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net-5fffc2 | 7.510 de 1986, ambas anteriores à Constituição Federal de 1988. O ordenamento imposto pela Lei Maior reflete no ordenamento... de 1950 e a redação dada ao art. 4º pela Lei7.510 de 1986, ambas anteriores à Constituição Federal de 1988. O ordenamento..., ou seja, funcionário remunerado pelos cofres públicos, o que tamb... com o art. 195, incisos I e II, e artigo 11, alíneas a e c, da Lei 8212/91. A ré deverá providenciar o recolhimento... da sentença de condenação, a teor da EC 20/98 e Lei 10.035/00, observado o disposto no Provimento 01/96 da E. CGJT, bem... em que, por qualquer forma, o rendimento se torne disponível para o benef... DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA, na forma do artigo 4.º, da Lei 1.060/50, com a redação imposta pela Lei7.510/86 e artigo 128 da Lei... BRANDAO Juiz Titular MBP Sentença Processo Nº RTOrd-0011304-25.2015.5.01.0581 RECLAMANTE WANDERSON DA SILVA ADVOGADO... DE JUSTIÇA Nos termos da Leinº1.060/50 e Leinº7510/86, os benefícios da justiça gratuita são devidos quando presente... de Insalubridade. A primeira Reclamada em sua peça de defesa aduziu que a lei do ACS (Leinº 11.350/2006), em seu art. 2º, reza... e dispensada em 03/06/2015, quando exercia a função de Agente Com... reclamada e seus sócios. 16. DOS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA Presentes os requisitos da Lei 1060/50 e Lei7510/86... a dispositivos constitucionais ou infraconstitucionais. Importante ressaltar que o art. 25, §3° da Lei 8.987/1995..., pro rata die, a contar da propositura da ação, nos termos do art. 39, §1º , da Le... , com a redação que lhe deu a Lei7.510, de 4.7.1986, estabeleceu que a parte gozará dos benefícios da assistência judiciária... - LEINº 1.060/50 - 1. A responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte sucumbente na pretensão objeto... da perícia, salvo se beneficiária de justiça gratuita (CLT, art... da Lei 1.060, com a redação que lhe deu a Lei7.510, de 4.7.1986, estabeleceu que a parte gozará dos benefícios... recolhimento, sendo ressarcido posteriormente, após a comprovação nos autos (artigo 27 da Lei 8.218/91 e o art. 46 da Lei 8.541... da Lei 10.833/2003. Observe-se o disposto na IN 1127 da Superintendência... próprio ou de sua família, atende aos rigores da Lei7510/86. Assim, defiro em favor do autor os benefícios da justiça... (pessoalmente ou por seu procurador, uma vez que a lei não distingue) de que não possui condições de demandar, sem prejuízo.... Quantificação em liquidação. Incidência de juros e correção monetária... ) de que não possui condições de demandar, sem prejuízo próprio ou de sua família, atende aos rigores da Lei7510/86... execução pelo sistema da impugnação ao título judicial, inserido no CPC pela Leinº 11.232/2005 - o que é, legalmente... GRATUITA A simples afirmação na petição inicial (pessoalmente ou por seu procur... |
netb-1ef684 | Como gerenciar os posts lidos/assistidos no portal DevMedia Veja neste tutorial como gerenciar os seus posts lidos/assistidos no portal DevMedia através das opções fornecidas no menu do site. O portal DevMedia foi estruturado de forma a garantir fácil acesso às principais funcionalidades do site, visando permitir que o usuário localize facilmente as opções mais utilizadas e mais importantes. Esse tutorial tem o objetivo de apresentar as opções que permitem gerenciar os pots lidos/assistidos, auxiliando o leitor no acompanhamento dos artigos e cursos de sua preferência. Ao se logar no site, na opção Meus serviços (Figura 1), que fica na barra de menu do site, temos algumas opções que podem lhe ajudar a se organizar quanto aos posts que você já viu. Figura 1: Menu Meus Serviços na Home do site Enquanto isso, em cada post do site (no lado direito), há um menu Serviços (Figura 2) que permite fazer marcações referentes ao conteúdo. Veremos em detalhe essas opções. Figura 2: Menu Serviços no post a) Posts que eu abri: essa é a única opção que não está no meu Serviços dos posts. Isso porque é uma opção para aqueles que usam os nossos créditos e compram um determinado post. Ao comprar o mesmo, esse post passa a ser seu e é marcado automaticamente como post aberto. Por exemplo, se por algum motivo você precisar interromper a leitura do conteúdo, poderá depois se esquecer que esse conteúdo já é seu. Ao escolher a opção Posts que eu abri do menu Meus Serviços da home, você terá a lista completa de todos os posts já comprados. b) Meus favoritos: sempre tem um post ou outro que você gosta muito, que lhe deu alguma dica preciosa, por exemplo. Para não esquecer desse post, você pode marcá-lo como favorito através da opção Adicionar aos favoritos, que é a segunda opção do menu Serviços do post. Para listar os seus favoritos, basta ir à opção Meus favoritos de Meus serviços da home do site. Na Figura 3 temos o resultado da pesquisa dos favoritos. Repare que logo abaixo da chamada do post, temos a opção Remover de Favoritos. Ao clicar nessa opção, automaticamente o post sai da lista de favoritos. Figura 3: Lista de Favoritos Além disso, o próprio post mostra a marcação de favorito logo no início da página, como na Figura 4. Figura 4: Marcação de favorito no post (em destaque) Nos posts de cursos, o formato é um pouco diferente, pois não possuiu o menu Serviços. Por isso, a opção Marcar como favorito encontra-se logo no topo do curso, conforme a Figura 5. Figura 5: Opção de Marcar como favorito no topo da página do curso c) Posts que eu já li/assisti: dentre os vários posts a que você tem acesso, fica difícil de lembrar quais aqueles que você já leu ou assistiu. Ao marcar a terceira opção do menu Serviços no post, o mesmo aparecerá na lista exibida após selecionar a oppção Posts que já li/assisti na home (Figura 6). Figura 6: Lista de artigos marcados como já li/assiti Repare que acima de cada post, temos a marcação Este post foi marcado como lido/assistido e logo em seguida a opção de desmarcar o post. Essas informações também ficam contidas dentro do post, conforme a Figura 7. Figura 7: Marcação de post lido/assistido dentro do post Já no menu dos cursos, a aula é marcada como lida através da opção Marcar como lido, que aparece ao passar do cursor sobre a aula (Figura 8 marcação 1). Ao clicar nessa opção, a opção de marcar como lido some e aparece a marcação Você marcou isso. Figura 8: Marcando uma aula como lida num curso d) Minhas anotações: esse recurso lhe permite fazer anotações em um determinado post, como alguma dica importante que você extraiu do conteúdo. Uma anotação pessoal é um post-it virtual, um lembrete ou dica ao qual somente você tem acesso. Essa é a principal diferença entre um comentário e uma anotação pessoal Um comentário todo mundo vê, a anotação pessoal é vista apenas pelo autor da anotação. Para inserir uma anotação num post, você deve escolher a opção Incluir anotação pessoal no menu Serviços do post. Uma tela como a Figura 9 aparecerá em seguida: Figura 9: Inserindo uma anotação no post Preencha os campos que aparecem na tela e clica no botão Cadastrar. Em seguida, a tela do post voltará com a sua anotação logo no topo, conforme a Figura 10. Figura 10: Post com anotação No Leitor digital, o recurso de anotações foi desenhado em forma de bloco de anotações, como na Figura 11. Figura 11: Leitor digital com anotações no canto direito da tela Na página de um curso, a opção Anotações fica no topo da página, logo ao lado da opção Conteúdo do curso e Comentarios. Ao selecionar a opção Anotações, a página do curso modifica-se e, logo abaixo da descrição do curso, aparece uma breve explicação sobre as anotações pessoais (figura 12marcação 1). Logo abaixo, é possível adicionar anotações para cada um dos itens do curso, inclusive para o curso (Figura 12 marcação 2). Ao inserir uma anotação, a marcação feita na videoaula é a mesma que aparece dentro do post da mesma. E quando nenhuma anotação foi feita a aula, o item também é sinalizado, conforme Figura 12 marcação 3. Figura 12: Anotações na página de curso Você pode listar todas as suas anotações através da opção Minhas anotações no menu Meus Serviços da home, como na Figura 13. Figura 13: Lista das Anotações pessoais Utilizando essas opções, você poderá gerenciar com facilidade os posts lidos/assistidos no portal DevMedia, acompanhando de forma prática e segura o conteúdo de seu interesse. |
net-61d1b7 | A segunda rodada do Campeonato Catarinense terá cinco partidas e começa nesta quarta-feira, com destaque para o clássico entre Joinville e Figueirense, na casa do JEC, às 21h45. Principal jogador do Figueira no Campeonato Brasileiro do ano passado, Clayton começou 2016 da melhor maneira possível. Após marcar dois gols na estreia Estadual, o atacante espera repetir a dose contra o rival. - Importante estrear vencendo e com gols. Foi só a primeira partida, mas aos poucos vamos pegando ritmo de jogo e iremos melhorar a parte física. Pude contribuir com dois gols, minha função é essa e quero seguir assim na próxima partida - disse Clayton. Líder da competição com três pontos, mas em vantagem nos critérios de desempate, a Chapecoense encara o Camboriú, fora de casa, na quarta-feira, às 19h30. No mesmo dia, o Criciúma visita o Brusque, também às 19h30. Ainda na quarta, o Inter de Lages recebe o Guarani de Palhoça no estádio Tio Vida, às 20h30. Fechando a rodada, o Avaí encara o Metropolitano no estádio Renato Silveira, nesta quinta-feira, às 19h30. |
neth-25be9 | Caracterização do movimento vertical de ondas de gravidade através de dados de radar meteórico e imageador de aeroluminescência Resumo Este trabalho foi desenvolvido visando caracterizar a propagação vertical das ondas de gravidade entre 80 km e 100 km de altitude. Para este fim, utilizaram-se dados de imagens de aeroluminescência por meio de um imageador CCD all-sky e dados de ventos através de um radar meteórico, ambos encontram-se instalados sobre São João do Cariri – PB (7,4° S, 36,5° O), Brasil. Os dados utilizados foram obtidos simultaneamente durante os meses de agosto de 2004 a julho de 2006. Durante este tempo foram obtidas 214 noites de observações, em que foram detectados 1036 eventos de ondas de gravidade. Os dados foram trabalhados em três etapas distintas partindo de uma metodologia utilizada por Isler et al. (1997) no qual todos os resultados apresentaram as três tipos de condições de propagação (vertical, evanescente e canalizada) estão de acordo com estudos já realizados. |
neto-15e197 | Jornalismo e Teoria Ator-Rede: possibilidades e limites do princípio da simetria a partir da verificação digital Moreno Cruz Osório Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) Resumo Neste momento, meu projeto inicial de tese está sendo reestruturado mas a ideia é trabalhar com jornalismo digital, em tempo real, em rede e um momento bastante específico da cobertura online: o breaking news. A complexidade de noticiar um fato urgente em um ambiente de rede. Embora a pergunta que pretendo responder ainda esteja em construção, posso afirmar que ela gira em torno da relação do jornalismo com o conceito ainda a ser definido de breaking news. Ou seja, como o jornalismo, pensado como sistema, se comporta em uma situação da explosão de uma notícia urgente, em tempo real e em rede. Pensar nessa relação implica levar em conta a convivência do jornalismo com outros atores não-jornalísticos (público, fontes, robôs, sistemas, empresas, outras organizações jornalísticas, governos, figuras públicas, etc) que influenciam diretamente e decisivamente na construção da realidade neste momento especialmente efêmero que é o breaking news online. Se eu tivesse que resumir o que a minha pesquisa tenta responder em uma pergunta, ela seria: o que é o breaking news online para o jornalismo? Para tentar responder a esta pergunta, alguns pontos precisam ser desenvolvidos. No momento, enxergo três grandes tópicos. O primeiro é trabalhar o conceito de breaking news. Isso será feito principalmente a partir de uma revisão bibliográfica dos trabalhos de jornalismo digital e em rede publicados nos últimos anos. O segundo é a metodologia. A minha trajetória até aqui indica que a Teoria Ator-Rede pode ser uma boa alternativa pela sua capacidade de delinear o social a partir da relação entre os atores. Observar um breaking news jornalísticos à luz da TAR pode ajudar a enxergar o jornalismo como algo imaterial, que se dá a partir da relação do sistema jornalismo com os outros atores que participam e influenciam a construção da realidade em um breaking news. O terceiro tópico seria a análise de um (ou vários) breaking news (ataques terroristas, acidentes aéreos, fenômenos naturais). Nesse momento eu tentaria mapear (a partir da técnica de cartografia) a evolução de um breaking news através do tempo (eu gosto de usar a metáfora de uma explosão), cujo objetivo seria tentar observar os pressupostos teóricos desenvolvidos nos dois primeiros tópicos. Assim, respondendo a pergunta: o que é um breaking news para o jornalismo? Trata-se de um constructo teórico que vai buscar delinear o breaking news como um momento específico do jornalismo realizado em redes digitais. Os seus contornos ainda não estão nítidos, ou seja, ele ainda não existe. Mas pretendo desvelá-lo a partir do desenvolvimento de uma reflexão desse determinado momento de atuação do jornalismo, utilizando, para isso, as teorias do acontecimento, as práticas jornalísticas em ambiente digital e os códigos deontológicos do jornalismo, todos sendo ‘confrontados’ por outros sistemas de significação (não-jornalísticos) que atuam em rede durante tal momento. O que é o breaking news online para o jornalismo? No momento, estou trabalhando com a Teoria Ator-Rede, especialmente Latour e os pesquisadores brasileiros da área de comunicação/jornalismo que vêm interpretando as reflexões do sociólogo francês à luz da área. Também venho observando autores que têm se dedicado às mudanças recentes no jornalismo (Daniela Bertocchi, Suzana Barbosa, Luciana Mielniczuk, etc), seja na estrutura da notícia, seja nas práticas profissionais (muitos artigos publicados na Journalism Practice), seja sob um viés teórico-epistemológico (Ronaldo Henn, Gislene Silva, Carlos Franciscato, Eduardo Meditsch, Adelmo Genro Filho, Miquel Alsina). Em função do meu tema de pesquisa, tenho me aproximado bastante das teorias do acontecimento, principalmente por meio da coleção Jornalismo e Acontecimento, mas também a partir de vieses mais basilares, como Louis Queré e Adriano Rodrigues. São dois, basicamente. Ambos decorrentes do uso (ou não) da Teoria Ator-Rede como base teórico-metodológica da pesquisa. O primeiro decorre do posicionamento ontológico da TAR em relação à sociologia. Entendo que adotar os pressupostos da TAR pressupõe assumir algumas posturas em relação à definição de social que parecem um desafio grande demais, mesmo para uma tese de doutorado. Em relação a isso, o impasse maior é a dúvida em relação a um possível protagonismo de atores não-humanos no fazer jornalístico. Até onde é possível desenvolver uma reflexão a respeito sem deixar de lado o caráter humanista do jornalismo – no sentido de ser um agente capaz de promover transformações na sociedade. Como o jornalismo pode afirmar o humanismo a partir de uma construção teórica que parece negar o humanismo (segundo diz Latour). O segundo impasse emerge a partir do momento em que se adota a TAR como pressupostos metodológicos na pesquisa empírica. Ou seja, como realizar a pesquisa empírica a partir dos pressupostos da TAR, visto que ela têm demonstrado fragilidades (no sentido de ser evasiva demais)? |
netq-113d11 | Objetivo Analisar a força viscosa de contato que nasce num corpo que se desloca num fluido; determinar a viscosidade de um líquido; determinar a velocidade de deslocamento de um corpo em M ovimento R etilíneo e U niforme nesse líquido; destacar o empuxo (ou impulsão) de Arquimedes. Destacar o que se vê e o que se abstrai como resultado do aprendizado da Ciência. Noções teóricas O que você vê quando deixa uma bolinha de vidro cair dentro de um tubo cheio de óleo? Uma bolinha descendo devagar dentro do tubo? Sim, é o que a maioria das pessoas diriam que vê! Dessa linha em diante você poderá diferenciar entre aquilo que se vê e aquilo que se abstrai como resultado do aprendizado de Ciência. Dispomos de um tubo de vidro (*) cheio de óleo de cozinha e deixamos cair dentro dele uma esfera de vidro (bola de gude). No início observamos que a esfera desce acelerada mas, após um breve intervalo de tempo, a aceleração desaparece e a bolinha passa a descer com velocidade constante. Quando isso ocorre, dizemos que a bolinha atingiu sua velocidade limite , tal como ocorre com alguém que faz um salto com pára-quedas. Para os estudiosos da Dinâmica a conclusão é uma só: a resultante das forças que agem na bolinha tornou-se nula. Detalhemos isso. Três são as forças que agem na bolinha enquanto desce no óleo com sua velocidade limite, a saber: P , o peso da bolinha; E , o empuxo de Arquimedes e F , a força de atrito viscoso com a qual o líquido se opõe ao movimento da bolinha em seu seio. Ilustremos isso: A força peso da bolinha, P, ação da massa da Terra sobre a massa da bolinha de vidro, pode ser calculada por P = m.g , onde m é a massa da bolinha e g é o módulo da aceleração local da gravidade. Supondo que a esfera de vidro seja homogênea (coisa não muito verdadeira para algumas bolas de gude que já vi), podemos substituir sua massa m pelo produto de sua massa específica d (também se diz, densidade absoluta) pelo seu volume V . Assim, para a intensidade da força peso ficamos com: P = d.V.g. Todavia, sabemos que o volume de uma esfera é dado por V esf. =(4/3). p .r 3 , onde r é o raio da bolinha. Para a intensidade da força peso teremos então: P = (4/3). p .d.r 3 .g ...eq.02... Tratemos do empuxo de Arquimedes, E, que continua válido mesmo com a bolinha em movimento, todavia, com velocidade constante (em movimento acelerado a história é outra, devido às forças de inércia!). Seu cálculo prende-se ao peso do óleo deslocado pela presença da esfera de vidro: E = m'.g , onde m' é a massa de óleo deslocado e g o valor da aceleração local da gravidade. Mas, m' , por sua vez pode ser (admitindo óleo homogêneo) substituído pelo produto da massa específica do óleo d' pelo volume V' do óleo deslocado. E ficamos com: E = d'.V'.g .Todavia, como a bolinha é rígida, V' = V = (4/3). p .r 3 . E então, teremos para E: E = (4/3). p .d'.r 3 .g ...eq.03... Falemos agora da força de atrito viscoso que foi estudada por Stokes. Sua intensidade é dada por F = 6. p . h .r.v ...eq.04... sendo h o coeficiente de viscosidade do óleo, v a velocidade da esfera em relação ao óleo e r o raio da esfera. Mediante técnicas da cinemática podemos determinar a velocidade limite da bolinha ( v ) e mediante o uso do paquímetro determinar o raio ( r ) da mesma, logo, pela eq.08, podemos determinar k . Conhecidas as densidades absolutas tanto do material da esfera ( d ) quanto do óleo utilizado ( d' ), pela eq.07, obtemos a viscosidade ( h ) do óleo. Procedimento experimental 1. Com o uso do paquímetro determine o raio médio de cada bolinha a ser usada nos experimentos. 2. Solte uma esfera de cada vez dentro do tubo contendo óleo e cronometre o tempo necessário para a esfera percorrer 40 ou 50 cm (depende da altura do tubo utilizado); coloque o início da régua pouco abaixo da superfície livre para desconsiderar a fase de aceleração. 3. Registre o tempo médio e a velocidade média de queda para cada esfera utilizada. 4. Construa, numa folha de papel milimetrado, o gráfico da velocidade média em função do tempo ( v x t ), para cada esfera utilizada. 5. Construa, numa folha de papel milimetrado, o gráfico ( v x r 2 ). Obtenha, deste gráfico, o valor de k , substituindo-o na eq.07 e encontre o valor de h , a viscosidade do óleo. 6. Construa, numa folha de papel di-log, os gráficos de ( v x r ) e ( v x r 2 ). Obtenha destes gráficos o valor de k , substituindo-o na eq.07 e obtenha, novamente, a viscosidade h do óleo. 7. Calcule a viscosidade para cada esfera utilizada. A seguir calcule o valor médio da viscosidade e compare com os valores obtidos via gráficos (veja última coluna da tabela a seguir). 8. Qual a unidade de k ? 9. Qual a unidade de h ? Aspecto da tabela de dados n esferas D D m r m r 2 m t t m v m h 1 A 2 3 4 B 5 6 7 etc. n = número de medidas ; D = diâmetro das esferas ; D m = diâmetro médio das esferas ; r m = raio médio das esferas ; t = tempo de queda ; t m = tempo médio de queda ; v m = velocidade média das esferas ; h = viscosidade. |
netc-c9742 | Demônios existem e seu poder está além da compreensão humana. Na verdade, eles são tão fortes que os humanos não têm a menor chance contra eles em uma luta. A única coisa forte o suficiente para derrotar um demônio é outro demônio, e é através desse pensamento que Ryo Asuka tem o plano de fazer com que seu amigo de bom coração Akira Fudo seja possuído por um demônio. Se uma pessoa tem bom coração, então ela pode ser capaz de controlar o demônio que a possuir a assim adquirir o poder equivalente ao de um demônio. O plano de Ryo funciona e Akira é possuído pelo poderoso demônio conhecido com Amon. Agora Akira é o único herói da justiça da humanidade contra a ameaça oculta dos demônios que tem atormentado a humanidade desde o início dos tempos. |
neti-33699 | Situações de encarnados e de Espíritos a reencarnar, com processos ligados a temas ligados ao sexo, são analisados na Espiritualidade, por dois juízes. Apresentações semelhantes Apresentação em tema: Situações de encarnados e de Espíritos a reencarnar, com processos ligados a temas ligados ao sexo, são analisados na Espiritualidade, por dois juízes.— Transcrição da apresentação: 1 2 Situações de encarnados e de Espíritos a reencarnar, com processos ligados a temas ligados ao sexo, são analisados na Espiritualidade, por dois juízes e por um conselho de dez orientadores, que atendem aos envolvidos em tais processos. Reflexões e orientações sobre o divórcio e a poligamia. Explanações sobre créditos e débitos (morais) e como o Plano Maior vela por todos, mas tem condições de auxiliar mais aos que guardam merecimento. As graves consequências do aborto são aqui analisadas. AMANTINO/ – Juiz no “Almas Irmãs”. JOVELINA/286 – Mãe que roga amparo para filha internada em manicômio. IRIA VETRI/– A filha de Jovelina. IRIA provocou aborto por seis vezes... Ver ESE cap. 22 indissobilidade do casamento e divórcio poligamiamonogamia L.E -701. Qual das duas, a poligamia ou a monogamia, é mais conforme à lei natural? 3 *Félix se empenhava em distraí-la, desentranhando-lhe o pensamento do antigo lar. *Beatriz aparece remoçada, encantada e agradecida *Assistida por Sara e Priscila A conversa desenvolveu-se em clima de ternura recíproca, *Notícias de sua mãezinha *Rogou para que os amigos a favorecessem com uma visita, na primeira oportunidade, à casa que deixara na Terra. Beatriz declarou, então, com humildade e grandeza de alma, ter sido no mundo imensamente feliz, pois vivera ao lado de um esposo que, na apreciação dela, era um dos companheiros mais leais do mundo e pai do melhor dos filhos. 4 As dificuldades de Cláudio e Marina atingiam o clímax. Félix falava sereno, mas era fácil verificar-lhe o suplício oculto. Mesmo assim, o benfeitor articulou planos e sugeriu providências. Moreira mostrara-se um cooperador diligente, mas era muito complexo o trabalho de manter a doente livre dos vampirizadores, cujo número aumentava com as atitudes inesperadas de Márcia, estimulando Nemésio a uma aventura que raiava pela demência. André deveria, pois, juntar-se ao ex-vampirizador de Cláudio na proteção a Marina, prosseguindo a ajuda a seu pai e, quanto possível, à Márcia e aos Torres. 5 André foi conduzido pelo irmão Félix a pequeno palácio, localizado no centro da instituição, chamado Casa da Providência. Tratava-se de curioso foro( tribunal de justiça) do Almas Irmãs, onde dois juízes atendiam aos petitórios formulados pelos integrantes da comunidade, com respeito aos irmãos reencarnados na esfera física. Casa da Providência 6 Se organizam processos de auxílio e corrigenda, relacionados aos companheiros destinados à reencarnação e aos que já se achem reencarnados, espiritualmente ligados aos interesses do instituto. 7 Renascimentos, berços torturados, acidentes da infância, delitos da juventude, dramas passionais, lares periclitantes,(corre perigo) divórcios, deserções afetivas, certas modalidades de suicídios tanto quanto moléstias e obsessões resultantes de abusos sexuais e uma infinidade de temas conexos(ligados) são ali examinados, segundo as rogativas e as queixas entregues aos pronunciamentos da justiça. CASOS 8 A Casa da Providência apenas delibera em definitivo nos problemas que se limitem ao Almas Irmãs; contudo, os casos, em sua maioria, revelam derivações para outros setores. Nessa hipótese, as questões são aí discutidas, seguindo depois para instâncias superiores. Ainda assim, os dois magistrados e Félix, obrigado pela força do cargo a estudar e informar todas as peças, não decidem só por si. 9 Um conselho formado por dez orientadores, seis companheiros e quatro irmãs, com méritos suficientes perante a Governadoria da cidade, opina, através de assembléias semanais, em todas as recomendações e diligências, aprovando-as ou contrariando-as, para que as decisões não se comprometam em arbitrariedades. Investigação oficial, pesquisa, execução de certos serviços 10 Por fim, mais da metade dos autos tramitam(caminham) na direção das autoridades dos Ministérios da Regeneração e do Auxílio, que, aliás, primam pela rapidez nos despachos e provimentos. No corpo do edifício, André e Félix seguiram no rumo do gabinete central, onde o benfeitor o apresentou ao juiz Amantino, que estava em serviço, acompanhado de cinco auxiliares. 11 DIÁLOGO Qual a percentagem dos companheiros que regressam absolutamente irrepreensíveis da existência terrestre. Amantino informou que, em quase 80 anos consecutivos, a média de irrepreensibilidade não excedia de 5 em mil, não obstante surgirem fichas honrosas de muitos que atingiam mais de 90% na matéria de distinção absoluta, o que, no instituto, representa elevado grau de mérito. Impecável, correto, Conduta irrepreensível, perfeito 12 O juiz esclareceu que, apesar da equidade nos julgamentos, prevalecia ali o rigor no registro de todas as culpas e defecções(deserção) dos reencarnados, para que não se afrouxe a disciplina. Os limites da tolerância na Espiritualidade Superior são, contudo, mais amplos, porque os árbitros(juizes) e mentores não se valem apenas dos textos, mas também dos princípios de compreensão humana que lhes palpitam nas consciências, cientes das dificuldades que as criaturas enfrentam para se conduzirem em medidas de correção integral, no dédalo (labirinto) dos próprios sentimentos. Complicação, confusão Equidade - Justiça do caso particular 13 Como o divórcio é tratado Todos os matrimônios terrestres, entre as pessoas de evolução respeitável, se efetuam na base dos programas de trabalho, previamente estabelecidos; por isso, o divórcio é dificultado, nas esferas superiores, por todos os meios lícitos,(legal, justo) excetuados os casos em que ele seja o mal menor. Isentar, lei, princípio, livrar Ildeu e Marcela(Ação e Ração cap. XIV) Divórcio 14 O responsável pela ruptura da confiança e da estabilidade da união conjugal passa à condição de julgado; a vítima é induzida à generosidade e à benevolência, através dos recursos que a Espiritualidade Superior possa veicular, para que não se frustrem planos de serviço. 15 Assim, alcançam a Pátria Espiritual, na condição de enobrecidos filhos de Deus, as grandes mulheres e os grandes homens, quando suportam sem queixa as infidelidades e as violências do parceiro, por amor às tarefas que os desígnios do Senhor lhes colocaram nos corações e nas mãos, seja no amparo moral à família consanguínea ou na sustentação das boas obras. No entanto, os que patenteiem(caçoam) incapacidade de perdoar as afrontas, conquanto se lhes lastime a ausência de grandeza interior, são também amparados, no desejo de separação que revelem, adiando- se-lhes os débitos para resgates futuros e concedendo-se-lhes as modificações que requeiram. 16 Em tudo vige a lei do merecimento A Divina Providência manda exaltar as virtudes dos que amam sem egoísmo, sem desconsiderar o acatamento que se deve às criaturas de vida reta espoliadas no patrimônio afetivo. Os executores das Leis Universais, agindo em nome de Deus, não aprovam a escravidão de ninguém e apóiam as consciências livres e responsáveis que se elevem para a Suprema Sabedoria e para o Amor Supremo, ainda que para isso escolham multimilenárias experiências de ilusão e de dor. 17 Aludindo, em seguida, ao instituto da poligamia, que é legalizada em certos países, o magistrado afirmou que a poligamia constitui uma herança animal que desaparecerá da face do mundo e que, achando-se numa estância inspirada pelos ensinamentos do Cristo, não lhes cabia olvidar que, perante o Evangelho, basta um homem para uma mulher e basta uma mulher para um homem. Advertiu, no entanto, que há provações e circunstâncias difíceis em que o homem ou a mulher são chamados à abstenção sexual, no interesse da tranquilidade e da elevação daqueles que os cercam, situação essa que não modificam sem alterar ou agravar os próprios compromissos. 18 A Casa providencia auxílio conforme a extensão dos erros. O auxílio se verifica justamente pela extensão dos acertos. Quanto mais exato o Espírito reencarnado, na prática dos deveres que lhe competem, mais amparo recolhe nos dias obscuros em que resvale no desatino. Qualquer pedido de ajuda ali formulado, antes de tramitar, é analisado à luz de contabilidade segura, pelo documentário pertencente ao candidato para quem se pede favor. 19 Somados haveres e débitos, verifica-se até que ponto será possível ou aconselhável o atendimento, determinando-se a média do auxílio atribuível a cada pedido individual. Nessa clara aplicação do direito, muitos requerimentos de socorro, nas diligências empreendidas, acabam se transformando, automaticamente, em provisões de corrigenda, porque, se escasseassem(falta, raro) créditos aos interessados, sobejando(excesso) dívidas, o resguardo assumia a forma de emenda, o que, às vezes, irritava os solicitantes. Assim, as preces ou mesmo apenas as vibrações de alegria e reconhecimento de todas as criaturas, encarnadas ou desencarnadas, funcionam à guisa(maneira) de abonos(apoio e cauções(fiança, garantia, penhor, precaução) de significado muito importante para cada um. 20 Creia ou não na imortalidade, qualquer pessoa é alma eterna. Por isso, as leis da Criação marcam no caminho de todo Espírito os bens ou os males que pratique, devolvendo frutos na base da sementeira. Efetuando-se o aperfeiçoamento moral de etapa em etapa e compreendendo-se a existência física por aprendizado da alma, entretecido de acertos e desacertos, com raras exceções a individualidade é apreciada e sustentada pelo rendimento de utilidade com que se caracterize no bem comum. Isso destacou o juiz é princípio geral da Natureza. 21 Árvore benfeitora atrai a defesa imediata do pomicultor. Animal prestimoso recebe do dono cuidados especiais. E' lícito, pois, que a pessoa, quanto mais valor demonstre para a coletividade na Terra, mais devotamento receba das Esferas Superiores. 22 O caso Iria Veletri Instrutor, tenha compaixão de nós! -- chorou a mulher, entregando-lhe os autos que trazia -- roguei proteção para minha filha e veja o resultado... Manicômio, manicômio... Coração de mãe concorda com isso? Impossível, impossível... Félix leu a peça e respondeu: Jovelina, sejamos fortes e razoáveis. O despacho é justo. A mulher replicou: Justo! pois o senhor não conhece minha filha? 23 Ah! sim. Iria Veletri... Lembro-me de quando se ausentou, há trinta e seis anos... Casou-se aos dezoito e se desligou do marido, homem digno, aos vinte e seis, unicamente porque não pudesse o companheiro sustentar-lhe a vocação para o luxo desmesurado. Em oito anos de ligação conjugal, nunca se portou à altura dos compromissos e praticou seis abortos... Abandonando o lar e afundando-se em prostituição, foi convidada, indiretamente, e por várias vezes, sob a inspiração de amigos daqui, para que se afastasse dos hábitos dissolutos,(libertinos) fazendo-se mãe respeitável de filhos que, embora nascidos do sofrimento, se lhe transformariam, com o tempo, em tutores e companheiros abnegados... 24 Diversos tentames foram empreendidos... Iria, no entanto, expulsou todos os filhinhos, arrancando-lhes do seio o corpo em formação... Seis abortos até agora e, até agora, nada fez que lhe recomende a permanência no mundo... Não lhe consta da ficha o mínimo gesto de bondade à frente dos semelhantes... Ela própria se entregou de bom grado aos vampirizadores que lhe desgastam as energias... E a nossa Casa não lhe opôs contradita à vontade de viver assim obsidiada, para que não continue convertendo o claustro materno em antro da morte... 25 Ah! Jovelina, Jovelina!... Quantos de nós aqui teremos filhos amados, nos hospícios da Terra... O manicômio é também refúgio levantado pela Divina Providência para expurgar nossas culpas... Volte aos afazeres e honre a filha, trabalhando e servindo mais... Seu amor de mãe será junto de nossa Iria assim como a luz que remove as trevas!... A requerente fitou os olhos do instrutor e agradeceu, engasgada de angústia, beijando-lhe a destra com humildade. 26 “...Misericórdia na Justiça Divina, consolações inefáveis, braços amigos, diretrizes renovadores e auxílio constante não te faltam, em tempo algum; contudo, está em ti mesmo aceitar, adiar, reduzir, facilitar ou agravar o preço da tua libertação.” EMMANUEL /JUSTIÇA DIVINA FIM |
net-55798d | A Central de Vagas em Creches (C.V.C) criada pela Prefeitura de Franca tem como objetivo planejar e organizar as inscrições para o preenchimento de vagas em creches e creches escolas conveniadas com o Município de Franca. As inscrições acontecerão no período de 14 de Setembro a 02 de Outubro de 2015. Nesta primeira fase as inscrições serão via internet, após as inscrições haverá a segunda fase que trata se da classificação de todos os inscritos através da pontuação. Já na terceira fase os classificados para o preenchimento das vagas nas creches, serão convocados pela Secretária da Educação/Divisão de Creches para a entrega dos documentos de comprovação de dados informados no ato da inscrição. Em seguida, as crianças serão encaminhadas para as creches e creches escolas para efetuar a matricula. Após a matricula, o inicio das atividades com as crianças nas creches e creches escolas serão em 2016. Em caso de dúvidas entrar em contato com a Secretária de Educação/Divisão de Creches pelo fone 3711-9246 ou no endereço: Av. Francisco de Paula Quintanilha Ribeiro n° 550, Parque Francal. Relação dos documentos que as famílias deverão ter em mãos para permitir o preenchimento da inserção via internet. |
nett-6a239 | Existem várias causas para os sintomas que você descreve como insuficiência venosa, coração fraco, rim fraco, etc, realmente uma avaliação médica deve ser feita e exames devem ser realizados. Vale lembrar que, esses sintomas, independentes de sua causa, são fatores de risco para o surgimento de erisipela devem ser estudada, descobertas e tratadas como forma também de prevenção dos episódios de erisipela. Contudo caso haja um episodio de infecção da pele (erisipela) o medico infectologista deverá ser consultado. Erisipela e uma infecção bacteriana de partes moles dos membros inferiores, que é tratada com antibiótico. Existem fatores de risco para infecção, como micose nos pés e unhas, insuficiência venosa, diabetes, obesidade, dentre outras causas. Em alguns casos sim, pois cada paciente desenvolve uma maneira particular da doença . E por ser uma inflamação da pele associado a bacterias e tambem má circulação local, entre outras causas menores, a depender de casa caso poderá sim , haver cura! A concentração do antibiótico no tecido afetado é um dos fatores críticos para o sucesso no tratamento das infecções. No caso da Erisipela, estamos falando da pele e as vezes é necessário evoluir da aplicação oral e intramuscular para a via endovenosa conforme a evolução da lesão. Pela via endovenosa é possível se obter a concentração máxima no local da infecção, essa conduta precisa ser individualizada caso a caso. O sucesso do tratamento depende também de outros fatores do paciente, como a presença de outras doenças, obesidade e já ter tido Erisipela no local anteriormente. Sim, processos infecciosos e inflamatórios retem água no local da lesão, após o tratamento existe o tempo para reorganização, cicatrização da região. Para agilizar a melhora mantenha a perna elevada, massageie no sentido do pé para a coxa. Andar é importante, se tiver dor, ande até iniciar da dor. Difícil saber do que se trata com a sua descrição. Ficou vermelho amenas pelo gelo mesmo? OU será que o antibiótico não foi adequado? será que o tratamento foi feito corretamente? As infecções em idosos necessitam cuidado exaustivo, até mesmo as infecções de pele, que podem ser graves. Acho importante que sua mãe permaneça em acompanhamento médico! O tratamento da erisipela pode ser difícil. Especialmente em diabéticos. Não é incomum precisar de internação hospitalar e tomar remédios na veia. Além disso o controle da resposta ao tratamento deve ser feito não apenas clinicamente, mas com exames de sangue, inclusive para monitorar toxicidade dos remédios. Outra coisa que pode exigir uma internação hospitalar é o controle da diabetes que frequentemente descompensada nesses casos. O tratamento geralmente é de 14 dias, ou seja a melhor é lenta . Existe várias opções de tratamento. É tudo isso deve ser avaliado pelo seu infectologista . |
net-3a55bf | Programa Radio Sobrinho... um abnegado ao gigante Esporte Amador, e um profissional exemplar. #somos100%esporteamador 13/06/2014 Autor: Da Redação AMIGO DO ESPORTE José Sebastião de Campos Sobrinho, conhecido como Sobrinho no esporte, natural de Várzea Grande, filho de família tradicional do município, morando em Cuiabá há 15 anos, por escolha profissional. Casado com a advogada e artista plástica Marileny Rodrigues de Sousa Campos, pai de dois filhos. Sobrinho começou no futebol aos 9 anos, participou do primeiro teste no futebol no dente de leite do Operário, em 1978, na época foi aprovado, fez vários treinos, porém, logo em seguida estourou a sua idade para a categoria. Os treinos eram realizados atrás do colégio Fernando Leite, hoje Pedro Gardez. No futebol amador começou no aspirante do Atlético do seu Turco e dona Nini, na qual foi campeão da Liga de Várzea Grande, em disputa com a CEIA, time do centro de Várzea Grande (final no estádio Dutrinha), foi no ano 1983 ou 1984. Nesse time tinha verdadeiros craques e promessas da juventude da cidade Industrial, vou citar alguns que jogava no time: Seba, Farofinha, Ié, Eurides, Índio do Cristo Rei, Shô Rico de dona Dudu (técnico filhinho). Foi campeã novamente pelo Atlético, campeonato do Jardim Glória, quando o seu Turco mudou para o Bairro Jardim Glória. Jogou no time do Colôniense do Pascoal Ramos (presidente Thomé Soares), de 1986 a 1988, sendo campeão do disputado campeonato do Grande Coxipó. Jogou e foi campeã pelo Vila Real do Jardim Glória, de 1989 a 1992/93, (presidente saudoso seu Preto). Foi diretor do Mato Grosso, ASDEMT, time profissional, realizava seus treinos no centro de treinamento Arroz Tio San, sendo campeã Mato-grossense sub 20, em 1999. Com esse time revelamos craques como Hugo Alcântara, Perereca, Jair, Zumbi. No Paradão do Cristo Rei, após a cirurgia do joelho (ligamento cruzado) anterior, já havia literalmente parado com o futebol, recebi um convite dos meus amigos do bairro Jardim Primavera, todos meus amigos da adolescência, juventude de Várzea Grande. Prontamente aceitei mais esse desafio, sendo campeã pelo Primavera por 3 vezes, e dois vice campeonato, um pelo Primavera, outro pelo Dom Bosco. Galeria de fotos Receba as noticias de nosso portal em seu E-mail através de nosso newsletter. |
net-38cb49 | A ASSOCIAÇÃO CEARENSE DOS AUDITORES FISCAIS DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL –ACEFIP, começou a surgir em junho/1967, quando um grupo de colegas, reunido no Auditório do ex-IAPI, formou uma agremiação intitulada, a partir de então, de UNIÃO DOS FISCAIS E INSPETORES DA PREVIDÊNCIA SOCIAL DO CEARÁ. Com essa iniciativa, tratou-se de providenciar a legalização da entidade, por meiode Assembleia Geral, com a aprovação do Estatuto e outras formalidades legais, sendo que no dia 29 de dezembro de 1967, foi escolhido o colega WALTER JOSÉ DE CARVALHO RODRIGUES, primeiro presidente eleito pelo voto convencional e secreto. Conforme Estatuto registrado no cartório Morais Correia, a ACEFIP, no do decorrer dos anos, recebeu várias denominações, Inicialmente, UNIÃO DOS FISCAIS E INSPETORES DA PREVIDÊNCIA SOCIAL DO CEARÁ, fundada em 29 de dezembro de 1967. Posteriormente, ASSOCIAÇÃO DOS FISCAIS DE CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS DO ESTADO DO CEARÁ – AFICPEC.Em seguida, ASSOCIAÇÃO CEARENSE DOS FISCAISDE PREVIDÊNCIA – ACEFIP.Continuando, ASSOCIAÇÃO CEARENSE DOS AUDITORES FISCAIS DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL – ACEFIP. A ACEFIP já foi instalada em sede própria situada na Rua Barão do Rio Branco, 1071, salas 1302/1303, centro.Após um período, passou a funcionar nas dependênciasdo INSS, também no centro.No ano de 2002, a ACEFIP passou para a sua nova sede localizada na Rua Ildefonso Albano, 1688, Meireles. Afiliada à ANFIP – Associação Nacional dos Auditores da Receita Federal Brasil, por disposição estatutária, a entidade sempre tem colaborado quando requisitada. A ACEFIP sediou duas Convenções da nossa entidade maior, a ANFIP.A primeira, em 1977; a segunda, no ano de l997, esta última considerada uma das maiores Convenções já realizadas pela ANFIP, pois compareceram mais de dois mil participantes. A ACEFIP está sempre presente na defesa dos interesses dos seus associados. |
neth-538a2 | Para participar, é necessário que o candidato tenha nível médio, 18 anos completos na data de ingresso na carreira de militar do Estado e, no máximo, 28 na data de inscrição. É requisito ainda possuir 1,65m para homens e 1,60m para mulheres. O candidato, ao ser aprovado no concurso, ingressa como aluno do Curso de Formação e Habilitação de Praças fazendo jus, durante o período de curso, à Bolsa-Auxílio de Formação Profissional no valor de R$ 970,42. O concluinte do Curso de Formação e Habilitação de Praças, quando nomeado Militar do Estado na graduação de Soldado PM, terá direito à remuneração de R$ 2.319,88, mas as vantagens previstas na legislação em vigor. Inscrições As inscrições já se encontram abertas a partir desta quinta-feira e seguem até o dia 10 de abril exclusivamente pela internet por meio do site do Instituto de Apoio à Universidade de Pernambuco www.upenet.com.br. A taxa de participação é de R$ 100,00 e deve ser paga por boleto bancário. Os candidatos serão submetidos à Prova Objetiva, Exame de Aptidão Física, Avaliação Psicológica, Exames Médicos, e Investigação Social. O resultado final do concurso ainda será informado. Com validade de dois anos, este certame pode ser prorrogado por igual período. |
netj-11a4e6 | (Bruno Aragaki) Para entrar ou sair de casa, você vai colocar o dedo em um leitor digital, e a porta se abrirá. No caixa eletrônico, bastará olhar para o leitor de íris para que o dinheiro seja liberado. E, à noite, haverá no balcão do bar outro leitor de digitais para contar quanto você consumiu. No futuro? Não exatamente. Esses são casos levantados pela reportagem do UOL de aplicações já em desenvolvimento no Brasil. Biometria eletrônica é o nome da tecnologia, usada para identificar pessoas e até há alguns anos só vista em filmes de ficção científica. Nesta reportagem especial, mostramos os casos em que ela já é usada e como ela funciona (veja nos links à direita). Bruno Aragaki/UOL Veja álbum de fotos Antes, uma explicação básica: a biometria parte do princípio de que certos traços físicos (como voz, formato do rosto, íris e digital) e alguns traços comportamentais (a maneira de assinar é o mais comum) são exclusivos de cada pessoa. Isto é, o desenho da sua íris não é igual ao de mais ninguém, ou ainda, o timbre da sua voz é único. Leitores e sensores biométricos, ligados a softwares que reconhecem e comparam padrões, usam esses traços para identificar indivíduos. As aplicações dessas tecnologias, como se pode imaginar, são inúmeras (veja uma lista). Em vez de milhares de senhas, você pode usar o dedo para acessar o computador, diz André Diamand, sócio-fundador da empresa Future Sucuirity. Segundo especialistas, a comodidade é um dos maiores atrativos da biometria, principalmente para o usuário doméstico. Um scanner de impressão digital ligado ao computador, ou um mouse equipado com um sensor desse tipo, pode eliminar o trabalho de digitar login e senha nas contas de e-mail e em tantas outras aplicações. Segurança A segurança é outro ponte forte da biometria. Como as características analisadas pelos dispositivos são únicas -e estão no corpo-, as possibilidades de fraudes são muito menores. Foi o que levou o Detran-SP a adotar identificação biométrica por impressão digital nas aulas teóricas, desde o dia 18 deste mês em todo Estado. Com a medida, o órgão pretende acabar com casos de auto-escolas que, segundo denúncias, venderiam a carteira de motorista e dispensariam os candidatos das aulas. Além de certificar que o aluno freqüenta o curso, teremos como garantir que a carga horária está sendo cumprida. Os alunos terão que colocar o dedo no sensor na entrada e na saída das aulas, explica Rafael Rabinovici, o delegado diretor da divisão de habilitação do órgão. Segundo apurou a reportagem, durante a semana em que medida entrou em vigor, algumas escolas adiantavam o relógio dos computadores para driblar a rigidez do sistema. As falhas do sistema serão corrigidas na medida em que forem descobertas. Os ajustes necessários serão feitos, afirmou Rabinovici. (Entenda como funciona o sistema biométrico do Detran-SP). |
netc-13bbd | Na programação do Silvio Santos, foi reapresentado neste domingo dia 09/12/2012 a pegadinha dos Velhinhos brincalhões, A pegadinha desses velhinhos já foi vista várias vezes, porém toda vez que é reapresentada, até parece ser a primeira apresentação. Pois é muito divertido. Apesar do vídeo já ser conhecido, e se você ainda não assistiu a pegadinha dos velhinhos, ou então se você já viu, veja outra vez no vídeo abaixo e, compartilhe-o com amigos. Sucesso absoluto dos velhinhos que se divertem. Adorou esse velho novo sucesso do programa Silvio Santos. Então não perca no próximo programa e caso não consiga assistir entre em nosso site e veja os vídeos. |
netg-8b572 | Por isso não tem preço, Diante mão havia à ele declarado, Sou menino, simples como tenho por ai andado, Verdade é acredito que, dará nova oportunidade pra vida ser vivo, fato, através de oração por ele ser abençoado. Porque tanto escreve pra ela ?, Porque não se entre-te com ela ?, Então deveria, tempo passa, tudo acaba !, Não se conquista numa escrita, Verdadeiramente, ambos tem, carinho só de vista, Imagine pessoalmente, esqueceríamos desta escrita. |
netl-1e44e6 | Assine agora e tenha acesso imediato a todos os conte�dos do Sexy Clube O sistema de pagamento automatizado do Sexy Clube permite que a cobran�a via cart�o de cr�dito tenha valida��o online. Isso garante acesso imediato ao assinante ap�s a aprova��o da transa��o pela operadora do cart�o de cr�dito. NOVIDADE: ASSINE E PAGUE COM BOLETO COBRAN�A COM SIGILO TOTAL O Sexy Clube garante total discri��o na fatura de seu cart�o de cr�dito. A cobran�a ser� identificada apenas como Editora Rickdan. SEGURAN�A DE DADOS Todos os dados informados no momento da assinatura s�o transmitidos em ambiente seguro atrav�s de um sistema de criptografia, garantindo que somente o Sexy Clube tenha acesso �s informa��es do seu cart�o de cr�dito. |
netx-1b3495 | VEJA MAIS Está pronto para ser votado na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados o relatório do Projeto de Lei (PL) 5.701/2013, de autoria do deputado federal Geraldo Resende (PSDB-MS), que obriga hospitais e maternidades a realizarem o exame de Oximetria de Pulso, mais conhecido como teste do coraçãozinho em recém-nascidos. Igualmente aos testes do pezinho e da orelhinha que já são obrigatórios, na avaliação do deputado Geraldo Resende, o teste do coraçãozinho é um procedimento simples, rápido e indolor que pode sugerir a existência de malformações cardiovasculares por indicar saturação de oxigênio deficiente no organismo da criança. “O exame é importante para diagnosticar já nas primeiras 24 horas doenças cardíacas. Ele é feito por um aparelho de pressão chamado oxímetro, que é colocado no bebê para avaliar a oxigenação no sangue. Se o equipamento apontar diferença, a criança pode ter algum problema cardíaco”, explicou Geraldo Resende. O parlamentar que também é médico de formação, salientou a importância de instituir o tratamento com precocidade. “Muitos destes problemas podem levar à morte, se não corrigidos, e quanto antes, melhor”, alertou Geraldo Resende.Embora algumas capitais brasileiras e outras cidades já possuem leis municipais que dispõem sobre o assunto, o projeto de lei do deputado federal visa instituir uma legislação nacional, principalmente para atender a pacientes do Sistema Único de Saúde. “O exame não custa nem R$ 5 e é feito no máximo cinco minutos. O diagnóstico em pouco tempo pode salvar o bebê”, frisou Geraldo Resende. O Projeto de Lei 5.701/2015 está sujeito a apreciação conclusiva dos deputados. Em caso de aprovação, ele será remetido diretamente ao Senado, sem a necessidade de ser votado no plenário da Câmara dos Deputados. |
netac-feff8 | Parabens pelo seu aniversário de hoje , que você possa ter muitas conquistas , saude ,amigos.Enfim eu quero hoje parabenizar você por todo esse trabalho que fostes fazendo. Parabenizo você papai , pelo seu dia(O segundo mais importante do ano , hehehehe),e por tudo o que você é , que vc é um PAI MA-RA-VI-LHO-SO!Te amamos muito! Parabéns pelo seu aniversário e pelo seu profissionalismo, sempre com respeito para com todas as torcidas, sendo justo com todos os clubes, sem puxar saco para um e menos para o outro. Gostaria de lembrar que as vezes quando escuto as tuas narrações lembro um pouco do Januário de Oliveira, um grande narrador, como parece as vezes vocês dois, e como seria interessante ouvir vocês 02 um dia juntos em uma transmissão, uma narração criativa alegre. Parabéns Evaldo, que Deus o ilumine sempre e conceda a você e tua família muitas bençãos e realize seus sonhos. |
nets-bd02a | A venda do século no Brasil é mais sexy do que o carnaval Jornalista americano comemora antecipadamente a mudança na Lei da Partilha, chamando a entrega do pré-sal de venda do século e mais sexy do que o carnaval Kenneth Rapoza, jornalista da Forbes e que foi correspondente no Brasil entre 2004 e 2010, escreveu artigo publicado pelo jornal Boston Globe intitulado “A venda do século no Brasil”, dando como certa a aprovação da lei que tira da Petrobrás o estratégico papel de operadora única do pré-sal. O jornalista afirma que esta mudança é mais sexy do que festa de carnaval para as grandes petroleiras. Desfiando os mesmos argumentos de José Serra para aprovar seu projeto entreguista, já refutados pela AEPET ( clique aqui ), o jornalista criminaliza a Petrobrás pelos casos de corrupção, quando a empresa foi vítima. Em suas análises, Rapoza também deixa de comentar o impacto da queda do preço de petróleo nos investimentos em exploração e produção em todas as grandes petroleiras. Com o fim do petróleo barato de se produzir, a cobiça internacional sobre o pré-sal é cada vez maior. Ao anunciar a marca de um milhão de barris de petróleo/dia no pré-sal, a Petrobrás também informou que o custo da produção já se encontra abaixo de US$ 8 dólares o barril. Mas para o jornalista, os 30 bilhões de barris já provados no pré-sal são suficientes para a Petrobrás e sugere que o desenvolvimento da mais importante descoberta de óleo dos últimos tempo ficará estagnada enquanto o Brasil não entregar às petroleiras multinacionais o direito de operar estes blocos. |
nety-336a2 | O Simpósio O Complexo Educacional FMU/FIAM-FAAM compartilha a quarta edição de seu Simpósio de Pesquisa e Iniciação Científica. Valoriza, em sua temática, a importância da interação entre a prática e o conhecimento, em que as trocas entre os sistemas do fazer e do pensar favorecem, desafiadoramente, a produção de conhecimento. Apresenta trabalhos de iniciação científica universitária, nas formas de pesquisa teórica, científica e tecnológica. O evento, aberto à comunidade externa de pesquisadores, acadêmicos e docentes, será realizado no dia 26 de novembro de 2016. Haverá transmissão ao vivo da abertura pelo Youtube. O Complexo Educacional FMU reúne o Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU - e FIAM-FAAM Centro Universitário. Em 2014, o complexo passou a fazer parte da Rede Internacional de Educação Laureate, composta por mais de 80 instituições de ensino superior no mundo, reunindo mais de 950 mil alunos. Oferece uma formação científica, cultural, tecnológica e humanística de qualidade, contribuindo com melhoras para o país e possibilitando saberes para intercâmbios com outras nações. A FMU/FIAM-FAAM, com a quarta edição do Simpósio de Pesquisa e Iniciação Científica, avança na produção acadêmica ao valorizar as pesquisas de seus alunos e empenho de seus professores. |
net-c972c | Luzes caramelo e mel são marca registrada do cabelo da Tatá Werneck para viver Danda, em I Love Paraisópolis. Os experts que cuidaram da mudança revelam como copiar o look Para interpretar Danda, em I Love Paraisópolis, Tatá Werneck teve que mexer na tonalidade castanha original de seu cabelo. O responsável pelas luzes em tons de caramelo e mel no comprimento e pontas douradas é o expert Marcos Proença (SP): “É uma ótima proposta para mulheres que querem suavizar a expressão e iluminar o rosto, mas sem deixar de ser morena”. O retoque pode ser feito a cada dois ou três meses, já que as mechas começam distante da raiz e, por isso, não causam tanto contraste. O corte levemente desfiado da metade para as pontas, com franja lateral, é obra de outro top hairstylist, Tiago Parente (RJ). Ele entrega que Tatá Werneck adora recorrer ao spray salino para texturizar e dar efeito de praia aos fios. |
