prática do rappel, vôo de parapente e asa delta, trecking e infra-estrutura para camping. Grutas e Cavernas - grutas e cavernas não nomeadas, pertencentes à Chapada dos Perdizes. Museu – estão expostas antiguidades da cidade pertencentes à Rede Ferroviária e artesanatos da comunidade Igreja Sagrado Coração de Jesus (Igreja Matriz) – concluída em 1957, a igreja tem estilo arquitetônico pertencente à fase de transição entre o ecletismo e o modernismo; localizada no topo do morro, colocando o templo em destaque na paisagem urbana; no seu interior está a imagem do Sagrado Coração de Jesus esculpida em madeira de cedro policromado, medindo 2,20 m de altura por 0,90 cm de diâmetro, pelo artista plástico Roberto Guimarães, residente de Minduri; o acervo da igreja matriz é variado, constando de várias imagens sacras, objetos e vestimentas litúrgicas, além de livros e bens móveis de grande valor para o patrimônio histórico devocional dos midurienses; a igreja tem capacidade para cerca de 500 pessoas; o paisagismo dos jardins do entorno foi projetado por Marco Antônio de Resende Leite, em 1988Casa da Estação Ferroviária – prédio tombado pelo Patrimônio Histórico e Cultural de Minduri Árvore de Óleo - tombada em 2004 pelo Decreto Municipal nº 670 por seu valor histórico, natural e paisagístico; a Árvore de Óleo é um elemento centenário da paisagem natural de Minduri; tem aproximadamente 150 anos de idade; sua fixação no local ocorreu por dispersão natural, à medida que sua espécie se enquadra nas espécies características da vegetação do cerrado; vulgarmente conhecida como copaíba, copaibeira de minas, cupaúva, cupiúva, oléo de copaíba, copaí, cobiúba, ou pau-d´óleo, recebeu, em Minduri, o nome de Árvore de Óleo - o nome Copaíba, de origem guarani, refere-se, justamente à presença de um óleo resinoso, de agradável odor, que escorre pela casa; o óleo é bastante conhecido e relevante no campo da indústria terapêutica, com propriedades medicinais. A Árvore de Óleo tem 11 metros e meio de altura, seu tronco tem 4 metros de diâmetro e sua copa atinge 22 metros de diâmetro. A posição elevada da Árvore de Óleo confere a seus visitantes um vista privilegiada da cidade e do Planalto Compartimentado da Serra da Mantiqueira, ao norte do município. As lendas e histórias que a cercam personificaram-se na sua imperiosa estrutura, que traz consigo toda uma bagagem histórica, imaginária e sentimental, além da sua função ecológica e estética de inegável valor para o minduriense.
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A fonte que estava na responsabilidade de Akidonoan estava sob um imenso vale verde,onde crescia as mais belas flores com os mais doces e suaves perfumes de diversos aromas,tudo sobre a sua jurisdiçâo, onde cerca de 14 mil anjos estavam sob suas ordens,,,, houve´uma época em que Akidonoan passava seu exercito em revista,,centenas de asas se fechavam e milhares de cabeças se abaixavam em respeito ao mais poderoso anjo da aúrea celestial, diziam que quando Akidonoan estava no auge de seu poder e glória ,anjos menores explodiam em particulas celestiais diante de tâo tremendo poder,,neste mesmo vale ,numa planicie de 12 mil hectares quadrados, podia se localizar o vale dos Únicórnios(animais parecidos com zebras e cavalos) porém eram de cor única,,branco celeste com um unico chifre bem no meio da testa... Na zona norte do quadrado..estava a maoir riqueza do vale,, A FONTE DOS HORMÔNIOS,,e somente as abelhas rainhas tinham autorizaçâo para se banharem nas águas da fonte dos hormôniose somente quando concedia de o ano ser o ano bi-sexto elas podiam se banharem e os Únicórnios tocarem as águas da fonte somente com as pontas do único chifre frontal,para serem abastecidos com os hormômios do desejo,e entâo terem apetite sexual para perpetuar as espécies, A belissima fonte, tinha seu inicio na planicie do quadrado e depois jorrava suas águas por todo aquele bélissimo vale e finalmente serpenteava e desaguava,nas águas cristalinas do édem Esta com certeza era a missâo mais honrosa para Akidonoan,guardar a planicie do quadrado ,o vale dos Únicórniose a Fonte dos hormônios,esta era a missâo mais vivida em sua mente,lembrou também que anjos da guarda do almoxarifado,estiveram no vale com milhôes de frascos pequenos e que foram enchidos com águas da fonte dos hormônios e finalmente guardados em paquenas caixinhas, porém anjos mais violentos arrancavam com fúria os chifres de centenas de Únicornios deixando-os sangrando até a morte.. lembrar disso tudo acendia a sua ira..e..entâo akidonoan desaparecia para um lugar ..
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Portal de Notícias Alunos realizam ação na Escola IV Centenário Entre os dias 9 e 13 de maio, alunos do último ano do Curso Técnico em Orientação Comunitária da Universidade Potiguar, através do Pronatec, supervisionados por professores, realizaram uma intervenção na Escola IV Centenário, localizada na Unidade Floriano Peixoto. O objetivo era orientar os estudantes do Ensino Fundamental II sobre sexualidade na adolescência, bem como tratar sobre a prevenção ao uso de drogas lícitas e ilícitas. A ação foi acompanhada pelos professores Carolina Giacomo, Rosildo Silva, Camila Priscila, Hennes Gentil e Juciana Freitas. O Curso Técnico em Orientação Comunitária forma profissionais aptos a trabalhar diretamente com a comunidade e desenvolver estratégias de atenção primária a saúde.