neti-1a40df | Blog oficial do Conselheiro Anderson Gonçalves, Representante Discente no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). APRESENTAÇÃO Este blog tem o objetivo de divulgar todas as ações desenvolvidas por mim como representante discente no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFRGS - CEPE... Aqui, pretendo apresentar meus projetos e informar sobre as discussões em andamento no Conselho, garantindo a transparência do meu mandato, bem como publicar assuntos pertinentes, relacionados à Universidade. 08) Relator: NORBERTO HOLZParecer nº 04/2008 – Comissão de LegislaçãoProcesso nº 23078.011300/07-48Assunto: Comissão de Recursos do CEPE – Propõe ao Conselho Universitário a alteração do Art. 22, da sua Decisão Nº 283/2002, alterada pela Decisão Nº 069/2006, também do CONSUN, que trata das Normas de Concurso Público para cargo da Carreira de Magistério de 1º e 2º graus na UFRGS. A seguir, os relatórios que serão discutidos e votados, na íntegra: 01) Relatora: JOCELIA GRAZIAParecer nº 15/2008 - Comissão de Diretrizes do Ensino, Pesquisa e ExtensãoProcesso nº 23078.004701/08-50Assunto: Pró-Reitoria de Graduação – Encaminha proposta de modificação da Resolução no 13/2007 do CEPE que trata das Normas Complementares ao Processo Seletivo de Ingresso Extravestibular na UFRGS. RELATO O Parecer nº 09/2008, da Comissão de Diretrizes do Ensino, Pesquisa e Extensão referente à modificação da Resolução nº 13/2007 do CEPE que trata das Normas Complementares ao Processo de Ingresso Extravestibular na UFRGS foi submetido à Plenária do CEPE em 16/04/2008 não tendo logrado aprovação. Foi decidido pelo retorno à Câmara de Graduação, por competência.A Câmara de Graduação se manifestou através do Of. nº 02/2008, datado de 24/04/08 encaminhado ao Prof. José Carlos Ferraz Hennemann, M.D. Presidente do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, abaixo transcrito:“Atendendo o que determina a Resolução nº 09/2008 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, esta Câmara de Graduação do CEPE apresenta proposta de regulamentação das Normas Complementares ao Processo Seletivo de Ingresso Extravestibular na UFRGS com vistas ao ano de 2008”.O assunto foi discutido e deliberado na reunião plenária da Câmara de Graduação no dia 22 de abril de 2008, a qual contou com a presença do Pró-Reitor de Graduação, Prof. Carlos Alexandre Netto, e da Vice-Pró-Reitora de Graduação, Técnico-Administrativa Andréa Benites. Na oportunidade, a Câmara solicitou à PROGRAD dados para instrumentar a sua proposta e fornecer subsídios para esclarecer o Plenário do CEPE.A proposta que está sendo submetida pela Câmara de Graduação reafirma a importância da realização do Ingresso Extravestibular neste ano acadêmico de 2008 e reafirma enfaticamente que qualquer iniciativa de alteração profunda deste processo, implementado há vários anos em nossa Universidade, implica discussões amplas, as quais devem ser iniciadas inclusive pela re-discussão dos currículos de graduação ora vigentes e exige, por óbvio, a participação dos agentes do ensino de graduação na UFRGS, qual sejam a Pró-Reitoria de Graduação, a Câmara de Graduação e as Comissões de Graduação. Por sua natureza, este processo se anuncia como demorado, ultrapassando a duração de meses e tornando-se impraticável num prazo de semanas ou dias. O Ingresso Extravestibular é tema acadêmico e institucional complexo. Modificações que forem propostas não o deverão ser no calor da hora de discussão em plenário, para que não se corra o risco de criar, inadvertidamente, maiores danos e inaplicabilidades do que as melhorias pretendidas. A Câmara de Graduação deseja esclarecer alguns pontos ao Plenário do CEPE e, para tanto, os dados a seguir, fornecidos pela PROGRAD, são apresentados. Estes esclarecimentos se prendem a dois aspectos – o significado da expressão “ingresso na primeira etapa do curso”, referida nas discussões em plenário, e o aproveitamento acadêmico dos ingressantes por processo extravestibular. Quanto ao primeiro aspecto, o entendimento do Plenário do CEPE parece ter sido o de que, ao se dizer que “os ingressantes são posicionados na primeira etapa onde não há vagas ao invés de serem posicionados em etapas posteriores onde existem vagas”, se estaria supondo que todos os ingressantes são posicionados na sua integralidade exclusivamente em atividades de ensino de primeiro etapa. Na tabela abaixo, no entanto, se observa que “posicionamento na primeira etapa” significa majoritariamente que o ingressante foi matriculado em no mínimo (e às vezes apenas) uma atividade de ensino desta etapa pois, nos processos extravestibular aos quais se refere a tabela, apenas um pequeno grupo de ingressantes foi matriculado integralmente em atividades de ensino da primeira etapa. Dados poderão ser disponibilizados também para matrículas em atividades de ensino de segunda e terceira etapas.Etapa de matrícula de ingressantes à época de seu Ingresso Extravestibular - PSU1) Ano/Semestre de ingresso no processo seletivo unificado (PSU)2003/22004/22005/22006/22) número de ingressantes280216195933) número de ingressantes que se matricularam exclusivamente em disciplinas da primeira etapa, à ÉPOCA 139874) porcentagem de ingressantes exclusivamente em primeira etapa, à época4,64%4,16%4,10%7,52%Quanto ao aproveitamento acadêmico dos ingressantes nos processos extravestibular, um outro conjunto de dados informa a situação destes ingressantes no semestre acadêmico 2008/1. A observação destes dados aponta para uma situação acadêmico-curricular não muito diferente, neste grupo de ingressantes por processo extravestibular, daquela dos ingressantes via-vestibular. A Câmara de Graduação acredita que estes dados possibilitem qualificar os ingressantes, esclarecendo dúvidas sobre seu mérito acadêmico, colocado em dúvida quando das discussões da presente matéria pelo plenário do CEPE.Movimentação de cada geração de ingressantes através do Ingresso Extravestibular – PSU1) Ano/Semestre de ingresso no processo seletivo unificado (PSU) 2003/22004/22005/22006/22) número de ingressantes280216195933) alunos Matriculados em 2008/1120121149804) número Diplomados 9948635)transferidos para outra ies119846) Desistiram da Vaga31117) Desistência por motivo de ingresso na ufrgs por CV02128) abandonaram o curso47351639)Numero de registros acima do número de ingressantes * 9--110) não fizeram matrícula e ainda não CAÍRAM em abandono-14-total (excluído o item 3)= ao item 2 + item 10 28921619594* Ainda em avaliaçãoA Câmara de Graduação submete então à apreciação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão as Normas Complementares ao Processo Seletivo de Ingresso Extravestibular na UFRGS, nas quais, em relação ao texto anteriormente apreciado em Plenário, foi acrescentado um Artigo 20 ao texto anteriormente apreciado, foi extinto o Artigo 21 do texto anterior, foram renumerados os Artigos seguintes, bem como foi trazido para o Capítulo III o Artigo 22 do texto anterior, remetendo os Artigos restantes ao Capítulo IV – Disposições Finais. É o seguinte o texto do Artigo 20 incluído agora, bem como o do Artigo 22 renumerado:“Art. 20 – Os classificados deverão estar posicionados preferencialmente na quarta etapa do curso pretendido e, para tanto, a COMGRAD respectiva dará aproveitamento às atividades realizadas pelo classificado na sua instituição de origem quando, à luz do projeto pedagógico, estas guardarem equivalência com as atividades curriculares da UFRGS. Art. 21 – No caso da Transferência Interna, o aproveitamento de disciplinas cursadas no curso de origem, que possuam o mesmo código do curso pretendido, será apropriado automaticamente.”A Câmara de Graduação acredita que esta modificação é o máximo que se pode propor neste momento, indicando explicitamente às COMGRADs que, após a classificação dos candidatos, estes sejam posicionados preferencialmente na quarta etapa. Para tanto, fica também explicitado no texto das Normas que o aproveitamento de atividades de ensino deve ser feito à luz do projeto pedagógico do curso, o que equivale dizer que não se tratará de uma equivalência a ser buscada na identidade de carga horária ou de número de créditos. Por fim, a Câmara de Graduação acentua que as presentes Normas Complementares têm em vista unicamente e exclusivamente o ano acadêmico de 2008, confiando que, para processos posteriores, amplo estudo seja feito para os ajustes que a comunidade acadêmica desejar e houver por bem sugerir.Segue, em anexo, o texto integral das Normas Complementares ao Processo Seletivo de Ingresso Extravestibular na UFRGS. MÉRITO O processo de Ingresso Extravestibular, mais precisamente o Processo Seletivo Unificado, tendo em vista o grande número de candidatos e vagas, é indiscutivelmente de grande valia já que proporciona o atendimento de demanda social premente da nossa comunidade e permite a ocupação das vagas que se encontravam como ociosas nos diversos Cursos desta Universidade.Este processo Seletivo Unificado vem sendo aplicado nesta Universidade enfrentando algumas dificuldades, que têm limitado a plena potencialização deste mecanismo. A Comissão de Diretrizes do Ensino, Pesquisa e Extensão do CEPE analisou profundamente a questão, em 2007 e, com base na comprovação, a partir de dados disponibilizados pela Pró-Reitoria de Graduação, de que mais de 60% dos estudantes ingressantes pelo Processo Seletivo Unificado nos últimos anos ainda permaneciam cursando disciplinas das três primeiras etapas de seus Cursos. Ora, esta situação era claramente conflitante com o objetivo que norteia este processo, o de incluir os ingressantes em modalidades de Ingresso Extravestibular, em disciplinas da metade do curso para o seu final, minimizando o custo da evasão desta Universidade, pois ao invés de expandir a demanda por vagas nas disciplinas finais, onde há capacidade ociosa, expande a demanda de vagas nas disciplinas iniciais, onde tradicionalmente há carência de vagas.O entendimento da Comissão de Diretrizes à época, de que o art. 1º, parágrafo único da Resolução nº 30/2006 do CEPE, criando condições para a flexibilização da equivalência de conteúdos à luz do projeto pedagógico do curso, como preconizado pela Lei no 9.394/96, Lei de Diretrizes e Bases, propiciasse plenas condições de satisfação às exigências do pressuposto inicial do mecanismo de Ingresso Extravestibular, com o posicionamento dos ingressantes a partir da quarta etapa de seus cursos, e não em etapas anteriores a esta, não foi confirmado na aplicação da Resolução 13/2007.A Comissão de Diretrizes sugere que a Câmara de Graduação, como instância normatizadora do ensino de graduação da universidade, incentive a discussão sobre a matéria, no âmbito das Comissões de Graduação, para que estas reflitam sobre a melhor maneira de cumprir uma das metas da Universidade, qual seja a de maior ocupação das vagas ociosas. Neste sentido, é entendimento desta Comissão de que há evidências de que estudos aprofundados devam ser realizados urgentemente sobre o ingresso extravestibular na UFRGS, para que este mecanismo atinja suas reais metas.Pelas razões acima, a Comissão de Diretrizes do Ensino Pesquisa e Extensão, referendando a proposta apresentada pela Câmara de Graduação, através do Of. nº 02/2008, RECOMENDA fortemente à PROGRAD que:1. promova DE IMEDIATO os estudos sobre evasão e acompanhamento dos ingressados pelo processo extravestibular, em articulação com TODOS os interessados; 2. que no próximo Salão da Graduação, em maio p.v., seja realizada uma sessão (Simpósio, Workshop. Mesa Redonda, ou outro tipo de evento) que propicie o início destas discussões com vistas ao aperfeiçoamento do processo de ingresso extravestibular na ocupação eficiente e responsável das vagas ociosas em nossa Universidade.Outrossim, a Comissão de Diretrizes do Ensino, Pesquisa e Extensão coloca-se à disposição da PROGRAD para participar das discussões sobre a reformulação das normas, juntamente com os demais interessados e com vistas a sua aplicação no processo de ingresso extravestibular de 2009, tendo em vista que as presentes Normas Complementares têm em vista unicamente e exclusivamente o ano acadêmico de 2008. PARECER A Comissão de Diretrizes do Ensino, Pesquisa e Extensão é de parecer favorável à aprovação das Normas Complementares, juntamente com a Nova Tabela de Cursos assemelhados que regulamentam o processo de Ingresso Extravestibular, apresentadas em anexo. Trata o processo de recurso para nulidade de concurso público que ocorreu entre 28 de novembro de 2006 e 01 de dezembro de 2006 no Instituto de Geociências, no Departamento de Paleontologia e Estratigrafia, para professor adjunto na área de Paleontologia, subárea de microfósseis calcários e invertebrados fósseis. Estavam inscritos seis candidatos, que tiveram suas inscrições homologadas, destes; apenas três realizaram o concurso a saber: ANA KARINA SCOMAZZON, CRISTIANINI TRESCASTRO BERGUE E JULIANA DE MORAES LEME.Para a composição da Comissão Examinadora o Departamento homologou os nomes dos professores doutores: JOÃO CARLOS COIMBRA (UFRGS), MARLENE POPP (PROFESSORA APOSENTADA DA UFPR) E ROSEMARIE ROHN DAVIES (UNESP) COMO TITULARES, e as professoras MARIA HELENA ZUCOR (UFS), VALESCA BRASIL LEME (UFRGS), como suplentes, sendo o professor JOÃO CARLOS COIMBRA o presidente da comissão.DO RECURSO: as candidatas Ana Karina e Juliana, inconformadas com a forma como o concurso foi conduzido, entraram com recurso no CEPE alegando as seguintes irregularidades no certame: 1) discrepância de notas e favorecimento pessoal do presidente da banca com o candidato Cristianini, que logrou o primeiro lugar. A falta de imparcialidade inclusive por um membro da banca que, descontente com o resultado solicitou que na ata de encerramento do certame fosse colocada sua observação sobre a falta de imparcialidade percebida por um membro da banca, seu presidente, evidenciada nas folhas 124, 125 e 126 onde constam as planilhas de notas; 2) vinculo do presidente da comissão com o candidato Cristianini, uma vez que o mesmo foi orientando do professor no mestrado e doutorado, além de trabalharem juntos no mesmo projeto de pesquisa; 3) constrangimento da candidata Ana Karina na prova de defesa da produção intelectual, causando desestabilização da mesma quando o presidente da Comissão a chamou de arrogante e desmereceu sua capacidade para coordenar e desenvolver o projeto que estava propondo; 4) tratamento diferenciado na defesa de Cristianini para quem, o presidente da banca não fez nenhuma pergunta (fl 148); 5) a requerente anexou ao recurso uma correspondência eletrônica datada de 22 de novembro de 2006 (seis dias antes do concurso) onde o professor João Carlos Coimbra informa para esposa e filha que visitariam o Cristianini no domingo às 19h30min. Em seguida, remete outra mensagem para Juliana Leme (candidata), esclarecendo que por engano enviara o email, supracitado, para ela em vez de enviar para Julia sua esposa (fl 169). Frente a tais irregularidades, as recorrentes solicitam nulidade do concurso.DO CONCURSO: Na instalação do concurso, os candidatos assinaram o protocolo quando entregaram o currículo e o(s) projeto(s). Observa-se que, embora conste a assinatura de Cristianini, não está anotado que o mesmo tenha entregado algum documento, que só é evidenciado porque o mesmo foi avaliado em relação à sua proposta de pesquisa. Durante a defesa do projeto do referido candidato, o professor João Coimbra não fez questionamentos como o fez para as outras duas candidatas, em especial, para Ana Karina. Quando a Professora Rosemarie, membro da Comissão Examinadora, questionou o candidato Cristianini sobre o fato de atuar e propor projeto na mesma área do professor João Coimbra, este foi impedido de responder, tendo sido informado pelo presidente da banca, Professor João Coimbra, que o tempo de argüição estaria concluído. Entretanto, informou que não haveria impasse em relação à proposta dos dois.No currículo do candidato Cristianini observa-se que estão registradas várias publicações em periódicos, capítulos de livros, trabalhos apresentados em congressos em que o candidato tem trabalhos em parceria com o professor João Coimbra, além do fato do mesmo ser membro do núcleo de Micropaleontologia, criado e coordenado pelo professor João Coimbra desde 2003, aspectos estes considerados pelas recorrentes como fator desencadeante de parcialidade por parte do presidente da comissão. DA COMISSÃO DE RECURSOS DO CEPE: de posse do processo de recurso e de resultados do concurso, já homologado pela Câmara de Graduação, esta comissão emite parecer 02/2007 e relata na Reunião do CEPE de 24 de janeiro de 2007 que reza: “Embora existissem situações que poderiam sugerir parcialidade pelas parcerias e amizade, a Comissão de Recursos não encontrou evidências que justificassem a anulação do concurso e, por isso, recomenda ao CEPE o indeferimento do recurso” (fl. 218). Após amplas discussões, ocorridas na referida reunião, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão decidiu que deveria ser instituída uma comissão de sindicância para apuração dos fatos a fim de subsidiar a Comissão de Recursos na análise do processo em pauta, o que originou a Resolução nº 04/2007, na qual o Magnífico Reitor encaminha o processo ao Procurador-Geral da UFRGS, autoridade para dar encaminhamentos à decisão do CEPE. (fl. 273).DA COMISSÃO DE SINDICÂNCIA: pela Portaria nº 1228/PG, em 12 de abril de 2007 foi instituída a Comissão de Sindicância com posterior prorrogação pela Portaria nº 1602/PG até 13 de maio de 2007, composta pelos seguintes professores: Gilda Neves da Silva Bittencourt, do Instituto de Letras; Arno Krenzinger, da Escola de Engenharia e Horácio Antônio Vielmo, da Escola de Engenharia (fls. 233 e 236). Foram intimadas para prestar depoimentos as candidatas Ana Karina e Juliana, o candidato Cristianini, o professor João Carlos Coimbra e o professor César Schultz, então chefe do Departamento de Paleontologia e Estratigrafia, que assistiu todo o concurso. Em seu depoimento, Ana Karina informou (fl. 240) que fez toda sua formação acadêmica na UFRGS, no Instituto de Geociências e que, por esta razão, conhece todos os professores. Reforçou que o presidente da comissão examinadora lhe causou constrangimentos na prova de defesa da produção intelectual, pelo tratamento diferenciado que deu ao candidato Cristianini, relato que foi endossado pela professora da banca ao colocar observação na ata de encerramento do concurso. Em seu depoimento o candidato Cristianini informou que o professor não é seu padrinho de casamento como afirmado pelas recorrentes e que nunca recebeu o email citado no processo. Declarou que o ponto sorteado para a prova escrita era comum a todos os candidatos e ainda acrescentou que o fato de ter sido orientando do presidente da banca em nada interferiu para sua colocação. A candidata Juliana não estava em Porto Alegre e não prestou depoimento. Em seu depoimento o professor João Coimbra informou que não havia lido o processo, mas que o candidato Cristianini tinha feito um resumo do mesmo para ele. Informou que não se sentiu impedido de ser presidente da Banca, até porque sua suplente na comissão, a professora Valesca, também tinha orientado a candidata Ana Karina. Quanto à observação da professora Rosemeire, na ata de encerramento do concurso, o professor Coimbra justificou a irritação da professora pelo fato da mesma não concordar com a metodologia de concurso da UFRGS e em conseqüência disso, passou a ser descortês daí por diante, inclusive sentando-se separada dos demais avaliadores. O professor João Coimbra alegou ser usual a discrepância de notas entre os membros da Comissão Examinadora. Informou também que interrompeu a argüição da professora Rosemarie ao candidato Cristianini sobre o projeto de pesquisa do mesmo, pois o seu tempo já havia acabado. Quanto à discrepância de notas atribuídas pela professora Rosemarie, o professor João Coimbra alegou que, por ela ser da área de Paleobotânica e invertebrados, a professora não estaria suficientemente familiarizada com os termos, tanto assim que ela teria comentado que havia estudado para compor a banca. Quanto à professora Marlene Popp, o professor Coimbra informou que ela está aposentada há dez anos, e portanto, que ele teria melhor condição de avaliar os candidatos do que as outras duas componentes da Comissão. Informou que a prova da candidata Ana foi ruim na forma, (porque entregou o rascunho por não ter tido tempo de concluir) e em conteúdo, (pois não abordou tópicos importantes). Quanto à candidata Juliana, esta deixou a desejar em conteúdo. Com relação ao termo “arrogante”, o professor afirmou que o concurso não era “brincadeira” e que a candidata Ana só tinha publicado dois artigos pós-doutorado e que o projeto era imaturo, acrescido do fato do cronograma e orçamento serem insuficientes para execução do projeto, daí que fez o comentário: “se ela não achava a sua postura um tanto arrogante”. Informou que não jogou o projeto sobre a mesa e alegou que as mensagens em correio eletrônico foram forjadas e que só havia ido à casa do candidato Cristianini após o concurso. Em seu depoimento o professor Cezar Schultz, Chefe de Departamento na época, informou que esteve presente durante todo o concurso. Disse que o professor Coimbra tem um estilo agressivo de argüição. Confirmou que o professor chamou a candidata Ana de arrogante. Não interpretou a forma de agir do professor com as candidatas Ana Karina e Juliana como intimidadora, tendo em vista que o professor Coimbra reagiu exatamente como de costume, fazendo argüições de forma pesada, mas estranhou o fato dele não ter dado ao candidato Cristianini o mesmo tratamento. Quanto aos nomes da banca informou que o professor João Coimbra estava na reunião de departamento em que os nomes foram aprovados para compor a banca e que ele os aprovou junto com os demais professores, embora, inicialmente, tivesse se oposto ao nome da professora Rosemeire mas depois apoiou. O professor Cezar Schultz, afirmou que o professor Coimbra era o que mais conhecia o tema do concurso mas, reforçou que os outros dois membros eram suficientemente qualificados para julgar a prova escrita. Em seu entender, o professor Schultz, acredita que ocorreu disparidade de conceitos, mas disse que isto faz parte do processo. Informou que a professora Rosemeire não queria assinar a ata de fechamento, que ele comentou sobre as regras do concurso mas a manifestação da referida professora foi porque lhe pareceu que houve parcialidade no certame. DO PARECER FINAL DA COMISSÃO DE SINDICÂNCIA: (fl 251) “...é procedente o recurso impetrado pelas candidatas Ana Karina Scomazzon e Juliana de Moraes Leme, para a anulação do referido concurso, por considerar ter havido discrepância na atribuição de notas e pela desigualdade no tratamento dos candidatos por parte do Presidente da Banca...”.A referida decisão considerou os seguintes aspectos: 1) A professora Rosemarie registrou na ata do concurso que “houve falta de imparcialidade de um membro da banca, seu presidente, evidenciada nas páginas 124, 125 e 126” .2)Pela discrepância de notas, o professor Coimbra desqualificou os demais membros da banca, declarando que uma das professoras não estava familiarizada com o tema e a outra aposentada há 10 anos, logo ele teria mais condições para julgar e avaliar, considerado uma afronta ao decoro e ética profissional. O professor Schultz, não concordou com o professor Coimbra pois embora ele tivesse grande conhecimento, os demais membros estavam qualificados para julgar a prova. (em especial a escrita) e o Departamento aprovou as indicações dos nomes. 3) Na prova de defesa da produção intelectual, o professor Coimbra não argüiu o candidato Cristianini, da mesma forma habitual como o fez com as demais candidatas. Uma candidata foi chamada de arrogante, atitude confirmada pelo Chefe de Departamento, professor Schultz. 4) Houve parcialidade nas notas e no tratamento dos candidatos. 5) Houve desrespeito aos princípios morais e éticos que devem reger os atos e procedimentos de um concurso público, que deve pautar pela lisura e imparcialidade.DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR (PAD): (fl 289) concluída a sindicância, foi instaurado o PAD e composta a Comissão Processual pela Portaria nº 2210, em 04/07/2007, do Gabinete do Procurador-Geral da UFRGS, composta pelos professores: Luiza Helena Malta Moll, do Direito; Antônio de Pádua Ferreira da Silva Filho, da Veterinária e, Luis Mauro Gonçalves Rosa, da Agronomia, sob presidência da professora Luiza Helena Moll, do Direito. A comissão processual entendeu que meras alegações de ofensa à moral das candidatas, em especial da Ana Karina, não foram acompanhadas de provas. Considerou que o caráter acadêmico é a circunstância inquestionável que deve nortear os trabalhos. Foram intimados para testemunhar o professor João Coimbra e o secretário administrativo do concurso, o técnico-administrativo Elton Luis Bernardi Campanaro. Em seu depoimento o professor João Coimbra entregou para a Comissão um termo de esclarecimento de 16 páginas e pediu que o mesmo fosse ajuntado ao processo. Em depoimento, o professor Coimbra informou que na especialidade do concurso, paleontologia, e na especialidade de microfósseis calcáreos, existem poucas pessoas com doutorado, e que no concurso foram juntadas duas especialidades. Esclareceu que após o sorteio da prova escrita a candidata Juliana teria se desestruturado por não poder utilizar seus resumos dos pontos e conseqüentemente saiu-se mal na prova e por isso ganhou o menor grau. Informou que a candidata Ana Karina se perdeu no tempo da prova e entregou em forma de rascunho. O professor João Coimbra informou que ao analisar as provas das candidatas Ana Karina e Juliana, fez uma análise detalhada explicando, em sua opinião o que levara ao mau desempenho das duas candidatas, diferentemente do candidato Cristianini, que na prova escrita abordou todos os grupos importantes de fósseis e deu ênfase aos mais importantes, com texto bem escrito e com links interligando os fatos. Quanto ao aspecto constrangimento, disse que considerou o projeto da candidata Ana Karina imaturo e por isso fez vários questionamentos à mesma. Informou que conversou com a professora Ana Maria Mizusaki no Rio de Janeiro, pois esta consta do elenco de pesquisadores do projeto apresentado pela candidata Ana e esta informou que desconhecia completamente o conteúdo do projeto. Informou que, durante a argüição, a candidata Ana Karina não aceitou nenhuma sugestão então lhe disse que estava “tomando uma atitude um tanto arrogante” (fl 315). O professor Coimbra também informou que não jogou nenhum documento sobre a mesa. Reforçou o depoimento do professor Schultz, dizendo que sua atitude é a de sempre pois tem método forte de argüição. Declarou que os candidatos Cristianini e Juliana mantiveram postura profissional condizente com o comportamento de doutores, mas que a Juliana apresentou um projeto pouco relacionado com a paleontologia, por isso atribuiu-lhe nota sete (7,0). Com relação ao fato de não ter questionado o candidato Cristianini, o professor João Coimbra alegou que as duas professoras que o antecederam já tinham questionado tudo e que o projeto estava claro e consistente. Em seu depoimento, o técnico-administrativo, Elton Luís Bernardi Campanaro informou que não se lembrava de detalhes do concurso pois secretariava muitos, mas lembrava que a candidata Ana Karina solicitou mais tempo para concluir a prova e precisou entregar como estava. Não presenciou atitudes antiéticas, as quais, em sua opinião não ocorreram. Informou que a professora Rosemeire não queria assinar os documentos porque estava insatisfeita com a condução do concurso e que foi esclarecida que só não deveria assinar se tivesse ocorrido algum problema em relação cumprimento das normas. Sendo assim, ela teria assinado com a observação no final da ata. Após os dois depoimentos a Comissão Processual emitiu seu parecer (fl 355 a 374) DO PARECER FINAL DA COMISSÃO PROCESSUAL: (fl. 374) “A Comissão Processante é de parecer que é improcedente o recurso interposto ante o CEPE – Conselho de Ensino, pesquisa e Extensão, por absoluta falta de provas sobre a conduta antiética do Professor João Carlos Coimbra, Presidente da banca Examinadora.” DA NOTA TÉCNICA Nº 144/2007- CONJUR/PG (Consultoria Jurídica da Procuradoria-Geral): em seu parecer, a CONJUR/PG considerou uma incongruência entre as conclusões da Comissão de Sindicância e da Comissão Processual, pois a primeira ouviu testemunhos e concluiu que o recurso era procedente e a segunda, a Comissão Processual ouviu apenas o acusado e o secretário do concurso e concluiu que não era procedente. A CONJUR/PG alegou que a Comissão Processual concluiu sem esclarecer a dúvida do CEPE e que esta Comissão deu parecer de indeferimento do recurso por falta de provas e não que o professor fosse inocente. Argumentou ainda que a comissão só tinha ouvido o acusado e o Técnico- Administrativo, Senhor Elton. Frente à exposição dos fatos, a consultoria jurídica da PG, solicitou que a Comissão Processual fosse reinstalada pelo Procurador-Geral da UFRGS.DA RECONSIDERAÇÃO DE REINSTALAÇÃO DO PAD: Nas fls. de 390 a 393 foi ajuntado ao processo, um pedido do professor João Coimbra de reconsideração para reinstalação da PAD, questionando o parecer da servidora Dóris Maria Demingos Oliveira, quanto à sua autoridade para avaliar o conteúdo do processo, argumentando que a mesma não teria lido o parecer conclusivo da Comissão Processual e ficara alheia à matéria acadêmica tirando conclusões em testemunhas sem ter provas decisivas. O Professor Coimbra alegou que: “nenhum professor/pesquisador ignora que os concursos são cercados por interesses de grupos e o resultado sempre gera descontentamentos”. Questionou se meras opiniões de testemunhas, que poderão estar comprometidas para um lado ou para o outro tem mais valor que provas documentadas. A discrepância dos pareceres das Comissões de Sindicância e Processual é um incompreensível equívoco decorrente da manobra de interessados. Alegou que a sociedade está sofrendo um prejuízo, não só pelo recurso de nulidade, como pelo risco do assunto se alongar por força de manobras, os alunos ficarem sem aulas, e muito trabalho ser jogado fora se afinal o concurso for absolutamente anulado em processo “Kafkiano”.DA REINSTALAÇÃO DO PAD: a Comissão de Processo Disciplinar (PAD) foi reinstalada com os mesmos membros. Na ata de abertura dos trabalhos da comissão consta: “a comissão embora convicta que a denúncia é improcedente considerou por bem se curvar à vontade da administração” A Comissão Processual não se manifestou quanto ao mérito dos trabalhos da Comissão Sindicante por não ter esta competência legal. Contudo, para fins de registro, os sindicantes proferiram parecer pela procedência da denúncia contrariando flagrantemente as declarações ouvidas das testemunhas, tomando como verdadeiras as acusações, e foi só isto o que fizeram, desconsiderando muito do que ouviram.” (fl 399) A Comissão Processual decidiu ouvir a professora Ana Maria Mizusaki que foi citada no processo e não ouvida, a requerente Ana Karina, e os professores Valesca Lemos e Cezar Schultz. Em seu depoimento, a professora Ana Maria não se lembrava de ter sido convidada a participar do projeto da candidata Ana Karina. Em seu depoimento, a candidata Ana Karina declarou que tinha poucos nomes em sua lista de adesão ao seu recurso porque eram poucos os dias para entrar com o recurso (fl. 410). Em seu depoimento a professora Valesca Lemos foi ouvida e disse ter presenciado várias irregularidades do Professor João Coimbra pois estava agressivo com a candidata Ana Karina e com a professora Rosemarie cortando a palavra dela quando estava argüindo o candidato Cristianini. O tempo estaria esgotado mas o fez de maneira alterada. Relata ainda que o professor Coimbra é sempre assim, em Congressos, em bancas, em seminários é uma maneira de se manifestar. Na abertura dos envelopes chamou atenção que os graus atribuídos pelo professor ficaram altos para Cristianini e muito baixos para as outras candidatas. Em seu depoimento o professor César Schultz confirmou a maneira incisiva de argüir do professor Coimbra em todas as suas participações (bancas de iniciação científica, bancas ou seminários, de aula). Informou que a Candidata Juliana ficou nervosa mas respondeu todas as questões. Afirmou que a candidata Ana ficou perturbada quando foi questionada sua competência para coordenar o projeto, mas não sabe informar se esta situação repercutiu nas demais provas. Após ouvir as testemunhas a Comissão de Processo Disciplinar (PAD) emitiu seu parecer. As normas Éticas e Morais dependem de verificação da conduta praticada. Considera improcedente o recurso interposto para anular o concurso (fl.431).DO ENCAMINHAMENTO AO PROCURADOR-GERAL DA UFRGS: O processo é encaminhado a Procuradoria para encaminhamento ao Procurador-Geral através do despacho nº 188/2007 da PG, onde a Procuradora Federal emite o seguinte despacho: “Não foi elucidada a manifestação da Professora Rosemarie que está documentada e diz respeito à possível parcialidade. É dever do servidor, sem prejuízo de outros de mesma ordem, tratar com urbanidade às pessoas (Art. 16 da Lei 8112/90) e, se não afastadas as irregularidades de má conduta maculam irremediavelmente a lisura do concurso público.”DO JULGAMENTO: o senhor Procurador-Geral da UFRGS inicia seu julgamento com citação da doutrinadora Maria Sylvia Zanella di Pietro (2004 p.79) “Sempre que em matéria administrativa se verificar que o comportamento da administração ou do administrado que com ela se relaciona juridicamente, embora em consonância com a lei, ofenda a moral, os bons costumes, as regras de boa administração, os princípios de justiça e de eqüidade, à idéia comum de honestidade, estará havendo ofensa ao princípio da moral administrativa.”O senhor Procurador-Geral afirmou que a situação irregular não está devidamente comprovada nos autos deste processo, mas entende que a Comissão Processual tenha alegado improcedente o recurso relacionado à imparcialidade, por falta de provas. Encaminhou ao CEPE para decidir sobre a homologação do Concurso. MÉRITO Após minuciosa leitura das 444 folhas que compõem o processo (abertura do concurso, resultado, recurso, sindicância e processo administrativo disciplinar), não restaram dúvidas que as etapas do certame foram todas cumpridas de acordo com a Decisão nº 25/2000 do CONSUN, que rege as normas para seleção de professores em nível superior. Isto está claro para os conselheiros do CEPE mas, o que levou à instalação de Comissão Sindicante foi a possibilidade de ter ocorrido parcialidade por um membro da Comissão Examinadora, seu presidente, que pudesse sugerir favorecimento de notas para um candidato, no caso Cristianini que logrou o primeiro lugar e, que pudesse vir em prejuízo dos demais candidatos, afetando a lisura que deve existir em qualquer ato administrativo no Serviço Público. A Comissão Sindicante após ouvir o relato das testemunhas, emitiu parecer acatando o recurso para nulidade do concurso, alegando que ocorrera falta de imparcialidade. Decorrente do parecer, o senhor. Procurador-Geral da UFRGS instaurou Processo Administrativo Disciplinar (PAD) e nomeou Comissão composta por três professores: Luiza Helena Malta Moll, do Direito; Antônio de Pádua Ferreira da Silva Filho, da Veterinária e, Luis Mauro Gonçalves Rosa, da Agronomia, sob a presidência da Professora Luisa Moll do Direito. Após ouvir o depoimento do Professor João Coimbra, ora acusado, e do técnico-administrativo que secretariou o concurso, a Comissão emitiu parecer considerando o recurso de nulidade improcedente pois não havia provas para decisão contrária. A assessora da Procuradoria em seu encaminhamento ao Procurador-Geral coloca sua estranheza pela divergência dos pareceres das duas comissões e, solicita reinstalação da Comissão Processual, uma vez que considerou insuficiente a Comissão Processual ter ouvido apenas o professor João Coimbra e o técnico-administrativo que secretariou o concurso. O que parece mais estranho, para não dizer absurdo, foi a nota registrada na ata de reinstalação da Comissão processual: “a Comissão embora convicta que a denúncia é improcedente, considerou por bem curvar-se à vontade da administração” (grifo nosso). Acredita-se, s.m.j., que a Comissão reiniciou seu trabalho ”convicta que a denúncia era improcedente”, isto é, ouviu as outras testemunhas para atender decisão do senhor Procurador-Geral, mas sem aparente interesse de conhecer os fatos, ou de ser imparcial em seu papel, tal impressão foi reforçada pela leitura dos depoimentos prestados que pouco ou nada acrescentaram às informações que já estavam registradas nas atas e depoimentos. Fato que ficou consolidado em todos os depoimentos e reforçado pelo próprio professor João Coimbra no seu Termo de Esclarecimento contendo 16 folhas, anexado ao processo, a seu pedido, durante o PAD, quando chama atenção para o depoimento do Professor Schultz que considera sua forma de argüição agressiva como normal em qualquer situação de seminário, congresso ou bancas, contrariando o Estatuto do Servidor Público Federal (Lei 8112/90) que reza em seu Art. 116, inciso IX: “o servidor deve manter conduta compatível com a moralidade administrativa”. E no inciso X: “o servidor deve tratar com urbanidade as pessoas.” Parece evidente que isto não é cumprido pelo professor Coimbra ao apresentar ordinariamente comportamento agressivo. Independente do resultado do concurso e nível de conhecimento dos candidatos, ocorreu sem dúvida, uma vez que o professor além de não contestar, reforçou que o chefe de departamento considerou usual seu tratamento agressivo. Se o fato desestruturou ou não os candidatos, não está sendo questionado no momento, se ocorreu ou não prejuízo aos candidatos decorrente do ambiente inadequado para realização de provas, mas está sendo valorizado o comportamento que gerou tal cenário.A Comissão Processual considerou o recurso improcedente por falta de provas o que foi questionado pela assessora da Procuradoria, alegando que falta de provas não comprova culpa ou inocência.A Comissão Processual se pronunciou em relação ao parecer da Comissão Sindicante que deu provimento ao recurso baseada apenas em testemunhos e teriam “tomado como verdadeiras as acusações, desconsiderando muito do que ouviram”. Frente à possibilidade de tornar o parecer inconsistente, a Comissão de Recursos do CEPE decidiu considerar somente as informações que pudessem servir como evidências. Em primeiro lugar deve-se considerar a observação registrada na ata de encerramento do concurso, solicitada pela professora Rosemarie, membro da Comissão Examinadora, que assinou a ata condicionada à colocação de sua observação: “ocorreu falta de imparcialidade de um membro da banca, seu presidente, evidenciada nas folhas de planilha às folhas 124, 125 e 126 do concurso” (ver quadro de notas por candidato e por avaliador).1. Prof JoãoProva títulosProd. IntelectualProva didáticaProva escritaCristianini8,59,88.59.0Juliana9.07.07.45.5Ana Karina8.07.07.06.02. Prof. MarleneCristianini8.59.07.58.0Juliana9.08.07.99.0Ana Karina8.09.08.48.53. Prof. RosemarieCristianini8.58.59.08.5Juliana9.09.09.58.0Ana Karina8.09.08.58.0A situação que motivou registro escrito e assinado pela professora Rosemarie foi reforçado pelo depoimento do professor Schultz e pela professora Valesca. Se reconhece que cada membro da comissão examinadora atribui suas notas de forma individual e podem ocorrer diferenças entre as notas atribuídas pelos examinadores; o que surpreende, no caso em pauta, é que - exceção feita pela prova de títulos, que segue critérios definidos - em nenhuma prova o professor João Coimbra atribuiu ao candidato Cristianini conceito inferior ao das outras candidatas, o que destoa das duas outras professoras da comissão examinadora que apresentaram equilíbrio nas notas por elas atribuídas. Com relação a este fato, o professor João atribui a diferentes “backgrounds” dos examinadores como registrou e assinou em seu Termo de Esclarecimento, ajuntado ao processo administrativo disciplinar a seu pedido. Atribui a diferença das notas por ser o mais qualificado na temática e portanto ter mais condições para avaliar e, por isso suas notas foram mais baixas. Alega que a professora Marlene, aposentada há dez anos, deveria estar desatualizada e a professora Rosemarie é especialista em Paleobotânica e invertebrados e talvez não suficientemente familiarizada com os temas. O professor Schultz endossou as colocações do professor João de ser o que mais conhece o assunto, porém afirmou que as duas professoras tinham conhecimento suficiente para avaliar as candidatas. Acrescentou ainda que o professor João Coimbra estava presente na reunião do departamento que homologou os nomes das duas professoras e que ele não apresentou nenhuma objeção. Na primeira folha do processo está um documento que indica a professora Marlene Popp para a banca alegando ser a mesma reconhecida nacionalmente na área de Paleontologia e sub-área de microfósseis calcários que foram temáticas do concurso. Os comentários do Professor João Coimbra em relação aos demais professores da Comissão Examinadora foram considerados pela comissão Sindicante como “afronta ao decoro e ética profissional.” Tais comentários de desapreço na área de trabalho é considerado falta do Servidor Público de acordo com o Art. 117 de Lei 8112/90.Outra evidência registrada no Termo de Esclarecimento do professor João, que mais uma vez se caracteriza como afronta ao decoro e ética profissional, está em sua afirmação nas fls. de 390 a 393 quando questiona a autoridade da servidora Dóris ao emitir parecer sugerindo que o Processo Administrativo fosse reinstalado devido a discrepância das notas, ao que o professor Coimbra registrou: “Nenhum professor/pesquisador ignora que os concursos são cercados por interesses de grupos e o resultado sempre gera descontentamentos.” Coloca ainda que a discrepância dos pareceres das duas comissões é decorrente da manobra de interessados, pois, que já houve prejuízo da sociedade não só pelo recurso mas pelo risco dos alunos ficarem sem aula e muito trabalho ser jogado fora se o concurso for anulado em processo kafkiano. O professor João Coimbra, em seu Termo de Esclarecimento, aparentemente generalizou a todos os professores a possibilidade de parcialidade em concursos. Lembrou dos prejuízos sociais se ocorrer a anulação do concurso, a possibilidade dos alunos ficarem sem aulas e o imenso trabalho desperdiçado. Sem dúvida tais questões deveriam ser ponderadas por ocasião do concurso onde, além dos custos financeiros, acadêmicos, tem-se o prejuízo do maior patrimônio que é o nome da Universidade Federal do Rio Grande do Sul sendo exposto por pessoas que, pela formação e cargo que ocupam, teriam obrigação de zelar por seu nome e sua “grife” pois se a lisura de um ato administrativo com o escalão de um concurso público não for efetuado com rigor das normas e da postura urbana, moral, de boa-fé que regem os atos administrativos, estarão infringindo o art 4º da Lei nº 8429/92 que reza sobre o dever do servidor público de qualquer nível ou hierarquia “velar pela estrita observância dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe são afetos”. E ainda nos resta o Art.11 da mesma lei que estabelece: “Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições e notadamente frustrar a licitude de concurso público”.Em sua afirmação que os concursos são cercados por interesses de grupos caracteriza impedimento para atuar, no caso, do processo de seleção uma vez que caracteriza o inciso I do art 18 da Lei nº 9784/99: “que está impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que tenha interesse direto ou indireto na matéria”.Não se desconhece a série de outros argumentos utilizados, quer pelas recorrentes ou pelo acusado, como: relações de amizade com atuação conjunta em projetos de pesquisa que ocorreu entre o professor João Coimbra e Cristianini e a professora Valesca e Ana Karina; a mensagem em correio eletrônico recebida por engano do professor João que teria sido forjada; a participação da professora Ana Maria no projeto de Ana Karina que colocaria em dúvida a seriedade do projeto, conhecimento dos candidatos e qualidade do material apresentado nas provas; o ofício assinado pelos professores; o desconhecimento do projeto da Ana Karina pela professora Ana Maria, porém não foram explorados pela Comissão de Recurso que se propôs tecer seu parecer em evidências como a ata de encerramento do concurso e, em especial, o Termo de Esclarecimento escrito e assinado pelo professor João Coimbra que demonstrou por seus depoimentos que incorreu em atitudes que violaram os princípios da administração pública. Por esta razão deve-se recorrer ao Capítulo XIV da Lei nº 9784 que reza em seu artigo 53 que: “A administração deve anular seus próprios atos quando eivados de vício de legalidade”. Frente ao exposto, a Comissão de Recursos sentiu-se suficientemente esclarecida para se posicionar frente às inúmeras irregularidades, basicamente relacionadas ao comportamento dos envolvidos. PARECER A Comissão de Recursos sugere ao CEPE que seja acolhido o recurso para nulidade do Concurso Público para Professor Adjunto, na Área de Paleontologia. É o parecer. VERA CATARINA CASTIGLIA PORTELLARelatora PARECER DE VISTA RELATO Trata-se do processo de recurso para nulidade de concurso público que ocorreu entre 28 de novembro e 01 de dezembro de 2006, no Instituto de Geociências, Departamento de Paleontologia e Estratigrafia, para professor adjunto na área de Paleontologia, subárea de microfósseis calcários e invertebrados fósseis. Estavam inscritos seis candidatos, que tiveram suas inscrições homologadas, destes; apenas três realizaram o concurso a saber: ANA KARINA SCOMAZZON, CRISTIANINI TRESCASTRO BERGUE E JULIANA DE MORAES LEME.O processo foi enviado à Comissão de Recursos do CEPE que emite parecer 02/2007, de 24 de janeiro de 2007, que reza:” ...a Comissão de Recursos não encontrou evidências que justificassem a anulação do concurso e, por isso, recomenda ao CEPE o indeferimento do recurso” (fl. 218)...” (grifo meu). Após amplas discussões, ocorridas na referida reunião, o CEPE decidiu que deveria ser instituída uma comissão de sindicância para apuração dos fatos a fim de subsidiar a Comissão de Recursos na análise do processo em pauta, o que originou a Resolução nº 04/2007, na qual o Magnífico Reitor encaminha o processo ao Procurador-Geral da UFRGS, autoridade para dar encaminhamentos à decisão do CEPE. (fl. 273).A Comissão sindicante, instalada pela Portaria nº 1228/PG, em 12 de abril de 2007 com posterior prorrogação pela Portaria nº 1602/PG até 13 de maio de 2007, emite o parecer final: (fl 251) “..é procedente o recurso impetrado pelas candidatas Ana Karina Scomazzon e Juliana de Moraes Leme, para a anulação do referido concurso, por considerar ter havido discrepância na atribuição de notas e pela desigualdade no tratamento dos candidatos por parte do Presidente da Banca...”. Cabe aqui ressaltar que as conclusões da comissão sindicante são baseadas em testemunhos sem provas materiais, ou seja, acusações que podem carregar o peso de um julgamento de valor dependendo da condição emocional do depoente no momento em que presenciou o ato. (grifo meu)A referida decisão considerou os seguintes aspectos: A professora Rosemarie registrou na ata do concurso que “houve falta de imparcialidade de um membro da banca, seu presidente, evidenciada nas páginas 124, 125 e 126”, pela discrepância de notas. Neste caso a discrepância das notas é preceito básico dos concursos públicos para o cargo de professor da UFRGS. Não existe maneira de três professores conferirem exatamente o mesmo grau a uma prova quando estes são conferidos independentemente e em sigilo por cada um dos membros da banca examinadora. Este processo, utilizado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, serve para exatamente evitar a tendenciosidade reclamada pela recorrente, uma vez que nenhum membro sabe o grau atribuído pelo outro nas diferentes provas. Cabe ressaltar que, removidas as notas conferidas pelo Presidente da Banca, a candidata Ana Karina, ainda assim, não lograria a primeira colocação, ficando classificada após o candidato Cristianini em terceiro lugar. Aqui, nota-se que não foram as notas conferidas pelo professor Coimbra, mas sim o desempenho global da candidata que não permitiu que esta se classificasse numa melhor posição no Concurso. Por outro lado, a Candidata Ana Karina somente lograria o primeiro lugar se fossem consideradas apenas as notas da professora Marlene, e ainda assim, num empate na média geral (8,48) com o desempate na nota da prova didática. (Há um erro na tabela apresentada no parecer da Comissão de Recursos onde uma nota 7,9 dada pela professora Marlene Barcellos Popp para o candidato Cristianini transformou-se em 7,5 na tabela colocada no parecer).A comissão sindicante, entretanto, não ofereceu ao professor Coimbra o direito Constitucional da ampla defesa, tendo emitido o parecer sem que este, o Professor Coimbra, pudesse ter se manifestado em sua defesa, ferindo assim um princípio básico do direito.Concluída a sindicância, e verificado o erro cometido pela comissão sindicante, foi instaurado o Processo Administrativo Disciplinar (PAD) e composta a Comissão Processante pela Portaria nº 2210, em 04/07/2007, do Gabinete do Procurador-Geral da UFRGS, composta pelos professores: Luiza Helena Malta Moll, da Faculdade de Direito; Antônio de Pádua Ferreira da Silva Filho, da Faculdade de Veterinária e, Luis Mauro Gonçalves Rosa, da Faculdade de Agronomia, sob presidência da professora Luiza Helena Malta Moll. A fim de corrigir os equívocos cometidos pela comissão sindicante.A comissão processante entendeu que as alegações de ofensa à moral, da candidata Ana Karina não foram acompanhadas de provas. Considerou que o caráter acadêmico é a circunstância inquestionável que deve nortear os trabalhos. Em função de que a recorrente Ana Karina, bem como o chefe do departamento, Professor César Leandro Schultz, terem sido ouvidos pela comissão sindicante e de que seus depoimentos fazem parte deste processo, a Comissão Processante optou por receber e considerar aqueles depoimentos, até porque tomados em data bem mais próxima da data de realização do concurso, e, por óbvio tornou desnecessário ouvir novamente tais testemunhos, passado quase um ano da realização do concurso. O professor João Coimbra restou prejudicado no procedimento dos sindicantes, que não o notificaram para acompanhar todo o procedimento, o que lhe era de direito e também não lhe possibilitaram o amplo direito de defesa, não lhe deram ciência do parecer final, nem tampouco abriram prazo para a apresentação de defesa escrita, direito que, se respeitado, de boa fé há de se acreditar que não levaria à condenação sumária perpretada pela comissão sindicante. O técnico-administrativo, Elton Luís Bernardi Campanaro, uma das poucas pessoas que de fato testemunhou toda a realização do concurso, informou em seu depoimento que não se lembrava de detalhes do concurso pois secretariava muitos outros, mas lembrava que a candidata Ana Karina solicitou mais tempo para concluir a prova escrita e não presenciou atitudes antiéticas, as quais, em sua opinião não ocorreram. Todos neste Conselho sabem que o tempo de cada uma das provas é definido pela Decisão 25/2000 do CONSUN e não cabe a nenhum membro da banca examinadora, muito menos o seu presidente, alterar estes limites de tempo em favor de qualquer um dos candidatos, ou mesmo para argüição por membros da banca examinadora porque a ruptura do tempo quebra a isonomia que preside os concursos públicos desta natureza.A Comissão Processante emitiu o parecer de que: ”...é improcedente o recurso interposto ante o CEPE - Conselho de Ensino e Pesquisa da UFRGS, por absoluta falta de provas sobre conduta antiética do Professor João Carlos Coimbra, Presidente da banca Examinadora,..” o que a meu juízo desautoriza a DD Comissão de Recursos a extrair duplo sentido, uma vez que constam deste processo PROVAS DOCUMENTAIS que demonstram os motivos pelos quais a candidata Ana Karina, a recorrente queixosa, obteve os graus que obteve. Ou seja, cometeu erros na prova escrita.A Reinstalação da Comissão Processante se deu por obra da Nota Técnica Inform. Nº 144/2007- CONJUR/PG, assinado em 11.09.07 pela Servidora Doris Maria Demingos Oliveira da Procuradoria Geral, endossada pelo Senhor Procurador Geral que determinou a reabertura do inquérito administrativo para o fim de ouvir novamente testemunhas (fls.378/382). A Comissão Processante, é de ressaltar, sopesou as declarações tomadas pelos sindicantes e as que levaram a termo, referidas no primeiro Relatório Conclusivo (fls.355/374), as quais lhe serviram de subsídios suficientes para que firmasse sua convicção de que a denúncia é improcedente. Contudo, considerou por bem se curvar à vontade da Administração levando a efeito a tarefa que lhe foi ordenada, conforme o relatório, para demonstrar que o Concurso Público sob suspeição corresponde efetivamente aos princípios constitucionais que o orientam e que a seleção pelo mérito foi sem dúvida e de fato o critério que classificou em primeiro lugar o melhor, dentre os candidatos que concorreram.”A Comissão Processante entendeu que com a Nota Técnica acima mencionada foram postos os limites de seus trabalhos na reinstalação do PAD. Ou seja, manteve como válido o Relatório Conclusivo já proferido e, diante das dúvidas que a nota técnica invocou, entendeu que a prova testemunhal ouvida foi para aportar esclarecimentos quanto às queixas da candidata Ana Karina Scomazzon, queixas que somente poderiam ser elucidadas por testemunhas que de fato, efetivamente, presenciaram a prova de defesa da produção intelectual da candidata antes nominada. Por tudo o que se extrai dos autos, se teria ocorrido a dita atitude antiética e ofensiva do Presidente da banca examinadora tais testemunhas teriam afirmado que flagrantemente ocorreu e isto não está dito nos autos pelos assistentes, como o Professor César Schultz e o secretário Elton Campanaro. Este detalhe evidencia que o clima tenso que se criou foi situação utilizada para dar margem à interposição do recurso de nulidade, sob o argumento de postura antiética. Os depoimentos levados a termo cuidaram da obtenção de FATO NOVO, ainda não mencionado no processo, para jogar mais luz ao conjunto dos dados apurados, e assim permitir, nos dizeres da Comissão do PAD, critérios para melhor interpretá-los e até melhor fundamentar o parecer. Como se deduz do que consta nos autos, o objetivo da Comissão foi certificar-se se efetivamente o Professor João Carlos Coimbra feriu a ética por ter sido membro da banca que selecionou candidato a uma vaga, havendo entre os concorrentes um ex-orientado, com quem partilha projeto de pesquisa.A Comissão Processante entendeu que já tendo concluído extenso e profundo exame das provas dos autos, recebendo como válidos os termos de declarações das partes envolvidas e das testemunhas ouvidas pela Comissão de Sindicância, cabia-lhe, por competência, deixar registrado em ata que não se manifestou quanto ao mérito dos trabalhos dos Sindicantes por não estar investida na condição de autoridade julgadora. Contudo, ressaltou que os sindicantes manifestaram-se pela procedência da denúncia, CONTRARIANDO FLAGRANTEMENTE as declarações que ouviram, tomando como verdadeiras tão só as acusações e desconsiderando o que ouviram do Professor César Leandro Schultz que não confirmou as acusações quanto à conduta antiética Os sindicantes resumiram-se às declarações levadas a termo, e não deram chance de defesa ao acusado, e nem sopesaram a Decisão 25/2000-CONSUN, razão porque a Comissão entendeu que a sindicância restou prejudicada.As quatro testemunhas ouvidas pela Comissão Processante aportaram uma declaração prejudicial, que deve ser exposta, porque, conforme o parecer que proferiram e foi confirmado pelo Procurador Geral da UFRGS, se tal declaração tivesse sido ouvida e valorada antes, quando do seu primeiro Relatório Conclusivo, pesaria contra a suposta e pretendida legitimidade do recurso de nulidade. A questão prejudicial diz respeito à contradição entre dois documentos, cada um apresentado pelas partes em confronto, e as novas declarações. Pelas recorrentes, uma moção de apoio que IG teria dado ao recurso (fls150/151), pelo acusado, a declaração de oito professores do DPE afirmando que não sabiam do recurso (fls.306). O conjunto das declarações corroboram a veracidade do documento apresentado pelo acusado Professor João Carlos Coimbra e falseiam as declarações da candidata Ana Karina Scomazzon e da Professora Valesca Brasil Lemos, de que houve o pretenso apoio por parte de todos os professores do DPE, inclusive do Diretor do Instituto de Geociências e do Coordenador do Pós Graduação.A Comissão Processante sustentou em sua análise, “que o confronto de documentos, acima mencionado, impôs-lhe um exame em preliminar de mérito eis que a matéria versada gira sobre a ética. Ponderou que as recorrentes, e com elas a Professora Valesca Brasil Lemos, ex orientadora de uma delas, com o argumento de apoio ao recurso de nulidade que interpuseram, quiseram passar a idéia de que foi praticada uma violação à ética por parte do Professor João Carlos Coimbra, por isto taxado de antiético, e que houve um clamor pelo resgate da ética e o dito apoio de “todos os professores do DPE” viria para legitimar o recurso, fazendo crer, através do discurso circulante, que o respeito à ética impõe que o concurso de que se trata seja anulado. A pretensa falta de ética, frise-se, somente pode ser atestada por testemunhos. Levando-se em conta as declarações das testemunhas que não estão diretamente envolvidas com a candidata Ana Karina, nenhuma delas declarou ter presenciado conduta antiética. A Comissão Processante não fez juízo de valor sobre o argumento da “legitimidade do recurso” das recorrentes, mas sustentou que a atitude delas utilizando-se de tal argumento, ou subterfúgio, foi para passar a idéia de que todos do DPE as apoiaram porque também consideraram ter havido ausência de ética. Mas isto depende de prova documental que não apresentaram com a desculpa de que não havia tempo e também de que os professores não foram encontrados. Pergunto porque não utilizaram os telefones e e-mails, o que se faz em tais circunstâncias.Portanto, as recorrentes, em especial Ana Karina, quiseram fazer supor que todos os professores do DPE, o Diretor da Unidade e o Coordenador do Pós Graduação em Geociências assistiram a prova e corroboraram o que alegam, o que considero antiético. De modo que me alinho ao parecer da Comissão Processante de que, apenas as provas testemunhais, levariam a um prejuízo da seleção pelo mérito, pelo conhecimento, em detrimento do que é exigido de um concurso público. Deduzo, pois, que a pretendida legitimidade que está ínsita ao apoio às candidatas recorrentes não existiu e o argumento foi orquestrado para o fim de engrossar a idéia de conduta antiética por parte do Presidente da Banca Examinadora do concurso em discussão.O propalado apoio não corresponde à verdade dos fatos porque há demonstração em contrário. Ou seja, oito, dentre onze professores do DPE, assinaram o documento apresentado pelo Professor João Carlos Coimbra, declarando que não estavam em férias e nem ausentes na data do recurso interposto para anular o concurso, desconhecem o seu conteúdo e não foram solicitados a assiná-lo. Frise-se, os oito professores NÃO ASSISTIRAM O CONCURSO, nem mesmo os invocados Diretor do Instituto de Geociências e o Coordenador do Pós Graduação em Geociências.As recorrentes afirmaram taxativamente no recurso (fls.140) que consultaram e foram apoiadas por todos os professores do Departamento de Paleontologia e Estratigrafia para interpor o recurso, em razão do descontentamento de todos com o resultado e com o que ocorreu durante o concurso, conforme o documento do anexo 1 da peça recursal (fls.151), o qual não está assinado pela grande maioria, segundo dizem, por estarem os professores ausentes ou em férias e, por isto, não foram encontrados. A candidata Ana Karina Scomazzon e a Professoa Valesca Brasil Lemos, comprometidas pela relação orientadora/orientada, confirmaram esta afirmação quando ouvidas pela Comissão Processante. O parecer do qual pedi vista sequer menciona tal circunstância que está provada documentalmente nos autos. O parecer afirma que preferiu basear-se em evidências, que foram extraídas das acusações e as acusações estão vazias de provas e mesmo de testemunhos não comprometidos com o concurso como partes diretamente interessadas na classificação. Objetivamente, o Professor César Schultz, Chefe do DPE à época, e o Secretário Elton Campanaro, os quais acompanharam todo o concurso não declararam ter ocorrido conduta antiética e ofensiva por parte do Professor João Coimbra. Extrair da expressão “arrogante”, proferida no contexto de uma interrogação do examinador à examinada a carga de agressividade e ofensa que a Comissão de Recursos extraiu é exorbitante, além de constituir interpretação subjetiva de quem não assistiu o concurso e preferiu basear-se em evidências não comprovadas. Ao contrário, restou provado no Inquérito Administrativo levado a efeito pela Comissão Processante que principalmente a candidata Ana Karina faltou com a verdade.Quanto aos embates havidos, o Professor César Leandro Schultz aportou esclarecimentos importantes para o deslinde da controvérsia, “...v.g. Perguntado, se observou reação das candidatas quando da prova de produção intelectual, a candidata Juliana ficou nervosa mas respondeu todas as questões, (grifo meu), mas a Ana Karina ficou perturbada e chegou um momento em que se criou um impasse, como no caso da competência para coordenar o projeto que apresentava”. Importante salientar que o Examinador, Professor João Coimbra, em sua defesa escrita justificou o que foi argüido na prova de produção intelectual da candidata Ana Karina. Esta listou nome de pesquisadores de alçada nacional e internacional, os quais fariam parte da equipe do seu projeto, mas a candidata sequer os consultou. Não consultou nem mesmo a Professora Ana Maria Mizusaki, a qual foi testemunha no processo, é membro do DPE, não presenciou o concurso e afirmou que não foi consultada e nem conhece o tal projeto. Este questionamento é pertinente e me parece grave uma concorrente a cargo público comprometer pesquisadores dos quais não apresentou o de acordo. Há ainda outros questionamentos ao projeto, como p.ex. o cronograma e o orçamento insuficientes para a execução, seja no período de três anos, seja quanto às verbas necessárias, o que mostra a sua inconsistência. Assim, os debates que se estabeleceram ocorreram com base no mérito do projeto e a candidata não soube bem responder ao questionamento e não foi pela pergunta de se não estava sendo arrogante ao propor um projeto daquele porte, a meu juízo.Portanto, evidencia-se como descabida a tentativa de extrair da expressão “arrogante” uma postura antiética com o propósito de desqualificar e intimidar a candidata. Examinador e examinada estabeleceram um debate em que houve réplica e tréplica e no calor da discussão o termo foi proferido sem a carga que lhe quer imputar a recorrente e a Comissão de Recurso em seu parecer. Seria um absurdo anular um concurso com esta motivação.Tais questões foram detalhadamente analisadas pela Comissão Processante, esta de parecer que o argumento da desestabilização é inconsistente para o efeito de anular o concurso, salientando que:”... não está comprovado um nexo de causalidade entre a postura usual em eventos desta natureza, ou seja, “pesada” e “agressiva”, do Professor João Carlos Coimbra e a auto-atribuída “desestabilização” da candidata. Esta Comissão entende que a candidata eventualmente desestabilizou-se em razão das questões argüidas quanto à qualidade do seu projeto, as quais não enfrentou como deveria, de ressaltar que não o fez também na peça recursal.”Assim, considero impertinente e absurdo o parecer da Comissão de Recurso que se ateve a proferir juízo de valor a um estilo habitual de ser “pesado”, agressivo do Professor Coimbra em todos os fóruns de que participa, mas disto não se extrai necessariamente que seja ofensivo. Ofensivo é quem tem o intuito de ofender, de atingir a honra dos pares ou dos alunos. Nos exatos termos das declarações de seus colegas do DPE, os Professores Schultz e Valesca, ele é sempre o mesmo, ou seja, é o seu estilo de ser e todos o conhecem assim, inclusive os estudantes, dentre os quais a candidata Ana Karina. Ademais, não se tem notícia de que o Professor Coimbra seja processado por ser assim. Pelo contrário, é uma pessoa calada, que não transita pelos corredores fazendo o seu lobby. Considero que o julgamento neste âmbito, em tese, fere o direito do acusado, extrapola o conteúdo dos autos e definitivamente o que está em causa é se ele procedeu de forma antiética, acusação que lhe é feita apenas pelas recorrentes. Quanto à indevida extensão deste estilo peculiar de ser, como ofensa aos seus pares de banca de concurso, isto também não está em julgamento porque não foi este o objeto da anotação na ata do resultado final do concurso, por parte da Professora Rosemarie Rohn Davies. Sobre a afirmação do Professor Coimbra de que é o que mais conhece o assunto da prova escrita, é também opinião do Professor Schultz em suas declarações e disto não se segue que o Professor Coimbra estivesse atingindo a honra da colega. Todos neste Conselho sabem que a composição colegiada das bancas atende à diversidade dos pontos, abrangentes de toda a matéria do concurso, e cada membro entende mais de certos pontos do que de outros, o mesmo podendo ser válido para o acusado. O julgamento encerra, de fato, uma situação Kafkiana.Não satisfeita com este julgamento em tese, de fatos que não estão em discussão, baseada no que consideram “evidências”, de forma descontextualizada, extraídas interpretativa e subjetivamente da palavra “arrogante”, proferida em tom de interrogação à candidata, a Comissão de Recursos expressamente afirmou em seu parecer que se baseou em evidências e deixou de considerar os fatos documentados, conforme se lê às folhas 8 a 10. Sabe-se que provas documentais valem mais em direito do que meras evidências de fatos não presenciados, baseados apenas na acusação, desprezando as provas da defesa sobre as quais nem se debruçou.Por fim, com a devida licença dos juristas, o enquadramento da conduta do Professor João Coimbra na Lei da Improbidade Administrativa é descabido. Lendo a LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992, citada pela Comissão de Recursos no seu parecer, verifica-se que a mesma dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências. Esta lei aplica-se a crimes. Não é preciso dizer que não se aplica no caso específico dos concursos públicos, muito menos à forma de ser do Professor João Carlos Coimbra. Também no que referem o regime disciplinar da Lei 8.112/90, artigo 117, sou de parecer que a Comissão derivou do assunto nulidade de concurso para o assunto infração disciplinar, sobre o quê o acusado não foi denunciado. Definitivamente inaplicável a legislação invocada. A Comissão de Recursos exorbitou a órbita do recurso, assumidamente não examinou a prova dos autos e tomou a expressão arrogante como ofensiva e desestabilizadora, o que não tem todo este significado que quiseram lhe dar, parecer que não é somente meu, mas da Comissão Processante e do Senhor Procurador Geral. Cabe esperar dos conselheiros do CEPE o discernimento de que a conjuntura dos concursos é naturalmente tensa e os candidatos reagem de acordo com suas condições subjetivas. Exige-se e devem estar preparados para os questionamentos. As respostas que foram dadas pela candidata Ana Karina não atenderam ao que lhe estava sendo interpelado, não demonstrou que tivesse a concordância dos pesquisadores que incluiu como colaboradores em seu projeto, inconsistente também quanto ao cronograma e orçamento, assim como cometeu erros na prova escrita, a qual entregou rascunhada e com rabiscos remetendo do verso para o anverso, o que é de difícil acompanhamento pela banca, aspectos apontados pelo Presidente da banca e este conjunto de circunstâncias é que a desestabilizou, levando-a a instrumentalização da palavra “arrogante”, na qual se apoia no recurso. Isto atinge as raias do absurdo neste processo que já vai longe e tem o risco de servir de precedente perigoso para novas aventuras por parte dos descontentes.Para concluir, parece-me de todo relevante salientar que se deve estar atento para não confundir as disposições da Decisão 25/2000 do CONSUN com a atitude do Professor João Coimbra. Ele foi indicado para presidir a banca do concurso por seus pares, o que implica que goza de confiança e seu estilo de ser não foi obstáculo interposto. As disposições legais não vedam a hipótese de o orientador presidir banca de concurso de que participe ex-orientado.FOI ÉTICO PARTICIPAR DA BANCA? A Decisão 25/2000-CONSUN não só não proíbe, como permite a situação de compor a banca professor que tem dentre os concorrentes ex-orientado. A questão foi discutida em reunião do Departamento de Paleontologia e Estratigrafia, onde, de regra, aconteceram situações idênticas em outros concursos, afirmação do Professor César Leandro Schultz quando testemunhou no processo. A Comissão Processante manifestou-se sobre este aspecto.Não houve impugnação da banca dentro do prazo legal, na forma do Edital do Concurso, como já assentado no primeiro parecer da Comissão de Recursos do CEPE. O Professor João Carlos Coimbra, por tudo o que já foi dito, não teve conduta antiética, não favoreceu, não desestabilizou, agiu com a conduta usual, pesada e até agressiva, na avaliação de seus colegas do DPE. Por fim, agiu de acordo com a lei, a Decisão 25/2000-CONSUN.As candidatas tinham o direito legal de recorrer, mas o fizeram com base em afirmações temerárias, por expressão da candidata Ana Karina, e isto está provado nos autos. Para apurar a verdade dos fatos foi designada a Comissão Permanente de Inquérito de Pessoal Docente, portanto comissão que tem a competência para este fim e não comissão ad hoc e o parecer proferido pela mesma analisou com profundidade não só o conjunto das declarações testemunhais mas também as provas documentais, constando nos autos as provas escritas dos candidatos e a competente revisão das mesmas, juntadas pelo Professor João Coimbra em suas razões de defesa.Após a emissão do Parecer Conclusivo da Comissão Processante Reinstalada, o senhor Procurador-Geral emitiu o seguinte julgamento: ” A situação irregular não está devidamente comprovada nos autos deste processo de acordo com as provas arroladas. Se efetivamente não restou afastada a percepção sobre o fato de o docente, presidente da Banca, estar ligado ao projeto de pesquisa apresentado no certame pelo candidato que logrou aprovação, conforme manifestação constante na apreciação preliminar feita por esta procuradoria (fl. 440), também não foram apresentadas provas contundentes (grifo meu) que comprovem ter efetivamente havido improbidade, falta de decoro e má-fé intencionais na conduta do referido professor.” Esta transcrição de trecho do julgamento proferido pelo Senhor Procurador Geral da UFRGS, quando lido fora de contexto, como foi apresentado pelo parecer da Comissão de Recursos do CEPE pode dar margem a interpretações errôneas e contrárias ao juízo firmado pelo eminente Procurador. O Procurador Geral foi taxativo afirmando que não existem provas contundentes contra a conduta do presidente da Banca e que por esta razão não há motivo para a anulação do Concurso Público realizado.Para concluir, cabe referir trechos do parecer da Comissão Processante ressaltando as declarações por demais eloqüentes que ouviu do secretário do Concurso, o Servidor Técnico Administrativo, Senhor Elton Luis Bernardi Campanaro, insuspeito a respeito da conjuntura do DPE e isento quanto aos candidatos, as quais são esclarecedoras sobre os acontecimentos do concurso e a postura da candidata Ana Karina Scomazzon, a qual desde a prova escrita demonstrou descontrole, querendo mais tempo para concluí-la, embora não pudesse desconhecer que as seis horas eram iguais para todos, evidenciando que estava em descompasso com o que se espera de candidatos em concursos desta natureza, tendo entregado a prova em rascunho e com rasuras, não sendo de surpreender os incidentes subseqüentes.Encerrando, transcrevo as conclusões da Comissão Processante, porque tendo se debruçado sobre todas as provas produzidas nos autos, não se restringiu a ilações de evidências:“O recurso de nulidade carece de fundamentos baseados na ética, bem como lastreia-se em documentos inconsistentes e de nenhum valor para comprovar o que alega, sendo certo que o acusado Professor João Carlos Coimbra não merece a pecha de antiético, agiu de acordo com a decisão 25/2000-CONSUN-UFRGS, comportando-se como de seu costume em situações desta natureza. Além disto, em sua defesa amparou-se em provas que desmentem as apresentadas pelas recorrentes, já analisadas no primeiro e neste Relatório Conclusivo. As declarações das testemunhas e da parte recorrente corroboram ser infundada a motivação de antiética e legitimidade para recorrer, eis que a pretensa legitimidade pretendida ante os Professores do DPE inexistiu e eles nem presenciaram a prova de defesa da produção intelectual dos candidatos. Considerando que a alegação de conduta antiética foi apenas um argumento para pleitear a anulação do concurso de que se trata e que nenhuma das testemunhas ouvidas por esta Comissão Processante afirmou que o Professor João Carlos Coimbra praticou constrangimento moral, desestabilizando e ofendendo a candidata Ana karina Scomazzon, quando a interpelou como arrogante na resposta que esta lhe deu, ou tenha favorecido o candidato Cristianini Trescastro Bergue, respondendo por ele ou se considerando impedido para interrogá-lo, eis que ambos compartilham grupo de pesquisa.Ainda permito-me registrar que o Professor João Carlos Coimbra exerce presentemente o cargo de Chefe do Departamento de Paleontologia e Estatigrafia e é o atual Presidente da Sociedade Brasileira de Paleontologia posições estas que reafirmam a confiança nele depositada por seus colegas e pares. PARECER Pelo exposto, sou de parecer que o CEPE não deve acolher o recurso para nulidade do Concurso Público para Professor Adjunto na área de Paleontologia. A) Cronologia dos Processos que envolvem o presente Recurso:Nº 23078.029133/02-13, de 18.10.2002 - solicita revalidação de diploma de doutorado realizado na Espanha. 114 p.;Nº 23078.003751/04-69, de 19.02.2004 – solicita informações oficiais sobre o processo de reconhecimento de diploma de doutorado após 6 meses de tempo regulamentar;Nº 23078.012152/07-98, de 24.05.2007 - recurso administrativo contra o não recebimento do diploma. 42 f.;Nº 23078.018942/07-86, de 14.08.2007 - juntada ao processo da cópia de um exemplar da cópia da tese de doutorado. 2 f.B) Os Fatos:O primeiro processo refere-se à solicitação de revalidação de diplomas de Maria Aparecida Monteiro da Silva e outro, encaminhada mediante Ofício, datado de 24 de junho de 2002, à Coordenadora de Acompanhamento e Avaliação da CAPES, Profª Rosana Arcoverde a qual o reencaminhou à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação desta Universidade(denominação daquela Pró-Reitoria no período). Acompanhou o referido ofício a documentação abaixo:- cópia do diploma de Doutora em Filosofia e Ciências da Educação;- tradução do teor do certificado do pagamento dos direitos de emissão do- título de doutor;- certificação acadêmica do ano de 1995 de Suficiência Investigadora;- programa das disciplinas de doutoramento: Reformas e Processos de Inovação em Educação da Universidade de Santiago de Compostela, Espanha no que a interessada obteve o grau de doutora;- cédula de identidade da requerente;- curriculum vitae da mesma;- cópia do diploma de Licenciado em Pedagogia, outorgado pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Umuarama, PR.O Processo foi complementado com os seguintes documentos:Ofício datado de 26 de setembro de 2002 do Pró-Reitor Adjunto de Pós-Graduação da UFRGS à requerente, solicitando complementação da documentação exigida pela Resolução n.02/2001-CES/CNE para “reconhecimento de diploma”, que se constituiu de:- comprovante de pagamento da taxa de reconhecimento junto ao Banco do Brasil;- declaração do aluno sobre o tempo de efetiva permanência na IES estrangeira;- currículo (mesmo que resumido) do orientador da dissertação ou tese;- cópia da ata da defesa da dissertação ou tese;- declaração da interessada referente ao período em que esteve na Universidade de Santiago de Compostela.O ofício acima citado ainda informava que outros documentos e/ou procedimentos poderiam ser solicitados durante a avaliação do Processo.A requerente, em carta datada de 07 de outubro de 2002, informa ao Pró-Reitor Ajunto de Pós-Graduação sobre o encaminhamento solicitado, descrito acima.A folha de informações do Processo evidencia a sua tramitação, na forma como segue:da Divisão de Cursos da Pró-Reitoria de Pós-Graduação à Câmara de Pós-Graduação (em 21.10.2002);da Secretaria da Câmara de Pós-Graduação do CEPE ao Programa de Pós-Graduação em Educação (em 28.11.2002) para atendimento à solicitação contida no Of.n. 229/2002-CAMPG, de 26.11.2002, a qual invoca a Resolução n. 02/2001 – do Conselho Nacional de Educação e a Resolução n. 135/2002, datada de 02 de julho de 2002, da Câmara de Pós-Graduação, relacionada ao reconhecimento solicitado. Neste Ofício, destaca-se também o prazo de trinta dias (grifo nosso), estabelecido para análise, emissão de parecer conclusivo e devolução do Processo à Câmara de Pós-Graduação. A Comissão de Pós-Graduação em Educação constituiu Comissão Especial para estudar o Processo e emitir parecer conclusivo. O Parecer de mérito do processo de reconhecimento de diploma de doutorado em Filosofa e Ciências da Educação da requerente, exarado em 12 de junho de 2003, pela Comissão Especial, constitui-se de Análise Documental e Parecer Final e no qual a Comissão se manifesta pelo indeferimento do pedido de revalidação do diploma de Doutor considerando, em especial, as características do trabalho de tese apresentado”. A Ata n. 10/2003 da Reunião da Comissão de Pós-Graduação do Programa de Pós-Graduação em Educação, ocorrida em 30 de junho de 2003, registra a homologação do referido Parecer. Este, acompanhado da Ata acima mencionada foi incluído no Processo;do Programa de Pós-Graduação em Educação à Câmara de Pós-Graduação (em 09.07.2003) ou seja, 7 meses e 11 dias (grifo nosso) após o seu encaminhamento, descumprindo assim o prazo estabelecido pela Resolução n. 135/2002-CAMPG;da Câmara de Pós-Graduação, por solicitação, ao Programa de Pós-Graduação em Educação (em 13.01.2004) sem registro de quaisquer informações que justificassem esta solicitação;do Programa de Pós-Graduação em Educação à Câmara de Pós-Graduação (13.04.2004) para “. . . as devidas providências.”;da Secretaria do CEPE à Pró-Reitoria de Pós-Graduação (em 30.04.2004), encaminhando o texto da Resolução n. 100/2004 da Câmara de Pós-Graduação, datada de 20 de abril de 2004, que indefere o pedido de reconhecimento do diploma de Doutor da requerente, acompanhado do Relatório Adjunto, no qual é citado o Parecer da Comissão Especial anteriormente referida. Neste mesmo dia, a Secretaria do CEPE solicita ao Departamento de Serviços Gerais juntar este primeiro Processo ao de n. 23078.003751/04-69, datado de 19 de fevereiro de 2004, no qual a requerente solicita “. . . informações oficiais sobre a tramitação do Processo . . .”, uma vez que, transcorridos os seis meses estabelecidos para a sua tramitação, de acordo com o item 6 do Informe n. 12, de 30 de outubro de 2001 da CAPES, até a data acima, 19 de fevereiro de 2004, nenhuma notícia fora recebida pela peticionaria;retirada pela interessada de “. . . volume anexo ao Processo . . .” em 04.05.2004;anexação ao Processo da cópia dos ofícios números 145/04 e 151/04 da Pró-Reitoria de Pós-Graduação, datados de 5 de maio de 2004, encaminhados, respectivamente, à requerente e à Coordenadora de Acompanhamento e Avaliação da CAPES, informando sobre o indeferimento do pedido de reconhecimento do diploma. O Processo ainda contém os seguintes documentos: e-mail da Pró-Reitoria de Pós-Graduação, informando à requerente o número deste processo de reconhecimento de diploma (o primeiro Processo); texto da Resolução CNE/CES n. 2, de 3 de abril de 2001, que “Dispõe sobre os cursos de pós-graduação strictu sensu oferecidos no Brasil por instituições estrangeiras, diretamente ou mediante convênio com instituições nacionais”; cópia do texto apresentado pelo decano da Faculdade de Ciências da Educação da Universidade de Santiago de Compostela, Espanha, Miguel Zabalza Beraza, sobre essa Instituição;da Pró-Reitoria de Pós-Graduação ao Arquivo Geral (em 18.05.2004);do Arquivo Geral à Pró-Reitoria de Pós-Graduação (em 30.05.2007), a qual envia o Processo, em 18 de junho, à Procuradoria-Geral da UFRGS para subsidiar o Processo n. 23078.012152/07-98 (de 24.05.2007), ora em análise, que contém recurso administrativo contra o indeferimento do pedido de revalidação de diploma, exarada pela Resolução n. 100/2004, de 20 de abril de 2004, da Câmara de Pós-Graduação;do Magnífico Reitor ao CEPE (em 25.10.2007) e, em decorrência, à esta Comissão de Recursos.As razões apontadas pela requerente, por meio de seu advogado, para requerer a nulidade da Resolução acima citada e, em decorrência, a revalidação e o registro do Diploma “ . . . conferido à recorrente pela Universidade de Santiago de Compostela . . .” são as seguintes:a violação dos requisitos do processo administrativo, no que se refere ao princípio da legalidade, estabelecido no Art. 37 da Constituição Federal, pelo não cumprimento da manifestação do contraditório e da ampla defesa pela requerente (Art. 5º, inciso IV da Constituição Federal e Art. 2º da Lei n. 9.784/99, que Regula o Processo Administrativo no âmbito da Administração Pública Federal) (p.3 do Recurso);cerceamento de defesa, caracterizado pelo fato de que a Comissão Federal do Programa de Pós-Graduação em Educação, mesmo verificando incompletudes na documentação apresentada pela solicitante e no conteúdo da tese defendida, não a intimou ou notificou para acompanhar o processo, exceção feita para a solicitação de complementação da documentação exigida para a abertura do Processo de revalidação do diploma. Da mesma forma, a requerente somente foi informada do resultado do seu requerimento após ter aberto um segundo Processo, no qual solicitou “informações” oficiais sobre o andamento do primeiro, em 19.02.04, sendo-lhe enviado ofício, datado de 05.05.04, comunicando-lhe o indeferimento de seu pedido de revalidação do diploma;vícios de origem do processo de revalidação do diploma, caracterizado pela superação dos prazos para o seu transcurso e conclusão, a partir da data de sua abertura ou formalização junto a esta Universidade, conforme Art. 66 da Lei n. 9.784/99 e o parágrafo 2º do Art. 4º da Resolução CNE/CES nº 1, de 03 de abril de 2001, da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação. Esta última estabelece que: “A Universidade deve pronunciar-se sobre o pedido de reconhecimento no prazo de 6 (seis) meses da data de recepção do mesmo, fazendo o devido registro ou devolvendo a solicitação ao interessado com a justificativa cabível.” Da mesma forma, a Resolução n. 135/2002, de 02 de julho de 2002, da Câmara de Pós-Graduação desta Universidade estabelece em seu Art. 8º que: “O retorno do processo de reconhecimento à Câmara de Pós-Graduação deverá ocorrer no prazo máximo de 30 dias, a contar da data do recebimento no Programa de Pós-Graduação.” No caso em tela, tem-se o seguinte cronograma:abertura do Processo de revalidação do diploma junto ao Protocolo Geral da Universidade: 18 de outubro de 2002;envio à Comissão de Pós-Graduação em Educação pela Câmara de Pós-Graduação: 28 de novembro de 2002;instauração da Comissão Especial pela Comissão de Pós-Graduação em Educação: 02 de dezembro de 2002;homologação do Parecer da Comissão Especial pela Comissão de Pós-Graduação em Educação: 30 de junho de 2003;indeferimento do pedido de reconhecimento pela Câmara de Pós-Graduação: 20 de abril de 2004.Percebe-se, assim, o transcurso de 18 meses (grifo nosso) da data de abertura do Processo, o que caracteriza um atraso, em relação à:Resolução n. 1 CNE/CES: 12 meses;Resolução n. 135/2002 da Câmara de Pós-Graduação: 16 meses.d) Vícios materiais: caracterizados como a ausência de um Relatório Final, exarado da Comissão Especial, a qual emitiu um Parecer (de Mérito) em obediência ao solicitado pela Câmara de Graduação: “ parecer conclusivo com apreciação do mérito (sobre a instituição, o curso/orientador e a tese, dissertação ou o trabalho de conclusão)” conforme Of. n. 229/2002 – CAMPG, de 26 de novembro de 2002, sendo este Parecer omisso quanto ao cumprimento do recomendado pelo Art. 38 e 39, da Lei n. 9.784/99, referentes ao direito da requerente de ser ouvida ou apresentar as provas necessárias à elucidação dos fatos em julgamento.Alega ainda, a requerente, que a legislação anteriormente citada não exige que os portadores de diplomas estrangeiros sejam submetidos a novos questionamentos e/ou exames, provas específicas ou defesa perante Banca Examinadora local.Em decorrência, contém base no Art. 2º da Resolução n.2/2005 da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, de 09 de julho de 2005, que estabelece:“os diplomados que tenham ou tiveram seus requerimentos Indeferidos sem que tenha havido Avaliação de Mérito, terão preservados o direito de recurso ao órgão colegiado superior da Universidade escolhida para análise de pleito.”Pleiteia a requerente:- a nulidade da Resolução n. 100/2004 – CAMPG;- a revalidação de seu diploma, ou alternadamente;- a concessão do direito deste de análise do seu pedido de revalidação. MÉRITO Levando em consideração, de um lado, o teor da Resolução/CNE/CES, de 2001 processo de revalidação/reconhecimento de diplomas não depende exclusivamente da análise do conteúdo da tese ou dissertação defendida. Se assim fosse, a exigência da entrega desta documentação estará explicitada no elenco dos demais que estão descritos anteriormente. De modo implícito, talvez possa ser em Outros (alínea (g) do Anexo da referida Resolução). De outro lado, o parecer da Procuradoria-Geral da UFRGS incluso neste Processo, reconhece que o decurso de prazo, que ocorreu entre o envio da solicitação da requerente de reconhecimento de seu diploma de doutorado e a homologação do parecer da Comissão Especial, aliado à data de emissão da Resolução n. 100/2004 da Câmara de Pós-Graduação e a sua expedição aos interessados (CAPES e requerente), beneficia esta última, o que significa que a Universidade Federal do Rio Grande do Sul deveria conceder-lhe a revalidação pretendida.À luz dos fatos e pleitos apresentados tem-se, de um lado, o inequívoco de curso de prazo para a tramitação do processo, bem como o não cumprimento de medidas legais para assegurarem a lisura e a objetividade dos atos da Comissão Processante.De outro lado, não foi declaradamente justificado pela requerente o lapso de 3 anos ocorrido entre a data do envio do Of. n. 145/2004 – CAMPG (abril de 2004) a interessada, no qual é comunicado o indeferimento de seu pedido e a data da entrada deste recurso no Protocolo desta Universidade. PARECER Face ao exposto, recomendamos a este Egrégio Conselho o acolhimento do presente recurso no que se refere ao reinício do processo de revalidação, buscando, em primeiro lugar, o cumprimento das determinações legais, que regem procedimentos referentes ao processo administrativo a fim de garantir em todas as fases da execução do processo o cumprimento dos princípios nela estabelecidas, quais sejam:- Legalidade,- Finalidade,- Motivação,- Razoabilidade,- Proporcionalidade,- Moralidade,- Ampla defesa,- Contraditório,- Segurança jurídica, e Eficiência (Art. 2º da Lei n. 9.784/99) Trata-se de recurso da acadêmica J. S. D., número de identificação (...), do Curso de Bacharelado em Geografia, conforme o que consta no processo n°23078.031616/07-74. Em seu recurso a acadêmica solicita permanência no curso de Bacharelado em Geografia, que concluiu em dezembro de 2007, visando concluir, também, o curso de Licenciatura. A acadêmica J. ingressou no Curso de Ciências Sociais através do Concurso Vestibular em 2001/1. Após 4 semestres (2003/1), pediu e conseguiu transferência interna para o Curso de Bacharelado em Geografia. Em 2004/1, alegando realizar um sonho de se tornar professora, decidiu trocar a ênfase de bacharelado para licenciatura. Devido a problemas com os horários das disciplinas, no período da tarde, que conflitavam com seu trabalho, retornou à ênfase de Bacharelado em 2006/1. Em novembro de 2007, por ser formanda em 2007/2, solicitou a permanência no Curso para concluir o Curso de Licenciatura em Geografia, tendo o pedido sido indeferido automaticamente por contrariar a Resolução 17/2007-CEPE, Art. 28. MÉRITO A acadêmica J. S. D. solicita a permanência em outra ênfase do seu Curso com vistas a habilitação em Licenciatura em Geografia. A alegação da direção do Decordi, através da sua Diretora, Maria Zaida Ramos Vurdel, é de que a acadêmica não ingressou através de processo seletivo no Curso de Geografia, já que seu ingresso foi através de transferência interna, ferindo, portanto, o artigo 28 da Resolução nº 17/2007, do CEPE. A acadêmica alega que a norma de permanência no curso, quando do seu ingresso, era a Resolução 08/83 do COCEP, cujo art. 16 não a impedia de solicitar a permanência. As normas que a prejudicam foram exaradas após seu ingresso no Curso de Bacharelado em Geografia, sendo que a primeira é a instrução normativa n° 01/2005 (Troca de Habilitação e Permanência) da Pró-Reitoria de Graduação, de 21 de outubro de 2005, assinada pelo Pró-Reitor de Graduação, Prof. Carlos Alexandre Netto, e a segunda, a Resolução nº 17/2007 do Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão. A Acadêmica J. S. D. ingressou no Curso de Bacharelado em Geografia, através de Transferência Interna, em 2003/1, antes, portanto das normas que hoje regem a Permanência no Curso com vistas a outra habilitação. Dentro do princípio jurídico que as normas não retroagem para prejudicar; que não haverá prejuízo no ingresso de novos vestibulandos; que esta Comissão tem plena consciência que hoje existe normas que regulamentam estes procedimentos, mas na época não havia impedimento para que houvesse o pleito da acadêmica, não vislumbramos nada que impeça este pleito. PARECER Face ao exposto, a Comissão de Recursos recomenda a este Conselho que acolha o presente Recurso. Trata-se de um Recurso Administrativo referente à Aplicação do Dispositivo de Recusa de Matrícula, interposto pela aluna G. T., Cartão de Identificação N.° (...), do Curso de Bacharelado em Ciências Sociais - Noturno, que ingressou neste curso, via vestibular, no 1° período letivo de 2004 (2004/1).Em 07/02/2008, considerando o inciso III do Art. 66 do RGU da UFRGS, e o disposto na Decisão 07/2000 – CONSUN, com alterações através da Resolução 60/2003 do CEPE, a Vice-Pró-Reitora de Graduação, no exercício da Pró-Reitoria, envia ofício ao Coordenador da COMGRAD de Ciências Sociais, solicitando que, dentro de um prazo de 05 dias úteis, encaminhe à PROGRAD sua manifestação, quanto à situação de recusa de matrícula da aluna, e salientando que a recusa de matrícula só pode ser suspensa caso estejam atendidos integralmente os itens I e II do Art. 6° da Decisão 07/2000 – CONSUN. Acompanha este ofício, um Informativo de Suspensão da Aplicação da Recusa de Matrícula em 2008/1, que serve como guia para o coordenador de COMGRAD que o recebe. Neste informativo, constam alguns dados da aluna, entre os quais Créditos Aprovados e Taxa de Integralização Média, nos períodos letivos 2007/1 e 2007/2, seguido por uma pergunta para responder sim ou não, com relação à aluna atender o item I do Art. 6°, e depois outros dados, a saber, Prazo Máximo do Currículo e Prazo Máximo da Aluna, seguidos por outra pergunta a respeito da aluna atender ou não o item II do Art. 6°; e por fim, uma conclusão, também a ser respondida com sim ou não, com respeito à COMGRAD autorizar ou não a suspensão da recusa de matrícula 2008/1, de acordo com o Art. 6° da Decisão 07/2000 – CONSUN. Acompanha o processo, o Extrato de Registros Acadêmicos (Histórico Escolar) da aluna, bem como a Avaliação de seu Desempenho, com dados detalhados, referentes a cada período letivo.Em 08/02/2008, a aluna solicita ao Pró-Reitor de Graduação a autorização para efetuar a matrícula 2008/1, e fundamenta sua solicitação informando (fl. 9 do processo) que teve uma série de problemas, entre os quais “síndrome do pânico” e excessivo envolvimento no seu emprego, decorrendo daí o grande número de reprovações até o momento.Em 14/02/2008, o Coordenador da COMGRAD de Ciências Sociais, em vez de simplesmente marcar o sim ou o não, no Informativo de Suspensão da Aplicação da Recusa de Matrícula em 2008/1 que lhe havia sido enviado (fl. 05 do processo), prefere argumentar (fl. 12):“Apesar de todas as dificuldades que a aluna relata, não se justifica que não tenha logrado ser aprovada em nenhuma sequer em três anos, sendo assim não recomendo deferimento da solicitação.”Em 20/02/2008, a Vice-Pró-Reitora de Graduação, no exercício da Pró-Reitoria, encaminha o processo para o Gabinete do Reitor, para que seja emitida Portaria de Desligamento por incidência em Recusa de Matrícula.Em 21/02/2008, a Assessora do Reitor comunica à PROGRAD que, face ao disposto no RGU, na resolução 38/95 do COCEP, e com base nas informações do processo, foi emitida a Portaria n° 431, desligando a aluna do Curso.Em 25/02/2008, o processo passa da PROGRAD ao DECORDI, e em 26/02/2008, do DECORDI é enviado ofício à aluna, solicitando o seu comparecimento àquele departamento para tomar ciência da decisão contida neste processo.Em 05/03/2008, a requerente solicita, junto ao CEPE, reconsideração da decisão e, em sua argumentação (fl. 17 e verso desta) contra a recusa de matrícula,constata:“ ... realmente preciso desta vaga na Universidade ...”refere-se ao novo emprego:“ ... só agora consegui uma oportunidade que não interfira nas aulas ...”“ ... o salário é ótimo ... e flexionam horário... este era o impulso que estava faltando para que eu volte ao convívio normal da sociedade.”apresenta perspectiva de controle e superação de algumas dificuldades:“ ... iniciei aulas de reabilitação no trânsito ... estou tratando uma gastrite ... e com controle nutricional (descobri uma hipoglicemia) ...”mostra algum sucesso prévio:“ ... no semestre que consegui cursar tranquilamente, obtive conceitos A e B.”e solicita:“ ... peço mais uma chance ... de alavancar uma carreira e me formar ...” MÉRITO Após analisar a documentação constante no processo, bem como a legislação pertinente, a Comissão de Recursos do CEPE teceu as seguintes considerações:Não obstante a requerente nos apresente uma carta de intenções, e tenta convencer-nos de que poderá a partir de agora dedicar-se ao curso, o Informativo de Suspensão da Aplicação da Recusa de Matrícula em 2008/1, que foi enviado à COMGRAD para sua manifestação através de simples preenchimento, contém a legislação pertinente de forma extremamente sucinta e objetiva; trata-se de atender ou não, cada um dos itens I e II do Art. 6° da Decisão 07/2000 – CONSUN, a saber:Art.6°- Mediante solicitação fundamentada do aluno e análise de seu boletim escolar, a respectiva Comissão de Graduação poderá, após esgotadas as disposições previstas no § 1° do Art. 10 da Resolução n.° 38/95, suspender a aplicação da Recusa de Matrícula enquanto verificada a satisfação dos seguintes requisitos:I – O total de créditos aprovados pelo aluno nos dois últimos semestres deverá ser maior ou igual à taxa de Integralização Média do Curso.II – Demonstração da viabilidade de conclusão do respectivo curso, no tempo máximo permitido pela Resolução n.° 38/95.Ora, da Avaliação de Desempenho da aluna, bem como de seu Extrato de Registros Acadêmicos, temos que:no Período Letivo 2007/1, o aluno teve 00 crédito aprovado e 20 reprovados;no Período Letivo 2007/2, o aluno teve 00 crédito aprovado e 12 reprovados;a Taxa de Integralização Média do Curso é, de acordo com o § 1° do Art. 9° da Resolução n.° 38/95 do COCEP, obtida pela relação entre o número de créditos e o número de semestres (matrículas) da seriação aconselhada do curso, a saber: 172 / 10 = 17,2 créditos / etapa.Assim sendo, visto que o total de créditos aprovados pela aluna nos dois últimos semestres é simplesmente zero, o item I do Art. 6° da Decisão 07/2000 – CONSUN está muito longe de ser atendido.Salientamos que, das disciplinas cursadas pela aluna desde 2004/1 até 2007/2, resultaram apenas 12 (doze) créditos aprovados (um conceito A e um conceito B, em duas disciplinas obrigatórias, e um conceito B em uma disciplina eletiva, todas cursadas no período letivo 2004/2). Das demais disciplinas, nas quais a aluna efetuou matrícula, tem-se: 2 (dois) cancelamentos, 3 (três) conceitos D e 31 (trinta e um) conceitos FF. A aluna tem ainda 24 (vinte e quatro) créditos obtidos através de liberação em seis disciplinas, e assim totaliza até o momento 12 + 24 = 36 (trinta e seis) créditos durante as oito matrículas efetuadas a partir de 2004/1.À luz da legislação pertinente, a Comissão de Recursos conclui que não há amparo legal que possibilite suspender a Recusa de Matrícula em questão. PARECER Face ao exposto, a Comissão de Recursos conclui que não há qualquer evidência favorável à suspensão da recusa de matrícula, e recomenda a este Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) o INDEFERIMENTO do presente recurso. Trata-se de um Recurso Administrativo referente à Aplicação do Dispositivo de Desligamento por Jubilamento, interposto pelo aluno M. S., Cartão de Identificação n° (...), do Curso de Ciências Econômicas, que ingressou neste curso, via vestibular, no 2° período letivo de 1999 (1999/2).Em 23/07/2007, o aluno encaminha seu recurso ao Pró-Reitor de Graduação: “Solicito tempo extra para conclusão do Curso de Ciências Econômicas, ...” , e justifica seu pedido: “não consegui concluir por motivo de adequação ao horário de trabalho ...” E conclui especificando: “Peço, se possível, a extensão para dois semestres.”Em 31/07/2007, considerando o inciso III do Art. 66 do RGU da UFRGS, e o disposto na Resolução 38/95 – COCEP, com alteração através da Resolução 40/2003 do CEPE, o Pró-Reitor de Graduação envia ofício ao Coordenador da COMGRAD de Economia, solicitando que, dentro de um prazo de 10 dias úteis após o recebimento do processo, encaminhe à PROGRAD sua manifestação, quanto à situação de jubilamento do aluno. Acompanham o processo, o Extrato de Registros Acadêmicos do aluno, bem como a Avaliação de seu Desempenho.Em 17/08/2007, o Coordenador da COMGRAD de Economia informa à PROGRAD que o requerente, em situação de jubilamento, obteve dessa COMGRAD autorização para dar continuidade em seus estudos, no semestre 2007/2, e solicita que o aluno seja orientado em sua matrícula em 7 (sete) disciplinas, que completariam os créditos necessários para concluir o curso. Anexa a ata da reunião desta COMGRAD, realizada em 14/08/2007, na qual foram analisados seis processos de Jubilamento de alunos de Ciências Econômicas, sendo que a três deles, entre os quais o requerente, foi autorizada a concessão de semestre extra para a conclusão do curso.Em 28/08/2007, a Vice-Pró-Reitora de Graduação encaminha o processo para o Gabinete do Reitor, relatando que a Comissão de Graduação manifestou-se “(...) no sentido de que a concessão de matrícula por mais 01 (um) semestre letivo permitirá ao aluno concluir o curso.”, e sugerindo ao Reitor “(...) a concessão de 01(um) semestre de matrícula adicional, em caráter excepcional, baseado em parecer emitido pela Procuradoria Geral, à semelhança de decisão adotada nos processos de jubilamento referentes a semestres anteriores.”Assim é que, em 06/09/2007, o aluno estava matriculado nas 7 (sete) disciplinas que, se cursadas com aprovação, completariam os 28 créditos faltantes para concluir o curso.Ocorre que, findo o semestre letivo 2007/2, constata-se que o aluno foi aprovado em apenas uma disciplina, de caráter “eletivo”. Nas outras 6 (seis), que eram de caráter “obrigatório”, ele foi reprovado, seja com conceito D (em três delas), seja com conceito FF (nas outras três).Sendo assim, em 24/01/2008, a Diretora do DECORDI encaminha ao Pró-Reitor de Graduação relato da situação, e da PROGRAD o processo é enviado, em 30/01/2008, ao Gabinete do Reitor, para emissão da Portaria de Desligamento por incidência em Jubilamento.Em 08/02/2008, face ao disposto no RGU, na resolução 38/95 do COCEP, e com base nas informações do processo, foi emitida a Portaria n° 318, desligando o aluno do Curso.Tendo tomado ciência de seu desligamento, o requerente solicita ao CEPE, em 20/02/2008, que sua situação seja analisada, e sua justificativa é escrita como segue: “(...) faltam apenas quatro disciplinas e o trabalho de conclusão, no qual necessito de um ano para minha formatura.”Assim é que, em 03/03/2008, o processo chega a esta Comissão de Recursos. MÉRITO Após analisar a documentação constante no processo, bem como a legislação pertinente, a Comissão de Recursos do CEPE teceu as seguintes considerações:O Art. 2° da Resolução 38/95 – COCEP, com alteração através da Resolução 40/2003 do CEPE, dita, em seu caput:“Jubilamento é o desligamento da Universidade de alunos que ultrapassarem o prazo máximo de tempo para a conclusão de seus cursos.”E este prazo máximo, de acordo com o estabelecido no §1° deste mesmo artigo, é de duas vezes o prazo fixado para integralização de seus currículos plenos, o que, para o Curso de Ciências Econômicas, totaliza 16 semestres, conforme consta (fl. 04) na Avaliação de Desempenho do requerente.Ainda, no §3° deste artigo, é estabelecido que este prazo máximo “não poderá, em nenhuma hipótese, ser estendido além do prazo definido no parágrafo 1° (...).”A Comissão de Graduação respectiva, que, de acordo com o inciso III do Art. 66 do RGU, deve “manifestar-se nos casos de recusa de matrícula ou desligamento de alunos do respectivo curso”, autorizou (fl. 17) ao aluno, a concessão de semestre extra, para a conclusão do curso, possibilitando assim que o aluno colasse grau ao final do semestre 2007/2.Durante este semestre extra, o aluno deveria ser aprovado em 7 (sete) disciplinas, correspondendo a 28 créditos, mas foi aprovado em apenas 1 (uma). Com isso, esta matrícula adicional, em caráter excepcional, que contraria inclusive o que dita o §3° do Art. 2° da Resolução 38/95 – COCEP, com alteração através da Resolução 40/2003 do CEPE, não teve a sua finalidade alcançada.À luz da legislação pertinente, a Comissão de Recursos conclui que não há amparo legal que possibilite reverter esta situação de jubilamento. PARECER Face ao exposto, a Comissão de Recursos recomenda a este Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) o indeferimento do presente recurso. O presente processo tem origem na solicitação do Sr. Celso Anversa, Coordenador da Auditoria Interna, a qual foi protocolada em 26/09/2007.Trata-se de uma alteração do Art. 27, da Decisão Nº 25/2000, do CONSUN, que trata das Normas de Concurso Público para provimento dos cargos de Professor Auxiliar, Professor Assistente e Professor Adjunto na UFRGS, de acordo com o ACORDÃO Nº 1161/2007, do Tribunal de Contas da União – TCU, exarado em Sessão Extraordinária de Caráter Reservado do Plenário, em 13/06/2007, resultante do Processo de Denúncia TC 014.777/2006-5.Assim determinou o mencionado Acordão:“1. à Universidade Federal do Rio Grande do Sul que:1.2. aperfeiçoe a redação do artigo 27 da Decisão nº 25/2000 do Conselho Universitário, conferindo maior clareza sobre a maneira como deverá se desenvolver o processo de atribuição de grau ao candidato e sobre a abrangência da expressão “sigilo e imutabilidade do grau atribuído”, de modo que fique configurada a necessidade ou não de garantir a incomunicabilidade entre os membros da banca para atribuição da nota, afastando interpretações múltiplas, que acabam por desencadear recursos administrativos e ações junto aos órgãos de controle e ao próprio judiciário, além de permitir a adoção de ritos diferenciados no âmbito da própria instituição;1.3. faça registrar, nas atas que relatam a realização da prova didática, o tempo efetivamente utilizado pelo candidato para a realização da prova;Em 13/07/2007, foi recebida a cópia deste Acórdão pelo Gabinete do Reitor e, em 27/09/2007, o Professor José Carlos Ferraz Hennemann, encaminhou o presente processo, solicitando, preliminarmente, a manifestação do CEPE e, posteriormente, o seu encaminhamento ao CONSUN.A Comissão de Legislação do CEPE, em sua reunião ocorrida no dia 07 de novembro p.p., analisou a presente solicitação e entendeu que o fato gerador de múltiplas interpretações no que se refere à possibilidade ou não de haver comunicação entre os membros da Comissão Examinadora, no momento da atribuição do grau ao candidato, solucionar-se-ia, s.m.j., com a seguinte sugestão de redação para o mencionado Artigo:“Art. 27 – Após a conclusão de cada uma das Provas de cada candidato, cada examinador atribuirá o seu grau ao respectivo candidato, na escala de 0 (zero) a 10 (dez), na planilha Modelo A (Anexo I desta Decisão), datando, assinando e colocando-a em envelope opaco a ser imediatamente identificado, lacrado e com assinatura dos membros da Comissão Examinadora e do respectivo candidato, de modo a assegurar o sigilo e a imutabilidade do grau atribuído, sendo permitida a comunicabilidade entre membros da Comissão Examinadora durante o processo avaliativo.”Nesse sentido, decidiu pelo encaminhamento do processo à Câmara de Graduação do CEPE para manifestação da mesma acerca da matéria, tendo em vista que o assunto tem relação com as atividades de competência daquele colegiado, no que diz respeito à homologação dos resultados de concursos para contratação de docentes da UFRGS.A Câmara de Graduação manifestou-se, através do parecer exarado à folha 09, nos seguintes termos:- Redação original (conforme a Decisão nº 25/2000, alterado pela Decisão nº 029/2006, ambas do CONSUN):“Art. 27 - Após a conclusão de cada uma das Provas de cada candidato, cada examinador atribuirá o seu grau ao respectivo candidato, na escala de 0 (zero) a 10 (dez), na planilha Modelo A (Anexo I desta Decisão), datando, assinando e colocando-a em envelope opaco a ser imediatamente identificado, lacrado e com assinatura dos membros da Comissão Examinadora e do respectivo candidato, de modo a assegurar o sigilo e a imutabilidade do grau atribuído. (alterado pela Decisão n° 029/2006)”- Texto proposto pela Câmara de Graduação:“Art. 27 - Após a conclusão de cada uma das Provas de conhecimento e da defesa de produção intelectual de cada candidato, cada examinador atribuirá o seu grau ao respectivo candidato, na escala de 0 (zero) a 10 (dez), na planilha Modelo A (Anexo I desta Decisão), datando, assinando e colocando-a em envelope opaco a ser imediatamente identificado e lacrado, com assinatura dos membros da Comissão Examinadora e do respectivo candidato, de modo a assegurar o sigilo e a imutabilidade do grau atribuído.Parágrafo único - Ficam garantidas a presença do candidato e a comunicabilidade entre os membros da comissão examinadora durante todo o processo de avaliação.” MÉRITO A Comissão de Legislação considerou que a solicitação encaminhada pela Auditoria Interna, de adequação do texto do Art. 27, da Decisão nº 25/2000, alterado pela Decisão nº 029/2006, ambas do CONSUN, que tratam das Normas de Concurso para provimento dos cargos de Professor Auxiliar, Professor Assistente e Professor Adjunto na UFRGS, é pertinente e se faz necessária, uma vez que a mesma encontra-se respaldada pelo referido Acórdão Nº 1161/2007, do Tribunal de Contas da União, que tem como objetivo evitar interpretações diversas com relação à comunicabilidade entre os membros da Comissão Examinadora no momento da atribuição de grau ao candidato.Quanto à manifestação da Câmara de Graduação, essa Comissão entendeu que a proposta exarada pode gerar dúvidas no parágrafo único, apesar de o caput referir especificamente as Provas de conhecimento e da defesa de produção intelectual. No parágrafo único, consta que “ficam garantidas a presença do candidato e a comunicabilidade entre os membros da comissão examinadora durante todo o processo de avaliação”. O que pode ser interpretado de forma que em todo o processo o candidato pode se fazer presente, mesmo nas outras provas como a de títulos.Desta forma, a Comissão sugere que seja mantida a redação proposta pela Câmara de Graduação no que diz respeito ao caput, e que a redação do parágrafo único passe a ser: “Ficam assegurados o direito à presença do candidato e à comunicabilidade entre os membros da comissão examinadora durante todo o processo de avaliação do candidato nas provas a que se refere o caput deste artigo.” PARECER Face ao exposto, a Comissão de Legislação é de Parecer favorável a que seja encaminhada ao Conselho Universitário a seguinte proposta de adequação do texto do Artigo 27 da Decisão nº 25/2000 do CONSUN, alterado pela Decisão nº 029/2006, também do CONSUN:“Art. 27 - Após a conclusão de cada uma das Provas de conhecimento e da defesa de produção intelectual de cada candidato, cada examinador atribuirá o seu grau ao respectivo candidato, na escala de 0 (zero) a 10 (dez), na planilha Modelo A (Anexo I desta Decisão), datando, assinando e colocando-a em envelope opaco a ser imediatamente identificado e lacrado, com assinatura dos membros da Comissão Examinadora e do respectivo candidato, de modo a assegurar o sigilo e a imutabilidade do grau atribuído.Parágrafo único - Ficam assegurados o direito à presença do candidato e à comunicabilidade entre os membros da comissão examinadora durante todo o processo de avaliação do candidato nas provas a que se refere o caput deste artigo.” É o parecer. NORBERTO HOLZ relator 08) Relator: NORBERTO HOLZParecer nº 04/2008 – Comissão de LegislaçãoProcesso nº 23078.011300/07-48Assunto: Comissão de Recursos do CEPE – Propõe ao Conselho Universitário a alteração do Art. 22, da sua Decisão Nº 283/2002, alterada pela Decisão Nº 069/2006, também do CONSUN, que trata das Normas de Concurso Público para cargo da Carreira de Magistério de 1º e 2º graus na UFRGS. RELATO O presente processo tem origem na solicitação da Profa. Vera Catarina Castiglia Portella, Presidente da Comissão de Recursos do CEPE, o qual foi protocolado em 16/05/2007.Trata-se de uma alteração do Art. 22, da Decisão Nº 283/2002, alterada pela Decisão Nº 069/2006, ambas do CONSUN, que estabelece as Normas de Concurso Público para cargo da Carreira de Magistério de 1º e 2º graus na UFRGS, cuja redação atual é a seguinte:“Art. 22. A Defesa da Produção Intelectual somente ocorrerá no Concurso para cargos em regime de trabalho de dedicação exclusiva, e se realizará em sessão pública, com duração máxima de 60 (sessenta) minutos, observado o seguinte:I – exposição oral do candidato, para apresentação do seu Projeto de Pesquisa ou de Extensão, com duração máxima de 30 (trinta) minutos; eII – argüição de 5 (cinco) minutos, no máximo, por examinador, e igual tempo para a manifestação do candidato.”Conforme justificou a Professora Vera em seu pedido, tal solicitação decorre de análise de um recurso interposto por uma candidata à vaga no Colégio de Aplicação por sentir-se prejudicada pela forma que o citado Artigo fora interpretado.De acordo com o entendimento da Comissão de Recursos, a redação deste Artigo pode levar à dupla interpretação, uma vez que o inciso I é claro quando diz que na defesa do projeto o candidato dispõe de 30 minutos e, o inciso II prevê tempo para argüição de mais 30 minutos, totalizando 60 minutos. Segundo a Professora Vera Portella, não fica claro o tempo determinado para defesa da produção intelectual, como previsto no antigo texto da Decisão 283/2002 do CONSUN a seguir disposto, no qual, conforme o seu inciso I, era de 30 minutos para a defesa da Produção e apresentação do Projeto, acrescidos de 30 minutos para argüição:“Art. 22. A Defesa da Produção Intelectual, com duração máxima de 60 (sessenta) minutos, realizar-se-á em sessão pública, observado o que segue:I – exposição oral da produção intelectual do candidato e, se for o caso, de seu projeto de pesquisa ou de extensão, com duração máxima de 30 (trinta) minutos; eII – argüição de 5 (cinco) minutos, no máximo, por examinador, e tempo idêntico para a manifestação do candidato.”Em decorrência do fato da interpretação da norma no recurso mencionado anteriormente, a Profa. Vera Catarina Castiglia Portella, após ampla discussão no âmbito da Comissão de Recursos do CEPE, sugeriu a seguinte redação para o caput do Artigo 22, da Decisão nº 283/2002 do CONSUN, alterada pela Decisão Nº 069/2006 do CONSUN, mantendo o texto dos dois incisos da forma atual:“Art. 22. A apresentação e defesa do Projeto de Pesquisa e/ou extensão somente ocorrerá no Concurso para cargos em regime de trabalho de dedicação exclusiva, e se realizará em sessão pública, com duração máxima de 60 (sessenta) minutos, observando o seguinte:I – exposição oral do candidato, para apresentação do seu Projeto de Pesquisa ou de Extensão, com duração máxima de 30 (trinta) minutos; eII – argüição de 5 (cinco) minutos, no máximo, por examinador, e igual tempo para a manifestação do candidato.”Em 22/05/2007, o senhor Presidente do CEPE, Professor José Carlos Ferraz Hennemann, encaminhou o presente processo à Comissão de Legislação do CEPE.O Processo foi tratado na sessão do CEPE que ocorreu no dia 29/08/2007, através do Parecer nº 26/2007 da Comissão de Legislação, sendo decidido que o assunto deveria ser retirado de pauta para maior instrumentação.Após retomar as suas discussões sobre o tema, a Comissão de Legislação do CEPE resolveu convidar os Diretores da Escola Técnica e do Colégio de Aplicação para uma reunião a fim de ouvi-los a respeito da proposta de alteração, sugerida pela Comissão de Recursos, a qual elimina do texto do citado Artigo 22 referência à Prova de Defesa da Produção Intelectual em concursos para a carreira de Magistério Superior da UFRGS.Na reunião realizada em 12/03/2008, compareceram os Professores Marcelo Augusto Rauh Schmitt, Diretor da Escola Técnica, e o Professor Ítalo Modesto Dutra, Representante do Colégio de Aplicação, os quais se manifestaram favoravelmente à manutenção da Defesa da Produção Intelectual com as atuais características. MÉRITO Avaliando a proposta de alteração apresentada pela Senhora Presidente da Comissão de Recursos do CEPE, as discussões sobre o assunto no âmbito da Comissão de Legislação e do Plenário do CEPE, as manifestações dos representantes da Escola Técnica e do Colégio de Aplicação, e considerando aanálise do histórico das redações atribuídas e sugeridas à referida regulamentação a seguir destacadas, entendemos, s.m.j., que o texto proposto ao caput do Art. 22 não se ajusta ao objetivo do pedido constante do presente processo, portanto concluímos que, para resolver a questão, seria necessária uma redação alternativa para o mencionado Artigo.- Antiga redação do Art. 22, da Dec. 283/2002 – CONSUN:“Art. 22. A Defesa da Produção Intelectual, com duração máxima de 60 (sessenta) minutos, realizar-se-á em sessão pública, observado o que segue:I – exposição oral da produção intelectual do candidato e, se for o caso, de seu projeto de pesquisa ou de extensão, com duração máxima de 30 (trinta) minutos; eII – argüição de 5 (cinco) minutos, no máximo, por examinador, e tempo idêntico para a manifestação do candidato.”- Atual redação do Art. 22, da Dec. 283/2002, alterada pela Dec. 069/2006, ambas do CONSUN:“Art. 22. A Defesa da Produção Intelectual somente ocorrerá no Concurso para cargos em regime de trabalho de dedicação exclusiva, e se realizará em sessão pública, com duração máxima de 60 (sessenta) minutos, observado o seguinte:I – exposição oral do candidato, para apresentação do seu Projeto de Pesquisa ou de Extensão, com duração máxima de 30 (trinta) minutos; eII – argüição de 5 (cinco) minutos, no máximo, por examinador, e igual tempo para a manifestação do candidato.”- Nova redação do caput do Art. 22, sugerida pela Profa. Vera Portella:“Art. 22. A apresentação e defesa do Projeto de Pesquisa e/ou extensão somente ocorrerá no Concurso para cargos em regime de trabalho de dedicação exclusiva, e se realizará em sessão pública, com duração máxima de 60 (sessenta) minutos, observando o seguinte:I – exposição oral do candidato, para apresentação do seu Projeto de Pesquisa ou de Extensão, com duração máxima de 30 (trinta) minutos; eII – argüição de 5 (cinco) minutos, no máximo, por examinador, e igual tempo para a manifestação do candidato.” PARECER Face ao exposto, a Comissão de Legislação é de Parecer favorável que seja encaminhada ao CONSUN a seguinte proposta de alteração do Artigo 22 da Decisão nº 283/2002 do CONSUN, alterada pela Decisão nº 069/2006 do CONSUN:“Art. 22 – A Defesa da Produção Intelectual somente ocorrerá no Concurso para cargos em regime de trabalho de dedicação exclusiva e se realizará em sessão pública com duração máxima de 60 (sessenta) minutos, observado o que segue:I - exposição oral da produção intelectual do candidato, incluindo exposição de seu projeto de pesquisa ou de extensão, com duração máxima de 30 (trinta) minutos;II - argüição de 5 (cinco) minutos, no máximo, por examinador e tempo idêntico para a manifestação do candidato.” O que é o CEPE ? O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPE, órgão técnico, com funções deliberativa, normativa e consultiva sobre ensino, pesquisa e extensão, é integrado por Plenário e câmaras de graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão, cujas competências serão definidas em seu Regimento Interno. (Art. 14 do Estatuto da UFRGS). 03/07/2008 (quinta-feira):- Reunião com o Presidente do Instituto de Estudos Empresariais, Fabrício Sá, às 16h, na sede do IEE. Em pauta, a organização do I Fórum Universidade Livre, em setembro, na UFRGS. 25/06/2008 (quarta-feira):- Reunião do CEPE, às 14h. 24/06/2008 (terça-feira):- Reunião com o Instituto de Estudos Empresariais (IEE), às 10h. 12/06/2008 (quinta-feira):- Eleição para a reitoria da UFRGS. 25/05/2008 (domingo):- Chimarrão com MEL, às 15h, na Praça da Encol. O Movimento Estudantil Liberdade reuniu-se para tomar um chima e trocar idéias sobre a Universidade. 17/05/2008 (sábado):- Churrasco do Movimento Estudantil Liberdade - MEL, com a presença de dezenas de colegas de vários cursos da UFRGS, no salão de festas do André Glock. 08/05/2008 (quinta-feira):- Estive presente na Assembléia-Geral dos estudantes da Faculdade de Engenharia Elétrica que fundou o Diretório Acadêmico da Engenharia Elétrica da UFRGS - DAELE.O antigo Subcentro decidiu se emancipar, tornando-se independente do sepultado CEUE.A tendência é que ocorra o mesmo nos demais cursos das engenharias. 07/05/2008 (quarta-feira):- Participei da Sessão Extraordinária do CEPE, das 14h às 18h. 22/04/2008 (terça-feira):- Protocolei um processo administrativo denunciando ato de vandalismo (pichação) no Instituto de Letras da UFRGS, no Campus do Vale, pedindo que a Universidade tome providências no sentido de identificar os autores para que haja punição e reparo do dano ao patrimônio público. 11/04/2008 (quarta-feira):- Participei da 2ª Reunião Ordinária do CEPE de 2008, na qual tomei posse como Representante Discente. 07/04/2008 (segunda-feira-feira) e 08/04/2008 (quarta-feira):- Participei do XXI Fórum da Liberdade, na PUC/RS. |
neth-1354bc | Participe da oficina de SAPL! Para se inscrever, siga os seguintes passos: 1. Se NÃO possuir cadastro na Plataforma Saberes: Para efetuar o cadastramento, clique no botão direito do mouse para selecionar Abrir link em uma nova aba(CLIQUE AQUI); Após abrir a tela do Saberes na nova aba, clique no botão: Criar uma conta; Preencha o cadastro. Os campos em vermelho são obrigatórios. Ao final, clique em: Cadastrar este novo usuário. (O campo identificação do usuário tem que ser único e em minúsculo, não poderá ter outro nome igual no cadastro); Em seguida, será enviada a confirmação do cadastramento para seu email. Entre no email e localize a mensagem recebida. Clique no link indicado ou, se não, copie o link e cole na área de endereço do browser (Firefox ou Chrome, preferencialmente) para entrar no Saberes; Após mensagem de confirmação, clique no botão: Cursos; Selecione a categoria:Interlegis (Presencial - turma fechada) Selecione e o curso: SAPL. Neste momento, será pedida a chave de inscrição: Para se inscrever utilize a chave: oficinasaplmcr 2. Se JÁ possuir cadastro na Plataforma Saberes: Para efetuar a inscrição, clique no botão direito do mouse para selecionar: Abrir link em uma nova aba(CLIQUE AQUI); Será pedida a chave de inscrição: Para se inscrever utilize a chave: oficinasaplmcr Em caso de dúvida, envie email para [email protected] Ao Vivo Acompanhe ao vivo os eventos transmitidos diretamente do auditório do Interlegis! |
netac-11c533 | Hoje, microcomputadores são quase tão comuns como qualquer outro eletrodoméstico. Mas você já parou para pensar como tudo isso começou? Pois é uma história interessante. Os primeiros computadores eram cheios de válvulas. Você se lembra das válvulas? Pareciam lâmpadas e moravam dentro dos antigos rádios e televisores. Acendiam e esquentavam. E, sobretudo, como as lâmpadas, queimavam com uma desagradável regularidade e precisavam ser trocadas. Se isso era uma chateação no rádio e TV, com uma dúzia delas, imagine em um computador, com dezenas de milhares. Por isso essas máquinas eram imensos trambolhos eletrônicos. Ocupavam salas inteiras e com uma desagradável freqüência tinham que ser desligadas para trocar uma válvula queimada. Eram raras e caríssimas. Foi então que, em 1948, dois engenheiros americanos inventaram um negócio genial chamado transístor: fazia o mesmo que a válvula, mas era menor, não esquentava, consumia pouca energia e, sobretudo, não queimava freqüentemente. E reduziram brutalmente o porte dos computadores, que passaram a ser do tamanho de um armário. Mas um armário grande, nada parecido com os micros de hoje. Para que o tamanho e o custo diminuíssem ainda mais foi preciso esperar até 1959, quando os técnicos da Texas Instrument, uma grande companhia americana do ramo da eletrônica, descobriram como combinar mais de um transístor em um só componente. Essa pequena jóia foi batizada de circuito integrado. Se um dia você espiar dentro de seu computador, vai encontrar um monte deles: pequenos objetos de formato retangular, cheios de perninhas ou contatos soldados em uma grande placa esverdeada. O primeiro continha apenas seis transistores. Os modernos podem conter milhões (sem exagero: o Pentium, o novo microprocessador da Intel, é um circuito integrado do tamanho de um biscoito cream cracker que abriga mais de três milhões de transistores). Agora, para chegar aos computadores modernos, só faltava uma coisa: dotar os circuitos integrados de alguma inteligência. Mas não se iluda: um computador é tão burro como qualquer geladeira. É que a palavra inteligência aqui tem um sentido particular: significa apenas a propriedade de efetuar algumas operações em uma certa seqüência. A isso se chama programar o circuito, ou seja, embutir nele um conjunto de instruções. Um circuito integrado capaz de fazer isso chama-se microprocessador e é o coração dos microcomputadores modernos. O primeiro deles foi produzido em 1971 pela Intel, uma empresa americana especializada em circuitos integrados. O mais interessante nisso tudo é que ela não tinha a menor idéia da revolução que estava iniciando: seu objetivo foi apenas simplificar as coisas. Pois acontece que tinha recebido de uma indústria japonesa de máquinas de calcular a encomenda de desenvolver doze circuitos integrados diferentes, e achou que seria mais barato integrá-los em um só, programável, capaz de executar todas as funções dos doze encomendados. Pronto: o caminho estava aberto para a produção dos computadores pessoais. Pois, agora que já havia microprocessadores, bastava usar um deles como Unidade Central de Processamento do computador. Com um microprocessador para gerenciar as tarefas principais e mais algumas dezenas de circuitos integrados auxiliares para fazer o restante, poder-se-ia fabricar um microcomputador. E não faltou quem o fizesse. O primeiro era pouco mais que um brinquedo: chamava-se Altair e não tinha nem teclado nem vídeo. Foi produzido em 1975 e pouco fazia além de piscar luzes em um painel em uma seqüência programada. Mas logo depois, em 1976, apareceu o primeiro micro digno do nome: o Apple I, da Apple Computers, que hoje fabrica os micros da linha MacIntosh. Depois surgiram outros, inclusive o popular TRS-80 da Radio Shack. Essas máquinas, para os padrões de hoje, eram rudimentares. Mas abriram um enorme mercado. Que acabou por chamar a atenção da IBM, então a empresa líder na fabricação de computadores de grande porte. Que não brinca em serviço: se era para entrar no mercado de micros pessoais, então que fosse em grande estilo. E assim foi feito. Em agosto de 1981, há pouco mais de dez anos, portanto, a IBM concebeu a máquina que iria revolucionar o mercado mundial de computadores pessoais: o IBM PC. Hoje em dia, um desses micros é um item de colecionador. E pode ser considerado uma máquina limitadíssima. Mas era um portento para os padrões da época. Fabricados nas instalações industriais da IBM em Boca Raton, na Flórida (hoje transformadas em um centro de pesquisas), os primeiros PC venderam mais que bolinho quente. E, como resultado de um erro de avaliação da IBM, proliferaram como coelhos. Porque erro de avaliação? Fácil: naqueles tempos pioneiros, ninguém poderia prever o sucesso dos micros pessoais. Muito menos a IBM, que resolveu não arriscar em um caro projeto que poderia não dar certo. Por isso, ao invés de desenvolver um sistema proprietário, resolveu fabricar seu micro usando componentes disponíveis no mercado. Que funcionou muito bem, mas não poderia ser patenteado, já que qualquer um poderia comprar os mesmos componentes e montar um micro inteiramente compatível (ou seja, que rodasse os mesmos programas que os ótimos e caros PC da IBM). Esses micros IBM compatíveis foram chamados clones. E, por serem baratos, foram os verdadeiros responsáveis pela enorme disseminação da informática pessoal. O sucesso trouxe dinheiro para a indústria de micros. O dinheiro provocou a competição. E a competição obrigou a evolução. O resultado você conhece: micros cada vez menores, mais baratos e mais poderosos. Mas tudo começou com aqueles monstrengos recheados de válvulas e emaranhados de fios. Quem diria que um dia um bicho daqueles caberia em meu bolso... |
netab-14fd0 | Aluna Nerd Aprendendo Cálculos Avançados Da Putaria Aluna nerd e bem educada resolve ter uma aluna de reforço com seu professor dotado,vadia ficou para depois da aula dentro da sala para aprender sobre cálculos avançados da putaria com o macho que era mestre nessa matéria,novinha princesa e gostosa com uma carinha de puta se acabando com professor,safada primeiro resolveu a equação do boquete perfeito e depois passa a ser fodida de quatro fechando os noventa graus de circunferência da pena enquanto levava altas bombadas na buceta,aluna estudiosa fodendo loucamente com professor pervertido e levando pica no cu |
netf-97357 | Notícias 06/03/2013 | C.Vale investe em suinocultura Em 2012, os associados produziram a maior quantidade de carne suína da história do sistema de integração C.Vale/Frimesa. Foram processados 208.009 animais que geraram 24.535.796 quilos, o que representa um aumento de 27,99% em relação ao ano anterior. O crescimento se deve à entrada em operação de 10 novas unidades de terminação, totalizando 97 granjas. |
netb-ee349 | Transposição do São Francisco ficará 36% mais cara As obras da transposição do Rio São Francisco ficarão 36% mais caras que a previsão inicial do governo. O orçamento de R$ 5 bilhões foi reestimado para R$ 6,85 bilhões. De acordo com o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, o aumento se deve a reajustes contratuais, necessidade de aditivos, elevação de preços para licitação de novos lotes e custos com compensações ambientais. Em apenas quatro dos 14 lotes da obra, o ritmo dos trabalhos é considerado normal. Em três, o ritmo é lento e, em cinco, as obras estão paralisadas à espera de termos aditivos. Bezerra Coelho disse que o governo espera assinar os termos até o fim deste mês para que o trabalho seja retomado. Segundo o ministro, como a lei limita a assinatura de aditivos a 25% do valor global do empreendimento, algumas obras terão que ser relicitadas. No total, as alterações representarão aumento de R$ 771 milhões no custo da transposição. Para a licitação dos lotes 5 e 8, que deve ocorrer ainda este ano, o governo calcula uma elevação de preços de 20% a 30% em relação aos valores contratados nas licitações feitas em 2007, o que também foi considerado na nova estimativa. Além do reajuste nos valores das obras, o ministro disse que o novo custo incluiu gastos extras com a implantação de projetos básicos ambientas (PBAs), que serão necessários para a renovação da licença de instalação concedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Na época da concessão da licença, o ministério se responsabilizou pela implantação de 38 PBAs. Já gastamos R$ 170 milhões e os técnicos agora estimam gastos de mais R$180 milhões com PBAs novos ou já existentes. Apesar da elevação de 36%, Bezerra Coelho disse que não há indícios de sobrepreços nos contratos e que a assinatura de aditivos é comum em obras de grande porte. Os preços foram auditados, os contratos foram auditados. Qualquer insinuação de sobrepreço nas obras da transposição não se sustenta. E não é pela minha afirmação, isso está em relatórios do Tribunal de Contas da União e da Controladoria-Geral da União. O ministro ressaltou que o aumento na estimativa do custo da transposição está dentro da variação de preços para o mercado da construção nos últimos anos. O valor do aumento do custo, de 36%, está em linha com os reajustes verificados nesse mesmo período com base no INCC [Índice Nacional de Custo da Construção], que no período foi de 39%, comparou. Na avaliação geral, 56,7% das obras da transposição estão concluídas. Com a assinatura de aditivos, o governo espera normalizar o ritmo das obras em todos os lotes. Esperamos que até o fim do mês de setembro a obra possa estar toda remobilizada, disse o ministro. Este ano, o governo deve desembolsar cerca de R$1 bilhão para o projeto. |
netq-145d39 | Sobre a ASSEMAE A Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (Assemae) é uma organização não governamental sem fins lucrativos, criada em 1984, que busca o fortalecimento e desenvolvimento da capacidade administrativa, técnica e financeira dos serviços municipais de saneamento básico, responsáveis pelos sistemas de abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo dos resíduos sólidos e drenagem urbana. A entidade desenvolve uma agenda de lutas em prol do saneamento básico, interagindo com as diversas esferas do governo federal, além de participar do Conselho Nacional das Cidades, Conselho Nacional de Recursos Hídricos, conselhos estaduais de saneamento e comitês de bacias hidrográficas. Conta com reconhecimento e credibilidade nacional e internacional, reunindo quase dois mil associados no Brasil. A Assemae considera o saneamento básico como um direito fundamental para o resgate da dignidade humana, afinal, o setor está diretamente relacionado ao desenvolvimento urbano e sustentável de um país. Por essa razão, defende a gestão pública dos serviços municipais de saneamento básico, lutando pela qualidade, controle social e sustentabilidade econômico-financeira dos associados. A sede da Assemae está localizada em Brasília, estrategicamente nas proximidades de vários órgãos do governo federal, como a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e o Ministério das Cidades. Além disso, existem 13 Regionais da Assemae distribuídas pelo Brasil, o que reforça a capilaridade da Associação em todas as regiões do país. |
net-36b06a | 27 de junho de 2014 Acima Francis Ford e Carl Laemmle;abaixo os irmãos Francis e John Ford. John Ford é um cineasta tão importante que muitos de seus filmes são vistos (e estudados) diversas vezes. Mas como todos, em qualquer profissão, Ford também teve sua fase de aprendizado um dia e isso ocorreu na Universal Film Manufacturing Company. O começo de Ford no cinema é bastante conhecido, mas não custa lembrar que seu irmão Francis Ford era um dos grandes astros do cinema mudo e atuava naquele estúdio fundado e dirigido pelo pequeno alemão Carl Laemmle. Francis Ford era também diretor e com sua influência conseguiu que seu irmão mais novo fosse contratado como ator. O nome artístico do irmão de Francis era ‘Jack Ford’ e após participar de alguns filmes entre os anos de 1913 a 1917, Jack foi guindado à condição de diretor. E isso aconteceu porque Carl Laemmle percebeu a facilidade de Jack Ford ajudando seu irmão Francis Ford, especialmente na movimentação dos muitos extras durante uma filmagem, o que exigia personalidade forte e voz de comando. Jack Ford tinha tudo isso e muito mais. Laemmle determinou que Jack dirigisse o western “O Furacão” (The Tornado), no qual Jack também atuava. O resultado foi tão satisfatório que Jack Ford deixou de ser ator e só no ano de 1917 dirigiu outros oito filmes curtos. Pete Morrison Tesouro perdido - Entendia-se por ‘short’ (filme curto) os filmes de dois rolos (two reels) com duração aproximada de 20 minutos, filmes que eram exibidos como complemento de outros de maior duração, com três rolos ou mais. Foi então que Jack Ford iniciou uma bem sucedida parceria com Harry Carey, na Universal, filmando uma série de westerns. Em 1919 Jack Ford dirigiu 15 filmes, cinco deles de dois rolos, e entre eles o western-comédia intitulado “O Correio Índio” (By Indian Post). Logo Jack Ford passou a ser um dos principais diretores da Universal, mas seu talento só foi reconhecido devidamente com “O Cavalo de Ferro” (The Iron Horse), em 1924. A partir de então Ford, já chamado como John Ford, passou para o time dos mais conceituados diretores norte-americanos. Hoje Ford aparece quase que unanimemente como um dos mais importantes cineastas de todos os tempos no mundo inteiro, o que faz com que sua obra seja alvo de estudo por parte de críticos e futuros cineastas. No entanto quase nada restou das dezenas de filmes que John (Jack) Ford rodou nos primeiros anos como diretor. E para surpresa (e alegria) geral foi descoberto há poucos anos nos Estados Unidos uma cópia de “O Correio Índio”. O proprietário dessa cópia, sabe-se lá por qual razão, cortou os primeiros sete minutos do filme que foram perdidos, restando então apenas 13 minutos dessa curiosidade cinematográfica. A carta roubada. Carta de amor roubada - Um dos gêneros que mais agradava a plateia nos primórdios do cinema era a comédia e mesmo westerns eram filmados explorando o lado jocoso do Velho Oeste. “O Correio Índio” do título nada mais é que um índio que pratica roubos num alojamento de cowboys e se apossa de uma carta de amor endereçada à jovem Peg Owens (Magda Lane). A carta foi escrita por Stumpy (Ed Jones), o cozinheiro do rancho, a pedido do cowboy Jode MacWilliams (Pete Morrison), que é apaixonado por Peg. O proprietário do rancho e pai de Peg é Pa Owens (Duke R. Lee) que não admite que sua filha flerte com Jode, ameaçando dar-lhe uma surra se isso voltar a acontecer. A carta de amor acaba sendo entregue por Two Horns (Jim Moore), o índio ladrão, a Peg que também gosta de Jode. Pa Owens briga com o namorado da filha, o aprisiona e o mantém trancado um quarto de hotel. Porém com a ajuda do amigo Chub (Hoot Gibson), Jode consegue escapar levando Peg consigo. Por sorte encontram um ministro que os casa, certamente para desgosto de Pa Owens que pretendia para a filha um melhor casamento. A carta escrita pelo cozinheiro Stumpy; Two Horns roubando o alojamento;o índio encaminhando a carta a Peg; Pa Owens acertando as contascom o conquistador de sua filha. Jode e Peg juntos e casados. A mão pesada de Ford - A história de “O Correio Índio” se passa num rancho e assim como é um faroeste, poderia ser uma comédia urbana ou desenvolvida em qualquer outro cenário. E nada de notável se observa na direção de Jack Ford que pudesse antever seu gênio criativo, diferentemente de David W. Griffith que fazia de cada sequência uma aula de cinema, isto quando essa arte ainda engatinhava. Muitos consideram que Ford tinha mão pesada para comédias, ele que gostava de inserir situações cômicas em seus filmes. Em “Rastros de Ódio” (The Searchers), por exemplo, há críticos que não vêem nenhuma graça nas participações de Hank Worden (Mose Harper) e Ken Curtis (Charlie McCorry). E abominam a participação da índia Look (Beulah Archuletta) considerando esse trecho do filme como de extremo mau gosto. Mas é inegável que algumas sequências, especialmente aquelas com Ward Bond são muito engraçadas. E não é nenhum absurdo considerar “Depois do Vendaval” como uma das grandes comédias de todos os tempos. “O Correio Índio” não chega a ser hilariante, mas provoca alguns risos, especialmente com Hoot Gibson e com a fúria de Duke R. Lee, o pai da moça. O aspecto da diferença de classes é ressaltado pois o cowboy é pobre e vive num alojamento e passa por maus bocados com o uso da força por parte do poderoso rancheiro. Os pombinhos ficam juntos ao final, mas não sem antes surgir providencialmente um ministro para casá-los, como mandavam as regras morais da época. E não escapa de nenhum observador o estereótipo do índio ladrão roubando chapéus, botas e tudo mais que conseguir levar enquanto os cowboys dormem. O muito jovem Hoot Gibson de ceroulas; o ministro de camisola. Diretor aos 23 anos de idade - Infinitamente mais importante na filmografia inicial de John (Jack) Ford, isto segundo jornais e revistas da época, são os filmes da série ‘Cheyenne Harry’, interpretados por Harry Carey. E ainda bem que “O Último Cartucho” (Straigh Shooting), um dos filmes dessa série dada como perdida, foi descoberto em 1966 para que se avalie porque a parceria Ford-Carey deu tão certo. À esquerda pôster do lançamento de O Último Cartucho em DVD. A série 'Cheyenne Harry' fez do ator um dos grandes astros do western, comparado mesmo a William S. Hart e chamou a atenção para o jovem diretor de 23 anos que escreveria uma das mais belas páginas da história do cinema. 23 de junho de 2014 Charles Starrett interpretou Durango Kid em 60 westerns-B da Columbia Pictures e essa série de filmes é lembrada por ter sido uma das mais econômicas que se conhece num segmento que primava justamente por gastar o mínimo possível. Na série ‘Durango Kid’ não havia uso, mas sim abuso de cenas de ‘stock’ por ordem do mogul do estúdio Harry Cohn. Em alguns exemplares da série estrelada por Charles Starrett praticamente metade do filme era feito com cenas aproveitadas de outros faroestes com o herói mascarado. E mesmo cenas de outros filmes, alguns bastante conhecidos do público, eram utilizadas sem nenhum acanhamento pela Columbia. E ainda assim Charles Starrett esteve sempre presente (c0m exceção de 1943) na enquete anual que a Motion Picture Herald fazia junto ao público das matinês para eleger os dez mocinhos favoritos do cinema. Isto de 1937, quando Starrett apareceu pela primeira vez na enquete, até 1952 quando ela deixou de ser feita. No western-B “Laramie”, que no Brasil teve o título “A Pista do Renegado”, a Columbia teve o desplante de usar cenas de “No Tempo das Diligências” (Stagecoach), conseguindo o milagre de colocar John Wayne num western da série ‘Durango Kid’. Batedor traiçoeiro - “A Pista do Renegado” traz Charles Starrett como sempre interpretando um ‘Steve’, desta vez Steve Holden. Designado pelo Comissário de Paz para reverter a situação que toma rumos perigosos com escaramuças entre brancos e índios, Steve chega ao Forte Sanders, situado a Oeste de Laramie. As negociações de paz começam com uma reunião com a presença do Coronel Dennison (Fred F. Sears) comandante do Forte e com o chefe índio. Este, em plena reunião, é alvejado por um tiro de espingarda e morre. O autor do assassinato é Cronin (Robert J. Wilke) o batedor do Forte Sanders. L.D. Brecker (John Diehl) é o agente responsável pela concessão de terras em Laramie, mas Brecker sabe que pode ganhar muito mais dinheiro contrabandeando rifles para os índios em troca de peles. Para isso Brecker se mancomuna com Cronin e o plano dos dois bandidos é provocar os índios para eles declararem guerra. Para a guerra os índios precisam dos rifles. O novo chefe dos índios é Running Wolf (Jay Silverheels) que agora com seus bravos fortemente armados com os rifles fustiga o Exército fazendo prisioneiros e atacando diligências. Steve Holden se transforma em Durango Kid e tenta evitar a guerra, mas quem resolve a questão é mesmo Steve, salvando a diligência que conduz o Comissário Briggs (Nolan Leary). A diligência é perseguida pelos índios até a providencial chegada da Cavalaria, a prisão de Cronin e o restabelecimento da paz. Charles Starrett entre os bandidos Ethan Laidlaw, Robert J. Wilke,John L. Cason e John Diehl; na outra foto Starrett e Bob Wilke. Smiley Burnette e Tommy Ivo Bota denunciadora - Acima da média na trama mesmo partindo de um roteiro simples, “A Pista do Renegado” ainda chama os índios de ‘demônios vermelhos’ e faz deles os responsáveis pela morte da esposa do coronel Dennison. Menos mal que alguns homens brancos sem escrúpulos são mostrados como os verdadeiros semeadores da discórdia e fomentadores da guerra. A pista do renegado do título refere-se à marca do salto gasto da bota do batedor-bandido Cronin, marca identificada por Steve Holden. Fica o sapateiro Smiley Burnette incumbido de descobrir a quem pertence a bota com salto defeituoso. E para a garotada cujos sonhos eram povoados por fortes apaches, uniformes da Cavalaria e a vida heroica dos soldados, o tratamento dispensado ao menino Denny Dennison (Tommy Ivo) é desestimulante. E Denny é quem deixa uma pista (um soldadinho de chumbo) para se chegar ao esconderijo onde foi feito refém. O garoto Tommy Ivo, então com 12 anos, é quem torna real na tela a imaginação de tantos e tantos meninos de cavalgar ao lado de Durango kid e mais ainda, vestido como soldado da Cavalaria. Cavalgada de Tommy Ivo; Smuley Burnette e Charles Starrett. Acima Robert J. Wilke;abaixo Elton Britt. Muita maldade em 55 minutos - “A Pista do Renegado” tem alguns ingredientes que o diferenciam da maior parte dos filmes da série ‘Durango Kid’. A começar pela presença menor do herói mascarado vestido de preto montado em seu magnífico cavalo branco. Menos Durango Kid e mais Charles Starrett o que é muito bom também, com Starrett dispensando dublês e mostrando porque era dos mocinhos mais queridos do cinema. E não é que Smiley Burnette está menos enfadonho que em outros filmes, contando com a ajuda de George Lloyd nas gags. Até mesmo as duas canções que ele canta são muito bem encaixadas nos intervalos da trama. E falando em música, “A Pista do Renegado” é oportunidade única para se ver e ouvir na tela Elton Britt, também em duas canções, uma delas com um sensacional yodel que já vale o ingresso. Fred F. Sears deixa a direção para Ray Nazarro e interpreta o comandante do Forte Sanders. Meses antes de ser o ‘Tonto’ da série ‘The Lone Ranger’, Jay Silverheels interpreta o novo chefe da tribo, com uma alegoria na cabeça que mais de 60 anos depois Johnny Depp exageraria no recente “The Lone Ranger”. Mas o melhor de tudo é mesmo o vilão da história, interpretado por Robert J. Wilke que já permite antever quanta maldade faria em filmes próximos. Wilke assassina um chefe índio, trai a confiança do superior, faz parte de uma quadrilha, traveste-se de índio e só não é mais cruel porque o filme tem apenas 55 minutos de duração. Cenas ‘emprestadas’ - Se como bom western-B “A Pista do Renegado” cumpre seu intento de divertir sem maior compromisso, nos últimos dez minutos o filme se transforma numa grande surpresa para o espectador. A ação se passa a Oeste de Laramie, mas repentinamente uma diligência cruza o Monument Valley puxada por six black horses. A imagem é por demais conhecida, imortalizada na galeria dos momentos inesquecíveis do cinema por John Ford. Os índios que atacam a diligência gora são navajos, parecidos com os de “No Tempo das Diligências”. Parecidos não, são os mesmos... Açoitando os cavalos é visto Buck (Andy Devine) e atirando pedras nos animais o xerife Curley (George Bancroft), ambos numa tomada por trás da boleia. Ops! Charles Starrett troca sua camisa sem nenhum enfeite, a mesma que parece usar desde seu primeiro western por uma camisa azul ou vermelha (o filme é em preto e branco), idêntica à de Ringo Kid (John Wayne) e entra na diligência como se fosse o Duke no clássico de Ford. Passando para cima da diligência é John Wayne, inconfundível, mesmo porque a cena é de “No Tempo das Diligências”, assim como os momentos mais emocionantes da perseguição, não faltando nem as proezas dos dublês Yakima Cannut e Cliff Lyons. Qualquer criança nas matinês em que foi exibido “A Pista do Renegado” percebe que foram usadas cenas de outro filme, mas a montagem caprichada torna tudo aceitável e como a garotada deve ter vibrado muito com as imagens extraídas do grande western de 1939. Mescla de fotos de cenas filmadas por John Ford e mais duas fotos 'estranhas'filmadas por Ray Nazarro com Charles Starrett imitando John Wayne.Todas as fotos extraídas de A Pista do Renegado, aventura de Durango Kid. Duke e Durango Kid juntos - “No Tempo das Diligências” foi produzido por Walter Wanger e distribuído pela United Artists e é no mínimo estranho que dez anos depois pudesse ter sequências ‘emprestadas’ sem nenhuma cerimônia pela Columbia. Muito cedo para o filme ter caído em domínio público, “A Pista do Renegado” representou uma espécie de vingança de Harry Cohn contra John Wayne. No início de sua carreira o Duke foi desprezado pela Columbia e jurou que jamais trabalharia para Harry Cohn, o chefão do estúdio. De forma indireta Wayne acabou participando de um ‘Durango Kid’. Quem ganhou com isso, evidentemente, foi “A Pista do Renegado”, western-B como sempre produzido por Colbert Clark e com roteiro do profícuo Barry Shipman que escreveu inúmeros roteiros para a série ‘Durango Kid’. E ganharam também os fãs da série que puderam assistir a um ‘Durango Kid’ que tem até a presença de John Wayne. 18 de junho de 2014 A carreira de Kevin Costner mais parece uma gangorra, alternando filmes de sucesso com monumentais fracassos artísticos e financeiros. Dos poucos atores de sua geração a atuar em faroestes, Costner conheceu a glória com “Dança com Lobos” (1990), que além de interpretar também dirigiu, filme que ganhou prêmios e rendeu bastante bem nas bilheterias. Em seguida, apenas como ator, Costner estrelou “Wyatt Earp” (1994), que não agradou nem crítica e nem público, sendo mais uma referência em sua lista nada pequena de fracassos. Revelado para o cinema no faroeste “Silverado” (1985), Kevin Costner voltou ao gênero em 2003 atuando e dirigindo “Pacto de Justiça” (Open Range), seu melhor filme. “Pacto de Justiça” custou 22 milhões de dólares e rendeu 70 milhões de dólares e mesmo assim Kevin Costner não voltou a dirigir nenhum outro filme e só participou como ator de novo faroeste na mini-série feita para a TV “Hatfields & McCoys”. Michael Gambon Desafio a um tirano - Quando adolescente Kevin Costner era um dos muitos leitores das centenas de histórias de faroeste escritas por Lauran Paine (Lawrence K. Duby Jr.) lançadas em edições baratas. Um desses livros tinha o título “The Open Range Men” e impressionou Costner que adquiriu os direitos cinematográficos da história para a sua produtora. O roteiro foi escrito por Craig Storper e conta como os cowboys Boss Spearman (Robert Duvall) e Charley Waite (Kevin Costner) se revoltam contra o tirânico e violento barão de gado Denton Baxter (Michael Gambon). Além de mandar na cidade de Harmonville, Baxter não permite que criadores itinerantes como Spearman alimentem seus rebanhos nos campos abertos nos arredores das fazendas que Baxter possui. Spearman é o patrão para quem Charley Waite trabalha há dez anos e trabalham também para Boss o grandalhão Mose (Abraham Benrubi) e o jovem Button (Diego Luna). Mose vai até Harmonville onde é barbaramente espancado pelos homens de Baxter e jogado uma cela da cadeia local pelo xerife Poole (James Russo). Mose é atendido pelo médico da cidade, o Dr. Barlow (Dean McDermont) e pela irmã deste, Sue Barlow (Annette Bening). Nem bem se recupera e Mose é morto pelos homens de Baxter que ainda ferem gravemente Button. Esse fato leva Spearman e Waite ao confronto com Baxter e com aos muitos homens que para ele trabalham, incluído o xerife Poole. Os dois cowboys levam a melhor no confronto desigual contando com o apoio de alguns cidadãos de Harmonville, onde a paz volta a reinar. Robert Duvall e Clint Eastwood:semelhanças. Princípios particulares - A história simples de “Pacto de Justiça” revisita o tema, tantas vezes explorado pelos faroestes, do rico e poderoso que oprime os mais fracos fazendo valer a lei da intimidação através da violência. “Os Brutos Também Amam” (Shane) é o mais clássico dos exemplos desse tema e o western de Costner tem muito do filme de George Stevens num estilo mais moderno que o aproxima também de “Os Imperdoáveis” (Unforgiven), de Clint Eastwood. Harmonville lembra bastante o lugarejo onde Shane surge para ajudar os Starrets e demais sitiantes. Assim como em “Shane”, momentos importantes de “Pacto de Justiça” são passados dentro de um bar, não faltando as ruas enlameadas, as pessoas simples e insatisfeitas à espera de um líder, o funeral e até mesmo um cão branco. As sequências noturnas e em meio a tempestades de “Pacto de Justiça” foram exaustivamente utilizadas por Clint Eastwood em “Os Imperdoáveis”, assim como o passado de Charley Waite é obscuro como o de Bill Munny. Waite aprendeu a matar friamente na Guerra Civil e colocou seu revólver a serviço de algum dos tantos Baxters do Oeste. Princípios próprios, entre eles a lealdade, levam Charley Waite e Boss Spearman a arriscar suas vidas contra aquilo que representa tipos como o poderoso dono de Harmonville. “Um homem não pode determinar onde o outro deve ir. Ele (Baxter) está atravessado em minha garganta”, diz Charley ao amigo Boss. E completa em outro momento, antes do enfrentamento: “Há coisas que atormentam um homem mais do que a morte”. Homens que pensam dessa forma não se submetem a opressores e assim são os dois cowboys de “Pacto de Justiça”. Robert Duvall e Kevin Costner Duvall e Costner Justiça e vingança juntas - “Buscamos justiça e não vingança”, diz Boss impedindo Charley de atirar num capanga de Baxter que está ferido. A frase busca expressar a diferença entre vingança e justiça, mas ocorre que em Harmonville a justiça atende pelo nome de Denton Baxter, o que permite que os termos se associem perdendo a distinção. “Podem ser coisas diferentes, mas hoje não são”, Charley responde laconicamente a Boss. Não exatamente mais uma história sobre vingança, mas a necessidade de fazer justiça e de fazer valer direitos expropriados é que movem os dois cowboys em direção ao que parecia ser o fim de ambos. O que engrandece “Pacto de Justiça” é a delicadeza com que Kevin Costner conduz um filme de extremada violência que jamais é gratuita. Poeticamente, ao estilo de John Ford, a amizade entre Boss e Charley é traduzida em pequenos gestos e frases. O mais lírico desses momentos é quando Boss insiste para que Charley diga a Sue Barlow, antes do confronto final, que gosta dela. E como é grande e respeitosa a amizade entre dois cowboys que mal sabem detalhes e segredos de suas vidas, mal sabem os próprios e verdadeiros nomes. “Pacto de Justiça” que encena um showdown final realístico, longo e tenso, reserva doses de singelo humor como a revelação do nome de batismo de Boss que é ‘Bluebonnet’, o nome de uma flor. Há ainda o desconforto com as xícaras de chá cujos dedos dos cowboys não se ajustam e as tábuas para atravessar a rua inundada pela chuva em Harmonville. E com que graça o mesmo Boss aplica clorofórmio no cínico xerife Pooley e em outros capangas, a quem pergunta sadicamente, clorofórmio à mão: “Vamos tomar o café da manhã?” Kevin Costner e Annette Bening Delicada história de amor - Mulheres, no mais das vezes, são meros enfeites em westerns, contraponto de beleza à rudeza dos cowboys. Em “Pacto de Justiça” Sue Barlow é um retrato perfeito da mulher forte e determinada que ajudou a construir o Oeste. Nada de roupas elegantes e menos ainda cabelos cuidados e beleza estonteante e sensualidade. Sue Barlow é uma mulher madura, desencantada com a vida e com a possibilidade de vir a ter um casamento feliz. Charley (e Boss) imaginam ser ela a esposa do médico de Harmonville e a descoberta acidental do parentesco fraterno dos Barlows cria um contentamento mudo com a perspectiva do agora lícito envolvimento entre Charley e Sue. Boss percebe desde o primeiro instante o interesse mútuo e contido entre o amigo e a mulher pois afinal Sue deveria ser casada. Como raramente se vê em um western, aflora suavemente o amor integrando-se à história. Boss quer a felicidade do amigo, felicidade que ele sabe ser possível junto a uma mulher como Sue Barlow. Se o eixo de “Pacto de Justiça” reside na amizade entre Boss e Charley, não menos elevada é a história de amor paralela que se desenvolve entre Sue e Charley. Kevin Costner e Kim Coates Duelo e tiroteio infernais - Evocativo do confronto travado no Curral OK é a caminhada de Baxter e mais quatro capangas em direção a Boss e Charley. Embate rápido, frontal e sem os lances mais elaborados com excessos de detalhes e comuns aos duelos cinematográficos. A experiência de Charley como pistoleiro é que decreta a vantagem dos dois cowboys. Diferentemente, a longa sequência em que Boss (ferido) e Charley se defrontam com o também alvejado Baxter e com o reforço de vários homens, esta é mais coreografada. Kevin Costner abre mão do uso da câmara lenta que ocorre apenas por segundos quando da caminhada de Boss em direção ao local onde se encontra o baleado Baxter. E se Costner não se autopermite uma superexposição durante a maior parte do filme, é nesse segundo confronto que seu personagem se torna mais heroico. O quase descaso de Charley ao disparar contra o capanga de Baxter que usa Sue como escudo comprova ter sido ele um frio gunman. Um achado do roteiro é a fala de Doc Barlow dizendo a Baxter que não cuidaria de seu ferimento caso ele disparasse contra o indefeso Button, momento complementado por Boss ao decidir não desperdiçar uma bala como tiro de misericórdia no odioso Baxter. Outra vez “Shane” é citado com o impressionante impacto do disparo da carabina de Boss fazendo voar por três metros o corpo do homem alvejado. Impossível não lembrar ‘Stonewall’ Torrey atirado na lama pelo disparo do pistoleiro Jack Wilson. Showndown em Harmonville. Robert Duvall e Annete Bening Robert Duvall em primorosa atuação –Elogiosa a opção de Costner como diretor de fazer do personagem de Robert Duvall o principal do filme. Respeitosamente num segundo plano, Costner permite que Duvall praticamente repita sua criação memorável como ‘Gus McCrae’ em “Pistoleiros do Oeste” (Lonesome Dove), de 1989. Numa carreira repleta de atuações superlativas, Robert Duvall brilha em cada sequência e comprova ser um dos grandes atores do cinema norte-americano. Kevin Costner, também produtor de “Pacto de Justiça”, afirmou que se Duvall não aceitasse o convite para o filme ele Costner desistiria do projeto. Kevin Costner com um Stetson alto e autenticidade de verdadeiro cowboy se assemelha a um misto de William S. Hart com Slim Pickens, tendo convincente atuação. E Annette Bening como Sue Barlow se inscreve entre as grandes personagens femininas dos faroestes. A expressão sofrida e sem esperança de seu olhar, seu riso discreto e nenhuma preocupação em tornar Sue Barlow bonita dão a Annette Bening um irresistível charme. Michael Gambon revive os vilões criados por John McIntire e James Russo, o submisso xerife poderia ser mais cruel do que o filme mostra. Último trabalho de Michael Jeter como Percy, o dono do estábulo e a quem Kevin Costner dedica o filme. O mexicano Diego Luna, então com 23 anos, interpreta o adolescente Button de 16 anos sobrepujado pela boa atuação do corpulento Abraham Benrubi (Mose). Uma das ilustrações de Open Range. Alinhado às obras-primas do faroeste - “Pacto de Justiça” é um esplêndido retrato das campinas norte-americanas filmadas no... Canadá. Kevin Costner escolheu as locações em Calgary e nas reservas indígenas de Alberta e só a construção da cidade de Harmonville custou um milhão de dólares. O resultado foi um filme com imagens magnificamente captadas pelo diretor de fotografia J. Michael Muro, o mesmo de “Dança com Lobos”. Imagens, história e interpretações fizeram de “Pacto de Justiça” um clássico imediato, irrepreensível, não fosse o desnecessário, prolongado e redundante final que poderia ter sido encurtado em pelo menos dez minutos. Assistir a este bem sucedido filme de Kevin Costner leva inevitavelmente à pergunta por que são filmados tão poucos faroestes? A resposta é que dos poucos westerns produzidos nos últimos 30 anos, apenas “Os Imperdoáveis” (Unforgiven), ao lado de “Pacto de Justiça” merecem estar ao lado das obras-primas que o gênero legou ao cinema. O espetacular impacto provocado pelo tiro do rifle de 'Boss' (Duvall). |
neto-1c8089 | Aquarismo Cético 1 – Introdução Você está com problemas em um dos seus corais, identifica uma doença bacteriana, e solicita a amigos aquaristas dicas para lidar com isso. Um primeiro amigo lhe sugere um antibiótico. O segundo, que você pendure uma samambaia ao lado do aquário e, três vezes ao dia, diga olhando para o aquário: “ula, ula, ula”. No íntimo da minha existência eu esperaria que você desconsiderasse seriamente a segunda dica. Caso contrário, não esqueça de filmar. Vamos partir do pressuposto, então, que você tenha escolhido o antibiótico, e não foi porque samambaias estão fora de moda desde os anos 80. O raciocínio que você percorreu para a escolha foi algo parecido com o caminho “A” da figura abaixo. Da mesma forma, o raciocínio para romper a hipótese da samambaia foi muito próximo do que está representado em “B”. O exemplo acima foi propositalmente trivial e exagerado. Talvez você já tenha se dado conta que: Existem muito mais variedades de soluções além o uso de um antibiótico e de uma samambaia. Alguns produtos vendidos no mercado do aquarismo estão muito próximos da idéia por trás do antibiótico. Outros, parecem samambaias. Algumas pessoas acreditariam tranquilamente e sem esforços na hipótese da samambaia, por mais esquisita que ela seja. Algumas pessoas acreditariam com mais facilidade ainda na hipótese da samambaia se algum expert do aquarismo dissesse: “eu fiz e funcionou aqui”. Algumas pessoas comprariam uma floricultura de samambaias e ficariam roucos de tanto “ulas” se um expert dissesse: “faço isso há 60 anos, e sempre funcionou”. Um antibiótico pode fazer tão pouco sentido quanto pendurar uma samambaia e dizer “ula, ula, ula”. E, o principal: o seu coral pode melhorar com o uso de antibiótico. E com a samambaia também (com ou sem “ula, ula, ula”). Um enfeite de aquário em forma de samambaia poderia, talvez, atuar em uma infecção bacteriana, por efeito placebo. Basta que o coral (e o aquarista) acreditem. Um aquário é um ecossistema essencialmente dinâmico e complexo, e nós, aquaristas, apenas conseguimos controlar e medir uma pequena parte disso. Quando algo foge do normal, nem sempre conseguimos identificar o componente desse ecossistema que saiu dos trilhos e, no vácuo da nossa incapacidade de conhecimento, surgem as mais diversas hipóteses . Para uma hipótese virar uma certeza, a certeza virar regra, e a regra virar lei, nem sempre é demandado muito tempo. O culpado é, inclusive, sazonal. Houve épocas em que o bode expiatório era o substrato. Outro que não sai de moda é o sal. E, claro, não podemos esquecer do “olho grande”, que já motivou o uso de figas e pimentas penduradas dentro do sump (juro). O aquarismo marinho é, de fato, um campo fértil para mitos (1). Entende-se por mitos, nesse nosso caso, crenças que surgem a partir de um relato ou hipótese pessoal, e se alastram mesmo padecendo de fundamento ou comprovação. O objetivo que pretendo, na publicação de uma série de artigos que começa com essa pequena introdução, é examinar a formação e perpetuação de conhecimento dentro do aquarismo, propondo um exame lógico e pragmático dos acontecimentos e opiniões. Erros como generalização precipitada, apego à antiguidade, inversão do ônus da prova, apelo à autoridade, dentre outros, serão examinados em sua relação com o aquarismo marinho. A idéia não é, entretanto, fazer com que o hobby seja visto como uma atividade enfadonhamente científica. Muito menos de que um pensamento cético implique em não acreditar em nada. Não é nada disso. Mas se um aquarista, ao ler que o dono de um lindo aquário tem um segredo infalível para o sucesso, seja ele qual for, se ele pelo menos questionar a informação desse segredo (e isso é ser cético), aí sim o objetivo será alcançado. Boa, Acompanhando. Tudo para ser uma leitura muito interessante. Sabe que aqui em casa a formula magica, e que funcionou, foi simplesmente apagar todos os grupos de aquarismo do whats e parar de ler fóruns (topicos de duvidas)? heheh Boa, Acompanhando. Tudo para ser uma leitura muito interessante. Sabe que aqui em casa a formula magica, e que funcionou, foi simplesmente apagar todos os grupos de aquarismo do whats e parar de ler fóruns (topicos de duvidas)? heheh Eu sou o cara certo que acreditaria fácil em um mito já que sou relativamente principiante em aquarismo marinho. Prefiro me posicionar como ateu, enfim… Ciclagem! Eu fiz igual ciclagem de água doce e… Amoníaco, ativador biológico e foi que foi. Aquario zerado e alguns corais já estão bombando. Medo até de virar praga! Uma boa parte do mito vem da tentativa e erro… Se acerta vira pré requisito, senão… |
nety-1b202f | Os quatro textos abaixo, foram publicados pela Ed. Pensamento, Os Símbolos da Ciência Sagrada. • A reforma da mentalidade moderna. O autor discute a regressão da verdadeira intelectualidade e os erros do racionalismo e do sentimentalismo: Mentalidade moderna • O verbo como símbolo. Mostra as diferenças entre a linguagem analítica, discursiva e a linguagem simbólica, intuitiva que serve de apoio à intuição intelectual e que está acima da razão: Linguagem simbólica Tradição e Inconsciente. Nesse texto breve e polêmico, Guénon faz uma análise contundente das teorias de Jung do ponto de vista do simbolismo perene: Inconsciência Seu autor, René Guénon (Blois, 15 de Novembro de 1886 – Cairo, 7 de Janeiro de 1951) foi um notável metafísico e esoterista francês. Tornou-se o principal porta-voz, juntamente com Frithjof Schuon, da Escola Perenialista que afirma a unidade transcendente das religiões, ou seja, que as diversas tradições religiosas mundiais têm um fundamento metafísico e espiritual convergente. Os escritos de Guénon enfatizam o declínio intelectual do Ocidente desde a Renascença e expõem as superstições da ciência e os desvios do progresso. A partir de 1930, viveu no Cairo, cohecido como sheik Abd al-Wahid Yahya. Ao lado da prática do esoterismo islâmico, ou Sufismo, Guénon prosseguiu expondo a doutrina da universalidade da verdade, como se pode verificar em livros como Símbolos Fundamentais da Ciência Sagrada e O Reino da Quantidade e os Sinais dos tempos. Guénon aos 38 anos, em1925 A reforma da mentalidade moderna René Guénon Publicado na revista Regnabit, jun. 1926 A civilização moderna aparece na história como uma verdadeira anomalia: de todas que conhecemos, é a única que se desenvolveu num sentido puramente material, e também a única que não se apóia em qualquer princípio de ordem superior. Este desenvolvimento material, que vem já de vários séculos e que se vai acelerando cada vez mais, tem sido acompanhado de uma regressão intelectual totalmente impossível de ser compensada. Trata-se aqui, bem entendido, da verdadeira e pura intelectualidade, que se poderia também denominar espiritualidade, qualificação esta que recusamos atribuir àquilo a que os modernos têm-se aplicado de um modo particular: o cultivo das ciências experimentais, em vista das aplicações práticas que delas podem decorrer. Um único exemplo permitiria medir a extensão dessa regressão: a Suma Teológica de São Tomás de Aquino era, em seu tempo, um manual para uso dos estudantes; onde estão hoje os estudantes capazes de aprofundá-lo e assimilá-lo? O declínio não ocorreu de modo súbito: poderíamos seguir suas etapas através da filosofia moderna. Foi a perda ou o esquecimento da verdadeira intelectualidade que tornou possíveis dois erros que se opõem na aparência, mas que são, na realidade, correlativos e complementares: o racionalismo e o sentimentalismo. Desde que se passou a negar ou a ignorar todo conhecimento puramente intelectual, como se fez a partir de Descartes, havia-se de chegar, de um lado, ao positivismo, ao agnosticismo e a todas as aberrações do “cientismo”, e, de outro lado, a todas as teorias contemporâneas que, não se contentando com o que a razão pode dar, buscam outra coisa, mas pela veia do sentimento e do instinto, isto é, abaixo da razão e não acima, e chegam, como William James, por exemplo, a ver na subconsciência o meio pelo qual o homem pode entrar em comunicação com o Divino. A noção de verdade, após ter sido rebaixada a nada mais que uma simples representação da realidade sensível, é por fim igualada, pelo pragmatismo, à utilidade, o que significa suprimi-la pura e simplesmente. Com efeito, que interesse poderia ter a verdade num mundo em que as aspirações são apenas materiais e sentimentais? Não é possível desenvolver aqui todas as conseqüências desse estado de coisas. Vamos nos limitar a indicar algumas, dentre as que se referem mais em particular ao ponto de vista religioso. É de notar, em primeiro lugar, que o desprezo e a repulsa que outros povos, os orientais em especial, experimentam em relação aos ocidentais. resultam em grande parte de que estes lhes parecem ser, em geral, homens sem tradição, sem religião, o que é a seus olhos uma verdadeira monstruosidade. Um oriental não pode admitir uma organização social que não repouse sobre princípios tradicionais. Para um muçulmano, por exemplo, toda legislação nada mais é que uma simples decorrência da religião. Em outros tempos acontecia o mesmo no Ocidente; que se reflita sobre o que foi a Cristandade na Idade Média. Hoje, porém, as relações estão invertidas. De fato, encara-se agora a religião como um simples fato social; em vez de a ordem social, como um todo, estar ligada à religião, esta, ao contrário, quando se consente ainda que tenha um lugar, é olhada tão-somente como um dos elementos que constituem a ordem social. E quantos católicos — pobres de nós! — aceitam essemodo de ver sem a menor dificuldade! Já é tempo de reagir contra essa tendência, e, a esse respeito, a afirmação do Reino social de Cristo é uma manifestação particularmente oportuna; mas, para torná-la uma realidade, toda a mentalidade atual precisa ser reformada. Convém não aceitar que mesmo aqueles que crêem com sinceridade ser religiosos tenham, na realidade, e na maioria dos casos, uma idéia eficaz da religião; esta quase não tem influência efetiva sobre o seu pensamento, nem sobre o seu modo de agir, estando como que separada do resto de sua existência. Praticamente, crentes e incrédulos comportam-se quase da mesma maneira. Para muitos católicos, a afirmação do sobrenatural tem apenas valor teórico, e ficariam muito pouco à vontade se lhes acontecesse constatar um fato milagroso. É o que se poderia chamar de materialismo prático, de materialismo de fato; não seria este mais perigoso ainda que o materialismo reconhecido, precisamente porque os atingidos por ele nem mesmo têm consciência disso? Por outro lado, para a maioria das pessoas, a religião é apenas um assunto de sentimento, sem qualquer alcance intelectual. Confunde-se a religião com uma vaga religiosidade, reduzindo-a a uma moral. Diminui-se o mais possível o lugar da doutrina, que é entretanto o essencial, e da qual todo o restante não deve passar, logicamente, de conseqüência. Sob esse ponto de vista, o protestantismo, que acabou por se tomar um moralismo puro e simples, é muito representativo das tendências do espírito moderno. Cometeríamos, porém, grande injustiça se acreditássemos que o próprio catolicismo não foi afetado por essas mesmas tendências, não em seus princípios, certamente, mas na forma pela qual é apresentado habitualmente. A pretexto de torná-lo aceitável à mentalidade atual, fizeram-se deploráveis concessões, encorajando-se, assim, o que, ao contrário, seria preciso combater com energia. Não vamos insistir sobre a cegueira daqueles que, a pretexto da “tolerância”, tornaram-se cúmplices inconscientes de verdadeiras contrafações da religião, cujas intenções ocultas estão longe de suspeitar. Assinalemos apenas de passagem, a esse respeito, o freqüente e deplorável abuso da própria palavra “religião”, empregada a todo instante em expressões como “religião da pátria”, “religião da ciência”, “religião do dever”. Não se trata de simples descuidos de linguagem, mas sim de sintomas da confusão que reina por toda parte no mundo moderno, pois a linguagem, em suma, representa fielmente o estado de espírito vigente, e tais expressões são incompatíveis com o verdadeiro sentido religioso. Mas, chegando ao que há de mais essencial, falaremos do enfraquecimento do ensino doutrinário, substituído quase inteiramente por vagas considerações morais e sentimentais que talvez agradem muito a alguns, mas, ao mesmo tempo, repelem e afastam aqueles que têm aspirações de ordem intelectual, e que, apesar de tudo, ainda existem em nossa época. A prova disso é que um certo número de pessoas, muito maior do que se poderia pensar, deplora tal ausência de doutrina; e vemos como sinal favorável, apesar das aparências, o fato de que, de diversos lados, as pessoas parecem dar-se conta disso muito mais nos dias atuais do que há alguns anos. Não há razão para sustentar-se, como temos ouvido freqüentemente, que ninguém compreenderia uma exposição de doutrina pura; em primeiro lugar, por que motivo querer sempre se manter em nível inferior, a pretexto de que é o nível da maioria, como se fosse necessário considerar antes a quantidade que a qualidade? Não será isso uma conseqüência do espírito democrático, que é um dos aspectos característicos da mentalidade moderna? Por outro lado, deve-se realmente acreditar que tantas pessoas seriam incapazes de compreender, caso tivessem sido habituadas a um ensinamento doutrinário? Não se deveria pensar também que mesmo aqueles que não compreendessem tudo poderiam, apesar disso, obter um certo benefício, talvez muito maior do que se possa supor? Mas o que constitui, sem dúvida, o obstáculo mais grave é uma espécie de desconfiança que se manifesta em muitos meios católicos, e mesmo eclesiásticos, em relação à intelectualidade em geral; dizemos ser o mais grave porque é um sinal de incompreensão até mesmo entre aqueles que têm por incumbência a tarefa do ensino. Foram de tal forma contagiados pelo espírito moderno a ponto de não mais saberem, do mesmo modo que os filósofos a que nos referimos há pouco, o que é a verdadeira intelectualidade, a ponto de confundirem, às vezes, intelectualismo com racionalismo, fazendo assim, involuntariamente, o jogo dos adversários. Pensamos em especial que o importante, antes de tudo, é restaurar a verdadeira intelectualidade e, com ela, o sentido da doutrina e da tradição. É tempo de mostrar que a religião não se reduz apenas a uma devoção sentimental, a preceitos morais ou a consolações para uso de espíritos enfraquecidos pelo sofrimento, mas que se pode nela encontrar o “alimento sólido” de que fala São Paulo na Epístola aos Hebreus. Sabemos que isso encontra a oposição de certos hábitos adquiridos e de difícil abandono; contudo, não se trata de inovar, longe disso, mas, ao contrário, de retornar à tradição de que nos afastamos e reencontrar o que deixamos se perder. Não seria isso preferível a fazer as mais injustificáveis concessões ao espírito moderno, como, por exemplo, as que encontramos em tantos tratados de apologética, que se esforçam em conciliar o dogma com tudo o que há de mais hipotético e de menos fundamentado na ciência atual, sob o risco de ter de recolocar tudo em questão a cada vez que tais teorias, auto-intituladas científicas, vierem a ser substituídas por outras? Seria, no entanto, muito fácil mostrar que a religião e a ciência não podem realmente entrar em conflito, pela simples razão de que não se aplicam ao mesmo domínio. Como não ver o perigo que há em se buscar, para a doutrina das verdades imutáveis e eternas, um ponto de apoio no que há de mais cambiante e incerto? E o que não pensarmos então de certos teólogos católicos afetados pelo espírito do “cientismo” a ponto de se acreditarem obrigados a levar em conta, num grau mais ou menos extenso, os resultados da exegese moderna e da “crítica de textos”, quando seria tão fácil, sob a condição de se ter uma base doutrinária bastante segura, evidenciar a inutilidade daqueles resultados? Como não perceber que a pretensa “ciência das religiões”, tal como é ensinada nos meios universitários, apenas tem sido, na realidade, uma máquina de guerra dirigida contra a religião e, de modo geral, contra tudo o que pode ainda subsistir do espírito tradicional, que se encontra sob a mira daqueles que dirigem o mundo moderno num sentido que só pode terminar em catástrofe? Haveria muito o que dizer sobre isso tudo, mas quisemos apenas indicar sumariamente alguns dos pontos nos quais uma reforma se faz necessária e urgente. Gostaríamos de concluir lançando uma questão que nos interessa muito especialmente: por que há tanta hostilidade, mais ou menos declarada, em relação ao simbolismo? Seguramente, porque há nele um modo de expressão que se tornou inteiramente estranho à mentalidade moderna, e porque o homem está acostumado a suspeitar do que não compreende. O simbolismo é o meio mais bem adaptado ao ensino das verdades de ordem superior, religiosas e metafísicas, ou seja, de tudo o que é repelido ou descuidado pelo espírito moderno. O simbolismo é inteiramente o oposto do que convém ao racionalismo, e todos os seus adversários comportam-se, por certo sem o saber, como verdadeiros racionalistas. De nossa parte, pensamos que, se o simbolismo é hoje incompreendido, esta é uma razão a mais para insistirmos sobre ele, expondo, de modo tão completo quanto possível, o significado real dos símbolos tradicionais e restituindo-lhes todo seu alcance intelectual, ao invés de fazer dele um simples tema de algumas exortações sentimentais, caso em que o uso do simbolismo é coisa inteiramente inútil. A reforma da mentalidade moderna, com tudo o que ela implica – restauração da verdadeira intelectualidade e da tradição doutrinária, que para nós não estão separadas –, é por certo uma tarefa considerável. Mas seria isso uma razão para não empreendê-la? Parece-nos, ao contrário, que tal tarefa se constitui numa das mais elevadas e importantes que se poderiam propor à atividade de uma sociedade como a da Irradiação Intelectual do Sagrado Coração, ainda mais porque todos os esforços realizados nesse sentido serão necessariamente orientados para o Coração do Verbo encarnado, Sol Espiritual e Centro do Mundo, “no qual estão ocultos todos os tesouros da sabedoria e da ciência”, não dessa vã ciência profana, que é a única conhecida da maioria de nossos contemporâneos, mas da verdadeira ciência sagrada, que abre, a todos aqueles que a estudam convenientemente, horizontes insuspeitados e verdadeiramente ilimitados. O Verbo como Símbolo René Guénon Publicado na revista Regnabit, jan. 1926 Já tivemos ocasião de falar da importância da forma simbólica na transmissão dos ensinamentos doutrinários de ordem tradicional. Voltamos ao assunto para expor algumas particularidades complementares e mostrar, de modo ainda mais explícito, os diferentes pontos de vista sob os quais pode ser considerado. Em primeiro lugar, o simbolismo nos parece especialmente adaptado às exigências da natureza humana, que não é puramente intelectual e tem necessidade de uma base sensível para elevar-se às esferas superiores. É preciso tomar o composto humano tal como é, ao mesmo tempo uno e múltiplo em sua complexidade real, fato esse que se tem grande tendência a esquecer, desde que Descartes pretendeu estabelecer uma separação radical e absoluta entre a alma e o corpo. Para uma inteligência pura, seguramente, nenhuma forma exterior, nenhuma expressão, é requerida para compreender a verdade, nem mesmo para comunicá-la a outras inteligências puras, na medida em que forem comunicáveis. Mas o mesmo não acontece com o homem. No fundo, toda expressão, toda formulação, seja qual for, é um símbolo do pensamento traduzido exteriormente. Nesse sentido, a própria linguagem nada mais é que um simbolismo. Conseqüentemente, não deve haver oposição entre o emprego de palavras e de símbolos figurativos. Esses dois modos de expressão seriam antes complementares (aliás, eles podem combinar-se, já que a escrita é primitivamente ideográfica e, às vezes, como na China, conservou esse caráter). De um modo geral, a forma da linguagem é analítica, “discursiva”, como a razão humana, da qual é o instrumento próprio, seguindo ou reproduzindo seu desenrolar, tão exatamente quanto possível. O símbolo propriamente dito, ao contrário, é essencialmente sintético e, por isso mesmo, “intuitivo” de um certo modo, o que o torna mais apto do que a linguagem para servir de ponto de apoio à “intuição intelectual”, que está acima da razão e não deve ser confundida com a intuição inferior, à qual recorrem diversos filósofos contemporâneos. Portanto, se não nos contentarmos em constatar uma diferença e se quisermos falar de superioridade, esta estaria, apesar do que pretendem alguns, com o simbolismo sintético, que abre possibilidades de concepção verdadeiramente ilimitadas, enquanto que a linguagem, com significações mais definidas e mais determinadas, impõe sempre limites mais ou menos estreitos ao entendimento. Que não se vá dizer, portanto, que a forma simbólica só é boa para o vulgar; o contrário é que seria verdade; ou, melhor ainda, ela é boa para todos, pois ajuda a compreender, de modo mais ou menos completo e mais ou menos profundo, a verdade que representa, na medida das possibilidades intelectuais próprias de cada um. É assim que as mais altas verdades, que não seriam de modo algum comunicáveis ou transmissíveis por qualquer outro meio, tornamse acessíveis até certo ponto desde que sejam, se pudermos assim dizer, incorporadas aos símbolos, que as dissimularão sem dúvida a muitos, mas que as manifestarão em todo seu esplendor aos olhos daqueles que sabem ver. Isso quer dizer, então, que o uso do simbolismo é uma necessidade? Aqui, é preciso estabelecer uma distinção: de modo absoluto, nenhuma forma exterior é necessária em si; todas são de igual modo contingentes e acedentes em relação ao que expressam ou representam. É assim que, de acordo com o ensinamento dos hindus, uma figura qualquer, por exemplo, uma estátua que simboliza algum aspecto da Divindade, só deve ser considerada como um “suporte”, um ponto de apoio para a meditação; trata-se, pois, de um simples “auxiliar” e nada mais. Um texto védico oferece a esse respeito uma comparação que esclarece perfeitamente o papel dos símbolos e das formas exteriores em geral: tais formas são como o cavalo que permite ao homem concluir mais rápido uma viagem e com muito menos esforço do que se tivesse que empreendê-la através de seus próprios recursos. Sem dúvida, se esse homem não tivesse um cavalo à sua disposição, poderia apesar de tudo alcançar o seu objetivo, mas quão maior não seria a dificuldade! Se ele pode servir-se de um cavalo, seria um grande contra-senso recusálo, a pretexto de ser mais digno não recorrer a qualquer ajuda. Não será assim, precisamente, que agem os detratores do simbolismo? Além disso, se a viagem for longa e penosa, mesmo que não haja uma impossibilidade absoluta de fazê-la a pé, pode ocorrer uma verdadeira impossibilidade prática de chegar à meta. O mesmo se passa com os ritos e os símbolos; eles não são necessários por causa de uma necessidade absoluta, mas sim, de algum modo, por necessidade de conveniência, face às condições da natureza humana. Mas não basta considerar o simbolismo pelo lado humano, como fizemos até aqui. Convém, para descobrirmos todo o seu alcance, considerá-lo também pelo lado divino, se for lícito assim dizer. Já que se constata que o simbolismo tem seu fundamento na própria natureza dos seres e das coisas, que está em perfeita conformidade com as leis dessa natureza, e se refletimos sobre o fato de que as leis naturais nada mais são que uma expressão e uma exteriorização da Vontade divina, isso tudo não nos autorizaria a afirmar que o simbolismo tem origem “não-humana”, como dizem os hindus, ou, em outros termos, que seu princípio origina-se além e acima da humanidade? Não é sem razão que se pode lembrar, a propósito do simbolismo, as primeiras palavras do Evangelho de São João: “No princípio era o Verbo”. O Verbo, o Logos, é, ao mesmo tempo, Pensamento e Palavra: em si, Ele é o Intelecto divino, o “lugar dos possíveis. Em relação a nós, Ele se manifesta e se exprime pela Criação, na qual se realizam, na existência atual, alguns desses possíveis que, enquanto essências, estão contidas Nele desde toda eternidade. A Criação é obra do Verbo. Ela é também, por isso mesmo, sua manifestação, sua afirmação exterior. Por isso, o mundo é como uma linguagem divina para aqueles que sabem compreendê-la: Caeli enarrant gloriam Dei (Salmos 19, 2). Desse modo, o filósofo Berkeley estava certo ao afirmar que o mundo é “a linguagem que o Espírito infinito fala aos espíritos finitos”.,Todavia, ele não tinha razão ao acreditar que essa linguagem é apenas um conjunto de sinais arbitrários, já que, na realidade, nada existe de arbitrário na linguagem humana, onde toda significação deve ter, na origem, seu fundamento em alguma conveniência ou harmonia natural entre o signo e coisa significada. Por ter recebido de Deus o conhecimento da natureza de todos os seres vivos é que Adão pode dar-lhes os nomes (Gênesis 19-20). Todas as tradições antigas concordam ao ensinar que o verdadeiro nome de um ser estabelece uma unidade com sua natureza ou sua própria essência. Se o Verbo é Pensamento no interior e Palavra no exterior, e se o mundo é o efeito da Palavra divina proferida na origem dos tempos, a natureza toda pode ser tomada como um símbolo da realidade sobrenatural. Tudo o que existe, sob qualquer forma que seja, por ter seu princípio no Intelecto divino, traduz ou representa esse princípio à sua maneira e segundo sua ordem de existência. Assim, de uma ordem à outra, todas as coisas se encandeiam e se correspondem, concorrendo para a harmonia universal e total, que é como um reflexo da própria Unidade divina. Essa correspondência é o verdadeiro fundamento do simbolismo e é por isso que as leis de um domínio podem ser tomadas para simbolizar realidades de uma ordem superior, na qual têm sua razão profunda e que constitui, ao mesmo tempo, seu princípio e fim. Assinalemos, nesta oportunidade, o erro das modernas interpretações “naturalistas” a propósito das antigas doutrinas tradicionais, interpretações essas que invertem, pura e simplesmente, a hierarquia das relações entre as diferentes ordens de realidades. Por exemplo: os símbolos ou os mitos jamais tiveram a função de representar o movimento dos astros; a verdade é que se encontram muitas vezes figuras inspiradas nesses movimentos, mas destinadas a exprimir de modo analógico alguma outra coisa, pois as leis do movimento dos astros traduzem fisicamente os princípios metafísicos dos quais elas dependem. O inferior pode simbolizar o superior, mas o inverso é impossível Além disso, se o símbolo não estiver mais próximo da ordem sensível, como poderá cumprir a função a que se destina? Na natureza, o sensível pode simbolizar o supra-sensível, e toda ordem natural, por sua vez, pode ser um símbolo da ordem divina. E, justamente por isso, se considerarmos homem em especial, não seria legítimo dizer que ele é também um símbolo, já que foi “criado à imagem de Deus” (Gênesis, 1, 26-27)? Acrescentemos, ainda, que a natureza apenas adquire toda sua significação quando é considerada como provedora de um meio para nos elevar ao conhecimento das verdades divinas, o que também é, precisamente, o papel essencial que reconhecemos para o simbolismo. [ 1. Talvez seja útil observar que esse ponto de vista, de acordo com o qual a natureza é considerada como um símbolo do sobrenatural, não é de modo algum novo, e que, ao contrário, foi de uso na Idade Média, principalmente pela escola franciscana e, em particular, por São Boaventura. Notemos também que a analogia, no sentido tomista dessa palavra, que permite remontar ao conhecimento de Deus a partir do conhecimento das criaturas, nada mais é que um modo de expressão simbólica baseado na correspondência entre a ordem natural e a sobrenatural ]. Essas considerações poderiam ser desenvolvidas quase que indefinidamente. Preferimos, no entanto, deixar a cada um o cuidado de empreender tal desenvolvimento através do esforço de reflexão pessoal, pois nada poderia ser mais proveitoso. Tal como os símbolos que estamos estudando, estas notas devem ser apenas um ponto de partida para a meditação. As palavras, além disso, só de forma muito imperfeita podem traduzir o que estamos tratando. No entanto, existe ainda um aspecto da questão, e não dos menos importantes, que tentaremos fazer com que seja compreendido ou pelo menos pressentido, por uma breve indicação. O Verbo Divino, dizíamos, exprime-se na Criação. E isso é comparável, analogicamente e guardadas as devidas proporções, ao pensamento expresso mediante formas (não cabe mais aqui fazer uma distinção entre a linguagem e os símbolos propriamente ditos) que o velam e o manifestam ao mesmo tempo. A Revelação primordial, obra do Verbo, do mesmo modo que a Criação, incorpora-se, por assim dizer, nos símbolos transmitidos através das idades desde as origens da humanidade. Esse processo também é análogo, em sua ordem, ao da própria Criação. Por outro lado, não poderíamos ver nessa incorporação simbólica da tradição “não-humana”, uma espécie de imagem antecipada, de “prefiguração” da Encarnação do Verbo? E isso também não permitiria perceber, em certa medida, a misteriosa relação existente entre a Criação e a Encarnação, que é seu coroamento? Concluiremos com uma última observação relativa à importância do símbolo universal do Coração e, em particular, à forma de que se reveste na tradição cristã, ou seja, do Sagrado Coração. Se o simbolismo está em sua essência estritamente conforme o “plano divino” e se o Sagrado Coração é o centro do ser, tanto real como simbolicamente, o próprio símbolo do Coração, ou seus equivalentes, deve ocupar um lugar verdadeiramente central em todas as doutrinas que se originam, de forma mais ou menos direta, da tradição primordial. É o que tentaremos demonstrar em alguns estudos a seguir. O Santo Graal René Guénon Publicado na revista Le Voile d'Isis, fev.-mar. 1934. O Sr. Arthur Edward Waite publicou uma obra sobre as lendas do Santo Graal, [1. The Holy Grail, its Legends and Symbolísm. Rider and Co.,Londres, 1933 ] que se impõe por suas dimensões e pela soma de pesquisas que apresenta. Nela poderá ser encontrada, por todos aqueles que se interessam pelo tema, uma exposição completa e metódica dos múltiplos textos existentes e das diversas teorias que foram propostas para explicar a origem e a significação dessas lendas muito complexas e, por vezes, até contraditórias em alguns de seus elementos. É preciso acrescentar que o Sr. Waite não pretendeu realizar apenas uma obra de erudição e é oportuno louvá-lo por isso também, pois partilhamos inteiramente de sua opinião sobre o pequeno valor de todo trabalho que não ultrapassa tal ponto de vista e cujo interesse só pode ser “documental”. Ele quis evidenciar o sentido real e “interior” do simbolismo do Santo Graal e da “demanda”. Infelizmente, devemos dizer que essa parte de sua obra é a que nos parece a menos satisfatória; as conclusões a que chega são mesmo decepcionantes, sobretudo se pensarmos em todo o trabalho realizado para chegar até aí. É sobre isso que gostaríamos de formular algumas observações que se referirão ainda, como é natural, às questões que já tratamos em outras ocasiões. Não ofenderíamos o Sr. Waite, acreditamos, se disséssemos que a sua obra é um tanto one-sighted, que poderíamos traduzir por “parcial”. Talvez isso não seja rigorosamente exato e, em todo caso, não pretendemos afirmar que o tenha sido de modo intencional. Seria antes uma espécie de defeito muito freqüente entre aqueles que, sendo “especializados” numa certa ordem de estudos, são levados a submeter tudo a essa especialidade ou a descuidar do que não se deixa reduzir a ela. Que a lenda do Graal seja cristã, por certo não se contesta, e o Sr. Waite tem razão ao fazer tal afirmação. Mas isso impediria necessariamente que ela fosse, ao mesmo tempo, também outra coisa? Aqueles que têm consciência da unidade fundamental de todas as tradições não verão nisso qualquer incompatibilidade. Porém, o Sr. Waite, de sua parte, não quer vê-la de qualquer outra maneira que não seja cristã, fechando-se, assim, numa forma tradicional particular; a partir daí, parece que se lhe escapam as relações das formas tradicionais entre si, em especial quanto à sua dimensão “interior”. Não que ele negue a existência de elementos de uma outra procedência, provavelmente anteriores ao cristianismo, pois isso seria ir contra todas as evidências; mas ele só lhes concede importância bem medíocre, parecendo considerálos “acidentais”, como se tivessem vindo “de fora” juntar-se à lenda, em razão do meio em que foielaborada. Assim, esses elementos são vistos por ele como dependentes do que se convencionou denominar folclore, nem sempre por desdém como o próprio nome poderia levar a supor, mas antes para satisfazer a uma espécie de “moda” de nossa época, e sem nunca se dar conta das intenções que se encontram aí implicadas. Não será inútil insistir um pouco sobre esse ponto. A própria concepção de folclore, tal como é habitualmente entendida, repousa sobre uma idéia radicalmente falsa, ou seja, de que existem “criações populares”, produtos espontâneos de massa; observa-se de imediato a estreita relação desse modo de ver com os preconceitos “democráticos”. Como já foi dito, com muita justiça, “o interesse profundo de todas as tradições ditas populares reside em especial no fato de que não são populares na origem. [ 2. Luc Benoist, La Cuisine desAnges, une esthétique de la pensée, p. 74 ]. Acrescentaremos que, em se tratando de elementos tradicionais no verdadeiro sentido da palavra, como quase sempre é o caso, por mais deformados, reduzidos ou fragmentários que às vezes possam ser, e de coisas que têm um valor simbólico real, tudo isso, muito longe de ser de origem popular, nem mesmo é de origem humana. O que pode ser popular, quando tais elementos pertencem a formas tradicionais desaparecidas, é apenas o fato da “sobrevivência”. Desse ponto de vista, o termo folclore adquire um sentido bastante próximo de “paganismo”, levando-se em conta só a etimologia deste último, sem qualquer intenção “polêmica” ou injuriosa. O povo conserva assim, sem compreendê-los, os resquícios de tradições antigas que remontam algumas vezes a um passado tão longínquo que seria impossível determiná-lo, e que muitos se contentam em atribuir, por assa razão, ao obscuro domínio da “préhistória”. O povo preenche, aí, a função de uma espécie de memória coletiva mais ou menos “subconsciente”, cujo conteúdo veio evidentemente de outra parte. [ 3. Trata-se de uma função “lunar” por excelência e deve-se notar que, segundo a astrologia, a massa popular corresponde de fato à Lua, o que, ao mesmo tempo, indica muito bem o seu caráter puramente passivo, incapaz de iniciativa ou de espontaneidade. ] E o que mais pode parecer surpreendente é que, quando se vai ao fundo das coisas, constata-se que aquilo que foi assim conservado contém, sobretudo sob uma forma mais ou menos velada, uma soma considerável de dados de ordem esotérica, ou seja, precisamente tudo o que existe de menos popular por essência. Tal fato sugere por si mesmo uma explicação que nos limitaremos a indicar em poucas palavras. Quando uma forma tradicional está a ponto de extinguir-se, seus últimos representantes podem muito bem confiar voluntariamente à memória coletiva, à qual acabamos de nos referir, tudo aquilo que de outro modo se perderia para sempre. Trata-se, em suma, do único meio de salvar o que for possível em certa medida. Ao mesmo tempo, a incompreensão natural da massa é uma garantia suficiente para que aquilo que possui um caráter esotérico não seja despojado disso e permaneça apenas como uma espécie de testemunho do passado para aqueles que, em outros tempos, forem capazes de compreendê-lo. Dito isso, não vemos por que se atribuiria ao folclore, sem exame mais amplo, tudo o que pertence às demais tradições, como se o cristianismo fosse a única exceção. Tal parece ser a intenção do Sr. Waite ao aceitar essa denominação para os elementos “précristãos”, particularmente os célticos, que se encontram nas lendas do Graal. Não há, a esse respeito, formas tradicionais privilegiadas; a única distinção a ser feita é entre as formas desaparecidas e as que estão atualmente vivas. Toda a questão se resumiria, portanto, em saber se a tradição céltica já se extinguira realmente quando se constituíram as lendas de que estamos tratando. Isso é pelo menos discutível. Por um lado, essa tradição pode ter-se mantido muito mais tempo do que se acredita habitualmente, com uma organização mais ou menos oculta. Por outro lado, essas lendas podem ser muito mais antigas do que imaginam os “críticos; não que tenham existido textos hoje perdidos, no que não acreditamos tanto quanto o Sr. Waite, mas porque podem ter sido de início objeto de uma transmissão oral que durou vários séculos, fato este que está longe de ser excepcional. Vemos aí, de nossa parte, o sinal de uma “junção” entre duas formas tradicionais, uma antiga e outra nova — a tradição céltica e a tradição cristã. Trata-se de uma junção mediante a qual o que devia ser conservado da primeira foi incorporado à segunda, modificando-se sem dúvida, até certo ponto, quanto à forma exterior, por adaptação e assimilação, mas de modo algum transpondo-se de um plano a outro, como desejaria o Sr. Waite, pois há equivalência entre todas as tradições regulares. Existe nisso, portanto, algo mais que uma simples questão de “fontes”, no sentido que entendem os eruditos. Seria talvez difícil precisar com certeza o lugar e a data em que tal junção ocorreu, mas isso teria apenas um interesse secundário e quase que unicamente histórico. Além do mais, é fácil conceber que coisas são do tipo que não deixam traços em “documentos” escritos. Talvez a “Igreja celta” ou “culdeana” mereça a esse respeito mais atenção do que o Sr. Waite parece disposto a conceder-lhe e que sua própria denominação poderia dar a entender. Não é de modo algum improvável a existência por trás dela de alguma coisa pertencente a outra ordem, não mais religiosa, mas iniciática, pois tudo o que refere aos vínculos existentes entre as diferentes tradições, como é o caso aqui, depende necessariamente do âmbito iniciático ou esotérico. O exoterismo, seja religioso ou outro, jamais vai além dos limites da forma tradicional à qual pertence com exclusividade; o que ultrapassar esses limites não pode pertencer a uma “Igreja” enquanto tal, e esta pode somente servir-lhe de “suporte” exterior. Aí está uma questão sobre a qual ainda teremos ocasião de voltar. Outra observação digna de nota diz respeito mais em particular ao simbolismo. Existem símbolos que são comuns às formas tradicionais, por mais diversas e afastadas que estejam umas das outras, não em conseqüência de “empréstimos” que, em muitos casos, seriam impossíveis, mas porque pertencem na realidade à tradição primordial, da qual todas essas formas provêm direta ou indiretamente. É esse o caso preciso do cálice ou vaso. Por que, então, o que a ele se refere seria apenas folclore, quando se trata de tradições “pré-cristãs”, enquanto que apenas no cristianismo ele seria um símbolo essencialmente “eucarístico”? Não são as assimilações feitas por Burnouf ou por outros que devem ser rejeitadas, mas sim as interpretações “naturalistas” que impuseram ao cristianismo e a tudo mais, mas que, na realidade, não são válidas em parte alguma. Seria preciso, portanto, fazer aqui exatamente o contrário do que fez o Sr. Waite, que, detendo-se em explicações exteriores e superficiais, e aceitando-as sem hesitação quando não se trata do cristianismo, acaba vendo sentidos radicalmente diferentes e sem relação entre si, onde existem apenas aspectos mais ou menos múltiplos de um mesmo símbolo ou de suas diversas aplicações. Sem dúvida, teria sido diferente se ele não estivesse afetado pela idéia preconcebida de uma espécie de heterogeneidade do cristianismo em relação a outras tradições. Do mesmo modo, o Sr. Waite repele com muita razão, no que diz respeito à lenda do Graal, as teorias que apelam para pretensos “deuses da vegetação”, mas é lamentável que ele seja muito menos claro a respeito dos mistérios antigos, que também nunca tiveram qualquer coisa em comum com esse “naturalismo” de invenção moderna. Os “deuses da vegetação” e outras histórias do mesmo gênero só existiram na imaginação de Frazer e de seus iguais, cujas intenções antitradicionais, aliás, não deixam margem a dúvidas. Na verdade, também parece que o Sr. Waite está mais ou menos influenciado por um certo “evolucionismo”. Essa tendência revela-se de modo particular ao declarar que o mais importante não é a origem da lenda, mas o último estágio ao qual chegou afinal, parecendo assim acreditar que deve ter ocorrido, de um ponto a outro, uma espécie de aperfeiçoamento progressivo. Na realidade, ocorre completamente o contrário; se for alguma coisa que tenha um verdadeiro caráter tradicional, tudo deve estar presente desde o começo, e os desenvolvimentos posteriores servem apenas para explicitá-lo, sem acrescentar elementos novos vindos do exterior. O Sr. Waite parece admitir uma espécie de “espiritualização”, pela qual um sentido superior poderia ter-se enxertado numa coisa que, de início, não o comportava. Isso lembra muito os pontos de vista profanos dos “historiadores das religiões”. Mas, de fato, o que em geral ocorre é o oposto. Encontramos, a propósito da alquimia, um exemplo nítido desse tipo de inversão. O Sr. Waite pensa que a alquimia material precedeu a alquimia espiritual, e que esta só apareceu com Kuhnrath e Jacob Boehme, mas se ele conhecesse certos tratados árabes muito anteriores a estes últimos, seria obrigado a modificar sua opinião, mesmo limitando-se aos documentos escritos. Além disso, já que ele reconhece que a linguagem empregada é a mesma nos dois casos, poderíamos perguntar-lhe como pode estar certo de que, neste ou naquele texto, trata-se apenas de operações materiais. A verdade é que autores antigos nunca sentiram necessidade de declarar de forma expressa que tratavam de outra coisa, a qual, ao contrário, devia ser inclusive velada pelo simbolismo colocado em uso. Se aconteceu mais tarde que alguns o tenham declarado, isso decorreu em especial da presença de degenerações provocadas por pessoas que, já então ignorantes do valor dos símbolos, tomavam tudo ao pé da letra e num sentido exclusivamente material, como é o caso dos “assopradores”, precursores da química moderna. Pensar que pode ser dado a um símbolo algum sentido novo, que não possuía por si mesmo, é quase negar o simbolismo, pois é torná-lo algo artificial, até mesmo inteiramente arbitrário, ou, em qualquer caso, puramente humano. Nessa ordem de idéias, o Sr. Waite chegou mesmo a dizer que cada qual encontra num símbolo o que ele próprio coloca, de modo que a sua significação mudaria com a mentalidade de cada época. Não teríamos razão para reconhecer aí as teorias “psicológicas” e “evolucionistas”, tão caras a um bom número de nossos contemporâneos? Dissemos já muitas vezes, e nunca repetiríamos o bastante, que todo símbolo verdadeiro traz em si os seus múltiplos sentidos desde a origem, pois ele não se constitui como tal em virtude de uma convenção humana, mas em virtude da “lei de correspondência” que une todos os mundos entre si. Enquanto certas pessoas vêem esses sentidos, outras não o fazem ou apenas vêem uma parte, mas nem por isso todos os sentidos deixam de estar realmente contidos; é o “horizonte intelectual” de cada um a causa dessa diferenciação. O simbolismo é uma ciência exata, e não um devaneio em que as fantasias individuais têm livre curso. Em assuntos dessa ordem não acreditamos nas “invenções dos poetas”, às quais, no entanto, o Sr. Waite parece disposto a atribuir uma grande participação. Tais invenções, longe de se basearem no essencial, servem apenas para dissimulá-lo, voluntariamente ou não, envolvendo-o com as aparências enganosas de uma “ficção” qualquer. Às vezes, essas aparências dissimulam-no de forma excessiva e se tornam tão invasoras que fazem com que fique impossível descobrir-se o sentido profundo e original. Não terá sido assim que, entre os gregos, o simbolismo degenerou em “mitologia”? Esse perigo é de se temer, especialmente quando o próprio poeta não tem consciência do valor real dos símbolos, pois é evidente que esse caso pode ocorrer. A fábula do “asno que transporta relíquias” aplica-se aqui, como muitas outras coisas, e o poeta, então, desempenhará em suma um papel análogo ao do povo profano que conserva e transmite, sem o saber, dados iniciáticos, tal como dizíamos antes. A questão se coloca aqui de modo muito particular: os autores dos romances do Graal incluíam-se nesse último caso ou, ao contrário, estavam conscientes, em algum grau, do sentido profundo daquilo que exprimiam? Na verdade, não é fácil responder com certeza, porque também nesse caso as aparências podem enganar. Em presença de uma mistura de elementos insignificantes e incoerentes, somos tentados a pensar que o autor não sabia de que falava. No entanto, não é forçosamente assim, pois ocorre muitas vezes que as obscuridades e mesmo as contradições sejam intencionais, e que os detalhes inúteis tenham o objetivo expresso de desviar a atenção dos profanos, do mesmo modo que um símbolo pode ser dissimulado intencionalmente num motivo ornamental mais ou menos complicado. Exemplos desse gênero são abundantes, de modo especial na Idade Média, e não só em Dante e nos “Fiéis de Amor”. O fato de que o sentido superior da lenda do Graal transparece menos em Chrétien de Troyes, por exemplo, do que em Robert de Borron, não prova, necessariamente, que o primeiro tenha sido menos consciente do que o segundo. Mais ilícito ainda seria concluir que esse sentido está ausente de seus escritos, o que consistiria num erro comparável ao de atribuir aos antigos alquimistas preocupações de ordem unicamente material, pela única razão de que não julgaram oportuno escrever com todas as letras que sua ciência era, na realidade, de natureza espiritual. [ 4. Se o Sr. Waite acredita, como parece, que certas coisas são por demais “materiais” para serem compatíveis com a existência de um sentido superior nos textos onde elas se encontram, poderíamos perguntar-lhe o que pensa, por exemplo, de Rabelais e de Boccaccio ]. Finalmente, a questão da “viciação” dos autores dos romances talvez tenha menor importância do que se poderia acreditar à primeira vista, porque, de qualquer modo, não muda em nada as aparências sob as quais o tema é apresentado. Desde que se trate de uma “exteriorização” de dados esotéricos, sem ser de modo algum uma “vulgarização”, é fácil compreender que deva ser assim mesmo. Iremos mais longe: um profano pode até, para uma tal “exteriorização”, ter servido de “porta-voz” de uma organização iniciática, que o terá escolhido simplesmente por suas qualidades de poeta ou de escritor, ou por qualquer outra razão contingente. Dante escrevia com perfeito conhecimento de causa. Chrétien de Troyes, Robert de Borron e muitos outros foram provavelmente bem menos conscientes daquilo que expressavam, e talvez alguns dentre estes não o foram em absoluto. Mas, no fundo, pouco importa isso tudo, pois, se havia por trás deles uma organização iniciática, qualquer perigo de deformação devido à falta de compreensão seria afastado, podendo essa organização guiá-los, sem que desconfiassem, seja por intermédio de alguns de seus membros, que lhes fornecessem elementos para empregar na obra, seja por meio de sugestões ou de influências de outro gênero, mais sutis e menos “tangíveis”, mas nem por isso menos reais ou eficazes. Pode-se compreender sem dificuldade que isso nada tem aver nem com a suposta “inspiração” poética, tal como a entendem os modernos e que nada mais é que pura e simples imaginação, nem com a “literatura”, no sentido profano da palavra. Acrescentaremos que não se trata também de “misticismo”. Este último ponto, no entanto, toca diretamente em outras questões que devemos agora examinar de modo especial. Não temos dúvida de que as origens da lenda do Graal devem ser atribuídas à transmissão de elementos tradicionais, de ordem iniciática, do druidismo para o cristianismo. Essa transmissão, tendo ocorrido de forma regular, quaisquer que tenham sido as suas modalidades, fez com que tais elementos se tornassem parte integrante do esoterismo cristão. Estamos de acordo com o Sr. Waite a propósito deste segundo ponto, mas devemos dizer que o primeiro parece ter-lhe escapado. A existência do esoterismo cristão na Idade Média é uma coisa absolutamente certa; provas de todo gênero existem em abundância, e as contestações provenientes da incompreensão moderna, seja por parte dos partidários ou dos adversários do cristianismo, nada podem fazer contra esse fato. Já tivemos inúmeras ocasiões de falar sobre essa questão para que seja necessário insistir aqui sobre ela. Porém, mesmo entre aqueles que admitem a existência desse esoterismo, são muitos os que têm uma concepção mais ou menos inexata, e tal nos parece ser também o caso do Sr. Waite, a julgar por suas conclusões. Existem nelas, ainda, confusões e mal-entendidos que é importante desfazer. Em primeiro lugar, é bom que se note que dizemos “esoterismo cristão” e não cristianismo esotérico”. Não se trata de modo algum, com efeito, de uma forma especial de cristianismo, mas sim do lado “interior” da tradição cristã. É fácil compreender que existe aí algo mais do que uma simples nuance de linguagem. Por outro lado, quando há motivos para distinguir duas faces numa forma tradicional, uma exotérica e outra esotérica, deve ser bem entendido que não se referem ao mesmo domínio, embora não possa haver entre elas conflito ou oposição de qualquer espécie. Em particular, quando o exoterismo se reveste de caráter especificamente religioso, como é aqui o caso, o esoterismo correspondente, sem deixar de ter aí sua base e seu suporte, nada tem em si a ver com o domínio religioso e situa-se numa ordem totalmente diferente. Disso resulta, de imediato, que esse esoterismo não pode ser, em caso algum, representado por quaisquer “igrejas” ou “seitas” que, por definição, são sempre religiosas e, portanto, exotéricas. Estamos diante de um ponto que já tratamos em outras circunstâncias e que, portanto, basta lembrar de modo sumário. Algumas “seitas” puderam nascer de uma confusão entre os dois domínios e de uma “exteriorização” errônea de dados esotéricos mal compreendidos e mal aplicados. Mas as organizações iniciáticas verdadeiras, que se mantêm de forma estrita em seu terreno próprio, permanecem necessariamente afastadas de tais desvios, e sua própria “regularidade” as obriga a só reconhecer o que apresenta um caráter de ortodoxia, mesmo que seja na ordem exotérica. Podemos assegurar assim que todos aqueles que pretendem atribuir às seitas o que diz respeito ao esoterismo e à iniciação estão em caminho errado e só podem extraviar-se. Não é necessário exame mais amplo para afastar qualquer hipótese desse gênero, e se encontramos em algumas “seitas” elementos que parecem ser de natureza esotérica, é preciso concluir não que tiveram nela sua origem, mas, ao contrário, que foram desviados de sua verdadeira significação. Sendo assim certas dificuldades aparentes são resolvidas de imediato, ou melhor, percebe-se que elas não existem. Desse modo, não cabe de forma alguma perguntar qual pode ser a situação, em relação à ortodoxia cristã entendida no sentido usual, de uma linha de transmissão fora da “sucessão apostólica”, como ocorre por vezes em certas versões da lenda do Graal. Tratando-se de uma hierarquia iniciática, a hierarquia religiosa nunca poderia ser afetada pela sua existência, nem mesmo ser reconhecida “oficialmente”, se é que se pode assim dizer, pois esta só exerce jurisdição legítima num domínio exotérico. De igual modo, quando se trata de uma fórmula secreta em relação a certos ritos, existe, falemos francamente, uma singular ingenuidade em perguntar-se se a perda ou a omissão dessa fórmula não acarretaria o risco de impedir que a celebração da missa pudesse ser considerada válida. A missa, tal como é, consiste num rito religioso e não num rito iniciático. Cada um tem valor em sua ordem e, mesmo que possuam um caráter “eucarístico” em comum, isso não altera em nada a distinção essencial; assim como o fato de um mesmo símbolo poder ser interpretado simultaneamente dos pontos de vista exotérico e esotérico não impede que estes sejam inteiramente distintos e se refiram a domínios diferentes. Sejam quais forem as possíveis semelhanças exteriores, explicáveis aliás por certas correspondências, o alcance e o objetivo dos ritos iniciáticos são muito diferentes dos ritos religiosos. Pelo mesmo motivo, não há por que investigar se uma fórmula misteriosa poderia ser identificada com uma outra em uso nesta ou naquela Igreja que possui um ritual mais ou menos especial. Em primeiro lugar, na medida em que se trate de Igrejas ortodoxas, as variantes de ritual são inteiramente secundárias e não podem de modo algum ter por objeto qualquer coisa de essencial. Além disso, os diversos rituais nada mais são que religiosos e, como tais, estão em perfeita equivalência, de modo que a consideração de um ou de outro não nos aproximaria em nada do ponto de vista iniciático. Quantas pesquisas e discussões inúteis não seriam economizadas se estivéssemos, antes de mais nada, bem fundamentados nos princípios! Agora, que os escritos relativos à lenda do Graal tenham procedido, direta ou indiretamente, de uma organização iniciática, não implica em absoluto que se constituam em ritual de iniciação, como supuseram alguns extravagantes. E curioso notar que semelhante hipótese jamais foi lançada, ao que sabemos, com referência a obras que, no entanto, descrevem de modo muito mais evidente um processo iniciático, como é o caso da Divina Comédia ou do Romance da Rosa. É evidente que os escritos que apresentam caráter esotérico não são, por esse motivo, rituais. O Sr. Waite rejeita com muita razão essa suposição e destaca suas inconsistências, como no caso de o iniciante colocar uma questão, ao invés de ter, ao contrário, que responder às perguntas do iniciador, tal como ocorre em geral. Poderíamos acrescentar que as divergências existentes entre as diferentes versões são incompatíveis com o caráter de um ritual que tem, necessariamente, uma forma fixa e bem definida. Mas em que isso tudo impediria que a lenda se ligue, sob qualquer outro título, ao que o Sr. Waite denomina Instituted Mysteries, e que nós chamamos mais simplesmente de organizações iniciáticas? E que, sob vários aspectos, tem-se dessas organizações uma idéia muito estreita e inexata. Por um lado, ele parece concebê-las como alguma coisa quase que exclusivamente “cerimonial”, o que, assinalemos de passagem, corresponde a um modo de ver bem típico do anglo-saxão. Por outro lado, e de acordo com um erro muito difundido e sobre o qual já insistimos o suficiente, ele as retrata como se fossem parecidas às “sociedades”; mas, se algumas delas chegaram a adotar essa forma, isso nada mais é que o efeito de uma espécie de degradação bem moderna. O Sr. Waite, sem dúvida, conheceu por experiência direta um bom número dessas associações pseudo-iniciáticas que pululam atualmente no Ocidente e se, como parece, isso o decepcionou, nem por isso deixou de se influenciar, num certo sentido, pelo que viu. Devemos dizer que, na falta de ter percebido de forma clara a diferença entre a iniciação autêntica e a pseudo-iniciação, ele atribui injustamente às verdadeiras organizações iniciáticas as características das contrafações com as quais entrou em contato. Esse equívoco arrasta ainda outras conseqüências que afetam diretamente, como veremos, as conclusões positivas de seu estudo. É evidente, com efeito, que tudo o que pertence à ordem iniciática não poderia, de modo algum, caber num quadro tão estreito como o das “sociedades” constituídas à maneira moderna. E precisamente a partir do ponto em que o Sr. Waite nada mais encontra que se pareça com tais “sociedades”, ele se perde e chega a admitir a suposição fantástica de que possa existir uma iniciação fora de toda organização e de toda transmissão regular. Nada mais podemos fazer aqui além de indicar os estudos que já consagramos a essa questão. [ 5. Ver Aperçus sur l'lnitiation, caps. XI e XII ]. Além das chamadas “sociedades” ele não vê aparentemente outra possibilidade senão uma coisa vaga e indefinida que denomina “Igreja Secreta” ou “Igreja Interior”, de acordo com expressões tomadas de místicos como Eckartshausen e Lopoukine, em que a própria palavra “igreja” indica que nos encontramos, na realidade, reduzidos pura e simplesmente ao ponto de vista religioso, mesmo que fosse alguma dessas variedades mais ou menos aberrantes, nas quais o misticismo tende a se desenvolver quando escapa ao controle de uma ortodoxia rigorosa. De fato, o Sr. Waite encontra-se também entre aquelas pessoas, infelizmente tão numerosas hoje em dia, que por diversas razões confundem misticismo e iniciação. Ele chega mesmo a se referir indistintamente às duas coisas, incompatíveis entre si, como se fossem quase que sinônimas. O que ele acredita ser a iniciação reduz-se, em definitivo, a uma simples “experiência mística”, e podemos nos perguntar se, no fundo, não concebe tal “experiência” como alguma coisa de “psicológica”, o que nos conduziria a um nível ainda inferior ao do misticismo, entendido em seu sentido próprio, visto que os verdadeiros estados místicos escapam inteiramente ao domínio da psicologia, apesar de todas as modernas teorias do gênero, cujo representante mais conhecido é William James. Os estados interiores, cuja realização está na dependência da ordem iniciática, não são estados psicológicos e nem mesmo místicos; trata-se de algo muito mais profundo e, ao mesmo tempo, não são em absoluto coisas que se possa afirmar de onde vêm e nem o que são ao certo, mas que implicam, ao contrário, um conhecimento exato e uma técnica precisa. O sentimentalismo e a imaginação já não têm aí a menor participação. Transpor as verdades da ordem religiosa para a ordem iniciática não significa, de modo algum, dissolvê-las em nuvens de um “ideal” qualquer; ao contrário, implica penetrar ao mesmo tempo no sentido mais profundo e mais “positivo”, afastando toda a densa nebulosidade que detém e limita a visão intelectual da humanidade comum. Para dizer a verdade, uma concepção como a do Sr. Waite não consiste numa transposição; trata-se, quando muito, se o quisermos, de uma espécie de prolongamento ou de extensão em sentido “horizontal”, visto que todo misticismo está incluído no domínio religioso e não vai além. Mas, para ir além de modo efetivo, é preciso alguma outra coisa mais que agregar-se a uma “Igreja” qualificada de “interior”, sobretudo porque, ao que parece, ela tem apenas uma existência “ideal”, o que, traduzido em termos mais claros, equivale a dizer que ela é, de fato, uma organização de sonho. Não poderia ser esseo verdadeiro “segredo do Santo Graal”, e nem mesmo qualquer outro segredo iniciático real. Se desejarmos saber onde se encontra esse segredo, precisaremos nos reportar à constituição muito “positiva” dos centros espirituais, tal como foi indicado explicitamente em nosso estudo sobre O Rei do Mundo. A esse respeito nos limitaremos a observar que o Sr. Waite toca, às vezes, em coisas cujo alcance parece escapar-lhe. É assim que chega a falar, em diversas passagens, de coisas “substituídas”, que podem ser palavras ou objetos simbólicos, Mas isso pode se referir tanto aos diversos centros secundários, na medida em que são imagens ou reflexos do Centro Supremo, quanto às fases sucessivas do “obscurecimento” que se produz gradualmente, de conformidade com as leis cíclicas, na manifestação desses mesmos centros em relação ao mundo exterior. Além disso, o primeiro desses dois casos está compreendido de certo modo no segundo, pois a própria constituição de centros secundários, correspondentes às formas tradicionais particulares, sejam quais forem, marca já um primeiro grau de obscurecimento em comparação com a tradição primordial. De fato, desde então o Centro Supremo não está mais em contato direto com o exterior, e o vínculo só é mantido por intermédio de centros secundários. Por outro lado, se um destes vier a desaparecer, poder-se-á dizer que ele será, de algum modo, reabsorvido pelo Centro Supremo, do qual é uma emanação. Apesar disso, existem, também aqui, graus a seremobservados; pode ocorrer que certo centro torne-seapenas mais oculto e mais fechado, e esse fato pode ser representado pelo mesmo simbolismo do seu desaparecimento completo, visto que todo afastamento do exterior é, ao mesmo tempo e em medida equivalente, um retorno ao Princípio. Queremos fazer ainda uma referência ao simbolismo do desaparecimento final do Graal: que ele tenha sido levado ao Céu, segundo certas versões, ou que tenha sido transportado ao “Reino do Preste João”, segundo outras, significa exatamente a mesma coisa, mas o Sr. Waite parece não suspeitar disso. [ 6. Pelo fato de uma carta atribuída a Preste João ser evidentemente apócrifa, o Sr. Waite pretende concluir por sua inexistência, o que é uma argumentação no mínimo singular. A questão das relações entre a lenda do Graal e a Ordem do Templo também é tratada de forma sumária pelo autor. Ele parece ter, sem dúvida inconscientemente, uma certa pressa em afastar certas coisas muito significativas, porém inconciliáveis com seu “misticismo”; e, de um modo geral, as versões alemãs da lenda nos parecem ser merecedoras de muito mais consideração do que a que ele concede ]. Trata-se sempre da mesma retirada do exterior para o interior, em razão do estado do mundo numa certa época, ou, para falar mais exatamente, daquela parte do mundo que está em relação com a forma tradicional considerada. Essa retirada, aliás, só se aplica ao lado esotérico da tradição, permanecendo o lado exotérico, no caso do cristianismo, sem mudança aparente. Porém, é precisamente pelo lado esotérico que são estabelecidos e mantidos os vínculos efetivos e conscientes com o Centro Supremo. Alguma coisa, entretanto, deve necessariamente subsistir, de algum modo invisível, enquanto essa forma tradicional permanecer viva. Se fosse de outro modo, isso significaria dizer que o “espírito” se retirou inteiramente e que resta apenas um corpo morto. Diz-se que o Graal não foi mais visto como antes, mas não se diz que ninguém mais o viu. Seguramente, ao menos em princípio, ele se faz sempre presente àqueles que são “qualificados”. Mas, de fato, estes se tornaram cada vez mais raros, a ponto de só se constituírem numa ínfima exceção. E, desde a época em que se diz que os Rosa-Cruzes se retiraram para a Ásia, o que pode ser entendido literal ou simbolicamente, que possibilidades de chegarem à iniciação efetiva podem eles ainda encontrar abertas no mundo ocidental? Tradição e Inconsciente René Guénon Publicado na revista ÉtudesTraditionnelles, jul.-ago-1949. Já expusemos em outra parte o papel da psicanálise na obra de subversão que, depois da “solidificação” materialista do mundo, constitui-se na segunda fase da ação antitradicional característica da época moderna como um todo. [ 1. Ver Le Régne de la Quantité et les Signes des Temps, cap, XXXIV ]. Devemos retomar esse assunto, pois há algum tempo constatamos que a ofensiva psicanalítica avança cada vez mais; atualmente, ao atacar diretamente a tradição com o pretexto de explicá-la, tende a deformar-lhe a própria noção de modo ainda mais perigoso. Cabe, a esse respeito, fazer uma distinção entre as variedades desigualmente “avançadas” da psicanálise: tal como foi concebida de início por Freud, encontrava-se ainda limitada até certo ponto pela atitude materialista que ele sempre quis manter. Mas nem por isso a psicanálise deixava de possuir, já nessa época, um nítido caráter “satânico”, embora isso a impedisse de pretender abordar certos domínios. Mesmo que o tenha pretendido, ela só atingia contrafações muito grosseiras, o que tornava relativamente fácil dissipar as confusões que provocava. Assim, quando Freud falava do “simbolismo”, estava na realidade apenas designando abusivamente um simples produto da imaginação humana, variável de um indivíduo para outro, e que não tem na verdade nada em comum com o autêntico simbolismo tradicional. Essa, porém, foi a primeira etapa, e estava reservado a outros psicanalistas modificar as teorias de seu “mestre” em direção a uma falsa espiritualidade, a fim de poder, através de uma confusão muito mais sutil, aplicá-las à interpretação do próprio simbolismo tradicional. É esse, em especial, o caso de C. G. Jung, cujas primeiras tentativas nesse campo datam já de há muito tempo. [ 2. Ver a esse respeito A. Préau, La Fleur d'Or et le Taoisme sans Tao ]. É curioso notar, pois isso é muito significativo, que para essa interpretação ele partiu de uma comparação que acreditava poder estabelecer entre certos símbolos e os desenhos traçados por doentes. É preciso reconhecer, com efeito, que esses desenhos apresentam, às vezes, em relação aos verdadeiros símbolos, uma espécie de semelhança “paródica”, que não deixa de ser inquietante no que se refere à natureza daquilo que os inspira. O que agravou muito as coisas é que Jung, para explicar tudo aquilo que os fatores individuais parecem não conseguir abranger, foi levado a formular a hipótese de um pretenso “inconsciente coletivo”, que existiria no psiquismo de todos os indivíduos humanos, e ao qual ele acreditou poder referir simultânea e indistintamente a origem dos próprios símbolos e de suas caricaturas psicológicas. Sabe-se que o termo “inconsciente” é inteiramente impróprio e que serve para designar, na medida em que pode ter alguma realidade, aquilo que os psicólogos habitualmente denominam “subconsciente”, isto é, o conjunto dos prolongamentos inferiores da consciência. Já observamos, em outra parte, a confusão que se comete constantemente entre “subconsciente” e “supraconsciente”. Como o “supraconsciente” escapa, devido à sua própria natureza, ao domínio das investigações dos psicólogos, estes jamais deixam, quando têm oportunidade de tomar conhecimento de algumas de suas manifestações, de atribuí-las ao “subconsciente”. É precisamente essa confusão que encontramos aqui. Que as produções dos doentes observados pelos psiquiatras procedem do “subconsciente”, é coisa que não se coloca em dúvida; mas, em contrapartida, tudo o que é de ordem tradicional, em especial o simbolismo, só pode ser referido ao “supraconsciente”, ou seja, àquilo mediante o que se estabelece uma comunicação com o supra-humano, enquanto que o “subconsciente” tende, ao contrário, para o infra-humano. Ocorre aí uma verdadeira inversão, que é muito característica desse gênero de explicação, e que tem uma aparência de legitimidade, pois nesse caso, como no outro que citamos, graças ao seu contato com influências psíquicas da ordem mais inferior, o “subconsciente” de fato “macaqueia” o “supraconsciente”. É isso que produz, àqueles que se deixam levar pelas contrafações e são incapazes de discernir sua verdadeira natureza, a ilusão que desemboca no que denominamos uma “espiritualidade às avessas”. Pela teoria do “inconsciente coletivo”, acredita-se poder explicar o fato de que o símbolo seja “anterior ao pensamento individual” e que o ultrapasse. Mas a verdadeira questão, que não chega a ser colocada, seria saber em que direção ele o ultrapassa: se é para baixo, como parece indicar esse apelo ao pretenso “inconsciente”, ou se é, ao contrário, para o alto, como afirmam expressamente todas as doutrinas tradicionais. Destacamos num artigo recente uma frase em que essa confusão aparece do modo mais claro possível: “A interpretação dos símbolos... é a porta aberta para o Grande Todo, ou seja, o caminho que conduz à luz total, através do labirinto dos fundos obscuros da nossa individualidade.” Infelizmente, a possibilidade consiste em se extraviar nesses “fundos obscuros” e chegar-se a uma coisa muito diferente da “luz total”. Assinalemos, também, o perigoso equívoco do “Grande Todo”, que, do mesmo modo que a “consciência cósmica”, em que alguns aspiram fundir-se, nada mais pode ser aí do que o psiquismo difuso das regiões mais inferiores do mundo sutil. É assim que a interpretação psicanalítica dos símbolos e a interpretação tradicional conduzem, na realidade, a fins diametralmente opostos. Cabe ainda fazer uma outra observação importante: entre as diversas coisas que, supõe-se, o “inconsciente coletivo” pode explicar, encontra-se naturalmente o folclore, que é um dos casos em que a teoria pode ter certa aparência de verdade. Para ser mais exato, seria preciso falar de uma espécie de “memória coletiva”, que é como uma imagem ou um reflexo, no domínio humano, da “memória cósmica”, que corresponde a um dos aspectos do simbolismo da Lua. No entanto, querer deduzir a origem da própria tradição a partir da natureza do folclore é cometer um erro idêntico àquele, tão difundido em nossos dias, que considera como “primitivo” o que não passa afinal de uma degradação. É evidente que o folclore, sendo em essência constituído de elementos que pertencem a tradições extintas, representa inevitavelmente um estado de degeneração em relação à tradição original. Trata-se, porém, do único meio pelo qual alguma coisa pode ser salva. Deveríamos também perguntar em quais condições a conservação desses elementos foi confiada à “memória coletiva”. Como já tivemos ocasião de dizer [ 3. Veja o artigo O SantoGraal ], apenas podemos ver nisso o resultado de uma ação perfeitamente consciente dos últimos representantes de antigas formas tradicionais que estavam a ponto de desaparecer. Ocerto é que a mentalidade coletiva, na medida em que exista alguma coisa que possa ser assim denominada, reduz-se na verdade a uma memória, o que pode ser expresso em termos de simbolismo astrológico, dizendo-se que ela é de natureza lunar. Em outros termos, ela pode preencher uma certa função de conservação, que é no que consiste em especial o folclore, mas é totalmente incapaz de produzir ou de elaborar seja o que for, sobretudo coisas de ordem transcendente, como é por definição o caso dos dados tradicionais. A interpretação psicanalítica visa, na realidade, negar essa transcendência da tradição, porém de um modo novo e, poderíamos dizer, diferente daquelas interpretações que circularam até então. Não se trata mais, como ocorria com o racionalismo sob todas as suas formas, de uma negação brutal ou de uma ignorância pura e simples da existência de todo elemento “não-humano”. Ela parece, ao contrário, admitir que a tradição tem de fato um caráter “não-humano”, mas deturpando completamente a significação desse termo. É assim que, no final do artigo que citamos acima, pode-se ler: “Voltaremos talvez a essas interpretações psicanalíticas do nosso tesouro espiritual, cuja ‘constante’, através dos tempos e das diversas civilizações, demonstra bem o caráter tradicional, não-humano, se tomarmos a palavra ‘humano’ num sentido separativo, individual.” Aí está, talvez, o que melhor mostre, no fundo, qual é a verdadeira intenção de tudo isso, intenção que, aliás, queremos acreditar não ser sempre consciente entre aqueles que escrevem coisas desse gênero, pois o que deve ficar claro a esse respeito é que não está em questão este ou aquele indivíduo, mesmo que seja um “fundador de escola” como Jung, mas sim a “inspiração” das mais suspeitas de onde procedem tais interpretações. Não é preciso ter-se aprofundado no estudo das doutrinas tradicionais para saber que, quando se trata de um elemento “não-humano”, o que se entende por isso, e que pertence aos estados supra-individuais do ser, nada tem a ver, em absoluto, com o fator “coletivo”, o qual em si mesmo só evidencia o domínio individual humano. Do mesmo modo, o que se qualifica de “separativo” só pode abrir, em virtude do seu caráter “subconsciente”, uma comunicação com estados que estão na direção do infra-humano. Podemos portanto compreender agora, de modo imediato, o processo de subversão que consiste em apossar-se de certas noções tradicionais e mudá-las de algum modo, substituindo o “supraconsciente” pelo “subconsciente” e o supra-humano pelo infra-humano. Não será essa subversão ainda mais perigosa do que uma simples negação? Não se pensará que exageramos ao dizer que ela contribui para preparar o caminho da verdadeira “contra-tradição”, destinada a servir de veículo para essa “espiritualidade às avessas” por meio da qual, no fim do ciclo atual, o reino do “Anti-Cristo” deve assinalar seu triunfo aparente e passageiro? mar.08/revisto: ago.2012 Os quatro artigos acima apareceram no livro com o título Symboles Fondamentaux de la Science Sacrée, Paris, Gallimard, 1962. Tradução brasileira por Constantino K. Riemma, publicada pela Editora Pensamento como Os Símbolos da Ciência Sagrada.Bete Torii e Lívia Krassuski fizeram a revisão da presente transliteração. Veja também:Verdadeiros e falsos instutores espirituais em que René Guénon oferece indicações para distinguir a verdadeira transmissão iniciática e os enganos e equívocos crescentes no mundo atual: Instrutores |
netn-155278 | segunda-feira, 29 de março de 2010 DUBLASOM - A TURMA DO ZE COLMEIA A Turma do Ze Colmeia Os astros da Hanna-Barbera A turma na arca A turma aprontando Essa é a arca Miguel Rosembreg Luis Manuel Jorgeh Ramos Celso de Vasconcelos Antonio Patino Orlando Drummond Waldyr Sant´anna A Turma do Ze Colmeia foi um desenho produzido pelo estudio Hanna-Barbera. A idéia era reunir os animais e astros do estudio num unico desenho e coloca-los numa situação que transmitisse uma mensagem positiva para o público. A historia mostra a união de varias personagens, liderados pelo Ze Colmeia que embarvam numa arca e viajam pelo mundo, deparando-se com varias situações. No decorrer desta jornada as personagens se deparam com varios vilões, bem excentricos: Iara Faz Sujeira, J. Walton Vandalo, Dr. Fanatico e muitos outros. Os animais precisam aprender a lidar com as situações e viver da melhor forma possivel. O desenho foi dublado no estudio carioca Herbert Richers e contou com as grandes vozes da época numa versão memoravel. Destaques: Miguel Rosemberg (Ze Colmeia), num trabalho sensacional e inesquecivel, fazendo parceria com Luis Manuel (Catatau) com uma delicadesa e sensibilidade impressionante. Antonio Patino (Leão da Montanha) reproduzindo todo ar empolado do personagem e não esquecendo Jorgeh Ramos (Dom Pixote) com um tom bem nasalado e a maneira pela qual chama o urso (Ei Ze). |
netf-e751e | Bateria 9v descarregando facil Seguinte,não li o tópico inteiro,li algumas postagens,mas percebi que a primeira bateria do meu violão acaboiu muito depressa. Tbm percebi que mesmo com o afinador desligado a luz da bateria fraca continuava ligada,então,comprei uma bateria nova e simplesmente só coloco ela no instrumento quando preciso afinar (até tenho um ampl aqui,de guitarra,mas tenho rs mas por morar em prédio e o som do violão ser bem alto,quase não uso),resultado: Já devo estar com a bateria nova a mais de 1 mês e ainda não está fraca,enqnto a outra acabou em menos de 1 semana. Fica aí a minha dica,só coloquem ela quando forem usar. amador_ssakkkk.. mais todo um bom violonista de verdade, precisa aprender sobre seu instrumento musical.. aprendo isso em pesquisar blogs e com amigos q entendem de eletrônica.. o circuitos e intalações em violão é um das coisas mais simples para se fazer.. pq se terão poucas ligações na placa,cabos diferente de cor e formato... AllanXDSe fosse eu não fazia isto. O meu violão fica o tempo com bateria, nao descarrega facil. Esse tira e retira acaba estragando os polos da bateria. Procure um luhier para ver se o equalizador do seu violão não está roubando carga. Depende do equalizador, por exemplo, o meu violão nylon da Eagle, ele tem 2 feixos, se apertados e puxados para cima, dá para tirar. Assim trocando a bateria. Se o equalizador seu for igual ao meu, não é tão dificil. Mais qual é essa tal afiação do ML? Seria somente fios? meu violão levou uma gueda que quebrou o braço madei consertar e tal. som dele sai da hora mas de veis em quando fica como se os auto falante da caixa estivesse rasgado.troque a bateria não era bateria então talves esteja entrando em curto ou mal contato. não, não é difícil, é só vc saber onde solda, usar cores diferentes de fios elétricos pra não se confundir e solda-los corretamente e no lugar certo..se vc se sentir melhor usando uma nova placa não tem problema, a minha eu fiz um clone do circuito e soldei o clone e coloquei no lugar certo,usando turitoriais ou com a ajuda de algum amigo q entenda de eletrônica, é impossível errar, mas só deve fazer isso somente se tiveres muitos problemas com a parte elétrica como:choques,ruídos, falhas na parte elétrica e captção falhandoEu troquei a minha e não tive problema algum depois auhsuhuuasha mais é.. só tem 1 cabo pra aterramento,1 circuito simples com a bateria, cabo pra colocar na função afinador,1 jack de saída e outro de entrada e soldar os fios na placa .. segundo meu pai '-' dom de Deusos fios vc pode achar em qualquer centro elétrico ou lojas q vendem peças pra televisãose quiseres fazer mais coisas e com segurança se aventurar aqui está um site:handmades BrasilNele, tem uns projetos bastante legais de pedal,instalações elétricas,amplificadores e etc.. já verificastes se a entrada tá em bom estado ? pq as vezes o problemaé q ela pode tá muito suja e/ou mal-instalada. Tenho o Takamine GC3CE-NAT que comeu a bateria. Coloquei um amperímetro para medir a corrente consumida. Seguem as medições feitas:Afinador Ligado = 7.4 mAAfinador Ligado com corda tocando = 13 mAAfinador Desligado e Cabo Conectado (Tocando ou não e independente do Volume) = 4,5 mAAfinador Desligado e Sem Cabo = 0,019mAOu seja, até sem cabo consome um pouquinho... Mas é bem pouco...O segredo seria deixar sem o cabo conectado. Gosto de deixar o esquema montado pra chegar e tocar rapidamente quando der vontade, mas vou ter que manter o cabo desligado... Ou instalar uma chave on/off.Pois é... Eu estava pensando nessa hipótese. Vou estudar as opções.. Imaginei instalar na tampa da bateria.. Depois se eu decidir fazer, posto aqui.. Pro pessoal ter uma idéia. Um mês do violão sem usar, com o cabo desconectado, equivale a quase 2 horas de afinador ligado. Geralmente Eu tiro baterias, pilhas de tudo que vai ficar sem usar por um tempo, pode não parecer pratico. Mas baterias e pilhas tem o péssimo habito de vazar ácidos e danificar o circuito eletrônico o que é bem pior. Já vi isso acontecer varias vezes, com colegas. Ressuscitando o tópico aki, mas estava procurando justamente porque a bateria do meu violão tava descarregando, tenho um Hofma HMD 227, desmontei-o ontem e vi umas das coisas que ja citaram sobre o fio estar encostando na plaqueta do fundo do afinador, mas... no meu caso a solda da entrada do 3,5mm do afinador tava encostada, isolei, mas sem isolar ela também passa energia ali?? talvez eu tenha solucionado o problema? ( sou péssimo em elétrica) valeu! |
netac-1ce736 | Share A Importancia Da Educacao Fisica Na Escola A Importancia Da Educacao Fisica Na Escola Comments Description Download A Importancia Da Educacao Fisica Na Escola Transcript A importância da Educação Física na Escola de 1º e 2º grau Belém/PA 2012 Introdução As aulas de Educação Física na escola foram consideradas de muita importância para todos os segmentos e a importância desta foi atribuída ao fato de a mesma promover: o desenvolvimento integral do aluno, a socialização, a vida saudável, espírito de equipe, distração, relaxamento e prática de esportes. No Brasil, a educação física faz parte da grade curricular do ensino médio e fundamental. Essa é uma atividade física planejada e estruturada, com o objetivo de melhorar ou manter o condicionamento físico, ao passo que a atividade física é qualquer movimento do corpo produzido pelo músculo esquelético que resulta em um aumento do gasto energético. A importância da Educação Física na escola de 1º e 2º Dentro da escola a educação física pode atuar por diversas áreas, como lazer, saúde, esporte de rendimento, esporte participativo, e conceitos teóricos. Deve-se buscar mesclar esses itens dentro de uma grade de conteúdos e objetivos, em prol de dar ao aluno a certeza de que a educação física que ele prática na escola faz parte de um conjunto de conhecimentos que devem estar inseridos na sua base comum de conhecimentos. A atividade física no meio educacional não está restrita somente a conteúdos a serem trabalhados de forma prática ou teórica, sabe-se que dentro das formas de aula os dois métodos estão ligados e são inseparáveis. Dentro de um saber, um conteúdo, vários objetivos podem ser trabalhados em dimensões amplas de conhecimentos, como a dimensão histórica e técnica do conteúdo, a dimensão da atividade física, das habilidades motoras que esse pode desenvolver, a dimensão de valores e atitudes que serão apresentadas aos alunos e por eles deverão ser assimiladas e levadas para sua vida social junto a comunidade, assim legitima-se a discussão que a educação física faz parte da base comum de conhecimento, base essa que se retirado algum item de conteúdo, não dará um pleno desenvolvimento na formação do aluno. Assim consegui-se estabelecer toda a importância da magnífica, atraente e socializadora disciplina de Educação Física, entendendo sua importância cultural e social, importância na qualidade de vida e nos valores transmitidos por ela. Entendendo também, ainda mais, a seriedade na transmissão do seu conhecimento, tanto por gestores como pelo seu principal transmissor, o educador físico. É importante, reconhecer o valor da educação física dentro da escola, principalmente, nos primeiros anos cruciais da vida de um sujeito, em que, a personalidade, o caráter, a moral, o conhecimento do próprio corpo e este no contexto social, estão sendo construídos. A aprendizagem pode ser desenvolvida através das aulas de educação física, esta tornou-se uma grande aliada ao estimular as potencialidades das crianças pela cultura corporal, buscando com isso, minimizar as dificuldades de aprendizagem e o fracasso escolar. A educação física escolar pode ser uma grande aliada para o desenvolvimento da aprendizagem ( tanto a formal - sala de aula- quanto à aprendizagem para vida e para o cotidiano). Mesmo que haja uma dificuldade instalada no espaço escolar, ela pode ser uma atividade que irá contribuir e muito, para o tratamento psicopedagógico (tratamento das dificuldades de aprendizagem) da criança. Colocando a Educação Física, não como mera auxiliar das outras disciplinas, e sim, como uma disciplina independente, mas, que possui um caráter transdisciplinar, utilizamos o brincar, como recurso pedagógico, ou seja, o conteúdo desta educação física escolar é composto de brinquedos e brincadeiras. Cabe-se ressaltar, a verdadeira potência que é a educação física no contexto escolar e as transformações pelas quais ela vem passando durante os anos, pois seu histórico nos mostra, a sua veia militarista e autoritária, porém, atualmente encontramos profissionais que compreendem o seu aluno, como ser integral desenvolvendo uma educação física transformadora. Enfim, a educação física pode contribuir para o desenvolvimento da aprendizagem, como também, para minimizar e até mesmo evitar a instalação das dificuldades de aprendizagem, além de resgatar a autonomia e auto-estima dos alunos, principalmente das crianças portadoras de necessidades especiais. Quanto a estas, os benefícios são muitos, pois qualquer ganho físico, terá grande conseqüência para a aprendizagem e para o cotidiano destas crianças. Conclusão A capacidade da criança se movimentar é essencial para que ela possa interagir com si mesma e com o meio ambiente em que vive; os quais desempenham um papel formidável na extensão dos limites do crescimento e do seu desenvolvimento, sendo este um processo demorado e sucessivo. Além da maturação, as experiências e as características individuais agem no processo do desenvolvimento da criança. A educação física na escola ajuda a estimular os alunos à exercitarem-se.Visa oferecer ao aluno um melhor condicionamento físico, melhora seu metabolismo e não os tornam sedentários.Sabe-se que uma das maiores doenças dos dias atuais é o sedentarismo, que é a base para muitas outras doenças de ordem metabólica. Apesar de muitas escolas não darem muita atenção a disciplina, ela é de suma importância na formação de crianças, adolescente e adultos comprometidos com o bem estar fisíco e mental. Bibliografia http://cev.org.br/biblioteca/a-importancia-da-educacao-fisica-escolar-para-odesenvolvimento-da-aprendizagem http://www.educacaofisica.com.br/index.php/escola/canais-escola/educacaofisica-escolar/21183-importancia-educacao-fisica-escola http://www.brasilescola.com/educacaofisica/ |
netf-3c1df | Carlos Chiodini ministra Aula Magna do Entra21-Blusoft Evento terá cerimônia de apresentação dos 360 alunos da Edição 2016 do programa Aula Magna com Carlos Chiodini acontece na próxima quarta-feira, 22 de junho, no Teatro Carlos Gomes, em Blumenau Foto: Alesc/Divulgação O Blusoft - Polo Tecnológico de Informação e Comunicação da Região de Blumenau, promove, na próxima quarta-feira, 22 de junho, a Aula Magna da turma do Programa Entra21-Blusoft Edição 2016. A aula será proferida pelo Secretário de Desenvolvimento Econômico Sustentável de Santa Catarina, Carlos Chiodini. Na ocasião, será realizada a cerimônia de apresentação dos 360 novos profissionais que estão iniciando aulas pelo Programa Entra21-Blusoft. O evento acontece no Teatro Carlos Gomes, em Blumenau, a partir das 10h e é aberto à comunidade. Entre os jovens selecionados para receberem formação gratuita avançada em programação de sistemas e desenvolvimento web, estão cerca de 30 haitianos que vivem em Blumenau e região. Conforme Sérgio Tomio, coordenador do Entra21-Blusoft, a decisão de abrir vagas para imigrantes haitianos surgiu a partir da constatação de que muitos deles são qualificados, possuem curso superior em seu país e falam fluentemente inglês ou francês. Empresas também manifestaram interesse em aproveitar o potencial dessas pessoas: “Além disso, é uma forma de proporcionar aos imigrantes o acesso a postos de trabalho qualificados. O programa tem duração de seis meses e, ao final, os novos profissionais têm a oportunidade de serem contratados por empresas de TI da região. Sobre o palestrante Carlos Alberto Chiodini é o atual secretário do Desenvolvimento Econômico Sustentável de Santa Catarina. É presidente do Conselho Estadual de Meio Ambiente de Santa Catarina (Consema), presidente do Conselho Estadual de Saneamento de Santa Catarina (Conesan), membro do Conselho Superior do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina (Sebrae/SC), membro do Conselho Administrativo do Sapiens Parque, membro do Conselho Superior da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) e membro do Conselho de Administração da Agência de Fomento de Santa Catarina (Badesc). Natural de Jaraguá do Sul, Carlos Chiodini tem 34 anos, é empresário e graduando em Gestão Pública pela UniCesumar. Em 2007, assumiu o cargo de diretor administrativo do Porto de São Francisco do Sul. Em 2008, tomou posse como deputado na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) primeira vez. Foi eleito deputado estadual em 2010, onde foi presidente das Comissões de Educação, Cultura e Desporto e da Agricultura e Política Rural, e se reelegeu em 2014. |
netb-edf57 | Governo de Catalunha proíbe touradas Cerca de 18.000 pessoas reuniram-se, neste domingo, para assistir à última tourada de Barcelona. O evento ocorreu no Monumental, uma arena construída especialmente para touradas. De acordo com o jornal espanhol El País, todos os ingressos foram vendidos e, pelo menos, 200 pessoas formaram uma fila à espera de desistências. O fim do evento atendeu à determinação do governo da Catalunha, que proibiu a realização de touradas em seu território. Coube ao toureiro José Tomás entrar para a história como o último homem a enfrentar um touro nas areias do Monumental. Tomás é um dos maiores e mais queridos toureiros da Espanha e, segundo o El País, deixou o estádio carregado nos ombros. As touradas foram realizadas durante 624 anos na região da Catalunha. Sinal dos novos tempos, a tradição cedeu à pressão de entidades de proteção aos animais, que denunciavam a prática como bárbara. Antes da última tourada, um grupo de militantes da Anima Naturalis, ONG de defesa dos animais, realizou uma manifestação comemorando a decisão do governo local. |
net-eee67 | 11 março 2013 Está aberta a chamada de trabalhos para o congresso internacional Digital Diplomatics 2013, coordenado por Luciana Duranti, previsto para ocorrer nos Arquivos Nacionais franceses de 14 a 16 de novembro. A primeira fase da inscrição, com apresentação de trabalho se encerra agora no dia 15/março, sendo necessário apresentar (em inglês): resumo de 500 palavras nota biográfica da autoria de 50 palavras dados de contato do autor principal Detalhe importante: há previsão de ajuda de custo para alunos e profissionais sem apoio financeiro institucional. Maiores detalhes podem ser obtidos no Blog Iberoamericano de Enseñanza Archivística Universitaria (BIEAU) aqui. 06 março 2013 Imagem do “manuscrito 512”, que consiste em uma das maiores fábulas da arqueologia nacional e que está guardado na Biblioteca Nacional. O documento consiste num relato de um grupo de bandeirantes ao encontrar uma cidade “perdida” no Brasil, cujo nome e sua localização é desconhecida até hoje. O acesso ao documento original ainda é extremamente restrito, ainda que tenham disponibilizado uma versãodigitalizada dele na Biblioteca e durante muito tempo, esse documento, o mais famoso do acervo, ficou esquecido e foi encontrado ao acaso. O mito: A datação do manuscrito ainda é controversa, embora haja um consenso de que ele tenha sido escrito por volta do século XVIII, devido determinados elementos, relatos presentes no texto e por sua deterioração. O relato, por sua vez, traz a história do encontro dos bandeirantes com ruínas de uma cidade desconhecida em meio à selva brasileira, com estruturas grandiosas e com riquezas, no entanto, seu fim desconhecido. Em seu trecho mais conhecido, os bandeirantes relatam que avistaram uma grande montanha brilhante, que atraiu a atenção do grupo que, diante de tal visão, ficou pasmo e admirado. Contudo, os bandeirantes da expedição não conseguiram escalá-la e isso acabou se dando por acaso quando um dos integrantes do grupo, caçando um animal, acabou encontrando um caminho pavimentado que passava por dentro da montanha. Após atravessarem-na, avistaram uma grande cidade de estilo desconhecido e completamente abandonada. A entrada da cidade era possível apenas por um caminho, ornado por 3 grandes arcos na entrada em que, o principal e maior, se encontrava ao centro dos outros dois, carregando inscrições em uma letra indecifrável no alto. Segundo o depoimento, a cidade trazia sinais das grandes civilizações antigas, como uma praça central onde erguia-se uma grande coluna negra e, sobre ela, jazia uma estátua apontando para o norte e despida da cintura para cima, com uma coroa de louros na cabeça._____________André Malverdes A expressão arquivo morto ainda é comumente utilizada em diversos arquivos sendo falada e escrita por pessoas desinformadas sobre a existência do ciclo de vida orgânico dos documentos. Apesar de sermos testemunhas de que realmente muitos arquivos estão morrendo pela falta de organização e principalmente preservação de seus documentos, ali encontra-se a memória viva da instituição, dos municípios e dos cidadãos. O arquivo é um todo orgânico e origina-se das atividades de um órgão refletindo o dia-a-dia de sua produção. É, portanto, um organismo vivo que nasce, cresce e sofre transformações. Cada arquivo é um arquivo, possuindo cada um, características próprias. Durante sua vida, ele passa por três fases ou idades denominadas: fase corrente ou 1ª idade, fase intermediária ou 2ª idade e fase permanente ou 3ª idade. Então, a primeira providência a se tomar é não mais utilizar a expressão arquivo morto, pois ela reflete um conceito equivocado de arquivo. É um termo condenado pelos arquivistas, pois além de depreciativo não condiz com a realidade dos acervos, já que os documentos são guardados por conta dos seus valores, principalmente informativo e probatório, o que o torna vivo porque tem uma motivação para existir, seja para servir de consulta para apoiar a administração ou para pesquisa cientifica e histórica. Documentos sem valor sim, devem ser eliminados mediante legislação pertinente e assim se tornam documentos mortos, fazendo uma alusão ao termo arquivo morto. Portanto, é preciso enterrar de vez o uso dessa expressão arquivo morto do nosso cotidiano. |
netw-1d0ba4 | Abre a pré-venda de Dead Men Tell no Tales no Brasil A Meeple BR, que lançou esta semana no Brasil Wrong Chemistry e VuDu, iniciou hoje a pré-venda de Dead Men Tell no Tales. Trata-se de um jogo cooperativo de 2 a 5 pessoas que coloca cada jogador no papel de um pirata que está pilhando um navio. Problema número um: o navio está em chamas. Problema número dois: há uma gigantesca quantidade de esqueletos tentando impedir a pilhagem. Com uma arte caprichada, Dead Men Tell no Tales fez bastante sucesso no exterior e promete alavancar a Meeple BR. Uma boa notícia já que a editora prometeu trazer Burano e Mombasa. |
netp-64b34 | Um museu de portas abertas 05.09.2011 Gaudêncio Fidelis* Não chega a surpreender o artigo do ex-diretor do MARGS, Paulo Amaral (Legados de Ianelli, ZH, 12.10.11), argumentando em favor da cobrança de ingresso por parte do Museu de Arte do Rio Grande do Sul. Utilizando como justificativa um suposto atraso na conclusão da doação de obras de Arcângelo Ianelli, o ex-diretor proclama, através de um distorcido raciocínio, que a arrecadação derivada da cobrança já teria resolvido o problema do imposto resultante da doação de obras do espólio do artista ao MARGS. Para construir seu argumento, Amaral invoca os museus “do mundo inteiro” (ainda que, na verdade, refira-se aos europeus), que cobram ingressos e que, portanto, têm dinheiro, ao passo que nós, segundo ele, supostamente puritanos, não conseguimos vencer o “tabu da não cobrança” e, por conta disso, somos pobres. Ao fazê-lo, recorre ao exemplo da França, do Reino Unido, da Tate Britain e das políticas dos chamados países avançados. O argumento do ex-diretor não é mais que o legado de outra época, em que uma elite dirigente aspirava aos modelos europeus e buscou implantá-los no território brasileiro, importando exposições muitas vezes duvidosas, pintando paredes de museus com cores vivas (os vermelhos intensos, os verdes-musgo, o carmim e o ocre) para dar-lhes um tom aconchegante e expelir de seu interior o suposto frio da miséria institucional que se negavam a encarar. Para um administrador de duas gestões frente ao MARGS, seu tino administrativo falha quando desconhece que, para efetuar a cobrança de ingressos, uma considerável infraestrutura precisa ser colocada em funcionamento para realizar a arrecadação, cuja receita precisa superar em muito o valor investido para que se possa mostrar lucrativa. A Bienal do Mercosul (da qual, aliás, é conselheiro) realizou cobrança de ingresso em 1997 e constatou esse fato quando gastou mais para cobrar do que arrecadou, terminando por fim a abrir a bilheteria no último mês daquela bienal. Hoje, ela oferece ao público, de forma gratuita, um considerável aporte de programas de exposições e educativos de enorme relevância para a comunidade. O mundo não é uma aldeia global quando se trata de uniformidade de distribuição de renda ou de acesso à arte e à cultura. A diferença entre pobres e ricos, aqueles que têm acesso à educação e aos bens simbólicos, torna-se a cada dia maior. O Brasil está recentemente propiciando a seus cidadãos um de seus direitos mais fundamentais: aquele de participar da vida cultural em condições de razoável igualdade com seus pares mais privilegiados. Trata-se de uma longa jornada, na qual o MARGS está engajado com significativa vontade política desde que iniciamos a atual administração em janeiro. Portanto, não é em virtude de um tabu, como sugere o ex-diretor, que não cobramos ingresso, mas sim a convicção que devemos possibilitar o acesso amplo e irrestrito à arte. É pela vontade política de que o MARGS seja um museu verdadeiramente aberto, que realize exposições inclusivas, de que os alunos que recebemos não sejam discriminados pelo poder aquisitivo de quem pode pagar meia-entrada e aqueles que não podem pagar nada. O MARGS é um museu público, e podemos ter certeza de que assim permanecerá nesta gestão. O direito à cultura é inalienável, sendo papel do Estado oferecer os recursos necessários para que esse direito seja garantido. A tarefa, entretanto, é hercúlea. Desde que assumimos o MARGS, há exatos 8 meses, estamos trabalhando para recompor o quadro administrativo do museu, dilapidado por sucessivas administrações que a ele dedicaram pouco caso. Colocamos iluminação permanente de última geração (que era alugada) na Pinacoteca; realizamos inúmeros reparos na infraestrutura; adquirimos computadores e equipamentos para a área administrativa, o setor de montagem, o núcleo de restauro e as áreas de atendimento ao público, como o auditório; dobramos o efetivo de seguranças e reinstalamos um novo sistema de vigilância; reativamos o projeto educativo; criamos um núcleo de curadoria e instituímos, pela primeira vez na história do museu, a figura do curador-chefe; realizamos três exposições inéditas, produzidas e pagas pelo próprio MARGS, Do Atelier ao Cubo Branco, Labirintos da Iconografia e Stockinger: Os Diversos Tempos da Forma, restabelecendo uma das funções mais básicas que a instituição havia perdido, ou seja, aquela de gerar exposições de relevância que ofereçam ao público uma qualitativa experiência no espaço museológico. Além disso, iniciamos nesta gestão o restauro de obras de outros museus do estado, como as oito obras de grande porte do Museu Farroupilha, de Piratini, treze obras do Museu do Carvão e ainda uma pintura de Guilherme Litran do Museu Júlio de Castilhos, para a exposição da 8ª Bienal do Mercosul, além da rotineira tarefa da conservação de obras do museu, dentre as quais já restauramos nove peças desde janeiro. Estamos iniciando a sistematização e digitalização do acervo, um trabalho que deve informatizar a coleção do MARGS, facilitando sua consulta ao público, aos curadores e o auxílio à pesquisa a projetos acadêmicos de relevância. Sim, é sabido que os museus devem adotar uma posição estratégica em relação às oportunidades que surgem para incorporar em seu acervo obras relevantes, mas eles não podem, em momento algum, abdicar de uma rotina institucional que é preciso ser seguida sob pena de incorrer em erros administrativos que maculam a história da instituição. Por fim, algumas correções são necessárias ao artigo do sr. Paulo Amaral. O MARGS recebeu a proposta de doação de obras de Ianelli no dia 20 de janeiro de 2011, e tal proposta passou pela Comissão de Acervo dia 18 de abril, comissão esta que havia sido reinstituída em 08 de fevereiro. Portanto, não foi há “mais de um ano e meio”, como ele escreve. Depois disso, os trâmites correm dentro de uma rotina administrativa e estamos buscando obter isenção fiscal para o imposto perante o governo de São Paulo. Precisamos pagar não só os impostos de transmissão, como ele diz, mas também o valor do seguro e o transporte das obras doadas. O MARGS é uma instituição de excelência, embora tenhamos muito que avançar para chegarmos ao museu que queremos para o século 21. A Secretaria de Estado da Cultura tem adotado uma política firme para recuperar o estado de dilapidação em que herdou as instituições culturais, executando um orçamento minguado deixado pela administração passada. A Associação dos Amigos do MARGS tem desempenhado um papel extraordinário desde que foi fundada em 1982. Seu corpo de voluntários e colaboradores tem sido de uma generosidade ímpar ? generosidade, aliás, que gostaríamos de ver também nas atitudes daqueles que, acreditamos, com a melhor das intenções, escrevem conclamando verbas para a cultura. *Doutor em História da Arte e diretor do MARGS. Foi Curador-adjunto da V Bienal do Mercosul. Labirintos da Iconografia, inaugurada em junho , foi uma das três mostras produzidas e custeadas integralmente pelo Margs este ano.-Foto: Tanam Hennicka - Divulgação Margs |
net-124c61 | O vazamento de gás GLP (gás liquefeito de petróleo) em ambientes fechados, como a cozinha de nossas casas, por exemplo, pode gerar incêndios muito perigosos. Por isso, é indispensável verificar se a mangueira do botijão está em bom estado e se realmente está vedando a saída de gás. O exercício anterior deu dicas de um procedimento rápido e fácil para prevenir este acidente, mas o que exatamente indica a eficiência deste método? O que ocorre quando colocamos sabão e água na junção onde o gás está vazando? Os principais tipos de extintores de incêndio estão listados a seguir. 1. Extintor H2O 2. Extintor à base de Espuma 3. Extintor com Gases e vapores inertes 4. Extintor Pó químico Um erro na escolha do extintor pode tornar inútil o esforço de combater as chamas. Relacione as opções de extintores (listados acima) mais indicados para acabar com incêndios envolvendo os seguintes materiais: |
net-13223a | Páginas ACEITAMOS A OPINIÃO DE TODOS, DESDE QUE O COMENTÁRIO SEJA ACOMPANHADO DE IDENTIFICAÇÃO E UM E-MAIL PARA CONTATO. “NÃO SERÃO ACEITOS COMENTÁRIOS ANÔNIMOS” domingo, 15 de novembro de 2015 ENTRADA NO TEMPLO Exortações Iniciais Meus Respeitáveis Irmãos, antes de ingressarmos neste Augusto Templo, meditemos e nos preparemos para, ao atravessar este umbral, também ingressarmos ao nosso TEMPLO INTERIOR - mergulhando num oceano de tranquilidade, deixando os pensamentos comuns, os dissabores, as angústias e os problemas do cotidiano, para trás. Nosso objetivo é completarmos a edificação do Templo da Virtude, embelezando-o com os nossos propósitos de aperfeiçoamento. Cada Irmão somará ao que lhe estiver ao lado, as vibrações benéficas, a consideração do amor fraternal e a harmonia, com o coração desprendido e verdadeiro, visando encontrar a paz que tanto necessitamos”. Que as emanações do G:.A:.D:.U:. (S:.A:.D:.U:.na dicção do Rito Brasileiro) ilumine nossa alma e oriente nossos passos rumo à virtude, para que sejamos úteis à evolução da humanidade. Assim seja! ÁTRIO Antes de adentrarmos ao nosso Templo, para iniciarmos uma Sessão Maçônica, nos reunimos no Átrio. O Átrio é uma antessala reservada à preparação psicológica dos Obreiros. É no átrio que o Maçom organiza o seu traçado pessoal, inspiração individual que antecede o início dos trabalhos de uma Oficina Maçônica, cuja concentração possibilita ao Iniciado afastar da sua mente tudo o que existe de profano, tudo quanto existe de não sagrado, criando desta forma, um ambiente psicológico de transformação do intelecto e de desconexão da mente humana, do mundo objetivo dos instintos, das necessidades fisiológicas, para ingressar no mundo subjetivo do espírito, da evolução da alma. O Átrio é um compartimento místico, onde na glória do silêncio o Iniciado tem a primeira oportunidade de aliviar a sua mente da pressão cotidiana. Trata-se de um exame moral e ético, a fim de tornar apto ao propósito de alcançar níveis mais elevados de sua consciência, para poder atingir mais profundamente a grandiosidade de sua alma e melhor compreender a natureza do corpo. De acordo com as observações de Confúcio, filósofo chinês, “....quando se examina como se deve agir, pode-se alcançar o objetivo”. O átrio é um ponto do Universo que serve a quietude e serenidade do intelecto, dando início ao processo de meditação, fase que antecede o despertar maçônico, força que transmuta a alma do homem do plano material para o plano espiritual. CORTEJO DE ENTRADA O CORTEJO DE ENTRADA é sempre acompanhado de peça musical adequada, e tem o propósito de servir de instrumento para auxiliar o Obreiro a tranquilizar a sua mente e harmonizar o seu espírito. Assim, o deslocamento ritmado dos corpos em marcha, conduzidos por almas espontâneas, de homens livres e de bons costumes, em um ambiente impregnado por uma atmosfera repleta de harmonia, fraternidade e sabedoria, se constitui em uma ação regular de preparação do homem ao processo de formação da egrégora maçônica, cujo intento repousa e busca infinita do ideal de “...tornar feliz a humanidade pelo amor, pelo aperfeiçoamento dos costumes, pela tolerância, pela igualdade....”. O Mestre de Cerimônias rompe a formação e dá início à entrada sempre com o pé esquerdo, por ser este a extremidade que fica mais próximo do coração. Deve agir desta forma como que a indicar que toda atividade de progresso do Maçom deve inspirar-se e basear-se na lei do amor, a mais poderosa força do Universo. Encerrada a entrada, o comando “...em loja meus Irmãos...”, significa que o Maçom deve recolher-se e ficar em repouso. No universo da sabedoria maçônica, a expressão “sentemo-nos” indica que o corpo físico do Maçom deve tomar a posição de esfinge. A esfinge é a chave velada da ciência oculta. A esfinge é uma alegoria que faz referência a um conjunto de quatro Símbolos ligados na sua unidade. O corpo do touro, as garras do leão, as asas da águia e cabeça do homem. Este conjunto encerra o quaternário oculto, o saber, o querer, o ousar e o calar; assim representado: o saber pela cabeça humana, o querer pelo corpo do touro, o ousar pelas garras do leão e o silêncio pelas asas da águia repousadas sobre o flanco do touro. De acordo com Santo Agostinho, primeiro pensador a desenvolver a noção de interioridade, em seu tempo. Ele já dizia “...no interior do homem habita a verdade...”. Há um provérbio Budista que diz: “...se seus pensamentos são sábios, suas ações e decisões, necessariamente serão sábias...”. eis o grande mistério pelo qual o Iniciado deve dar início ao trabalho de construção do Templo Sagrado pela reflexão, ou seja, pela harmonização do espírito e pelo alinhamento dos pensamentos aos sãos princípios da moral e da razão. ABERTURA DOS TRABALHOS Mentes livres, corpos relaxados, espíritos elevados, o ambiente está perfeito para a realização do Ritual de ABERTURA DOS TRABALHOS. Para isto, primeiro o Venerável determina se o Templo está a coberto. Este sutil simbolismo nos revela que ao empreendermos um importante trabalho é fundamental que haja concentração. Do mesmo mo que os oficiais verificam se o Templo está a coberto, o espírito humano invoca a inteligência que o enlace com as energias do mundo interior, cobrindo assim o seu templo astral, para resistir aos impulsos das emoções e manter puro e elevado o seu espírito. O Maçom deve aprender Cobrir seu Templo contra todas as fases do egoísmo, manifestadas na inveja, no ciúme, no orgulho desmedido e na intolerância. ABERTURA DO LIVRO DA LEI Assim como a vida na terra tem origem com o raiar do sol, a vida no Templo tem início no momento da abertura do Livro da Lei, com o Sol ao meio-dia, sem sombras, com vigor para dissipar as trevas de nosso espírito. Quando o ORADOR abre o Livro da Lei e coloca sobre suas páginas o esquadro e Compasso, esse Mestre, por intermédio da escada de Jacó, traz à Loja a luz simbólica para que o Maçom possa estabelecer a união da sua mente com seu eu interior e, especialmente, com a sabedoria Divina, na figura do Grande arquiteto do Universo. A sabedoria está no cimo dos Montes de Sião. Para desfrutar dela é necessário subir a montanha, pela senda da virtude. A partir deste momento, forma-se no ambiente uma concentração energética de forças astrais e espirituais, originárias do agrupamento de mentes livres com sentimentos e pensamentos unidirecionados pela ação Divina do Criador, com capacidade de influir no todo. JORNADA DE TRABALHO A JORNADA DE TRABALHO de uma Loja vai do meio-dia à meia-noite. O simbolismo da jornada solar indica que os trabalhos maçônicos são abertos quando o Sol físico encontra-se a pino (no zênite), justamente quando sua força é maior, sua luz mais resplandecente, dotado de vigor para germinar a terra e produzir benefícios à natureza. Assim como o Sol renasce com todo o seu esplendor, os Maçons dever estar preparados para os seus trabalhos filosóficos, num eterno nascer, viver e morrer. ...Só há uma parte do universo que você é capaz de aperfeiçoar, você mesmo... LEITURA DO BALAÚSTRE (ATA) O venerável Mestre ao pedir a atenção de todos para a LEITURA DO BALAÚSTRE (ATA), aglutina todas as mentes presentes no ambiente em um só corpo. Essa estrutura tem poder para transportar a energia positiva de uma Sessão para outra, pois é o intelecto da Loja que se faz presente em todas as Sessões. A aprovação do Balaústre Maçônico representa, exatamente, que os Obreiros despidos de suas vaidades pessoais, movidos por uma sinergia mística, se fundem em um só corpo, em uma só energia, para realização de um objetivo comum, que somado à força divina forma uma das maiores fontes de energia do universo. EXPEDIENTE O EXPEDIENTE Maçônico é o vigor da luz que provém do Oriente e se ramifica na direção de todos os astros que circundam o sistema solar, num processo contínuo de socialização de energias, energias que se propagam em benefício da informação; em favor do direito de possuir conhecimento sobre os acontecimentos da vida social; do compartilhar da energia cósmica que o relacionamento com o ambiente externo proporciona ao homem Maçom. É o exercício da inteligência humana, faculdade que permite ao homem relacionar-se, de forma lógica e estruturada, com o mundo que o rodeia, a fim de estabelecer o equilíbrio entre o lógico e o divino. SACO DE PROPOSTAS E INFORMAÇÕES SACO DE PROPOSTAS E INFORMAÇÕES simboliza a reunião do conjunto das percepções mentais ou unificação da consciência coletiva da Loja, em um só desejo, um só elemento, conferindo às partes integrantes do universo simbólico uma unidade mística, hermeticamente conectada, no seu relacionamento com as partes construtivas desse mesmo universo. Essa relação de unificação das partes se estabelece pelo Ritual de circulação pelo Mestre de Cerimônias através do eixo da loja. ORDEM DO DIA ORDEM DO DIA expressa o conjunto das decisões desenhadas na Prancheta da Loja, pelo Venerável Mestre, na construção da unidade fraternal; é o cimento místico elaborado para harmonizar as diferentes percepções, na edificação da obra social a que se destina a Maçonaria. O agir e o participar de um homem é uma conduta que serve de exemplo ao comportamento de muitos homens. Valemo-nos dos pensamentos de Juvenal Arduini, para ilustrar essa ideia: “...Participar é remover os troncos atravessados nas estradas do mundo, é aumentar possibilidades, é deslocar acontecimentos e alterar situações. É, pois, criando valores, soluções, justiça e solidariedade, que as pessoas participam. Só há participação nos acontecimentos do mundo quando o homem contribui para sua realização...”. TRONCO DE SOLIDARIEDADE OU BENEFICÊNCIA O TRONCO DE SOLIDARIEDADE OU BENEFICÊNCIA, esotericamente determina uma equivalência espiritual ao exercício da caridade, pois, ao levar a mão esquerda ao tronco, a qual representa o lado do coração, da inteligência, o Maçom estimula sua consciência recordando-se que o valor verdadeiro da ação está contido nas qualidades morais, servindo os metais apenas para socorres os nossos semelhantes. Segundo Confúcio, “...Pequenas ações que realizamos são melhores do que as grandes que somente planejamos...”. PALAVRA A BEM DA ORDEM A PALAVRA A BEM DA ORDEM consiste no momento coletivo de evolução do homem, situação que se realiza pela troca das experiências fornecidas pelas várias personalidades humanas envolvidas. Ela faz referência ao mais puro e ao mais verdadeiro exercício de manifestação do direito a Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Além disso, estimula a prática da tolerância, o hábito da concentração, e o uso da relação de respeito ao livre-arbítrio, pilares de sustentação dos princípios da moral e da razão maçônica. Na oratória, o Maçom deve sob o comando da prudência e da razão, refrear seus impulsos intuitivos, a fim de não se exceder pelo vazio da retórica, mas ao mesmo tempo, empregar todo o seu entusiasmo, para que sua ação não se limite pela frieza da lógica. Na arte de falar o Maçom deve primar pela clareza de sentimentos e pela objetividade de exposição, de modo que o cérebro e coração atuem juntos em busca do equilíbrio entre a força do ato, a sabedoria da mensagem e a beleza do gesto. ENCERRAMENTO NO ENCERRAMENTO, as conclusões do Orador representam o poder do verbo manifestado no homem, o qual se localiza no lado positivo, ou direito, da mente divina. O Orador é aquele que vela pela aplicação das leis do universo e deve fazer brilhar a luz no espírito dos Obreiros. Para o Maçom, a expressão “fechar a Loja” não deve significar somente encerrar os trabalhos de uma Sessão. Assim como na natureza, o fim de um ciclo representa o início de outro; assim, deve a expressão “fechar a Loja” significar que o homem bem equilibrado necessita pôr em prática a sabedoria de um ideal, cuja verdade reconheceu pela força da razão, e o seu propósito pela beleza do compasso do coração. O cortejo de saída do Templo deve ser acompanhado de uma música alegre, a título de saudação e louvor à vitória, a conquista do estado de elevação que os Obreiros atingiram, graças ao fluxo de energias de uma Sessão Maçônica, com suas forças renovadas, para mais uma semana de trabalho em prol do bem comum. |
netr-21887 | A Luz se Apagou Foi um dia muito quente, desses de derreter asfalto, e tudo o que eu queria nessa volta para casa no fim da tarde era um chuveiro frio, vestir minha Bermuda e andar descalço pela casa. Eis que o celular grita anunciando uma chamada. Era meu irmão chamando para uma pizza em sua casa, para comemorar um sei lá o que. Logicamente aceitei, porque convite de irmão é coisa rara e tem de ser prestigiado. Liguei rapidinho para minha esposa e determinei que ela se aprontasse pois iríamos à casa do meu irmão. Cheguei esbaforido, louco pelo banho de ducha, e, com o beijo mal dado segui me despindo até o banheiro para aplacar o calor que sentia. Nada estava errado. Coloquei a desejada bermuda, uma sandália e uma camiseta completaram o figurino. Nisso minha esposa já estava pronta e perfumada, coisa rara para ela, pois certamente pôs e tirou diversas peças de roupa até escolher a mais casual possível (coisas de mulher, fazer o que?). Fomos conversando sobre amenidades e, quase sem perceber chegamos ao destino. A pizza estava ótima, a conversa boa, mas tínhamos de ir embora, pois o sono nos chamava. Foi então que aconteceu algo inusitado. Meu irmão mora no décimo segundo andar de um edifício novo. Na verdade a comemoração era pela compra do imóvel que tinha se concretizado naquele exato dia. O detalhe é que foi determinante para o que viria a acontecer. Por ser muito novo, nem tudo funcionava como deveria. No caso o que ainda não funcionava plenamente era o gerador elétrico. Na verdade ainda não estava instalado, mas quem precisa de um gerador? Acontece que quando estávamos entre o andar dez e nove, na descida, tudo se apagou, e o elevador parou. Ouvimos gritos e pessoas batendo nas portas dos andares, e certa balburdia que durou certo tempo. O calor continuava implacável, e dentro da caixinha do elevador, sem ventilação, tudo parecia pior, mais quente, mais abafado. Pouco a pouco o silêncio foi dominando juntamente com a escuridão, que, àquela altura, já nos acostumáramos. Pessoalmente sou muito calmo e na exata e inversa proporção da gravidade da situação, mais eu me acalmo. É um truque para vencer dificuldades. Assim, diante de algo muito grave, tanto maior será minha paciência para resolver. A única coisa que me deixa inseguro é a ausência de informação, e naquela situação não sabíamos de nada, não tínhamos nenhum contato com o mundo exterior, nem ninguém sabia que lá estávamos. As horas passavam lentamente. Uma, duas, três... o tique taque do relógio de pulso, que normalmente passa sem que o notemos, parecia o de um carrilhão. Celular não tinha sinal, porque a cabine do elevador era blindada. A câmera dessa célula devia estar desligada com o apagão e nós estávamos lá há três horas... Como nada havia a fazer, pegamos no sono. Um clarão nos acordou, seguido de um tranco. Era de manhã. O jeito era chegar em casa, tomar aquela ducha fria, vestir novamente o terno, gravata, e enfrentar o calor da quarta-feira. Almir Ramos da Silva Enviado por Almir Ramos da Silva em 13/11/2009 Código do texto: T1921580 Classificação de conteúdo: seguro |
netb-6a169 | 24.10.11 Cortes no ensino superior vão ultrapassar os 178 milhões em 2012 Os cortes nas despesas das instituições do ensino superior vão ultrapassar os 178 milhões de euros no próximo ano. De acordo com a análise do PÚBLICO aos mapas que integram a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2012, as despesas de 13 universidades e 17 institutos politécnicos vão totalizar 1,4 mil milhões de euros, o que representa uma quebra de 178,9 milhões (11,1%) em relação aos valores inscritos no Orçamento de 2011. Este total não inclui, no entanto, as despesas de duas instituições com estatuto de fundação - a Universidade de Aveiro e o ISCTE -, cujos valores não constam no documento para este ano em virtude de as universidades fundacionais estarem fora do perímetro do OE. O PÚBLICO obteve informação da Universidade do Porto, que também passou a fundação, mas até à hora de fecho desta edição não conseguiu os dados das outras duas. Os valores inscritos na proposta de OE/2012 - as universidades fundacionais regressaram ao perímetro do OE - indicam que a despesa do ISCTE vai totalizar os 27,9 milhões e a de Aveiro 99,7 milhões. E, tendo em conta a dimensão destas duas instituições e a média dos cortes, será possível afirmar que a redução global das despesas nas instituições do ensino superior deverá atingir um número à volta dos 200 milhões. Esta diminuição não corresponde directamente à redução das transferências do OE - o valor comunicado ao Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas rondará os 100 milhões (8,5%) -, mas sim ao volume global das despesas que compõem o orçamento de cada instituição, cujo montante é composto pelas verbas do Estado e receitas próprias. O certo é que a grande maioria destas instituições depende muito do dinheiro do Estado para cobrir as suas despesas. UTL com o maior corte O maior corte nas despesas ocorre nas instituições universitárias. Em termos globais, as 15 universidades vão gastar 1,1 mil milhões de euros em 2012. O que representa uma diminuição de 134,5 milhões (11,4%) em relação a este ano. Esta variação não abrange, como já se disse, os gastos do ISCTE e de Aveiro. A Técnica de Lisboa - a segunda universidade com o maior orçamento do país, a seguir à Universidade do Porto (ambas têm também o maior número de alunos) - é a que regista o maior decréscimo: 23,9 milhões de euros face a 2010. A seguir, surge a UP, com 21,5, e a Universidade Nova de Lisboa, com 16,4 milhões a menos. No fundo da tabela, aparece a Universidade Aberta, com menos dois milhões, a da Madeira (2,1) e a da Beira Interior (3,4). Nos politécnicos, a despesa global orçamentada para o próximo ano ascende a 385,4 milhões de euros, o que corresponde a uma descida de 44,4 milhões (10,3%) em relação a este ano. Curioso é o facto de o Politécnico do Porto, que já é o instituto com o maior orçamento e mais alunos, apresentar um ligeiro acréscimo (cerca de 167 mil euros) em relação à despesa inscrita no orçamento de 2011. Um caso único não só entre os politécnicos mas mesmo entre todas as instituições do ensino superior. Os cortes aqui variam entre os sete milhões no Politécnico de Coimbra e os 208,6 mil euros no de Portalegre. Ontem, o presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), António Rendas, manifestou a sua preocupação face aos cortes anunciados para o sector. Verifico com muita pena que, neste momento, o ensino superior em Portugal não está no topo da agenda e além disso o Orçamento de 2012, se for aprovado, vai trazer enormes limitações à autonomia das universidades, que se têm comportado de uma forma muito digna para contribuir para o melhoramento do país, afirmou o também reitor da Nova em declarações à agência Lusa, em Bruxelas. Se estes cortes se mantiverem, Portugal poderá ficar numa posição muito diminuída e perder toda a sua capacidade competitiva a nível europeu, acrescentou. O reitor da Universidade de Coimbra (UC), João Gabriel Silva, foi mais contundente anteontem ao afirmar que a redução de verbas vai colocar de joelhos a instituição no próximo ano. O montante das despesas previsto é de 124 milhões, menos 13,8 milhões de euros do que este ano. |
netv-15b6f9 | Exposição solar x Proteção Solar O sol é tido como fonte de energia e vida, mas em excesso pode ter efeitos danosos sobre as células vivas. Os raios solares nocivos ao homem são os do tipo ultravioleta; para entendermos sua ação sobre o organismo humano precisamos saber quem são essas radiações. As radiações solares ultravioleta estão divididas nas menores faixas de comprimento de onda, de 100 a 400nm. Sendo que a radiação UVC (de 100 a 280nm) não incide sobre a Terra, pois é retida pela camada de ozônio. As radiações UVB (de 280 a 320nm) e as UVA (de 320 a 400nm) têm influência sobre o homem e provocam uma série de fenômenos na pele. A radiação UVB deixa a pele vermelha e queimada, a radiação UVA, por sua vez, causa danos crônicos menos evidentes, porém sua penetração é maior atingindo estruturas mais profundas. Parte da radiação é absorvida pela melanina, pigmento que tem ação de filtro solar natural. Por isso pessoas de peles mais escuras (que produzem mais melanina) podem se expor ao sol por período de tempo maior sem sofre queimaduras, ficam bronzeadas. Já as pessoas de pele bem clara, ao se expor ao sol por um período de tempo sofrem queimaduras e bronzeiam muito pouco, já que a quantidade de melanina é menor. Danos causados pelo sol: Os raios UVB têm sua incidência aumentada no período de 10 ás 14 horas, quando provocam aqueles danos agudos de que já falamos em maior freqüência, enquanto os vários UVA ocorrem durante todo o dia provocando danos mais leves e crônicos. Além de provocar reações de envelhecimento da pele (aparecendo de manchas, verrugas, pele áspera) o sol também provoca lesões potencialmente malignas como o melanoma (câncer de pele). Podemos dizer então que qualquer grau de exposição solar em qualquer período de tempo provocam danos irreversíveis e cumulativos a pele. Por esses motivos os produtos foto protetores vêem sendo empregados com freqüência nos tratamentos dermatológicos e no cotidiano de quem mora em países tropicais. As formulações mais modernas são mais completas e protegem contra raios UVA e UVB; apresentam veículos específicos para os diferentes tipos de pele, e até mesmo para a atividade ou lazer que o paciente realiza. Escolhendo o filtro solar adequado: Quanto ao veículo: existem filtros na forma de loções cremosas, loções não oleosas, pomadas, géis, loções hidroalcoólicas, barras labiais e pastas. Que devem ser escolhidos de acordo com o tipo de pele de atividade realizada. Quanto ao FPS: indica o tempo que podemos ficar expostos ao sol sem sofrermos danos. O fator de proteção solar preconizada pela American Academy of dermatology é entre 15 a 30, e são indicados para maior parte dos casos. Outra observação importante é se a formulação é à prova d`agua ou se o efeito protetor é perdido na água com o suor. Ainda é importante ressaltar a necessidade de uma proteção com uso diário de filtros solares e não somente quando nos expusermos ao sol de forma espontânea, na praia, piscina ou praticando um esporte. Pele protegida do efeito do sol é aquela que está diariamente sob o uso de uma boa formulação protetora. |
netc-153210 | Preço de ritmos PessoaL, vou vender uns ritmos prum cara e não tenho a minima idéia de quanto cobrar, são uns 8 ritmos de forró, xote, guarania, quanto vocês acham que vale??? São todos muito bem feitos, é do PSR 1.100 (YAMAHA). |
netn-1c6bca | Co-autor e signatário do manifesto Dogma 95, o dinamarquês Lars von Trier causou surpresa ao apresentar Dançando no Escuro no Festival de Cannes, em maio passado no qual levou a Palma de Ouro. O filme, uma espécie de musical estrelado pela cantora islandesa Björk e pela atriz francesa Catherine Deneuve, afasta-o do movimento por um cinema menos viciado em artificialismos. Mas o mantém no posto de um dos diretores mais provocadores e talentosos da atualidade. Trier não está interessado em desconstruir o musical, um gênero assumidamente alienante e, portanto, muito caro a Hollywood. Antes disso, quer usá-lo como veículo para tocar, com contundência, em aspectos obscuros da sociedade americana, como a xenofobia velada, a intransigência e a pena de morte. Para isso, conta a história de uma mãe ferida, que faz de tudo para salvar o filho de um destino cruel. Björk interpreta a tal mãe, Selma, imigrante tcheca que trabalha como operária em uma pequena cidade americana. Ingênua e dedicada, ela divide seu tempo entre o trabalho, aulas de teatro amador e o filho. Apaixonada por musicais, sonha acordada criando números imaginários. Entra em cena a porção cantora e compositora da atriz. O papel lhe valeu o prêmio de melhor atriz em Cannes. Prestes a ficar cega em função de uma doença hereditária, Selma faz bicos para economizar dinheiro e pagar a operação que vai salvar o filho de ter o mesmo destino. Morando em um trailer alugado, nos fundos da casa de um policial e sua mulher, ela acaba sendo enganada e comete um crime terrível, pelo qual será sentenciada à morte. Duro, seco, provocador e polêmico, Trier não faz concessões, nem mesmo quando abre espaço para os intervalos musicais. São números incômodos, em que os atores riem o tempo todo, mas cantam canções tristes e dolorosas. Essas imagens parecem dizer que a realidade é implacável com os sonhos, como os filmes do diretor. Para quem gosta de emoções fortes |
neto-4d617 | Fernanda Souza fala de sua alimentação detox Fernanda Souza defende a prática da dieta detox e diz que se sente bem em consumir apenas alimentos saudáveis Fernanda Souza (AgNews) A atriz Fernanda Souza é adepta da dieta detox em alguns momentos de sua vida e defende a prática. Ela diz que gosta de ter a sensação de que está apenas ingerindo alimentos saudáveis. Para isso, de vez em quando, a artista recorre ao detox líquido, em que apenas toma sucos e sopas. No começo, eu achei que não ia conseguir, mas são tantos sucos, e sopas que não dá muito tempo pra fome, até pq é tudo feito por nutricionistas! Já fiz algumas vezes, e o que eu mais gosto é dessa sensação de colocar pra dentro só o que é 'limpo': legumes, verduras, frutas... Comida de verdade! No caso, bebida...kkkkk Me sinto mais leve, tudo funciona melhor, fico mais disposta... Isso é o que eu sinto, mas cada um sente de um jeito... por isso acho que vale a pena falar com sua nutri, escolher uma empresa de confiança e experimentar! , declarou. Atualmente, Fernanda se prepara para voltar à TV na próxima novela das 9 da Globo, A Regra do Jogo . |
netg-1c96a8 | Aqui estão os principais prêmios de teatro, entregues aos que mais se destacaram nas categorias de teatro para infância é juventude. Alguns prêmios já desapareceram, poucos continuam bravamente a sobreviver. Nossa intenção ao fazer este levantamento foi o de prestar uma homenagem a todos os que participam ou participaram de nossa breve história. Acima, no MENU, você encontrará inicialmente a relação dos prêmios já catalogados em nosso site. Ao clicar em um dos nomes você achará o estado e o ano da premiação. Nem todas as informações foram encontradas. Continuamos pesquisando e fazendo o levantamentos necessários para completar está página. Caso queira colaborar com informações sobre estas ou outras prêmiações, escreva para [email protected]. |
neto-1620b0 | Muita, muita alegria em contar pra vocês os presentitos que o blog ganhou essa semana 🙂 Como já disse no Instagram (@economoda), eu não vivo do blog e por isso não faço posts patrocinados nem nada disso. Mas as vezes divulgo alguma marca ou idéia que acho que legal ( como no caso da Belts &Co ) ou algumas lojas me procuram pra me oferecer algum presente. Eu avalio bem, e se achar que combina com a proposta do blog e com o meu estilo, eu aceito. Afinal tenho gasto bastante tempo e $ nesse hobby que amo, e ganhar um presentinho quem nào gosta né? Mas tudo será sempre avaliado e explicado a vocês! Vamos as fofurices? O primeiro pacote que chegou aqui e que me incentivou a #fazerapugliesi foram as camisetinhas lindas da Color Me tees! Os donos, ou as donas, não sei rs, são pessoas muito queridas e me acompanham a tempos no Instagram! E eu a eles….Eles tem camisetas lindas e outros acessórios, muito fofos e com frases divertidas… Olhem as minhas camisetinhas que lindas 🙂 A preta sai por R$ 48,00 e a do #elvisnãomorreu sai por R$ 25,00..Super levinhas e charmosas pra malhar! Eles tem uma sessão muito bacana com camisetas em promoção, e cada mês entram algumas…to na ansiedade pra entrar essa aqui de baixo ó: Não é tudooo? Sai por R$ 40,00 no preço normal! Eles tem muitos Tops, calças e outros acessórios…. Mais camisetas fofas, mas dessa vez mais arrumadinhas, para sair e trabalhar 🙂 Da Little White Tee , eles tem camisetas lindas, das mais básicas com escritas delicadas em preto até as bem estampadas e coloridas…girando em torno de R$ 69,90 cada…eu como ADORO camisetinhas basicas com escrita, fiquei doidinha com o site, quando me pediram pra escolher uma … falei alguns modelos, e me mandaram esses duas lindas! Sério, quero usar já! Não são lindas? entende porque foi complicado escolher uma só ? hahahaha…. A primeira coloridinha sai por R$ 62,90 e a com palavras em Francês (Silvinha, tão a sua cara!!) por R$ 69,90! Eles tem uma seção de peças em promoção também por R$ 49,90, como camisetas lindas como essas: O último que recebi, não menos fofo e ainda foi surpresa! Dois cintos lindos da Belts &Co! Pra quem acompanha o instagram e o blog, falei dessa loja láaa no começo porque acho a idéia sensacional! ( veja mais aqui nesse post ) A possibilidade de montar o seu próprio cinto me fascina hahaa…porque já sou dificil de usar cinto, e nunca encontrava um do meu jeitinho…e eles resolvem o problema….além do que você pode ficar trocando as tiras e as fivelas, e criando combinações novas a cada dia. Usando a matemática ( La vai a economista) com 4 fivelas e 3 tiras tenho 12 combinações diferentes de cinto…e cinto pra sempre gente! hahaha….Fora a delicadeza dos pacotes, saquinhos e do bilhete carinhoso… São lindos né? O preto a tira ( linda do jeito que queria) sai por R$ 129,00 e a fivela R$ 68,00 – Nova coleção de inverno e o marrom, que está na seção de descontos até 50%, a tira sai por R$ 74,00 e a fivela por R$ 19,00….quando vi o cinto preto quase cai pra trás de tão lindo….lembrando que é tudo couro, e com a qualidade muito boa, então é aquele cinto que você usa por muitos anos….( os de fast fashion tem um precinho muito jóia, mas a duração acaba sendo menor, porque não é couro)…vale a pena investir em um basicão bom, desses que dura e dura…tipo sapato e bolsa boa? conforme prometido no post anterior, uso todos os produtinhos desse post aqui , eu utilizei para fazer um tutorial ” a moda do Economoda”- sem foco, atrapalhado, porém com amor! e dessa vez, tive uma ajuda ESPETACULAR, da Mayara uma leitora fofissima que conheci no shopping e é produtora de vídeos – e passou o feriado mexendo no meu vídeo. Como não amar minhas leitoras & seguidoras? Só gente incrivel ! Vou fazer a Felicia com vocês!! < 3 Mas vamos ao vídeo? O link de todos os produtos já está no post anterior então qualquer duvida de nomes e preços estão no ultimo post. Gostaram? Olhem só as fotos do antes & depois ( ps-o relógio da Bela & a Fera é só pra representar meu filme favorito da VIDA, sei lá, cresci achando que era a Bela) Voltando, a loja estava vazia, sem fila, e bastante tamanho nas roupas…pp ao gg… A atendente me disse que sábado ainda tem muita fila, mas que durante a semana tem sido bem tranquilo…. Comprei o body floral com preto (fotos abaixo) por R$ 28,90, kit de viagem com potinhos em tamanho mediano por R$ 15,90 e essa faixa LINDA de poá com uma correntinha dourada ( com um araminho dentro que facilita muito o uso) que pode ser usado como faixa ou no coque/rabo por R$ 8,90! Meninas, uma das grandes reclamações que escuto sobre maquiagem é a falta de tempo para ( ou falta de conhecimento). Eu in-felizmente começei a me maquiar muito cedo por conta das muitas espinhas que tinha na pele, então chegava nas aulas do colegial as 7 da manhã toooda trabalhada na base+ olhao preto hahaha…. Tô pronta pra aula de Física Amigas! Enfim, isso me “obrigou”a ter que melhorar as “técnicas” e também a me maquiar em pouco tempo – porque esses olhos que demoram 20 minutos pra ficar pronto, dá pra mim não… Mas além das técnicas, produtos que te ajudam a agilizar também facilitam! E como esse blog tem o intuito de fazer vocês economizarem dinheiro – mas também tempo, seguem alguns dos produtinhos que me ajudam MUITO nas minhas maquiagens de 5 minutos da manhã ( aliás eu me maquio em cinco minutos rs..todas já viram os videos no instagram? está em #maquiagenseconomoda). Vamos aos meus amigões de todas as manhãs? Pincel Chanfrado – ja falei no vídeo, falo na vida, falo pra todo mundo hahahah tem que ter gente! Em segundos, passou na sombra, passou nos olhos rente aos cilios. Pronto- ta linda -ta gata- ta delineada ! O meu favorito é esse mesmo aqui debaixo , é da Boticário e tem esse precinho Amigo ! compre aqui ! Pincel de Esfumar – outro da lista TEM-QUE-TER! passou na sombra, passou no côncavo, ficou linda! e se arrematar com o pincel chanfrado e delinear então…olho TOP em poucos minutos ! Eu uso um sem marca rs, mas achei esse jóia na Quem Disse Berenice ! O útimo pincel quebra-galhos e agilizador rs, é esse kabuki! Ele serve pra blush, pó, iluminador…ele vai que vai….eu uso pra blush , e espalha o blush rapidamente em pouquinho tempo! além dele ser tãaaao macio que parece carinho, juro dá vontade de ficar se-fazendo carinho na pele hahaha. Mais um da Quem Disse Berenice ! Um conjuntinho de Sombras com blush- o meu favorito é esse da Sephora, uso muito e AMO! Ele é a solução de problemas na palma da mão. Como? quer fazer um olhão lindo em pouco tempo? Enfia o dedo rs em uma sombra clara , e espalha na palpebra. Pega seu pincel jóia de esfumar, passa no marrom e esfuma o concavo. Por ultimo com o seu pincel chanfrado, passa na sombra preta e delineia teus cilios superiores. MELDELS TA LINDA! ARRASOU! e nessa paletinha, ainda tem um blush pra você passar seu kabuki e pincelar suas buchechitas 🙂 Compre aqui ! Masss de nada adianta tudo isso se a sua pele não tiver bacanuda né? Ai você passa, corretivo, base, pó …já se passou muuuito tempo rs…um produtinho que tem me ajudado a poupar tempo a muitos anos, é o amado, muito amado, Studio Fix da MAC. Existem muitos produtos nesse estilo base-pó por aí, encontre o que melhor se adapta a sua pele, e manda bronca! É facinho, como a cobertura dele é mais densa, passou na esponjinha ( ou pincel) e aplica na pele…com a cobertura boa muitas vezes tira a necessidade de corretivo e base. Sou fã número 1! Encontre aqui ! Outro produto incrivel que poupa meu tempo todas as manhãs e já cansei de tanto divulgar ( ALÔ SEPHORA ME MANDA UM DE BRINDE!) é o Jumbo Liner 12hr. Sério gente, esse lá[is sombra é demais…você escolhe sua cor favorita, desliza ela sobre sua palpebra – ou delineia perto dos cilios, e em 30 segundos, ta pronta! Muito Pronta! Capricha num rímel e vai gata! Tenho três cores, kaki, purple e brown, e amo muito as 3! Fora que duram das 7 da manhã as 22 hrs. A venda aqui ! PS – NESSA SEMANA ESTÁ COM DESCONTO! Uhu! Está por R$ 39,00!!! Por útimo, mas não menos importante nem menos rápido o meu amor meu grande amor, o Iluminadorr 🙂 oo coisa linda! E se for líquido então, três gotinhas de cada lado, espalhou com batidinhas, e tá iluminada AND saudavel! De líquido eu uso o High Bean da Benefit, mas já ouvi falar muito bem desse da Yes! Cosmetics aqui embaixo ! Meninas, a Nathalia me procurou no facebook com uma ideia muito legal! Um grupo online para trocas de roupas que você nao quer mais por outras que as pessoas também estejam se desapagando…muito bacana né? Segue o texto explicando como Funciona! Eu tenho um projeto que acho que casa muito bem com o seu blog, o Troca de Moda. A ideia é trocar as roupas que você não usa mais com outras meninas, e adquirir outras que você vai usar (e sem gastar nada!); Por enquanto existe a fanpage e um grupo no Facebook, onde as meninas fazem as trocas. Também existem eventos presenciais de trocas que estão dando super certo. Mas além disso, o site está aceitando inscrições, e vai ser lançado em breve. Nele, vai ser possível cadastrar suas peças, encontrar peças de seu interesse, encontrar meninas pra trocar e gerenciar suas trocas. Você fotografa suas coisas, posta num álbum no grupo e procura peças de seu interesse nos álbuns das outras meninas. Quando se interessar por algo, propõe a troca. Se a pessoa gostar de algo seu, vocês combinam como vai ser feita a troca. Se forem da mesma cidade, marcam um encontro. Senão, a troca é feita via correios. Na dúvida, dá pra perguntar as medidas e tirar as dúvidas sobre as peças direto com as meninas. Funciona muito bem Pra entrar no grupo que tem que ser pelo facebook pessoal, entrem lá com o seu perfil pessoal no link do Grupo , e solicita a participação! Cariocas! Recebi uma jóia no meu email! a Monique escreveu tooodo esse texto enorme só pra dividir com vocês as super dicas que ela tem de bazares no RJ. Separem seus cartões e preparem-se pra listinha! Ju, vou dividir umas dicas de lojas de fábrica aqui no Rio de Janeiro que super valem a pena. Já adianto que é uma missão! Tem que tirar um dia pra fazer isso, elas ficam no bairro de São Cristóvão, recomendo ir bem básica sem jóia/relógio e preferencialmente de carro, pois algumas lojas são distantes umas das outras e não sei como é o acesso de ônibus. A maioria abre apenas dia de semana e entre 9:00 e 17:00. Separei alguns itens pois meu armário é lotado dos achados de fábrica! Ah, também prepare-se para se frustar algumas vezes pois nem sempre há itens legais com preço bom. Não há muita variedade de tamanho e as magrinhas normalmente se dão bem. Muitas peças de coleções antigas, alguns produtos com defeitos pequeno (normalmente as com defeito vem com adesivo avisando) e algumas peças as vezes não passam no controle de qualidade. Mas nunca enfrentei grandes problemas, as vezes compro mesmo grande. Como conheço uma costureira com preço bacana vale muita a pena. Como alguns já estão etiquetados pra loja conseguimos ver a diferença de preço. Ah as etiquetas normalmente são cortadas na sua frente, pra ninguém trocar na loja e/ou revender! A maioria das lojas não tem nenhuma placa, pois são nas fábricas. Você toca o interfone e fala que vai ao bazar. Normalmente é uma sala com algumas araras e caixas. Tem que ir determinada a garimpar (mas isso não é problema pra gente né?! rs). Ps: desculpa as fotos nada profissionais e em cima da cama, mas nunca tinha tirado fotos pra mostrar! Hehe Bjos! Ágatha 1) Vestido de seda importada R$ 50,00 (era R$599,00 na loja) Namorei esse vestido em umas três visitas, na época trabalhava ali pertinho, ele tava por R$ 180,00 e um dia encontrei a R$ 50,00 e nem acreditei! 2) Vestido também de seda importada todo bordado! R$60,00 (era R$699,00 na loja) Comprei pro réveillon. 3) Vestido de festa R$20,00. A faixa eu já tinha, mas isso é bem facil de comprar tecido e fazer. Esse dei umas ajustadas na costureira, mas pelo preço não pagava nem o tecido! 4) Vestido de crochê com saia de onça R$50,00 Também dei uma apertadinha, e modifiquei a manga que achei meio cigana. Na agatha não podemos experimentar as peças, então na dúvida, leva um número maior. 5) Vestido florido balonê. R$ 25,00. Chifon (é a única com cara de loja mesmo, vende as peças pela metado do preço da etiqueta, muitossssss vestidos de festa) Vestido com um xadrez bem discreto com manguinhas bordadas R$ 65,00 Botswana Consigo muita coisa legal lá, porém separei algumas blusinhas. – azul bic de cetim R$ 20,00 – branca básica bordada R$ 10,00 – estampada R$ 5,00 (tamanho minimo) – rosa de cetim com pedras R$ 40,00 Enjoy (Amo essa loja porém mesmo na fábrica é muito cara, essa é questão de MUITA sorte encontrar barato). A grife de moda praia também tem loja com preços de fábrica na Rua Fonseca Teles 43. IND Jeans bonitos e baratos. Produz modelos para grifes como LeeLoo, Maria Bonita, Mariazinha, Isabela Capeto, Farm e Sacada, mas vende as calças sem as etiquetas conhecidas, naturalmente. Os preços compensam: calças a partir de R$ 69,00 – a mais cara custa R$ 99,00. Faz consertos e ajustes necessários. Rua Chaves Faria, 364, São Cristóvão, tel. 2589-7738 e 3860-5017. 9h/18h (seg. a sex.) e 9h/14h (sáb.). Cc.: todos – dependendo do valor, parcelam em até 3 vezes sem juros. Trocas: sim Farm – Nunca fui (Promove bazares universitários e tem que apresentar carteirinha de estudante em algumas épocas do ano recomendo procurar um contato antes) atendendo a mais pedidos vou falar do meu amigão ILUMINADOR rs ( ai to me achando néeeam hahahaha), sou a rainha do brilho! Não saio de casa sem iluminador , acho que se tivesse que escolher UMA coisa pra levar pra uma ilha deserta seria um iluminador! sei lá, de blush usava a terra da ilha e jogava um brilho por cima – hahaha que maluca, isso nunca vai acontecer…enfim, voltandoooo! O iluminador da um ar saudavel, reluzente, e me faz eu me sentir melhor! Comecei usando por Influencia da Vic Ceridono, e não parei mais. Recomendo a todas as minhas amigas…desenvolvi o jeito que fica bom na minha pele e vai que vai rsrs…existem muito material legal sobre iluminador por ai, se vocês quiserem se aprofundar no assunto… |
netk-396a7 | Em matéria de previsão eu deixo furo Futuro, eu juro, é dimensão Não consigo ver Nem sequer rever Isto porque, no lusco fusco Ora pitomba, Minha bola de cristal fica fosca Mando bola no escuro Acerto o tiro na boca da mosca Ouras tantas giro a Terra toda às tontas Dobro o cabo das tormentas, rebatizo Boa-Esperança E vou pegando pelo rabo a lebre de vidro Do acaso por acaso Em matéria de previsão só deixo furo Futuro, eu juro, é dimensão Vejo bem no claro E tão mal no escuro Minha vida afinal navega tal e qual Caravela de Cabral O marinheiro mete a cara na janela e grita Sinal de terra. Terra à vista Tanto faz, Brasil ou Índia Ocidental. Oriental Ó sina, começa sempre a dança Recomeça, sempre recomeça a dança da sinuca Sempre recomeça a dança, a mesma dança da sinuca vital |
netu-19000e | Santuário São Rafael e Memorial Bárbara Maix, tesouros no Centro Histórico de Porto Alegre Na antiga Rua da Ponte, atual Riachuelo, foi erguida em 1877 a Capela São Rafael, e inaugurada em 1878. No entanto, poucos conhecem este pequeno tesouro, com altares, pinturas, relicários e toda a mística que dele emana, em pleno Centro Histórico. Junto com o Santuário, o Memorial Bárbara Maix reúne um precioso acervo histórico-religioso, integrando o Instituto Coração de Maria. O projeto da Capela foi executado pelo arquiteto João Grünewaldt e a pintura pelo Irmão Jesuíta João Batista Kraus. São Rafael é o nome de um Arcanjo, evocado para todos os tipos de cura, e não é por acaso que foi escolhido como nome da Capela, elevada a Santuário, como veremos a seguir. Segundo registros de Dom Sebastião Laranjeira, segundo Bispo do RS, de agosto de 1872, a senhora Claudina Rosa d’Araújo legou à filha e ao genro a sua casa, a imagem de Nª Sra. da Conceição que conservava em seu oratório e o terreno contíguo, na Rua Riachuelo. Desejava que ali fosse construída uma capela para manutenção de seu culto. Depois de participar do Concílio Vaticano I, Dom Sebastião adoeceu gravemente. Fez, então, a promessa: caso se restabelecesse, proveria a construção de uma Capela em honra de São Rafael. O bispo ficou inteiramente curado. E não esqueceu da sua promessa. Porém, o terreno era insuficiente. Então, o Barão de Jacuí, Pedro Brusque de Abreu, e sua esposa fizeram doação do terreno que possuíam entre o Asilo Providência, situado na praça do portão, à Rua da Ponte (Riachuelo) e a Casa das Irmãs. Começava a nascer o futuro Santuário. Estando pronta a Capela, Dom Sebastião mandou construir em sua frente a gruta de Nossa Senhora de Lourdes. Benzeu-a depois, aspergindo-a com água que ele trouxera da fonte de Lourdes. Foi a primeira gruta construída em Porto Alegre. Arquitetura eclética, porém em comunhão com o propósito Em 1886, Dom Sebastião doou às Irmãs do Imaculado Coração de Maria a Capela São Rafael, alfaias litúrgicas (conservadas no Memorial), um carrilhão composto de 10 sinos (que se encontra na torre) e as imagens do Coração de Jesus e do Coração de Maria (nos nichos laterais do santuário), elementos que compõem o riquíssimo acervo que envolve o Santuário. Impregnado por um sentimento meditativo e de espiritualidade, o interior do Santuário esbanja riqueza de detalhes, com vitrais, quadros, altares e esculturas. O visitante é atraído pela magnífica abóboda com motivos bíblicos, concebida pelo pintor Emilio Sessa. “É de estilo neoclássico”, define Irmã Gentila Richetti, acrescentando que a Via Sacra, conjunto de belos quadros que retratam os últimos dias de Cristo, veio de Viena, em 1849, para o Rio de Janeiro. “Mas não se sabe a data em que foi trazida para Porto Alegre”, informa. Entre 1963/64, a Capela passou por uma significativa reforma. Todo o madeiramento, danificado pelos cupins, foi retirado, desaparecendo, infelizmente, o altar-mor, os altares laterais do Coração de Jesus e do Coração de Maria, o piso da Capela e do coro. A belíssima estátua de São Rafael, reduzida a pó pelos insetos, também desapareceu. Em seu lugar, foi colocado um grande Crucifixo, com a imagem, em bronze (1,70 m), de autoria da artista plástica Madre de Santo Ambrósio. Também foi colocado um novo altar, em mármore branco e sobre o qual o Sacrário em metal dourado. O engenheiro Fábio Bohn, da R. W. Bohn-Arbon, transformou o Harmônio em Órgão e substituiu o antigo teclado que acionava o carrilhão, implantando o sistema eletrônico. A mística de Madre Bárbara Maix Procurado por turistas do mundo inteiro, o Santuário tem como motivo principal de suas visitas a fé, por ser espaço de oração, agradecimentos e pedidos de graças, através da Madre Bárbara Maix, austríaca que veio para o Brasil em 1848 e é fundadora da Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria, explica Irmã Maria Olinda Enzweiler, responsável pela acolhida dos peregrinos e visitantes. A milagrosa Madre foi proclamada Bem-Aventurada pelo Papa Bento XVI em novembro de 2010. A beatificação foi celebrada em Porto Alegre, no Ginásio Gigantinho. O motivo deve-se ao milagre intercedido por ela no salvamento do menino Onorino Ecker, que sofreu gravíssimas queimaduras em 1944, no interior de Caxias do Sul. Dado como sem salvação pelo médico, poucos dias depois estava curado e sem marcas no corpo, fato pelo qual se atribui provas de santidade da Madre. No interior da Capela, ao lado do altar, está a urna com os seus restos mortais, muito procurada pelos devotos. Gentila, que atua nos trabalhos para a Canonização da Madre, auxilia a Irmã Oraide Luza, responsável pelo Memorial. Explica que a procura ao Santuário “deve-se ao exemplo de coragem, fé e esperança inabaláveis da Bem-Aventurada. Diante do fato do milagre, as pessoas renovam sua confiança em Deus e o amor à vida”. Depois de quase 40 anos da sua última reforma, o Santuário passou por um processo de restauração, iniciado em maio de 2001, tendo como responsável o especialista em Arte Sacra, Irmão Renato Koch, pintor Marciano Schmitz, escultor Valter Frasson e a Ars Restaurações, empresa contratada para a execução dos trabalhos. Anexo ao Santuário está o Memorial Bárbara Maix, que abriga sete salas e espaços preservando objetos, documentos, equipamentos, vestuários e raridades utilizadas pelas Irmãs da Congregação em mais de um século de atuação, em oito países pelo mundo. Sem dúvida, um passeio que é, literalmente, uma revelação. |
net-5bbaa7 | Chiller ecológico para resfriar o mosto O Alexandre Guimarães enviou mais uma dica de equipamento cervejeiro. Confira esta invenção: Assim que comecei a estudar sobre como se faz cerveja, a primeira coisa que me chamou a atenção foi a enorme quantidade de água que se gasta para resfriar o mosto depois de fervido. Em uma experiência que fiz, juntando em baldes a água que passava no chiller, eu consumi uns 60 litros para conseguir fazer a água chegar a 45ºC. Depois disso a temperatura desce de forma tão devagar, que acho que se gastaria mais que isso para baixá-la para perto de uns 30º ou 25ºC. Ao todo eu não erro em dizer que cada leva de cerveja de 20 litros (porque as levas maiores gastam ainda mais) gasta não menos que 100 litros de água potável para resfriar a cerveja. Multiplicado pela quantidade de gente fabricando cerveja e multiplicado pelas levas que cada uma dessas pessoas já fez, daria um número de litros de água extraordinário. E agora? Calma gente, não sou do Green Peace e não quero atrapalhar ninguém de fazer suas brejas, a minha intenção é apenas alertar para esse fato e trazer uma ideia que tive para acabar com essa gastança de água. Andando por um ferro velho, eu comprei por 20 reais um motor de geladeira. Os ferro velhos estão lotados de geladeiras velhas e esses motores não têm valor comercial para os comerciantes desse ramo, isso até eles descobrirem que tem gente que se interessa por eles. A primeira ideia que eu tive era fazer um compressor com ele, mas depois que eu percebi a quantidade de água que eu gastava no resfriamento da cerveja, eu comecei a estudar uma forma de usar esse motor para fazer isso. É claro que todas esses artifícios ecológicos tem a parte boa que é o beneficio a natureza e a parte ruim que é a dificuldade de usar a coisa. Lembro da privada ecológica que o cidadão tem que subir em um quartinho, sentar em um buraco na madeira e depositar ali o seu dejeto, depois ainda tem que pegar um pouco de cal e jogar em cima, para amenizar o cheiro. Nada comparável com o vaso sanitário e a descarga com água. Assim é a minha ideia, a gente não tem que jogar cal na cerveja, mas vai transformar o caldeirão em congelador. Isso vai torná-lo pesado, ruim de lavar e grande, além de ser caro. Essa é a parte ruim que eu vejo, mas tem a vantagem de ser um resfriamento relativamente rápido e sem gastar uma gota de água, além de se poder usar o caldeirão depois para gelar as garrafas de cerveja nas festas. O caldeirão vai virar um congelador extra. A coisa é assim: A gente tem que construir um chiller que é melhor que seja de cobre, de ¼ de espessura e com uns 15 metros, ao redor do caldeirão. Esse cano de cobre deve ficar bem colado na panela para que haja uma melhor transferência de calor entre os dois metais. Depois de enrolado ele deve ser aderido ao caldeirão. Depois disso ele deve ser coberto com uma espuma de isopor que vem em uma lata de aerosol. Essa espuma é fácil de achar em lojas de ferragens e serve para isolamento térmico. Feito isso a panela vai estar com um cano enrolado e duas pontas apontadas para o mesmo lado. Para baratear o processo, a gente tem que procurar em lojas de refrigeração ou em ferro velho, uma carcaça de ar condicionado velho, de preferência pequeno, tipo 7500 btu. O que interessa dele é a base de baixo e o radiador que tem atrás dele, só isso. Eu consegui o meu em uma loja de refrigeração e custou mais 20 reais. Nessa base do ar condicionado a gente vai ter que preparar uma forma de prender o caldeirão a ela, porque a tubulação do motor da geladeira até o caldeirão vai ter gás dentro e não pode ficar sendo tirada. O caldeirão tem que ficar ligado a tudo isso. Ao final da coisa montada, teremos um caldeirão que ficará como um cooler e servirá para gelar o que colocarmos lá dentro. O meu ainda tem uma resistência, então nele eu posso ferver o mosto e depois resfriar no mesmo recipiente, ou trazer o mosto fervido em outro lugar para resfriar nele. O resto da montagem pode e deve ser feita por uma casa de refrigeração. Eles até podem fazer a parte de enrolar o cano de cobre na panela. Eles também farão a ligação da tubulação e colocarão o gás no circuito. É exatamente como montar uma geladeira. O meu foi instalado por uma dessas lojas e me cobraram 180 reais de mão de obra. Ficou caro e acho que foi porque eu disse para que servia. Se a gente esconder um pouco o jogo nessa hora pode baratear a coisa. O funcionamento é o seguinte: Se a o caldeirão estiver vazio e a gente ligar o motor da geladeira, o caldeirão vai se transformar em um congelador. Vai esfriar na mesma proporção que um congelador esfriaria e vai deixar as paredes do caldeirão geladinhas e poucos minutos, ideal para a gente colocar umas garrafas para gelar. Se o caldeirão estiver com o mosto fervendo e a gente ligar o motor, o mesmo vai acontecer, mas é claro que a briga entre o quente e o frio vai ser bem maior. Nos testes que fiz, depois de fervido na mesma panela, eu consegui resfriar para 25ºC, 20 litros de água em 90 minutos. Ele resfria uma faixa de 1º por minuto, mais ou menos. Isso porque o motor que eu uso é de 1/8 HP. Se fosse maior, a coisa seria bem mais rápida. Concluímos que essa ideia não é nada revolucionário e nem é barata, porque no fim das contas com os materiais e mão de obra a coisa saiu por mais de 400 reais, somando o prelo do caldeirão. Por esse valor podemos comprar um chiller de placas e com muito menos espaço, refrigerar o mosto. O problema é que até com os chillers de placa, a gente joga água fora, além de ele ter que ser sempre bem sanitizado. Além disso para usarmos chiller de placa, precisamos de bomba, que além de encarecer o processo, é mais uma coisa para nos preocupar com a sanitização. Falei nos chillers de placa, porque são os que menos água consomem no processo de resfriamento de cerveja, mesmo assim temos que lembrar de uma situação. A troca de calor neles é feita entre o liquido fervendo e uma água a temperatura ambiente. Se a pessoa está em um local quente, como no Rio, por exemplo, é comum se ter dias em que a água está a 30º ou até 32º C, isso para não dizer nos dias em que ela estará mais quente. Isso quer dizer que a menor temperatura que vamos coseguir com qualquer chiller é a temperatura da água. Se a gente está fazendo uma cerveja Lager, que necessita do mosto a uns 10ºC, sabe quanto você vai ter que gastar de água para chegar nessa temperatura? Toda a água do mundo e não vai chegar. Com o congelador ecologicamente correto, você vai poder gelar o mosto à temperatura que quiser. O gasto de luz não é diferente de uma geladeira, nada que alguém que gastou mais de 4 horas de gás, fique preocupado. 25 respostas para “Chiller ecológico para resfriar o mosto” Cara, parabéns pela solução! Achei brilhante. A minha solução para gastar menos água é ligar uma da bombas no chiller de placas e a uma bacia com água gelada e cubos de gelo… A água gelada reconcilia e aos poucos vai aquecendo, mas eu assim já gasto muito menos água do que ligar diretamente à torneira. Outra coisa, estou criando um sistema de captação de água usada no resfriamento, que será bombeada para a pia, para que eu possa lavar o equipamento após a utilização. Apesar de usar mais água, conseguirei reutiliza-lá. Abs! É isso aí Cesar. A gente tem que gatar água de uma forma ou de outra, o que incomoda é essa coisa da mangueira ficar jogando água quente (de maior valor agregado) ralo a fora. Minha intenção é só criar essa consciência na maioria. Acho que assim ja vamos economizar muita água. Quem usa bomba de recirculacao da água faça umas garrafa Pet com solução de água e sal e deixe no freezer ou congelador Uma dica pra quem usa gelo junto pra resfriar o mosto é tritura o gelo e colocar sal nele assim o ponto de congelamento cairá 10 graus. Num saco de gelo de 1 kg acrescentar 10% de sal (100g) já faz a temperatura diminuir os 10 graus, se adicionar álcool o ponto de função diminui mais ainda pq o sal e álcool fazem com que sistema roube o calor do meio. Vai a dica de um recém formado em química e q quer se aventura no mundo das cervejas Alexandre e Bernardo, tive uma idéia recentemente e digam-me se pode funcionar: Por que ao invés de passar a água fria por dentro do chiller, não passar o mosto por dentro do chiller e colocá-lo em uma bacia de gelo? Logicamente tomando cuidado com a higienização! Não seria somples, rápido e eficaz??? Paulo, na minha opinião essa é a primeira ideia que as pessoas inteligentes tem. Assim que comecei a pensar em fazer cerveja, antes mesmo de ter qualquer equipamento, eu pensei nisso como solução para resfriar o mosto, só que me alertaram e hoje conhecendo um pouco mais sobre as reações da brassagem pude refazer meu conceito. Veja se concorda. A chopeira funciona como a sua ideia, mas o chope é limpo. O mosto é cheio de particulas solidas super aderentes. Já viu como fica a lateral da panela depois da brassagem? Mesmo que ele seja bem filtrado, sempre vai ter algum sedimento. aos poucos com a frequencia que vc for fazendo esse resfriamento, o interior desse cano de aluminio ou cobre, vai ficar cheio desses pedacinhos de malte e na hora que vc terminar o serviço esses pedacinhos de malte vão moffar. Por mais que vc passe sanitizante nesse cano, eles estarão sempre lá abrigando a sua tropa de contaminação. Eu usei uma mangueira de silicone para transferir o mosto e deixei de lavar no dia do uso, lavando no dia seguinte. Isso foi o suficiente para pouco tempo depois aparecerem colonias de mofo dentro da mangueira. Sorte que ela é transparente e eu pude ver. No cano de cobre isso não é percebido. Valeu o esforço, mas existem outras maneiras mais simples e econômicas (tanto água quanto investimento em equip) que gelam 20L com melhor eficácia. Talvez em um sistema de capacidade maior uma solução semelhante seja mais viável. Concordo Gabriel. Acho que não existe nada melhor que um bom chiller de placas, mas também acho que vale a pena divulgarmos outras formas de fazermos as coisas, se não ficamos presos a um mesmismo onde todo mundo só sabe fazer a coisa de uma certa forma. Outro detalhe é que com essa panela podemos pegar as garrafas das cervejas e coloca-las para gelar, isso o chiller de placas não faz. hehehe sobre o exemplo da lager, nao pode ser assim?: 1-chiller de imersão(ou outro tipo) para resfriar até a temperatura da água da torneira. 2-passar o mosto pro fermentador e colocá-lo no freezer(onde controlo a temp de fermentação). 3-qdo atingir 10ºc inocular o fermento lager e devolver pro freezer. Pode sim MM (mm é aquele chocolate? Desculpe mas eu não consegui evitar. hehehe) Eu mesmo fazia assim, mas uma vez ouvi dizer que essa questão de resfriar o mosto rapidamente é porque existem substâncias que necessitam ser aliminadas do mosto e que isso se consegue com essa queda rápida de temperatura e se não for assim depois mesmo que diminua a temperatura o gosto ruim ficará na cerveja. Outra coisa que ouvi e que concordo mais é que a intenção de baixar a temperatura rapidamente é na intenção de poder inocular o fermento logo para que ele possa começar a se multiplicar mais rapidamente, evitando que outros tipos de micro organismos consigam se multiplicar, ficando em quantidade maior que o fermento. Isso eu acho mais provável. Imagine que assim que vc termina a fervura, o mosto está estéril. Aos poucos ele vai contaminar com os vários tipos de micro organismos existentes no ambiente. Se vc demora a baixar a temperatura (colocando de um dia para o outro na geladeira) quando for colocar o fermento que estará seco e em baixa concentração, já existirá uma quantidade grande de micro organismos no mosto e poderá haver uma proliferação maior desses seres que o fremento, estragando tudo. Caso vc consiga baixar a temperatura rapidamente, o mosto ainda estará com concentração pequena desses micro organismos, facilitando a multiplicação do fermento e a sua dominação do ambiente. Pessoal, aproveitando o momento, a partir de segunda feira, 02/09/2013, por causa das restrições orçamentárias do governo e porque na maioria das vezes eu respondo as perguntas estando no serviço, não poderei mais responder as perguntas durante o dia e em alguns casos nem a noite, ficando para a noite seguinte. Espero que compreendam e continuem mandando suas perguntas. Baita idéia Alexandre! Se tivesse mais espaço em casa fazia na certa .. Atualmente uso 2 chiller para resfriar… primeiro a água da torneira passa pelo chiller de alumínio que está em um balde com gelo e água (gelo = almofadas térmicas são baratas e posso reutilizar)ela sai a 0 graus depois ela vai para o de cobre para resfriar o mosto. A temperatura cai rapidamente! Realmente Diogenes. Eu fiz assim uma vez e funciona legal. Na verdade eu não quis inventar a roda e nem fazer algo revolucionário. É apenas mais uma forma de resfriarmos o mosto. Eu tinha o motor e a panela e decidi montar a coisa. Depois de usar algumas vezes posso dar minha impressão sobre esse equipamento. Ele é grande, ruim de transportar e guardar, mas como eu tenho uma resistência na panela, ele serve tanto para ferver, quanto para refrigerar, por isso ele é bem versátil. A gente coloca o mosto quente lá dentro e esquece, umas duas horas depois ele está frio e eu coloco no fermentador. Se for fazer lager também posso gelar até o ponto desse fermento também, que é difícil para chillers com água de torneira. Um abraço Parabéns Alexandre! Uma idéia muito boa, eu estava pensando em fazer algo parecido e gostaria da sua opinião. Pensei em fazer o equipamento ligado a um chiller dentro da panela, mas que desse para retirar para economizar no espaço e ficar mais fácil para sanitizar também, você acha que daria certo? Abraço Uma forma que to tentando fazer é guardar a água do chiller de placas em uma caixa d´agua e reutilizar para resfriar sempre com a mesma água. Tratando a água evidentemente com cloro. No final do processo se utiliza garrafas pet com agua (a mesma) congelada num pré chiller. Obs.: A água que sai inicialmente é bem quente e ideal para lavar os equipamentos. São necessárias duas caixas para esse processo e uma bomba. Excelente iniciativa Alexandre e de todos que tão pensando nisso! Abraço! Cara, muito mais facil fazer um chiller dentro da panela, encher a panela de gelo e agua, e fazer o mosto circular pelo chiller. O unico trabalho que tenho é fazer o gelo um dia antes….e não tenho um monte de treco para guardar depois. |
netg-19a0b1 | agosto 2013 A partir das 19h, o Rock.doc, comandado por Ricardo Abuhab, entra na programação do sábado da Rádio Beach Park! No final da noite, às 22h, o Lounge Privê traz o mais sofisticado da música eletrônica, pra começar a noite em grande estilo. Os fãs do rapper Eminem já podem esperar: ele anunciou novo disco ainda para este ano. De acordo com o site oficial do músico, o The Marshall Mathers LP 2 vai ser lançado no dia 5 de novembro e o primeiro single está disponível a partir de hoje! Desde 2010 o rapper não lança nada(…) Ultimamente, cada vez que penso em um lugar, penso nas Maldivas. E logo me vem a mente aquele mar absurdamente lindo! Turquesa, claríssimo, com taxi’s que são barquinhos peculiares. E olha, juro que nem morria se não ficasse num daqueles resorts maravilhosos! Pudera eu ia de veleiro desbravar as tal Maldivas, um arquipélago de 1190(…) Hoje é dia do programa Farra na Casa Alheia tomar a Faixa Especial da Rádio Beach Park! A partir das 22h, com apresentação dos djs Guga de Castro e Rodrigo Fuser. Perdeu algum programa ou quer ouvir de novo? Visite nossos podcasts! A cantora Clarice Falcão, também conhecida por ser uma das integrantes do Porta dos Fundos, divulgou nova música chamada Se esse bar. A cantora, e atriz, está em turnê com o show Monomania, que é também um disco com 14 faixas, escritas pela própria Clarice. Ela também é uma das atrações do Festival Planeta Terra,(…) Misture um famoso cantor de folk e rock canadense com um tradicional grupo de músicos de Belize, um pequeno país da América Central ali ao lado da Guatemala e Honduras. O que teremos? Uma musiquinha super gostosa de se ouvir em casa, na estrada ou numa casinha de sapé. Esse é o tom do novo(…) |
net-54b86e | 26/2/2016 08:00:20Agamenon boca porcaO aloprado vereador Agamenon Sobral (PP) ganhou a chance de provar que não é um reles pau mandado do prefeito João Alves Filho (DEM). É só aceitar o desafio feito 25/2/2016 08:06:13Tortura nunca maisInstalada este ano, a Comissão Estadual da Verdade vem exercendo o educativo papel ao lembrar aos ressentidos, grandes e pequenos ditadores escondidos nos desvãos 24/2/2016 08:09:49A vez dos traírasNa campanha eleitoral que se avizinha, vai reaparecer na praça uma espécie que faz muito mal à democracia e causa sérios prejuízos financeiros aos candidatos descuidados 23/2/2016 07:43:54Cabidão de empregosProporcionalmente, A Assembleia é a entidade pública que mais esbanja cargos em comissão no Estado. São mais de 1.500 apadrinhados para atender aos 24 deputados 15/2/2016 07:32:39Palanque eleitoralAs eleições municipais deste ano vão elevar o tom dos debates na Assembleia e nas câmaras de vereadores. É que os parlamentares usarão a tribuna para fustigar 12/2/2016 08:01:42Tampa da fossaO manguezal da Praia 13 de Julho e do Parque Tramandaí funciona, na verdade, como a tampa de uma grande fossa, criada por desleixo do poder público e ganância 11/2/2016 07:49:57Invasão das águasAs marés de 2.5 metros, registradas terça-feira passada e ontem, assustaram os moradores do bairro 13 de Julho, pois o volume de água lançado nas ruas e avenidas foi bem maior 5/2/2016 07:49:54Caia na gandaiaO Brasil respira carnaval, festa que começa hoje e só deve terminar na madrugada da Quarta-Feira de Cinzas. Capitais como Rio de Janeiro, Salvador e Recife 4/2/2016 07:29:18Iunes deve ficarO coronel Maurício Iunes caminha para vencer a briga com o secretário da Segurança Pública, Mendonça Prado. Para tanto, dependerá apenas de quem substituirá seu desafeto 3/2/2016 08:04:36Época dos blefesNão acredite em tudo que se publica sobre possíveis coligações. Esse período que antecede as convenções partidárias é propício para se ‘plantar’ informações, nem sempre verdadeiras 2/2/2016 08:03:52Salve-se quem puderEmbora o governo do Sergipe tente encobrir o sol com a peneira, o atual modelo de segurança pública não protege mais ninguém. Incapaz de prevenir o crime 1/2/2016 07:29:49Vendedores de votosEm todo período eleitoral, como o que teremos este ano, surgem campanhas contra a compra de votos, orientando o povo para não aceitar propostas indecorosas e advertindo 29/1/2016 07:47:38Política na foliaTravestidos de foliões, os políticos vão aproveitar o Carnaval que se avizinha para as conversas de bastidores, enquanto medem a popularidade junto aos brincantes 28/1/2016 07:26:07Demora preocupanteOs sergipanos acompanham apreensivos a crise no comando da segurança pública. Também estranham a demora do governador Jackson Barreto (PMDB) em botar a casa 27/1/2016 07:08:54Ninho alvoroçadoAs criticas feitas ao prefeito de Aracaju, João Alves Filho (DEM), pelo presidente do PSDB, Pedrinho Barreto, alvoroçou o ninho tucano. Integrante da bancada governista 26/1/2016 07:46:13Brigões de JacksonNunca a segurança pública em Sergipe esteve tão desacreditada quanto agora. O principal motivo da descrença popular na Polícia é a crescente onda de violência registrada em Sergipe |
nety-77b84 | Arquivos da categoria: Esteira Eletrica Esteira Elétrica – Avaliações, dicas de compra de diversos tipos de esteiras elétricas, ergométricas (Residenciais e profissionais). Salientamos que diversos fatores podem influenciar diretamente na aquisição de uma esteira elétrica, tais como sistema de amortecimento, preço, prazo de garantia, objetivo e diversos outros detalhes que poderão influenciar de maneira direta ou indireta os resultados atribuídos a este produto. Navegação das postagens Quando se tem uma esteira em casa, alguns cuidados são necessários para que ela aumente sua vida útil. No entanto, algumas manutenções são essenciais, principalmente quando a velocidade do motor está irregular. Isso pode acontecer por vários fatores e você vai saber agora quais são, para que possa prestar atenção nos cuidados e assim evitar que ela vá para o conserto. O desgaste do motor pode ocorrer porque, quando você liga a esteira, já está pisando diretamente na lona. Isso não pode acontecer, pois o motor precisa fazer um esforço maior para funcionar quando você coloca todo o peso em cima. Logo, é preciso pisar nas laterais (na carenagem), ligar a esteira e então começar a se exercitar. A limpeza também é importante, pois ela evita que a sujeira vá parar no motor. Outro ponto importante é lubrificar a esteira com silicone específico para tal fim. Cotação Esteiras Elétricas Mas o motor da minha esteira já está desregulado. O que fazer? Nestes casos, o certo é levar para uma assistência técnica autorizada. Dependendo do modelo, a esteira pode utilizar um inversor de frequência, peça que trabalha diretamente com o motor. Se mesmo após a limpeza e manutenção o problema continuar, pode ser que esta peça esteja comprometida. Para quem entende de elétrica, na internet é possível encontrar motores para esteira à venda, isso se valer a pena trocar. Quando há problemas nas placas, muitos eletricistas conseguem montar circuitos que possam substituir o antigo, mas isso se seu objetivo for economizar na hora do conserto. Detalhes Para quem quer ter uma esteira e mantê-la a longo prazo, o recomendado é fazer revisão com técnico a cada seis meses ou um ano, dependendo da frequência de uso. Se sua esteira está na garantia, você pode solicitar a troca de peças sem custo. Por isso, aventurar-se com a parte elétrica pode ser arriscado, principalmente se não há conhecimento técnico a respeito da montagem. Empresas, como academias, podem contar com manutenções agendadas de equipes técnicas, já que o uso de esteiras é bem maior. Consulte um especialista para entender o problema e, em caso de dúvidas, solicite um eletricista para ajustar. Algumas pessoas correm na esteira apenas com o intuito de queimar calorias e perder peso, já outras, especialmente atletas mais experientes, correm na esteira para fortalecer os músculos e melhorar a performance. O fato é que se exercitar em uma esteira garante muito mais que o emagrecimento e a queima de calorias, proporciona também o enrijecimento dos músculos. Sendo assim, tanto a caminhada quanto a corrida em uma esteira estabelecem músculos mais definidos, principalmente das panturrilhas, coxas e glúteos. As pernas, que são os membros mais trabalhados durante esse exercício por causa do constante movimento, são as maiores beneficiadas dos esforços na esteira, uma vez que elas são afetadas diretamente pelo impacto das passadas. Nesse caso, várias regiões dos membros inferiores são fortalecidas durante a realização dos exercícios em uma esteira. Detalhes Além das panturrilhas e coxas, a região dos glúteos também sente a força dos movimentos alternados e repetidos. Além disso, a esteira é um aparelho que possui um eficiente sistema de absorção, bem como, a maioria delas, apresenta sistemas para regular a inclinação. Nesse caso, efetuar corridas ou caminhadas com o aparelho levemente inclinado interfere no esforço e, consequentemente, no fortalecimento e enrijecimento da musculatura. Sendo assim, os trajetos em trechos planos ou mais íngremes podem ser simulados na esteira. Mas se engana quem pensa que apenas as pernas são as mais beneficiadas pela esteira. Cotações de Esteiras Elétricas Mais esforço, mais músculos Além das pernas, a região abdominal também é afetada pelos movimentos em cima de uma esteira, isso ocorre porque, tanto a caminhada quanto a corrida, movimentam músculos importantes do corpo inteiro, incluindo dessa forma o abdômen. Uma das grandes vantagens para a região abdominal reside na própria contração desse músculo, ou seja, em uma caminhada ou corrida sobre a esteira é efetuada uma contração muito superior na região do abdômen do que a usada em uma caminhada na rua, possibilitando que os músculos que preenchem a barriga se tornem facilmente mais tonificados e salientes. É pertinente salientar também que uma esteira possibilita ao usuário realizar passadas em uma superfície plana, ao contrário de uma caminhada em outros tipos de terrenos. Portanto, para quem almeja ficar com músculos mais fortes e salientes, a esteira continua sendo uma excelente alternativa. Há diversos mitos relacionados à prática de atividades físicas e o desenvolvimento de manchas e danos na pele. Grande parte dos brasileiros já sabe que os exercícios trazem diversos benefícios à saúde, mas é sempre bom ter o acompanhamento de um profissional e realizar as práticas respeitando as características de cada pessoa. Entretanto, há algo que se torna uma preocupação de muitas pessoas e acaba não sendo tão abordado por especialistas da área: as varizes. Normalmente, as dúvidas são relacionadas a poder ou não praticar atividades físicas e quais as práticas mais recomendadas e que não afetem ainda mais o problema. Profissionais da área da saúde já comprovaram que a presença de varizes não impede a prática esportiva. Os exercícios, inclusive, ajudam na melhora da doença, já que reduzem as dores e também o inchaço nas pernas. Portanto, se você tem varizes, a atividade física pode ser sua aliada para reduzir os incômodos. Cotação de Esteiras Elétricas Confira os melhores exercícios para quem tem varizes Os exercícios são permitidos, mas é necessário estar atento a quais são as melhores práticas neste caso. Os profissionais recomendam a aposta em exercícios com movimentos repetitivos e que não dependam de muita força do corpo. Esse tipo de atividade contribui estimulando a circulação e fazendo o sangue retornar ao coração. Entre as principais práticas indicadas por especialistas, estão a caminhada, a corrida e o golfe, por exemplo, em que se anda por bastante tempo. Andar de bicicleta também pode auxiliar na melhora da aparência das varizes. Além disso, a natação, a hidroginástica e os demais esportes praticados na água são capazes de poupar as articulações e melhorar a circulação. Outra opção de exercício são as modalidades coletivas, tais como vôlei, futebol, basquete, entre outros. Já as danças podem ser tanto coletivas quanto individuais, que também irão trazer benefícios. Na academia, o ideal é apostar nas aulas de ginástica, exercícios na piscina, esteira e bicicleta ergométrica. Poucas atividades podem prejudicar o problema das varizes, mas é preciso tomar cuidado com elas. É bom evitar exercícios em que se faz muita força com as pernas, como remo, vela e levantamento de peso. Esqui e artes marciais também podem dificultar a circulação e causar machucados. Toda esteira conta com alguns recursos básicos nos quais os usuários precisam se atentar no momento da compra. São eles que garantirão a qualidade das suas atividades e uma vida útil bem longa. Porém, nos modelos mais avançados, não vemos apenas estes mesmos recursos com maior potência, mas novos recursos que tornam a experiência ainda melhor. Neste ponto, uma Esteira Elétrica com amortecedor de impacto se torna uma opção muito viável, mas com algumas ressalvas. Antes de escolher um modelo de esteira elétrica com amortecedor de impacto, você precisa analisar diversos fatores, como o preço, a procedência da marca, além de alguns detalhes que apenas depois da compra se tornam válidos, como as reclamações (ora com razão, ora não) dos vizinhos. Vamos analisar suas características, e oferecer a você uma visão mais clara caso decida comprar o aparelho. A escolha da esteira elétrica começa por sua fonte Ao comprar uma esteira elétrica com amortecimento de impacto, verifique alguns detalhes anteriores. Para começar, veja se os motores do aparelho são de correntes elétricas alternadas. Embora na prática ela tenha poucas diferenças em relação aos modelos de corrente contínua, os modelos de corrente alternada são mais silenciosos, propiciando um clima mais tranquilo principalmente em ambientes como apartamentos, acabando com aquelas discussões com os vizinhos. Dito isso, qual a vantagem real das esteiras elétricas com amortecimento? Basicamente, são elas que oferecerão o conforto nos exercícios, tornando os impactos menores, o que é excelente para os usuários que precisam dessa facilidade, sobretudo para tratamentos fisioterápicos. Por fim, para tirar proveito real das esteiras com amortecimento de impacto, procure por modelos com uma lona grande para uso. 40 cm de largura é o ideal para que você possa correr em todo o seu potencial com o máximo possível de segurança. Não deixe de Experimentar Esteiras elétricas com amortecimento no impacto valem muito a pena. Por vezes, são estes modelos que justificam a compra e substituir as corridas mais regulares. Mas nestes casos, por se tratarem de modelos com valores acima da média do mercado, você deve avaliá-las diretamente. Portanto, evite a compra pela internet, a menos que você tenha a oportunidade de testá-la em algum outro lugar. Tenha a possibilidade de conhecer os aparelhos desejados nas lojas, e se possível faça um teste, para confirmar sua qualidade. Assim, mesmo em investimentos mais altos, a compra será ainda mais recompensadora. Indicação Veja alguns modelos de esteira ergométrica com sistema de amortecimento. Navegação das postagens Deixe seu depoimento, comentário ou relato sobre o produto ou assunto, sua opinião pode ajudar muitas pessoas. Em caso de análise de produtos não se esqueça de avaliar o mesmo, ressaltando as funcionalidades relativas aos produtos levando em consideração as Informações Nutricionais (Bula) ou especificações técnicas. Ex: Se o produto funciona mesmo, composição, efeitos colaterais, contra indicações, dosagem, modo de uso (Como tomar), onde encontrar, para que serve, registro ANVISA, onde comprar, benefícios, resultados e valor de compra, pois se você conhece alguém que já usou ou alguém que já tomou determinado produto deixe sua opinião. Detalhe: Lembramos que alguns suplementos agregam diferentes versões e resultados, pois, compartilhar sua opinião sobre o melhor sabor, resultados obtidos (Engorda, queima gordura, emagrece ou define), indicação de antes de depois, melhor sabor ou qualquer detalhe relevante é de suma importância para nós. |
neto-104df5 | Lei do Coracão Diz aí cadê você Eu não quero te perder É lei do coracão, não é paixão se não doer Demorei pra compeender Eu não vivo sem você Parece loucura, fascínio, fissura é água que fura de tanto bater Nosso amor é um carrossel Somos feito sal e mel Nós somos a mistura de um estranho coquetel Vira e mexe eu digo fim, vou tirar você de mim Mas aí eu te vejo e acende o desejo de um abraco gostoso, de um beijo E a gente se embala se embola, se cala se cola e rola no chão E vai pro tapete da sala É mão no pecado, é o pecado na mão É, depois vem me dizendo que foi mal E fala na maior cara de pau De arrependimento e de perdão Pior que eu não consigo dizer não E abro outra vez meu coracão (coracão) É, saudade quando bate é vendaval Você consegue me abalar geral Faz tempo que a gente não se vê Eu sei a gente pode enlouquecer Demora não amor cadê você ? E diz que não volta nem morta Sai batendo a porta cantando pneu, nem diz adeus É, depois vem me dizendo que foi mal e fala na maior cara de pau De arrependimento e de perdão Pior que eu não consigo dizer não E abro outra vez meu coracão (coracão) ... |
netd-18c942 | Em novembro, o rompimento de uma barragem da Samarco destruiu o povoado de Bento Rodrigues, no município de Mariana Arquivo/Agência Brasil O Sindicato Metabase Mariana e o Sindicato dos Metalúrgicos no Estado do Espírito Santo (Sindmetal-ES) não vão assinar a proposta final da mineradora Samarco para colocar em prática um programa de demissão voluntária (PDV). A empresa apresentou no dia 15 aos dois sindicatos a proposta, cujo objetivo é […] |
netz-1e5f03 | Funcionários de empresa protestam na rodovia BR-230 Trabalhadores reclamam de salários atrasados e pagamento de verbas trabalhistas Por: Redação ORM News Em 01 de setembro, 2016 - 09h25 - Pará Cerca de 50 funcionários de uma empresa interditam parcialmente o quilômetro 627 da rodovia BR-230, em Altamira, sudoeste paraense, desde a madrugada desta quinta-feira (1º). Segundo informações repassadas pela PRF (Polícia Rodoviária Federal), os trabalhadores realizam um protesto pacífico e exigem o pagamento de salários atrasados e verbas trabalhistas. A PRF não soube informar sobre o trânsito lento na área. |
netb-10a0e7 | Guarda-chuva vira acessório para se proteger do sol em Jaraguá do Sul Com a chegada do verão, a incidência de câncer de pele tende a aumentar. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, a cada 100 casos diagnosticados, 95% têm possibilidade de cura. Já o melanoma, menos frequente, pode se espalhar por outros órgãos e a chance de cura é mais difícil. Por isso, o uso do protetor solar é importante. Algumas pessoas utilizam outros acessórios para se proteger dos raios solares. |
netr-102f43 | Preso integrante de quadrilha de roubo de cargas que age na BR-116 e BR-386 Um dos integrantes de uma quadrilha de roubo de cargas na região foi preso na madrugada desta terça-feira (6) em São Leopoldo. O homem, de 26 anos, e que não teve a identidade revelada, foi detido em casa. No local, a polícia encontrou três armas de fogo, munição de diversos calibres, inclusive de uso restrito das forças armadas, tais como: 762 e .30, bem como três tijolos de maconha, pesando pouco mais de dois quilos. A operação foi conduzida por policiais da Delegacia de Repressão ao Roubo e Furto de Cargas (DRFC) do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). Segundo o delegado Gustavo Rocha, que coordenou a ação, o bando rouba cargas principalmente no eixo da BR-116 e da BR-386. O compromisso assumido pela Polícia Civil com a sociedade, culminando com operações exitosas como esta, tem sempre o objetivo de retirar das ruas farta quantidade de armas e de munição, rotineiramente utilizadas em crimes patrimoniais, afirma Rocha. O diretor da Investigação Criminal do Deic, delegado Sander Cajal, diz que a investigação continua para prender os demais suspeitos que atacam basicamente caminhões com gêneros alimentícios e eletroeletrônicos. |
netv-1f20f | Praia de Atalaia tem ocupação de 70%; turistas reclamam de falta de Programação. Luís correia está entre os destinos mais procurados por quem vai passar o réveillon no litoral do Piaui. Neste período de fim de ano, a Praia de atalaia é um dos locais que os turistas fazem questão ficar. A prefeitura municipal e nem o governo do estado não vão realizar a festa da virada do ano. A novidade surpreendeu os visitantes já que é tradição a festa da virada em Luís correia. Em entrevista ao Portalcostanorte.com , os turistas reclamaram da falta de compromisso do governo. “Neste ano, eu vim mais por conta da praia. Enquanto os nossos gestores não se conscientizarem de que turismo não se faz desse jeito, continuaremos sendo um Estado pobre. Nesta época, era pra ter uma programação musical para animar os turistas. Aliás, aqui nem estrutura tem, imagine programação de fim de ano”, desabafou o corretor de imóveis de Teresina, Chagas Carvalho. Chagas Carvalho culpa os governos pela falta de uma programação.( Foto: Kairo Amaral) Porém, apesar da insatisfação com a falta de estrutura e falta de programação, os atrativos de Praia de atalaia fazem com que a localidade receba turistas durante todo o ano. Só de estar curtindo a praia, em estar em um lugar maravilhoso como Praia de Atalaia. Estou gostando muito”, afirma uma turista. Muitos visitantes em busca de artesanato, curtição e da gastronomia do local. Para quem não quer andar muito pelas ruas movimentadas e estreitas, tem a opção é ir a pé. Segurança Cerca de 30 policiais e bombeiros militares, além de um helicóptero Águia da policia Militar a expectativa e que o policiamento reforçado continue até o dia 4 de janeiro. O efetivo escalado está pronto para preservar a integridade do público nas Praias. Sobre a falta de programação do réveillon, a prefeitura de Luís correia não se pronunciou a imprensa deixando os visitantes a ver navios, já que é tradição festa nesse período do ano. |
netj-1ae090 | Notícias Tribunal de Justiça de SP decreta falência da Transbrasil Compartilhar O Tribunal de Justiça de São Paulo decretou a falência da Transbrasil, nesta terça-feira (16/4). O advogado João Roberto Egydio Piza Fontes aguarda a publicação do acórdão para entrar com Embargos Infringentes no TJ-SP. De acordo com o advogado, extratos fornecidos pelo Banco Central, comprovam que a dívida de US$ 2,7 milhões alegada pela General Eletric para pedir a falência da Transbrasil já foi quitada. O julgamento foi encerrado por dois votos contra um. O desembargador Ruiter Oliva votou contra o pedido de falência da Transbrasil. Os desembargadores Antônio Dilenilson e Marcos Cesar se manifestaram pela quebra da Transbrasil. No início de abril, Piza enviou memoriais ao TJ-SP afirmando que a GE pediu a falência para coagir a Transbrasil a aceitar o reconhecimento de uma dívida global originária de contratos de arrendamentos de aeronaves. |
netb-c0818 | Franz Reichelt foi um alfaiate Australiano famoso por criar uma estranha roupa/paraqueda com a qual ele acreditava poder voar, entrou para a história como o homem que queria provar que era possível saltar de grandes alturas e chegar ao solo totalmente ileso. Desmonstrou seu invento em 4 de fevereiro de 1912 pulando do primeiro piso da Torre Eiffel em frente a um grupo de espectadores e de uma câmera ligada. Morreu imediatamente com o impacto. Quando o obturador (Dispositivo, geralmente formado por lâminas de metal, usado para controlar por quanto tempo a luz atingirá o filme.) da câmera trabalha com a mesma velocidade de giro das hélices principais do helicóptero, fica parecendo que elas não giram. O efeito é muito impressionante... Quem é que, num momento extremo de carência afetiva ou durante uma TPM daquelas, não correu até o fogão para fazer uma receitinha de brigadeiro? O doce, um dos mais populares e deliciosos do Brasil, deu água na boca? Então experimente duas receitinhas e, nem pense em contar as calorias! Brigadeiro Tradicional(rende 30 brigadeiros)INGREDIENTES •1 lata de leite condensado•4 colheres (sopa) de chocolate em pó (ou 8 colheres de raspas do seu chocolate favorito)•1 colher (sopa) de manteiga extra sem sal•Raspas de chocolate para confeitarMODO DE FAZERAbra a lata de leite condensado e despeje na panela. Acrescente o chocolate em pó (ou as raspas de chocolate), misture bem, junte a manteiga e leve ao fogo baixo, mexendo sempre até que a massa desgrude do fundo da panela. Quando estiver no ponto, retire da panela e transfira para um recipiente de louça untado com manteiga. Deixe esfriar, molde as bolinhas, passe-as em raspas de chocolate ao leite ou meio-amargo e acomode-as nas clássicas forminhas de papel plissado. Bolo Brigadeiro(rende 8 porções) INGREDIENTES •2 xícaras (chá) de farinha de trigo•2 xícaras (chá) de açúcar•1 xícara (chá) de chocolate em pó•1 colher (sopa) de fermento em pó•1 pitada de sal•3 ovos•1 xícara (chá) de manteiga sem sal•1 xícara (chá) de água ferventeINGREDIENTES DA COBERTURA •2 receitas de brigadeiro (preparadas conforme as instruções da receita anterior)•Raspas de chocolate (para confeitar)•1 lata de creme de leiteMODO DE FAZEREm uma vasilha grande, de metal ou louça, coloque os ingredientes secos do bolo: a farinha de trigo, o açúcar, o chocolate em pó, o fermento em pó e o sal. Faça um buraco no meio e junte os ingredientes líquidos (ou quase): os ovos, a manteiga derretida e a água. Bata imediatamente na batedeira (para não cozinhar os ovos) até a massa ficar bem homogênea (aproximadamente 5 minutos, na velocidade máxima). Despeje-a em uma forma untada com manteiga e enfarinhada, assando em forno médio (180 graus), preaquecido, por 35 minutos ou até que o bolo esteja assado. Teste com o palito. Prepare a cobertura: faça o brigadeiro e, quando estiver no ponto, acrescente a lata de creme de leite e continue mexendo por mais 5 minutos. Apague o fogo. Corte a massa do bolo ao meio, no sentido horizontal, recheie e cubra com o brigadeiro morno e decore com as raspas de chocolate. A técnica de enganar a visão humana para provocar sensações de movimento ganhou o nome de ilusão de ótica e atrai milhões de fãs em todo o mundo. Este vídeo reúne uma sequência impressionante de movimentos que despertam a curiosidada de quem assiste. quinta-feira, abril 29, 2010 Israelense trabalha com tanta velocidade que faz desenho parecer animação Não tem aqueles desenhistas que ficam em parques, fazendo retratos das pessoas na hora e vendendo por um preço módico? O artista israelense Paz Bernstei faz quase a mesma coisa, só que no Chatroulette - e de graça. O Chatroulette, você sabe, é aquele serviço que coloca pessoas para bater papo - com ou sem câmeras - pela internet, em tempo real. Como você nunca sabe com quem vai acabar conversando - porque o site faz a escolha de modo aleatório, como se fosse uma roleta-russa - ele leva esse nome. Bernstein usa uma mesa digitalizadora e, no momento em que a imagem da pessoa aparece para ele, ele escreve um rápido olá e já vai desenhando o seu interlocutor que, espantado, não vê outra escolha a não ser posar. Veja abaixo o vídeo que ele postou no Youtube com os melhores momentos da atividade de Bernstein e, depois, veja mais sobre seu trabalho no site Pazmania. Eu sei o que você deve estar pensando...Na sua mente já se formou a imagem de uma pessoa magra e raquítica, não é?Você já foi logo imaginando aquele ser humano pequeno, que vai na sua academia...Pois bem, se você acha que ser frango se resume a isso, desculpe lhe informar, mas você está ERRADO!Vamos deixar claro uma coisa: SER FRANGO NÃO TEM NADA HAVER COM O TAMANHO DO CORPO, E SIM COM A MENTE!Corpo não quer dizer NADA, mas sim a mentalidade e a ATITUDE da pessoa...Ser novato na musculação também não é motivo para taxar uma pessoa de frango, pois todos nós começamos do zero um dia. Então, não devemos jamais desmerecer aqueles que estão começando a treinar.Vamos desmistificar certos conceitos. Vale lembrar o seguinte princípio: “SEMPRE IRÁ EXISTIR ALGUÉM MAIOR DO QUE VOCÊ!”Não é vergonha nenhuma ter um bíceps menor, ter menos corpo, ou ser novato. Nenhum irmão de ferro deve ter vergonha de treinar, se sentir diminuído ou inferiorizado. Todos nós temos o mesmo objetivo. Por isso, devemos, acima de tudo, respeitar aqueles que treinam de verdade e que honram a musculação. PENSAS COMO UM FRANGO, LOGO SERÁS UM FRANGO!Ser frango não tem nada a ver com o tamanho do corpo, do bíceps ou das cargas que você pega nos aparelhos. Ser frango tem a ver com atitudes e comportamentos que certos indivíduos têm no dia-a-dia e na academia.Quem leva a musculação e o treino a sério NÃO É FRANGO!Se fizéssemos um estudo aprofundado sobre o trabalho dos corpos de alguns indivíduos que vemos nas salas de musculação, encontraríamos pessoas com as seguintes características:Homens que possuem apenas o bíceps grande e umas costas mais largas, ou que simplesmente só tem bíceps e mais nada. E esses ainda andam dentro da academia pagando de fortões e humilhando novatos ou aqueles que possuem menos corpo.Fazendo uma análise do sujeito, veríamos que ele não tem trapézio, peito e ombro. Perna então, eu nem vou comentar, porque é uma característica marcante...Muito cara tem a parte superior do corpo grande e muito bem desenvolvida, mas aí você se depara com aquelas “perninhas de vareta”, que só servem para caminhar e dar sustento ao corpo, mas nunca foram trabalhadas e que estão esquecidas no fundo do baú.Esse são famosamente conhecidos e chamados de “malhadores de janela”, “perninha de sibito”, “sabiá”, “picolé” e assim vai...Não estou aqui para criticar ninguém, pois cada um sabe o que é bom e o que fica melhor ou mais bonito para si mesmo. Mas faço questão de expor esses detalhes, pois vejo muitas injustiças sendo cometidas e muitas vezes por indivíduos com essas características.Ninguém é melhor do que ninguém, e antes de taxar uma pessoa de frango, só porque esta possui uma estrutura menor que a sua, lembre-se de se olhar no espelho. Porque você pode até ser grande, mas pode pensar e malhar como um frango!Então, você já viu que tudo é muito relativo.Os verdadeiros frangos de academia são aquelas pessoas que vão à academia por modismo, só com a intenção de tirar onda de melhores e maiores, escolhendo vítimas menores que ele. Só que se formos parar para observar e comparar as pessoas, veremos que muitas vezes o carinha que tem menos corpo possui maior seriedade no treino, na dieta, na dedicação e na força de vontade...Então, se um cara é pequeno e tem seriedade no treinamento não tem porque ele ser desmotivado e taxado de frango. Pelo contrário. Ele deveria ser reconhecido como um Irmão de Ferro e motivado em seus objetivos, pois é mais uma pessoa que carrega o nome da musculação hardcore com orgulho.Outra espécie de frango seriam aquelas pessoas que tem a maldita mania de encher o aparelho de carga e não fazem o movimento correto do exercício — os “frangos do meio movimento”. São aquelas pessoas que têm necessidade de se auto afirmar usando a quantidade de carga. Fazem o movimento todo errado e encurtado, tudo com o objetivo de que o exercício se torne mais fácil de fazer com aquela quantidade exorbitante de peso. E, para piorar ainda mais, justificam seus erros no treinamento alegando que estão roubando para crescer.Os frangos do meio movimento só enganam os leigos iguais a eles e até conseguem seus momentos de sucesso durante a malhação (bem global, pois o ibobe é o mais importante). Por isso essa continua sendo uma pratica muito incentivada pela espécie.Alguns exercícios são famosos na prática do meio movimento, mas para o frango pós-graduado a frase MOVIMENTO CORRETO E COMPLETO seria o mesmo que xingar a mãe dele.Tenha um pouco mais de prudência ao rotular as pessoas baseado em apenas uma imagem. Ser frango é mais um estado de espírito do que um estado físico!Todo mundo começa do zero e ninguém entra na academia forte e grande. Todo mundo começou fraco e pequeno, começou de baixo.Não rotule uma pessoa de frango pelo tamanho do seu corpo. Ser frango tem a ver com atitudes e comportamentos.Respeite aqueles que treinam corretamente e sério. São eles que se inspiram em você e que levam dentro de si a alma do hardcore.Ajude quem tem interesse em aprender. Valorize aqueles que valorizam e que reconhecem sua dedicação. Devemos nos unir sempre e reconhecer o esforço daqueles que procuram aprender e evoluir na musculação.Antes de julgar uma pessoa pelo tamanho do seu corpo, observe as suas atitudes, pois as ações podem falar mais do que apenas uma imagem.Para finalizar o artigo, fiz um levantamento e juntei a maioria das reclamações que são feitas a respeitos dos frangos de academia. O resultado foi o seguinte: SER FRANGO É... * Ficar reparando na carga dos outros e fazer competição de “eu pego mais peso que você;”* Fazer uma semana de academia e começar a andar com os braços abertos (como se estivesse com o sovaco assado!);* Não ser forte e se achar FORTE;* Passar mais tempo no intervalo entre as séries do que no próprio exercício;* Colocar uma quantidade enorme de carga e só fazer uma repetição (isso que o cara não é basista, powerlifting, nem faz treino de força, etc);* Colocar uma quantidade de carga enorme e executar o exercício toda errado, e depois disso ainda sair com aquela cara de que pega pesadão, olhando para os lados se achando.* Ficar contando vantagem de si mesmo porque toma tais suplementos e no final nem saber para que servem e como realmente se usam;* Entrar “ontem” na academia e, ao terminar o exercício, ficar fazendo poses no espelho, arrumando o cabelinho e se achando “o grandão;”* Colocar 10 quilos em cada lado do supino e ficar gritando feito uma porca;* Ficar horas conversando (e treinar que é bom nada);* Não malhar pernas;* Atrapalhar o treino dos outros com piadinhas escrotas, brincadeirinhas e palhaçadinhas;* Tomar Animal Pack, e depois de uma semana falar que já está sentindo diferença;* Ser todo gordo e banhudo e ficar pagando de musculoso;* Ser magrelo estilo pedreiro definido e ficar pagando de fortão;* Colocar mais carga do que realmente agüenta e pedir para o amigo ajudar ele a fazer;* Levantar peso de mosca morta, nem suar, e, para piorar, durante a execução do exercício, ficar conversando com o(a) amigo(a), e depois falar que não consegue ter resultado;* Ir à academia sem comer ou ficar o dia todo sem comer porque quer emagrecer;* Reclamar que está gordo(a) (e/ou cheia de celulite), e mesmo assim não se esforçar para ter resultados;* Ir à academia somente para desfilar, bater papo e fofocar, e ainda atrapalhar os outros no treino;* Ficar reclamando que as anilhas estão enferrujadas, que sujam sua roupa ou fazer cara de nojo na hora de pega nas mesmas;* Ir à academia e ficar reparando na roupa dos outros;* Não levar o treino a sério, ir à academia para “fazer social”, paquerar, etc.;* Ficar duas horas usando o mesmo aparelho;* Malhar com o celular na mão, no bolso ou na cintura, e ainda por cima parar de tempo em tempo para atender chamadas e/ou fazer ligações totalmente dispensáveis;* Acabar de malhar e fazer questão de tirar a camisa e ficar em frente à academia, achando que está abafando no pedaço, com o peito estufado e os braços abertos só para aparecer;* Encher o saco dos outros fazendo perguntas sobre o que tomar ou que você toma.AGORA, a medalha de FRANGO PHD fica para:* ENTRAR NA ACADEMIA SOMENTE PARA O VERÃO, E SÓ COM DOIS MESES DE EXERCÍCIOS FICAR PAGANDO DE BOMBADO. DEPOIS DISSO, SAIR POUCO ANTES DO CARNAVAL E SÓ VOLTAR NO FINAL DO ANO. O cinegrafista de uma rede de TV chilena estava gravando uma matéria em um centro de tratamento de esgoto e caiu dentro de um poço de fezes. Antes do acidente, as outras equipes de TV presentes no local tinham certeza que estavam diante de uma daquelas matérias que não fedem nem cheiram. Quando o pobre coitado foi parar dentro do esgoto e ficou parecendo um monstro de fezes, todo mundo ligou suas câmeras. Tanto foi assim que ele precisou ser retirado por voluntários, que lhe ofereceram uma mão amiga - ao mesmo tempo que a outra mão tapava seus narizes. Enfezado, o cinegrafista foi levado para um hospital e medicado para evitar qualquer intoxicação. Eu achava que já tinha visto de tudo, mas afinal não.... Mas que raio de gente é que faz um funeral com o morto sentado numa moto? Um sujeito que morreu baleado em Porto Rico, teve o seu corpo embalsamado e seu velório foi realizado em cima de uma motocicleta. David Morales, de 22 anos, trabalhava fazendo entregas e havia acabado de ganhar a moto - uma Honda CBR600 F4 – de um tio. O pessoal da funerária Marin, que fica no bairro de Hato Rey, arrumou tudo para que, quando os amigos e parentes do morto viessem se despedir de Morales, ele estivesse montado no veículo. Ele foi enterrado na tarde de quarta (28) no Cementerio Municipal, em Rio Piedras. De acordo com empregados da funerária, Morales vivia em Cupey e foi assassinado a sangue frio em uma travessa da Avenida Rexach, no Barrio Obrero, no distrito de Santurce, na capital de Porto Rico. A funerária Marin é famosa por sempre atender últimos desejos. Em agosto do ano passado eles ganharam relativa notoriedade por terem velado o corpo de Ángel Luis “Pedrito” Pantojas Medina em pé, vestido com suas roupas preferidas terça-feira, abril 27, 2010 O Cenote Angelita é um poço natural ligado a uma caverna marinha que proporciona uma das visões mais espetaculares para os mergulhadores. A água salgada, mais densa, tende a acomodar-se na parte inferior do poço e o sulfeto de hidrogênio, presente em grande quantidade, formam uma camada que dá a impressão da existência de um rio no fundo das águas do Cenote Angelina. Vejam no vídeo que é possível até mesmo “mergulhar” na camada mais baixa. |
netb-1d609a | Ande de scooter por um cenário preto-e-branco repleto de flores, pegando todas que conseguir pelo caminho e andando o mais próximo da faixa central possível, adquirindo energia o suficiente para conseguir voar e pegar itens extras. 9,4 MB |
netk-7f6d1 | Fuja de sete erros comuns na hora de decorar a casa Se você está buscando ideias para decorar ou renovar um espaço vale a pena dar uma olhada nas dicas Decorar é uma arte e nem todo mundo possui talento ou informação suficientes para aplicar na própria casa. Por isso, os editores da ELLEdecor.com reuniram os sete erros mais comuns que a maioria das pessoas comete na hora de decorar um ambiente. Se você está buscando ideias para decorar ou renovar um espaço vale a pena dar uma olhada nas dicas: 1. O móvel que é lindo (mas desconfortável ou inútil) O famoso “bonitinho, mas ordinário”. Assim como aquele par de sapatos altíssimos que você comprou pois eram “incríveis e estavam em liquidação!” (mas não te seguram por mais de 15 minutos em pé), esse móvel maravilhoso e diferente acaba se tornando um elefante branco. O sofá da sala, por exemplo, pode não ser assinado por um designer consagrado, mas precisa, sim, trazer todo o conforto do mundo. 2. O móvel que segue modismos Com certeza ele ficou lindo na vitrine da loja, na foto da revista e na casa da socialite russa que ganha milhões por mês (e muda a decoração da casa a cada quatro meses). Mas na sua casa? Talvez voltar-se para o lado mais seguro na hora de investir em móveis novos – peças minimalistas ou clássicas – seja a garantia de um bom investimento a longo prazo. 3. A parede colorida que deu errado Cuidado quando for pintar cômodos com cores que nunca testou – verde, vermelho, azul, rosa. Na lata, a cor tem um jeito, mas combinada à iluminação do ambiente e à textura da parede, o resultado pode ficar completamente diferente. 4. O “investimento dos sonhos” A mesa de jantar gigante que você nunca usa, pois sempre janta na cozinha. A televisão enorme na sala quando, ao chegar em casa, não quer nem pensar em ficar parado em frente a uma tela. Cuidado com os investimentos que você sonhava ter há alguns anos atrás – talvez seu estilo de vida tenha mudado, logo, seus desejos também. 5. O “faça você mesmo” que se tornou um desastre “Mas no Pinterest parecia tão lindo…” Sim, temos certeza que sim. Mas talvez você não tenha nascido com o talento de Martha Stewart para o artesanato – e essa é a hora de apelar para o bom e velho ritual de ir na loja e comprar pronto. 6. O sofá branco Lindo, maravilhoso, elegante, riquíssimo. Mas basta a primeira janta entre amigos para respingar uma (ou várias) gota de vinho e tudo estar acabado. Cuidado! 7. A obra de arte clichê Exemplo clássico? Romero Britto. Suas criações estão espalhadas em quadros, canecas, bolsas, carteiras, acessórios para pets, capas de iPads, iPods e o que mais você puder imaginar. Que tal investir em algo mais especial na parede da sala, como o quadro de um artista novo ou até mesmo uma linda foto da família inteira reunida? (Com informações da Revista Donna) |
nete-1a9ab1 | Sobre Interação Assinatura Estou Vendendo 2 adaptadores de REDE PLC (PowerLine) - utiliza a rede elétrica como meio de transmissão de dados. E também possuo vários livros da área de computação/informática que estou vendendo Interessados mande MP que posso enviar a lista de livros e esclarecer dúvidas! |
netz-cee73 | É a reponsabilidade da vida de uma nova pessoa. Da sua educação. Do seu presente e futuro. Hoje em dia a tarefa é cada vez mais puxada. A mulher trabalha, não podendo estar tanto tempo com seus filhos, acompanha-los como antigamente... Mas não é impossível e nunca vai ser... Porque ser mãe é isso mesmo. É encontrar maneira de dar um jeito independente da situação. Uma das grandes vantagens de hoje é que temos acesso a muita informação. Podemos falar com mãe de todo o país e do mundo. Trocar opiniões e conselhos. Ler opiniões de especialista como de verdadeiras mães que já passaram pelo mesmo que nós. Por esse motivo gostava de deixar aqui alguns dos melhores blogs sobre “ser mãe” e deixar um obrigado em nome de todas as mães por partilhar suas historias e conselhos, pois assim tudo é mais fácil. Neste contexto, Eliane nos partilha a benção que ela sente quando vivenciou a experiência de ser mamãe. Conheça este blog que nos fala como “Viver, amar e Fazer valer a pena.” Vale pena ler tal amor e fè, visite porque se vai sentir bem e leve: viveramarfazervalerapena.blogspot.com.es |
netb-28242 | Arquivo : julho 2013 O zagueiro marcou o segundo gol da vitória do Corinthians contra o Grêmio. Na cabeçada de Paulo André, a bola resvalou em Pato que já estava com parte do corpo dentro do gol. A dúvida sobre o autor deste gol foi desfeita pelo árbitro Alício Pena Jr. Além de Paulo André, o outro gol, o primeiro, foi convertido por Emerson no rebote de Dida após o chute de Paulo André. O zagueiro participou dos dois lances de gols do Corinthians. O ‘título’ de pior ataque do Brasileirão já não pertence mais ao time de Tite. O Corinthians chega aos oito gols, um a mais que o Náutico, dono do ataque menos goleador neste momento. O mais importante é diminuir a diferença para seis pontos em relação ao Coritiba, líder do Brasileirão, na opinião do técnico Tite: “Quando chegar nas dez últimas rodadas podemos indicar quem vai brigar pelo título. Fazer duas vitórias seguidas para qualquer time já melhora a posição. Vamos passo a passo”. Tudo deu certo para o Palmeiras na noite desta terça no Pacaembu. Tudo. Desde o pênalti para o Icasa, defendido por Fernando Prass até o pênalti para o Palmeiras convertido por Vinícius, o mais destacado da equipe. Goleada justa por 4 x 0, no velho Paca. A derrota da Chapecoense para o Ceará por 3 x 1 ajudou muito Gilson Kleina e a turma palestrina. A goleada do América de Minas sobre o Sport Recife, também. Depois de onze rodadas, o Verdão mostrou que é o mais forte candidato ao título da Série B. A defesa consistente sofreu sete gols, a melhor até aqui, o ataque fez 24 gols, a melhor artilharia do torneio e oito vitórias, o maior número de resultados positivos. É bom lembrar que a Chapecoense tem uma partida a menos, contra o América de Minas, que será realizada dia 20 de agosto. A diferença técnica do Palmeiras para alguns adversários é evidente. Em alguns casos, como o do Icasa, a correria cearense impõe maiores dificuldades. A Série B é diferente, não há dúvida. Não basta apenas a técnica, mas principalmente, suor e garra, dois quesitos apresentados pelo Palmeiras. O Verdão será campeão com cinco ou seis rodadas de antecedência, se continuar assim. O convívio com a família, para quem vive no mundo do futebol, é possível apenas quando não o profissional está trabalhando em algum time, o que é o caso de Muricy Ramalho. “Fui ver que tem vida fora do futebol. O futebol é um vício, uma loucura. Vinte e quatro horas direto”. Desde que deixou o Santos, no final de maio, o técnico curte os raros momentos ao lado da esposa Rose e os três filhos já crescidos. “Ela pede para não ter pressa para voltar pois está me vendo bem. Eu estou curtindo meus filhos. Minha mulher e minha família estão adorando“, revela, contente, a pai presente. A saúde está “100 %“, conta Muricy. “Tive um problema sério no Santos e não pude me afastar. Eu sentia muitas dores por causa da diverticulite e alimentação. Fiquei três dias internado com dores abdominais terríveis. Não operei e tratei com antibióticos. A pressão e coração estão bem. Não fumo e caminho todo dia“, vibra o treinador. “Quando estava trabalhando, minha mulher dizia: ‘Vai calmo no jogo’ (risos). Eu respondia: ‘Tá bom. Só se ficar em casa’. O Telê ficou doente por isso. Seis da manhã, ele estava brigando com o cara da grama no CT”, revela a conversa com a mulher Rose, com quem está casado há 33 anos. A volta ao futebol será feita sem pressa e não para um lugar qualquer. “Não quero voltar por um contrato apenas. Posso esperar até o ano quem vem também”. O termo clássico nem deveria ser usado para definir o jogo entre Corinthians e São Paulo no Pacaembu. Tecnicamente, fraco. Ao contrário dos dois encontros nas finais da Recopa Sulamericana, desta vez os dois adversários fizeram uma disputa sem qualidade, inspiração pobre e falta de bons lances de gols. No quesito da matemática dos pontos, o resultado é terrível para os dois rivais na classificação do Brasileirão 2013. O Corinthians soma apenas 11 pontos em nove partidas. Aproveitamento pífio para um time multi-campeão (40%). O tempo está correndo, as rodadas avançam e o Timão patina na competição. Nos últimos três jogos, Atlético-MG, Atlético-PR e São Paulo, foram dois pontos conquistados em nove possíveis. O ataque corinthiano também explica a falta de vitórias. Os seis gols marcados representam pouco para quem busca pontos para ser campeão. Básico: se os gols não são feitos, as vitórias não aparecem. Na zona do rebaixamento, o Tricolor consegue ser pior ainda. São onze jogos e nove pontos. Campanha sofrível, com aproveitamento de 27%. Na volta da excursão pelo exterior, a equipe pode voltar a disputar o campeonato na lanterna, algo inimaginável até pelo mais pessimista torcedor. As doze partidas sem vencer mexem com a auto-estima dos jogadores. É muito tempo tempo sem cantar uma vitoria. A cada rodada, as coisas pioram para o time de Autuori. Lúcio barrado, Ganso preterido, Luis Fabiano e Denilson, contundidos, diretor de futebol demitido e briga de Juvenal com sócios, aumentam a série de más notícias no Morumbi, nos últimos dias. Em uma coisa os dois grupos – a favor e contra Juvenal Juvêncio – estavam de acordo: a permanência de Adalberto Baptista era insustentável. Desde a chegada ao comando do futebol do SPFC, o empresário e sócio do Grupo Aché, o maior laboratório farmacêutico da América Latina, causou ciúmes dentro do clube. A relação estreita com JJ era vista com olhares desconfiados. Adalberto ganhou espaço no Tricolor depois de alinhavar e bancar a contratação de Luis Fabiano. Se por um lado, ele ganhou poder, por outro Leco e João Paulo de Jesus Lopes perderam parte da voz em algumas importantes decisões do futebol. Adalberto era visto como filhinho de papai, petulante, arrogante, com nariz empinado e ar de superioridade. Muitos temiam que ele atropelasse todo mundo no Morumbi para conquistar mais espaço. No episódio em que critica o ídolo Rogério Ceni, Adalberto comete um erro imperdoável ao mexer com algo intocável: o “amor” são-paulino pelo maior símbolo do futebol do clube. Erro que custaria muito caro uma semana depois de ser cometido. Adalberto chegou a ser apontado como um dos sucessores de Juvenal Juvêncio no comando do Tricolor. A proteção de JJ, ironicamente, não foi suficiente para seguir. Juvenal percebeu que sem Adalberto, algumas pressões acabariam. A saída do diretor deixa o ambiente mais leve mas não encerra todos os problemas do time e do clube. O presidente do São Paulo poderia ter sustentado o fiel escudeiro no cargo mas preferiu não comprar a briga com gente que, neste momento, está ao lado dele. Melhor assim, já que no ano que vem tem eleição no São Paulo e JJ não quer largar o osso. Adalberto, agora, longe do futebol, terá mais tempo para se dedicar ao laboratório farmacêutico e às corridas de carro. Pela primeira vez na história, o Clube Atlético Mineiro, ergue a Copa Libertadores da América. O título mais importante deste tradicional time de Minas Gerais depois do Brasileirão de 1971. E vai seguir agora fazendo história no Mundial de clubes da Fifa. É o melhor momento de mídia do Atlético em todos os tempos. A ida ao continente africano para enfrentar, provavelmente, o Bayern de Munique de Guardiola será o ponto alto. O mundo todo estará falando do Galo de Ronaldinho, Jô, Bernard, Victor, Tardelli e cia. O Galo mereceu a conquista pela bela campanha na primeira fase, ao despachar o São Paulo nas oitavas, ao eliminar o franco-atirador Tijuana, o perigoso Newell’s Old Boys e na final, o tradicional tricampeão Olímpia. O herói das classificações contra o Tijuana e Newell’s Old Boys, o goleiro Victor voltou a brilhar na disputa de pênaltis. Cuca O técnico montou uma equipe coesa, forte, ofensiva e sempre em busca da vitória. Cuca merece mais do que todos este troféu que escapou em outras jornadas. O título é um prêmio para Ronaldinho Gaúcho. O pentacampeão mundial com a seleção dá a volta por cima e leva mais uma taça de torneio continental. Antes, fora campeão da Champions pelo Barcelona. Ronaldinho teve grandes atuações e foi o líder em campo. O Atlético Mineiro entra no seleto grupo de campeões da Libertadores que já contava com Santos, Cruzeiro, Flamengo, Grêmio, São Paulo, Vasco, Palmeiras, Inter e Corinthians. O Brasil alcança o 17º título da Libertadores contra os 22 da Argentina. Quando fiquei sabendo das mortes destas duas figuras importantíssimas do futebol e da música do Brasil, fiz um comentário em pensamento: “Tanta gente ruim por aí e vão só os bons!”. Minha mãe diria que é pecado pensar assim, desejar o mal dos outros, mesmo que os outros sejam ruins, como muitos que estão por aqui, no nosso país. Djalma Santos e Dominguinhos fizeram histórias nas respectivas áreas de atuação. Eles rodaram o país e o mundo, se apresentando para grandes platéias, emocionando multidões e sendo reconhecidos como craques do esporte e da música, respectivamente. No futebol, o paulista Djalma foi um dos maiores jogadores do mundo e para os que viram de perto, o melhor lateral direito da história. Ele teve uma das carreiras mais longas: 24 anos. Fez 1079 jogos e marcou 104 gols. Foi ídolo na Portuguesa, Palmeiras e Atlético-PR. Na seleção brasileira, Djalma Santos disputou quatro Copas (54, 58, 62, 66), foi bi-campeão, fez 111 partidas e marcou onze gols. Morreu em Uberaba, aos 84 anos, onde vivia com a dona Esmeralda. Já Dominguinhos, faleceu em São Paulo, aos 72 anos. Pernambucano de Garanhuns, José Domingos de Moraes foi cantor, compositor e instrumentista durante mais de cinco décadas. Um dos “Reis da sanfona”, tocava muitos gêneros musicais: Baião, forró, choro, xote, xaxado… Dono de vários sucessos, dentre eles, ♪Eu só quero um xodó♪, ♪De volta pro aconchego♪, Dominguinhos era o herdeiro musical de outro mestre, Luiz Gonzaga. Rodrigo Gaspar é economista e tem 36 anos. Ele foi o sócio agredido durante o churrasco organizado pelo presidente Juvenal Juvêncio, na sede social do clube, no Morumbi. Gaspar deu detalhes na entrevista ao Esporte em Debate, da Rádio Bandeirantes. “O churrasco transcorria, pacificamente, até o começo de uma discussão. Um associado pedia para o São Paulo ser grande, nada além disso. Juvenal gritou palavras de ordem contra o associado: ‘Pega… tem que pegar’. Então, aconteceu a agressão de um membro da torcida organizada, que não conheço, que nunca vi. Fui agredido dentro da minha própria casa. É lamentável o que acontece na história do São Paulo”, relatou Gaspar. “Não entendo como estas pessoas estavam lá no churrasco. Elas estavam com a camisa da torcida organizada”. Na pele de sócio, Gaspar fez críticas ao modelo de escolha do presidente do clube: “Todo mundo tem se modernizado e tem tido a oportunidade de votar direto para presidente. O São Paulo não tem. É preciso repensar e discutir mas temos um conselho com muita gente capacitada, na hora certa isso vai mudar“. “Sou são-paulino desde que eu nasci. Torcedor de não perder um jogo“, afirmou Rodrigo Gaspar. Do narrador, todo mundo já falou. Vou contar aqui um pouco da minha amizade com José Silvério, o homem, o pai, o amigo. O homem decente e honesto, que teve infância dura, que lutou, trabalhou e trabalha como poucos e não por acaso alcançou o sucesso absoluto nestes 50 anos de profissão. O pai sempre preocupado com os filhos já crescidos e agora com os netos, apaixonado pelo novo amor como sempre foi pelo primeiro. O amigo que às vezes me trata como filho, me dá conselhos e me segura nos momentos de explosão. O profissional com quem divido há 13 anos as principais transmissões da Rádio Bandeirantes, em finais de Libertadores, Brasileiros, campeonatos estaduais, Copa do Brasil, Eliminatórias e coberturas das Copas do Japão e Coreia, onde viajamos de shinkansen – o trem-bala – pela terra do Sol nascente, a da Alemanha em 2006, quando colocamos o pé na estrada em 11 mil quilômetros pelas autoestradas germânicas e a da África do Sul, onde retratamos as desigualdades do país de Mandela. Experiências inesquecíveis ao lado deste cidadão chamado José Silvério. A carreira, as glórias, as lutas, as dores, as amizades e as narrações dos grandes jogos do futebol são contadas aqui por este mineiro de Itumirim. Ouça a conversa que tive com Silvério, especial, para o UOL Esporte: DEPOIMENTOS: “José Silvério, a quem batizei de ‘Pai do Gol’, é tão perfeito mas tão perfeito, que é o único na história do rádio, ao lado de Pedro Luiz, que poderia narrar um jogo de xadrez”, Milton Neves (Rádio Bandeirantes) “É o Pelé do gol no rádio. Tem a antevisão do craque. Ele não narra em cima do lance. Ele narra antes. Ele desmente os fatos com os gols feitos. Ele desmente a imagem por que ele não erra. O gol é que não sai. Ele não canta o lance. Ele conta. De tanto antecipar o que vai acontecer em cada meta, ele botou na cabeça e na garganta que tudo é objetivo. É preciso. É concreto. Ele não floreia – narra. Ele não inventa – relata. Se narrar a emoção de um gol é inefável, ele é quem mais chega perto disso. Ou melhor: chega antes”, Mauro Beting (Rádio Bandeirantes) “A convivência com José Silvério não se resumiu a narrações e comentários de futebol. Não ficou restrita à missão de contar a história dos jogos. Batemos longos papos nos estádios e a caminho deles. Certa vez, conversando sobre os efeitos da ação do tempo, às vezes cruel demais com as pessoas, tentamos entender a velocidade e a voracidade das transformações. Seus argumentos foram convincentes, não havia só perdas, mas um enorme aprendizado. As experiências justificavam o peso dos anos. Hoje, nos meus 50, entendo bem o Silvério, e porque ele continua craque também aos 50, de narração”, Paulo Calçade (ESPN) “Amor, cuidado, profissionalismo… Chame como quiser, mas o fato é que o resultado do trabalho do José Silvério não depende só de talento. E é isso que o faz tão especial. Silvério trata muito bem o talento que tem e o leva ao nível máximo porque busca sempre a excelência nas transmissões. Como um mestre deve ser, ele nos inspira e nos ensina”, Sérgio Patrick (Rádio Bandeirantes) “Trabalhei com vários profissionais de narração, mas entendo que José Silvério determinou uma forma de narrar em cima da bola e com tal exatidão que as transmissões ficaram muito mais fáceis para os ouvintes. No meu currículo, sempre poderei destacar que trabalhei com o ‘Pai do Gol’. Mais 50 anos de grandes jogos e grandes momentos do rádio. É isso que eu desejo a ele. Parabéns”, Alexandre Praetzel (Rádio Bandeirantes) “Domingo, futebol e Silvério é uma trilogia que alimenta a vida de todos aqueles que gostam de emoção. Notem que não falei apenas dos que gostam de futebol. Quem gosta mesmo de futebol assiste aos noventa, cento e oitenta, sei lá quantos minutos de bola rolando. Emenda um jogo no outro, um canal de televisão no outro. Mas quem para fascinado ao ouvir um grito de gol, qualquer grito de gol, tem um pacto com a suprema emoção desse esporte. E José Silvério, há cinquenta anos, é protagonista desse momento mágico; desse momento único que arrepia. Não tem cor de camisa nem distintivo. É um grito que sintetiza a jogada narrada com absoluta precisão como se estivesse, ele próprio, manejando os atletas numa peça de tabuleiro. O Brasil possui excelentes narradores mas nenhum deles ainda conseguiu compor com igual perfeição a trilogia com domingo e futebol”, José Carlos Carboni (diretor de jornalismo da Rádio Bandeirantes) “Não é preciso falar do profissional. Mas, o espaço permite que eu diga alguma coisa sobre o amigo. Hoje, geograficamente , estamos um pouco distantes, mas a amizade é a mesma. Aliás, cada vez mais reforçada, já que esse é um valor cada vez mais raro. Tive o privilégio de viver momentos inesquecíveis ao lado dele. Confidências, revelações, decepções, desabafos, sorrisos e lágrimas nos acompanharam pelo mundo. Dividimos as preocupações com os filhos e refletimos sobre a nossa caminhada diária. Trocamos ao longo da vida solidariedade, companheirismo, sinceridade e todos os nossos defeitos. É ótimo tê-lo na minha vida”, Wanderley Nogueira (Jovem Pan) “Quem é José Silveiro ? Oras, simplesmente o ‘Pai do Gol’. Só isto já basta para mostrar a importância dele no jornalismo esportivo brasileiro. Eu, graças a Deus, tive a oportunidade de trabalhar com ele por quase 10 anos na Rádio Bandeirantes. E o orgulho de ter sido chamado milhões de vezes por ele no ar. 50 anos de carreira do Silvério significam 50 anos de alegrias e emoções no Rádio Esportivo Brasileiro’, Eduardo Affonso (ESPN) “Falar de José Silvério é falar de um amigo que aprendi a admirar. Trabalhei com o Zé por anos a fio na Jovem Pan. Sempre muito profissional, sério nas coisas que faz. É o tipo de narrador que vê tudo, o repórter tem que ser muito criativo para acompanhá-lo. Me obrigou a ficar mais atento, afinal ele não deixava quase nenhum detalhe ao largo. Tive a sorte de trabalhar com Silvério e mantemos uma boa amizade. Quando nos vemos é muito gostoso, gratificante e é só um gozando o outro. Parabéns, Silvério. Mais 50 anos de carreira para você. O Rádio precisa de um gênio como você…Abraços..”, Luis Carlos Quartarollo (Jovem Pan) “Um dos meus orgulhos profissionais é poder trabalhar ao lado de quem eu, quando criança, ouvia transmitir futebol e era fã: José Silvério. O Brasil sempre foi célebre em revelar grandes narradores, mas o Silvério extrapolou a perfeição, atingiu um nível de excelência que poucos conseguem em uma área tão competitiva, extremamente técnica e dependente da emoção através da voz. O tempo passa e o Silvério segue cada vez melhor. Vida longa ao mito”, Ricardo Capriotti (Rádio Bandeirantes) “O esporte é a metáfora da vida. Por isso, tal qual a vida, não perde sua essência, mas tem transformados seu ritmo e sua velocidade. Os jogos de futebol destes dias têm os mesmos dramas, perdas e conquistas dos que eram disputados em 1963. Ficaram, porém, muito mais rápidos. E José Silvério conseguiu não apenas acompanhar essas mudanças, mas tornar-se parte delas. Narra com a velocidade e a intensidade que o jogo exigir, sem perder a capacidade de transmitir o drama humano que há em qualquer campo de futebol. E Silvério, rápido como nunca, ainda consegue manter sua marca histórica: a precisão”, Claudio Zaidan (Rádio Bandeirantes) “O Pelé da narração ou se preferir, Beethoven, Einstein, Da Vinci, Michelangelo… Se tivesse um prêmio Nobel de narração esportiva, imagino, este seria conferido ao genial José Silvério”, Leandro Quesada (Rádio Bandeirantes) Em entrevista exclusiva à Rádio Bandeirantes, o meio-campista do Metalist da Ucrânia, admitiu ter conversado com o presidente palmeirense Paulo Nobre sobre a possível volta ao Palmeiras. “Eu tive uma boa conversa com o presidente, que é um cara muito legal, mas disse que não depende de mim apenas“, revelou. Ele está se recuperando de uma lesão no Palmeiras, algo que o ajudou a manter o contato “mais próximo com o ex-clube”. Cleiton Xavier afirmou ter sido sondado, recentemente, por alguns clubes como Santos, Flamengo, Grêmio e São Paulo, além do próprio Palmeiras: “Do Santos, realmente, houve proposta. Dos outros, apenas sondagens”. Buscar Sobre o autor Repórter e apresentador da rádio e TV Bandeirantes desde 1995, Leandro Quesada cobre os principais eventos da emissora. São 4 Copas do Mundo (1998, 2002, 2006 e 2010), além de coberturas jornalísticas de Campeonatos Brasileiros, Copas do Brasil, Estaduais, Libertadores, Mundiais de Clubes, Liga dos Campeões, eliminatórias da Copa, amistosos da seleção, Copa América, entre outros. Leia mais Sobre o blog Paulistano nascido no bairro histórico do Ipiranga, criado na República da zona leste da capital, torcedor do Juventus da Mooca, Quesada trará matérias especiais e notícias exclusivas dos bastidores do futebol. Siga o Quesada Leandro Quesada Repórter e apresentador da rádio e TV Bandeirantes desde 1995, Leandro Quesada cobre os principais eventos da emissora. São 4 Copas do Mundo (1998, 2002, 2006 e 2010), além de coberturas jornalísticas de Campeonatos Brasileiros, Copas do Brasil, Estaduais, Libertadores, Mundiais de Clubes, Liga dos Campeões, eliminatórias da Copa, amistosos da seleção, Copa América, entre outros. |
netj-e2d5a | Sem Comentários para “Dirigente do América diz não temer processo” Quem assistiu o jogo América e Potyguar pela TV União viu claramente que o juiz anulou um gol legítimo do América.Depois vem presidente de sindicato falar besteira. Melhor esse presidente ficar calado senão ele vai ter que justificar diversos erros.Quero ver o que a FNF e CEAF vai fazer, os erros de arbitragem já melaram o estadual, não sou nenhum sonhador para achar que só vai existir arbitragens perfeita durante um campeonato, entretanto os erros em nosso campeonato são sempre pontuais e decisivos.Em razão dos erros dos homens de preto, o ABC esta disputando o segundo turno, porque o empate contra o REAL tiraria o ABC da disputa, não vou nem falar da falta de Ben-hur no jogo contra o Alecrim.No segundo turno os erros com influencia no placar já deram 4 pontos ao ABC, um penalti no jogo contra o Assu e um impedimento não marcado contra o Potyguar. todos jogos vencidos por 2×1 que se não fosse o erro do juiz terminariam empatados.EM TODOS ESSES CASOS (com excessão do jogo do REAL) a FNF e CEAF admitiram que os árbitros erraram e eles foram punidos.No jogo do Potiguar x América, o juiz anulou um gol legal do América, num jogo que terminou 1×1.Sem estes erros que influenciaram no resultado final teriamosPotyguar – 11 pontosABC – 10 pontosAmérica – 8 pontosAssu – 7 pontosBaraunas – 6 pontosSanta Cruz – 5 pontos. LEONARDO Tenho maior respeito pelas pessoas que aqui escrevem, pode ser do ABC, America, Alecrim etc… Mas vejo que o amigo está desequilibrado, pelo que estou vendo, se tudo que você fala fosse verdade, o America já seria o Campeão. Amigo, seu time tá uma baba e ruim, os 4 ou 5 que levou do Potiguar , foi culpa de quem? Amigo, vá fazer um exame ou num Psiquiatra ou num médico de vista. Seja ao menos um pouco sensato e correto, o seu time tá uma piada, pode até ser que ganhe do meu ABC na quinta, mas seja honesto com você mesmo amigo. Sem mais comentário. Tá uma bagunça só este campeonato em termos de arbitragem.no jogo américa e potiguar de CN, o juiz terminou o jogo aos 48 minutos após a batida de um escanteio para o potiguar. Estavam impedidos 4 jogadores do POTIGUAR que a TV mostrou e que causou um grande problema no final indo todos os jogadores do américa para cima do bandeirinha que fez vista grossa no escanteio.Não sei se existiu outro anglo de filmagem mais pelo tradional lá de cima nunca vi um impedimento tão claro.ali sim podia ter causado um grande problema. Se há algum contestamento ao comentário de Leonardo(visitante) que se pronunciem, ou caso contrário calem-se e eu fico tranquilo de que o que esse rapaz comentou é a pura verdade. Vale até para o Sr. Presidente do Sindicato dos Árbitros do RN , Valdir Medeiros. Senhor Valdir, esses erros citados são erros comuns ou intencionais ou o nosso quadro de Árbitro é realmente muito fraco? Eu não sei em que idioma você interpreta a expressão intempestiva Marcos. Pelo pouco que eu entendo da nossa língua, o Português, o termo intempestivo significa: Algo que em hora imprópria, que é inoportuno, extemporâneo.Nesse caso eu me dirijo a você, que diz que o dirigente o Eduardo foi inoportuno, e ao presidente do sindicato dos árbitros, que pensa em processar o dirigente Rubro, e pergunto: Se o Eduardo Rocha está errado em suas declarações, porque então os árbitros foram punidos, tendo inclusive suas punições levadas à público? Vale ressaltar que quem avaliou a conduta dos árbitros foram os observadores que por sinal, são ex-árbitros de futebol, e quem os puniu foi a própria comissão da qual eles fazem parte. A propósito, levar a público uma discussão como esta, às vésperas de um clássico, pode criar um clima de animosidade entre o quadro de árbitros e o clube envolvido, no caso, o AMÉRICA. Isso é ral Marcos, não é fantasma.Um Forte Abraço Fogo de palha nada! queria ver sim como iriam se sair os Srs. que teriam que testemunhar em juizo, como são pessoas de bem iriam falar a verdade e a verdade todos nos sabemos, porque eles foram punidos? explicar o inesplicavel. Seu Abel Torres, o senhor mudou o discurso? Antes escrevia que o mequinha tinha contratado melhor que o ABC e algumas coisas mais da nossa diretoria. Seu Abel me parece que você esqueceu tudo que enviou para este blog. O arrogante do filinho de José Rocha que ainda por cima é mentiroso, deveria contratar melhor e formar um bom time para disputa do estadual e nacional e não ficar criando picuinhas com os juizes locais, quem não se lembra quando foi lanterna na serie A e colocava sempre a culpa nos juizes. Sera que os quatro que levou contra o potiguar tambem foi culpa do juiz que inclusive validou um gol ilicito a favor do america. |
netac-c6a55 | Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna. A avaliação do recém-nascido deve começar no momento do nascimento, utilizando a _____________ , na qual são observados a freqüência cardíaca, o tônus muscular, irritabilidade reflexa, dor e esforço respiratório. De acordo com o calendário nacional de vacinação, assinale a alternativa correta: a) A vacina BCG é dose única, deve ser administrada o mais precocemente possível, preferencialmente na maternidade. b) A vacina de hepatite B é dose única, deve ser administrada na fase adulta, prioritariamente aos profissionais de saúde e gestantes. c) A vacina da febre amarela é dose única, deve ser administrada somente em adultos, indicada exclusivamente para pessoas residentes ou viajantes para áreas com recomendação da vacina e países da Europa, Etiópia e Africa do sul. d) A vacina HPV é dose única, deve ser administrada somente em adolescentes entre 12 e 18 anos de idade. Em 1968, Spauding propôs uma abordagem racional à desinfecção e à esterilização ao dividir os artigos ou produtos usados na assistência prestada aos pacientes hospitalizados ou não. A esterilização é o processo básico para utilização de artigos críticos. De acordo com os métodos de esterilização, os materiais termossensíveis devem ser esterilizados em: a) Óxido de etileno, autoclave e termodesinfectadora. b) Peróxido de hidrogênio somente. c) Óxido de etileno, plasma de peróxido de hidrogênio e vapor a baixa temperatura e formaldeído gasoso. |
nety-23cd7 | You are here Bebês Erros na hora de montar o enxoval do bebê Antes de sair comprando tudo o que te falam, respire e avalie a necessidade de cada item O processo de gestação de um bebê traz para a mãe inúmeros sentimentos. A expectativa em relação ao enxoval está muito ligada ao desejo de oferecer o melhor possível para o filho e traz a sensação de cuidado. Porém, junto desse momento, muitas dúvidas surgem. O que comprar? Qual quantidade? Qual é a melhor marca? Com a enxurrada de informações, vindas de todos os lados, ficar confusa e perdida nesse universo é natural. E isso dá margem para erros na montagem do enxoval – aliás, o primeiro deles é não peneirar esse bombardeio de recomendações. “O primeiro passo é entender que cada mãe é única, bebês são únicos e com necessidades diferentes uns dos outros”, afirma Sara Mota, personal shopper e consultora da Temporada em Orlando. Quem faz coro a essa afirmação é a coach Amanda Rocha, mãe de Manuela (2 anos) e Rafaela (20 dias). “Acho a questão do enxoval muito pessoal. Todos me falaram para não comprar muita fralda e roupinhas RN, só que minha filha teve problemas no ganho de peso e usou RN até 4 meses, ou seja, não tinha quase nada. Acho válido pesquisar, pedir opiniões, mas alguns itens só dão para saber na sua vivência se serão úteis ou não”, conta. Para resolver questões assim, uma dica bacana é de ter à mão sites de enxoval e roupinhas de bebê com entrega rápida ou lojas próximas de casa, às quais se possa recorrer num instante caso sinta falta de algum item que não comprou. Independente das particularidades, que só poderão ser sentidas após o nascimento do bebê, alguns erros clássicos podem ser evitados. Confira os maiores deles cometidos pelas mães de primeira viagem, segundo elas próprias! Comprar além da conta. “Comprei 40 bodies e calças tamanho RN porque disseram que sujava muito e eu não teria tempo de lavar”, conta Vívian Marin Dutra, mãe de Helena (2 anos). Não pesquisar o tamanho. “Comprei biquíni tamanho P para a minha filha, que era para 0 a 3 meses. Qual a probabilidade de um bebê usar isso?”, questiona Andressa Bristotti, mãe de Manuela (2 anos). Não testar o produto. “Veja se o carrinho cabe no porta-malas do carro. Esse foi nosso maior aprendizado. Economizamos horrores comprando o carrinho nos Estados Unidos. Uma semana antes do Rafael nascer, descobrimos que não cabia no porta-malas. Tivemos que comprar um carro maior e a economia já era”, lamenta Flavia Sobral Faccioni, mãe de Rafael (6 meses). Acreditar só nas referências. “Comprei roupa de 3 meses achando que minha filha ia usar nesse período, mas com 3 meses alguns bebês usam tamanho de 6 meses e eu nem fazia ideia, então tinha roupa de verão que estava na idade só que no inverno”, diz Andressa Bristotti, mãe de Manuela (2 anos). Pesquisar o lugar das compras. “Fiz meu enxoval nos Estados Unidos, mas fui na época de verão para lá e não achei quase nada de manga longa ou casacos. Detalhe: minha filha nasceu no inverno”, revela Renata Nascimento, mãe de Gabriela (10 meses). Adquirir sapatos para bebês. “Sapatos até os 12 meses foi uma das grandes bobagens que comprei. Incomoda o bebê e eles tiram na primeira oportunidade”, pontua Renata Nascimento, mãe de Gabriela (10 meses). Ter jogo de quarto a mais. “Comprei lençóis, mantas em excesso. Meu filho nasceu no verão de Salvador. Ainda hoje tenho 3 ou 4 conjuntos de lençol completo sem uso”, afirma Chris Sacramento, mãe de Bernardo (5 meses). Aproveitar os bons preços sem critério. “Fiz meu enxoval nos Estados Unidos, com o dólar a R$ 2,30. Estava empolgada; queria acertar tudo! Resultado: comprei 7 mamadeiras de cada tamanho, de duas marcas pelo menos, além de 7 tipos de chupetas, aquecedor de papinha, aquecedor de lenço umedecido, concha para os seios (todos os tipos), alça para mamadeira e todos os cremes para estrias. De tudo isso eu só usei um tipo de chupeta e um creme de estria”, admite Vívian Marin Dutra, mãe de Helena (2 anos). Seguir o conselho dos outros. “Compre algumas peças RN, mesmo que todo mundo te diga para não comprar. Eu usei quase 2 meses de RN (usei até gastar o que tinha) e o Rafael nasceu no tempo normal. O mesmo vale para fralda. Peça no chá de bebê mais de um pacote tamanho RN e XP, sim”, sugere Flavia Sobral Faccioni, mãe de Rafael (6 meses). Ter menos peças que o necessário. “O que mais errei foi comprar muitos bodies só para até 6 meses, mas de 6 a 12 meses não comprei tantos e o usamos demais, porque segura a fralda e ajuda muito”, aponta Renata Nascimento, mãe de Gabriela (10 meses). Não fazer um teste prévio de fraldas. “Fiz um estoque de fraldas descartáveis de pelo menos três marcas, de tamanhos variados (4 de RN; 15 das P; 25 das M), mas hoje meu filho usa praticamente uma delas, M ou G. Isso porque ele tem coxas grossas e as outras apertavam demais”, explica Chris Sacramento, mãe de Bernardo (5 meses). |
netl-12d534 | A experiência dos jovens com a misericórdia do Pai Para sublinhar a importância das Bem-aventuranças, que são o coração do ensinamento de Jesus Cristo, o Santo Padre Francisco escolheu a quinta ( “Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia” – Mt 5,7) , para acolher os milhares de jovens de todo o mundo durante a XXI Jornada Mundial da Juventude, a qual será realizada este mês, em Cracóvia, Polônia. A experiência de profunda oração e de obras concretas, gera no coração de toda juventude, um compromisso de amor com a Palavra de Deus, ao anúncio da Boa Nova que é o Cristo Jesus. O jovem assume com prontidão, muita coragem e alegria por possuir o vigor e a intrepidez dentro de si. Serão dias em que a Igreja estará ainda mais inserida entre os jovens, os quais tornam-se instrumentos da misericórdia do Pai para outros jovens, em uma corrente de força e amor! Os jovens, que peregrinam ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima de Serra Grande, encontram este mesmo anseio pela vontade de Deus, participando, rezando e desejando fervorosamente a conversão. Tudo porque encontram no colo da Virgem Mãe o verdadeiro caminho a seguir e os dons do Espírito Santo transformado em todo gás necessário para a missão. Todos os peregrinos, independentemente da idade cronológica, têm uma experiência maravilhosa com a misericórdia do Pai, com o rosto misericordioso de Nossa Senhora. Em julho, neste tempo de férias, aproveite e organize a sua caravana ao Santuário e passe pela Porta da Misericórdia em sinal de louvor e penitência! Padre Antonio Martins Irineu – Reitor do Santuário de Fátima da Serra Grande |
netc-d42bd | domingo, 7 de novembro de 2010 INTERNACIONAL: REAL STATE NA AUSTRÁLIA Real Estate Agencies significa Agências de Imóveis ou uma Imobiliária, e provavelmente você terá contato com alguma, caso pretenda alugar ou comprar um imóvel na Austrália. O corretor (Real Estate Agent), sempre sorrindo e bem vestido, lhe atenderá prontamente principalmente se seu objetivo for o de comprar ou vender um imóvel. Imóveis representam o maior bem que um australiano terá na vida, o que produz segurança e valorização ao longo dos anos. Como tal, o mercado é ultra regrado para evitar fraudes e desonestidades, mas nem por isso deixa de ser bem especulativo, como é o caso dos preços inflados de Sydney, em relação ao resto do país. Para se tornar um Real Estate Agent, a pessoa tem que fazer um curso específico, e depois obter uma licença para exercer a profissão. A coisa é séria, ultra organizada, e bastante fiscalizada pelos orgãos competentes. O mercado de imóveis é simplesmente o maior mercado da Austrália, e ao redor dele giram uma gama de profissões que garantem empregos para uma variedade de setores, tais como para Construtores, Pedreiros, Encanadores, Pintores, Carpinteiros, Advogados, Avaliadores, Bancos, Seguradoras, isso só para citar alguns. No sentido da palavra, é um mercadão. Por lei não é necessário usar um Real Estate, para comprar, vender, ou alugar um imóvel, e a transação pode ser efetuada diretamente pelas partes interessadas. Porém, a grande maioria dos australianos usam os serviços de algum Real Estate (só conheci duas pessoas que nunca usaram). Por isso, você poderá encontrá-los em grande quantidade em cada bairro da Austrália, bem como em áreas rurais. Os principais serviços oferecidos por eles, vão desde a intermediação na compra e venda de um imóvel, passando pela administração de aluguéis, compra e venda de negócios, leilões de imóveis residenciais, comerciais e industriais, além de outras coisas mais. Existem companhias que se envolvem não somente na compra e venda de fazendas, mas até mesmo na venda dos bois. Você poderá encontrar agências que são especializadas em uma única área, como na de aluguéis por exemplo, ou em leilões, ou uma que só negocia galpões industriais. Mas a maioria (muitas são multinacionais com zilhões de filiais no mundo todo) têm vários setores, cada qual especializado numa área do mercado. Muitas das lojas de Real Estate que você vai ver na rua, funcionam como franqueadas de grandes, e tocadas por marido e mulher, com a ajuda de alguns funcionários e corretores. O primeiro passo para contatar um Real Estate, é dar uma volta até a esquina, ou ao centro comercial do seu bairro. Você vai achar pelo menos um par deles, sendo que você deve entrar em todas que encontrar, pois cada uma possui uma listagem diferente das ofertas de imóveis naquela área. Isso vale tanto para compra, venda, ou aluguel. Real Estates localizados em determinado bairro, são geralmente especializados em imóveis naquele bairro, mas isso não impede que tenham listagens de bairros diferentes (sempre tem). As vitrines das lojas de Real Estate, são decoradas com fotos e descrições dos imóveis que tem para oferecer (vide foto no topo do post), mas a listagem lá dentro é bem maior. Os jornais de Sábado trazem um caderno gigante (se tirar fora, o jornal fica fininho) lotado de fotos de imóveis para todos os usos. Para quem não se encontra na cidade, uma rápida consulta ao catálogo das Páginas Amarelas (Yellow Pages) bem como uma consulta na internet, dará como resultado um monte deles. Exemplo, tecle na Google Real Estate Brisbane a Google chega a engasgar tal o tamanho da listagem. Existe também a figura do Broker que é uma espécie de Agente de muitos Real Estates. Você vai encontrar Brokers para todo o tipo de situação. Por exemplo, se quiser comprar o ponto ou o imóvel de uma padaria, restaurante ou algum negócio, em geral se procura um Business Broker. O Broker vai investigar dentre vários Real Estates, e saber quem tem o quê, e quanto quer pelo negócio. Se fechou o negócio, e se houver a necessidade de efetuar um seguro, você poderá procurar uma seguradora, ou então um Insurance Broker, que lhe dirá qual a companhia que está oferecendo o seguro mais barato para a sua situação. Real Estate Brokers assim como os Real Estates, atuam em todas as áreas do setor imobiliário da Austrália. Os Real Estates cobram comissão de quem vende ou aluga o Imóvel (chamado de Landlord ou Proprietor), e não do Interessado em comprar ou alugar. O Broker, divide a comissão com o Real Estate que ofereceu a listagem. Nota : Se você estiver interessado num imóvel residencial para alugar, procure um Real Estate somente pois Brokers não se metem muito em aluguéis residenciais (é café pequeno), mas mesmo assim existe Broker para tudo. Nota : Qualquer um pode comprar um imóvel na Austrália, incluindo os estrangeiros e até estudantes internacionais. Não tem lei que possa impedir. Agora para receber financiamentos, depende de outros fatores. O Código Secreto dos Real Estates: Para economizar espaço no jornal e gastar menos, os Real Estates abreviam os anúncios de forma criativa, mas parece como hieroglifos para que não está acostumado. Após anos para decifrar o emaranhado, publicamos com exclusividade um dicionário básico do que essas palavras no jornal significam: Single Lock Up Garage = Garagem fechada para um veículo.dlug Double Lock Up Garage = Garagem fechada para dois veículos.Carport = Estrutura coberta porém aberta nas laterais para guardar um carro (entenda como um telhadinho sobre o carro).Off Street Off Street Parking = Vaga para carro descoberta, nas dependências do imóvel.furn Furnished = Imóvel mobiliado.unfurn Unfurnished= Imóvel não mobiliado, vazio.p.w. Per Week = Preço por semana de aluguel.lge Large= Imóvel ou cômodo grande, espaçoso.ens Ensuite = Quarto com banheiro acoplado.brm Bedroom = Quarto de dormir.bthrms Bathrooms = Banheiros.f.fenced Fully Fenced = O imóvel é totalmente cercado ou possui um muro.d/washer Dish washer = possui máquina de lavar louça.Unit = Um apartamento ou Unidade dentro de um prédio.Complex = Um complexo de vários blocos de prédios num mesmo terreno.Home = Casa simples normalmente com um ou 2 andares.Town House = Casa normalmente com 2 andares em formato de prédio. Normalmente não possui grandes áreas de lazer.Granny Flat = Um pequeno apartamento (1 quarto) acoplado a uma casa. ( entenda como o quarto da sogra).ent. room Entertainement Room = Quarto separado para recreação.Study = Similar ao acima, porém menor, propício para estudos, leitura etc. (Pode ser entendido como um estúdio pequeno).Incl. Included or Inclusive = Inclui ou está incluído.BBQ Barbecue area = Área externa para churrascos.Tiled = O imóvel (ou cômodo) é com piso de madeira, lajota ou cerâmica. Cul-de-Sac = Uma rua sem saída. Pois é querida, o agente disse que esse imóvel era uma antiga casa para girafas que agora virou um teatro. |
netk-335fe | Joceli dos Santos é o novo diretor de esportes 9 de agosto de 2016 Nesta manhã de terça-feira (9) o Avaí Futebol Clube apresentou o novo diretor de esportes, Joceli dos Santos. O profissional coleciona passagens pelo time do coração, desde atleta, sendo Campeão Catarinense em 1973 e 1975. Em 93 iniciou a carreira como treinador na base do Leão da Ilha e em 94 atuou como técnico na equipe principal. Também exerceu a função de gerente nos anos de 95 e 96. Joceli tem passagens no futebol gaúcho e em outras equipes catarinenses. Na coletiva de apresentação o novo diretor avisou: “Estou chegando aqui não para ficar na Série B. Eu venho para buscar o acesso do Avaí para a elite do futebol. Este é o meu foco e minha cobrança”, afirmou. Mesmo o baixo aproveitamento em jogos fora de casa não abalou o discurso otimista do diretor: “Quero uma campanha diferente nestes 19 jogos do returno. Estamos a nove pontos do G4 e vamos brigar já nas primeiras rodadas para chegar nele”, disse. Sobre a política de contratações Joceli dos Santos disse haver novos reforços nos próximos dias: “Trabalhamos com nomes de zagueiros, meias e atacantes. Isso já é um pedido antigo do Silas e estamos procurando reforçar em cima disto”, falou o diretor. Confira o texto de apresentação do novo diretor de esportes: Nome: Joceli dos Santos Naturalidade: Florianópolis-SC Data Nascimento: 17/02/1954 (62 anos) Jogou no Avaí de 1972 a 1975. Campeão pelo Avaí em 1973 e 1975. Atuou em outras equipes do interior, antes de atuar no Rio Grande do Sul, onde disputou nove Campeonatos Gaúchos por Caxias, Juventude, Brasil de Pelotas, Novo Hamburgo, entre outros. Em 1993 iniciou carreira de treinador na base do Avaí. Em 1994, treinou o profissional do Avaí. Foi gerente de futebol do Avaí em 1995 e 1996. Em 1997 foi campeão do estado pelo Tubarão, conquistando o acesso no estadual. Ao todo conquistou cinco acessos no estadual. Ainda como treinador, conquistou o título de Campeão da Copa Santa Catarina em 2010 pelo Brusque, em decisão frente ao Joinville. |
netf-1bd21e | Aconteceu em Castanhal, no último final de semana, 13 e 14, o XVI Campeonato Paraense de Capoeira. O evento ocorreu no Ginásio Loyola Passarinho e foi realizado pela Federação Paraense de Capoeira,juntamente com a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semel). |
netb-fd2ef | PUXAPALAVRA 2005-02-28 Epílogo de um ministro da janela (foto de Alexandra Menezes) Esta noite o recorde de frio vai ser batido em Paris, -7 previstos, deixo-vos a paisagem que se avistava da minha janela há alguns dias. O folhetim do ministro das finanças que vos contei há alguns dias acabou hoje com a posse de um novo ministro, Hérve Gaymard acabou por se demitir após novas revelações, afinal o ministro nem sequer tinha direito a um apartamento pois é proprietário de 3 residências. Uma sondagem publicada hoje mostra que este episódio criou uma distancia ainda maior entre os políticos e a população. Acho que muitas vezes a informação produzida, sobretudo a de cariz económica, se faz com alguma desatenção. É pelo menos a leitura que faço do erros como o de hoje do Público sobre o gráfico dos salários líquidos na Europa da 1ª página da Economia. Com o mínimo de atenção via-se que aqueles valores nunca poderiam ser mensais, pois um salário médio mensal superior a 2000 contos era obra. Aliás, estes mesmos valores já tinham sido divulgados no Expresso no sábado e tudo bem a sua referência era a correcta, o ano. D. Quixote pelo Teatro Infantil de Lisboa O meu filho, com 8 anos, foi há duas semanas com a escola ao Teatro.Quando chegou a casa não parou de me falar na peça. Fez-me perguntas, emitiu a sua opinião. Leu o folheto várias vezes. Finalmente ao fim de uns dias disse que gostaria de ver a peça novamente, comigo, com a Mãe e com a Irmã.Ontem, finalmente, lá fomos ver a peça : D. Quixote, baseada na obra com o mesmo nome de Miguel de Cervantes, é levada a palco pelo Teatro Infantil de Lisboa no auditório da casa do artista.Nunca li a obra original. Tenho conhecimento dela através da informação que fui recebendo ao longo da vida.Gostei muito da peça: A representação, o cenário, as músicas, a mensagem.Não percebo muito de teatro. Quero com isto dizer que pelo facto de o meu conhecimento das técnicas de teatro ser claramente diminuto, posso não conseguir avaliar até que ponto tem ou não qualidade. Então tentei ter a postura que o mestre António Cândido (medalhista e escultor) há uns anos - relativamente à minha dificuldade de avaliar esculturas - me propôs: Se te encanta é de qualidade. Pelo menos para ti.A mim encantou-me. Aos meus filhos também. Vê-los a falar da amizade e da importância de acreditar mesmo quando as coisas parecem pouco reais fez-me ficar mais optimista. Uma entrevista ousada, denunciadora de situações lobistas, uma entrevista que agarra questões relativas ao País com relevo para a fiscalidade, fuga ao fisco, corrupção, mas também saúde, educação e até a Zona Franca da Madeira, apontando sugestões para as resolver. Uma entrevista polémica, e ainda bem que o é, e um excelente quadro de reflexão sobre alguns problemas cruciais para o País. Saldanha Sanches levanta um problema pouco abordado, o da defesa das câmaras cobrarem impostos aos seus munícipes pois defende que as autarquias devem ser obrigadas a assumir o odioso dos impostos. Aliás esta ideia, ventilada também por Silva Lopes e por Miguel Beleza, parece não ter muitos seguidores políticos pela sua impopularidade. Mas não deixariade ser positiva concentraria mais a atenção dos munícipes sobre o desempenho e aplicação dos verbas pelos autarquias. 2005-02-27 Sociedade do Conhecimento Manuel Correia, (na fotografia - na Serra de Montejunto - aquele Sr. de óculos escuros, a explicar à Joana Ribeiro e ao sujeito da esquerda, como deve ser o Puxa Palavra) um dos principais animadores do nosso blog, não se fica pelas palavras e passou aos actos. Antecipando as promessas (ou objectivos?) de reformas de Sócrates onde cintila o impulso na Ciência, na Investigação, no Conhecimento, Manuel Correia abriu um laboratório de investigação. Só não o visitará quem não for suficientemente avisado e quiser desperdiçar uma oportunidade de saber tudo sobre... Não, não vou dizer nada. Quem estiver curioso que vá lá. Aqui Vítor Wengorovius, um prestigiado dirigente associativo dos anos 60, activista da luta contra a ditadura e dirigente da Juventude Universitária Católica, faleceu hoje. Não pertencia ao grupo dos seus amigos mas participámos em muitas lutas comuns contra a ditadura e recordo a sua figura carismática, muito respeitada pelos estudantes seus colegas da academia de Lisboa. Nascido em 1937, em Setúbal, Vítor Wengorovius e esteve ao lado de Jorge Sampaio nas lutas académicas e na Comissão Democrática Eleitoral (CDE) de 1969 de Lisboa.Em 1974, ajudou a fundar o Movimento de Esquerda Socialista (MES)... Em 1999, foi condecorado com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade.)...[link] 2005-02-26 O PSD está de volta? Não sei se repararam, mas na reportagem televisiva feita no final do Conselho Nacional do PPD/PSD, quando Miguel Relvas apresentou à comunicação social as conclusões do conclave, referiu-se sempre ao PSD e nunca ao PPD/PSD. Ou foi impressão minha ou a bandeira e o cartaz que estavam por detrás do Miguel Relvas só diziam PSD.Mas já Santana Lopes, entrevistado também no final desse Conselho Nacional, referiu-se sempre ao PPD/PSD.Já estavam a falar de partidos diferentes? Você sai de casa 6ª feira à noite. Vai jantar com uns amigos. Antes de entrar no carro tira o casaco, dobra-o e mete-o no banco de trás. Sorrateira, aproveitando a sua desatenção, a carteira esgueira-se para o chão, para debaixo do carro. No restaurante você dá pela falta da carteira. Assusta-se. A carteira tem cem euros, os cartões de crédito e do multibanco, o BI, a carta de condução e mais 31 cartões necessários, no dia a dia, para poder falar com a Saúde, o Fisco, a mesa eleitoral, sei lá que mais. Hum! Ficou em casa, pensa V. para se acalmar. Ou então, então... só se foi ao tirar o casaco. Mas não, V. não aceita, seria terrível de mais. Ficou em casa, é o que é, pensa V. para não abandonar o jantar, os amigos, para não dar parte de fraco e ir a correr para casa ou para a desgraça. No regresso, numa ansiedade que cresce na razão inversa da distância que o separa de casa ou do... maldito local onde teve a fatal ideia de tirar o casaco, V. recebe um telefonema. Atende aí faz favor, pede V. à sua mulher. O coração quase rebenta. Pronto! Encontraram a carteira, sem dinheiro, que enfim ainda era o menos, sem os cartões dos bancos, sem cartão nenhum, nada! só uns cartões pessoais com o seu nome e o seu número de telemóvel que permitiu ao dono do café onde toma a bica e onde o carro estava estacionado lhe telefonar solícito e poder partilhar consigo o estertor da raiva, da dor, das pragas. Foi um ucraniano!! Mais gritava que falava, a pontos de V. ouvir, a um metro do telemóvel, à beira do colapso. Caro leitor não se assuste que não foi consigo. Foi comigo. E provou-se. Era mesmo um ucraniano. Homem dos seus trinta anos, com a mulher que anda a dias, que veio três anos depois dele e ainda fala mal o Português, a viver numa assoalhada ao lado do café. Mal cheguei fui à casa do ucraniano. Sabe - disse-me o Sr. do café - veio ter comigo, nós falamos de vez em quando, parece-me boa pessoa, mostrou-me um cartão pessoal e perguntou-me se eu conhecia. Olhe, então ele que me procure porque achei a carteira dele. Sem nada, está claro? Perguntei-lhe. Pareceu-me que disse sim. Afinal não. Ainda bem. Dizia o Sr. do café ainda sem acreditar. Vou olhar para a Ucrânia com outros olhos. Ou ao menos para aquele Homem. é o que ainda pode fazer o nosso acidental 1º Ministro . E assim sendo esperneia. Nos telejornais de hoje, Pedro Santana Lopes clama por sanção disciplinar aos que sendo militantes do seu PSD-PPD não apoiaram na campanha o lider, ele próprio. Cavaco Silva, Ferreira Leite, Pacheco Pereira? Que não queria personalizar mas explicou que a ausência de tantos ilustres tinha sido, sem dúvida, uma causa da derrota. A seguir veio o inefável compére da Madeira animar o vazio telejornal. Que não se revê nem no PSD do contenente nem em nenhum dos candidatos existentes ou falados para presidir ao PSD, o que me levou a concluir que inexplicavelmente ninguém aindafalou no inefável Alberto João. Como toda a gente sabe, o desemprego agravou-se durante o governo PSD/PP e nos últimos meses esse agravamento tem vindo a assumir ritmos muito elevados. O problema é que não vai ser fácil estancar esta tendência, por deficiências estruturais da economia portuguesa, tanto mais que sectores como o têxtil e o calçado estão seriamente ameaçados pela concorrência chinesa. É um problema com que vamos ter de viver por mais algum se se conseguir uma mudança de agulha nas políticas de crescimento atempadamente. Segundo as estatísticas do INE estão a dar-se 500 novos desempregos por dia em Portugal. 2005-02-25 Ordenados Milionários É o título do PD que informa que O gabinete de imprensa de Pedro Santana Lopes é composto por dez assessores e catorze adjuntos. ...custa todos os meses ao cofres do Estado cerca de 100 mil euros (20 mil contos na moeda antiga).Dois dos colaboradores de Santana Lopes auferem um ordenado-base superior a seis mil euros ao qual ainda acresce uma avultada verba destinada a despesas de representação.... E logo a seguir o PD informa que os Portugueses são dos que menos ganham. Os portugueses estão entre os cidadãos da União Europeia (UE) que menos dinheiro levam para casa no final do mês, com um rendimento médio anual disponível de 11.771 euros. ...Do «ranking», luxemburgueses, dinamarqueses e britânicos são os mais favorecidos, com rendimentos médios anuais disponíveis de 35.893, 29.815 e 27.966 euros, respectivamente....os custos de remuneração médios anuais dos portugueses rondam os 17.325 euros, ocupando a oitava posição numa lista onde os custos mais baixos pertencem à Eslováquia (6.490 euros) e os mais elevados à Alemanha (49.609 euros). [Link] Assisti ontem a um debate económico na SIC em que eram protagonistas Artur Santos Silva, Belmiro de Azevedo, Daniel Bessa, Ferreira de Oliveira e Ludgero Marques. Alguma desilusão pelo conteúdo e um certo passadismo. Primeiro, nenhum dos intervenientes alertou para a situação da pouca ou nenhuma consciência que a sociedade portuguesa tem da dimensão dos problemas a que o País tem de dar resposta, das dificuldades dessas respostas e das rupturas que é preciso operar nessa sociedade para salvaguardar o futuro do País na base de um projecto de desenvolvimento sério e bem sustentado. Artur Santos Silva e Belmiro de Azevedo foram aqueles que, apesar de tudo, lançaram ideias úteis, pois isto não vai com campanhas do tipo consuma português como alguns defenderam quando a qualidade é mais fraca e os preços mais altos. Um país que não consegue produzir bens e serviços com competitividade, ou seja, bens e serviços com aceitação nos mercados português e internacional ou que, quando o consumo ou investimento nacionais aumentam, disparam as importações, é bem o exemplo de uma economia com pés de barro. Esta é a realidade nacional. É esta realidade para que a sociedade portuguesa não está preparada, para a qual precisa de ser preparada e informada sobre os rumos de como operar mudanças que sem dúvida vão exigir sacríficios e que benefícios vai daí retirar e como vão ser distribuídos esses mesmos sacrifícios. Em democracia, as reformas exigem uma base social de apoio. Mas para isso é precisa informação que é um domínio onde infelizmente este País é muito baço. É de assinalar como bem positivo que o processo de constituição do governo de José Sócrates não ande nas bocas do mundo. Esta postura, aliás prometida, está a marcar a diferença face a processos anteriores em que tudo era público, ou melhor, se lançava mão muitas vezes da contra informação para tirar dividendos como o queimar ou fazer recuar pessoas. Francamente espero que seja este o registo de actuação do governo futuro, quer para na formação do governo quer na tomada de decisões de folego. Para uma boa governação compete-lhe dominar a agenda de forma séria e ponderada. É evidente que não falta a movimentação de interesses corporativos no sentido de influenciar esta ou aquela escolha, umas positivas outros muito negativas (aqui também estou a ser subjectivo) ou desde já a tentar que o PS se iniba de entrar pelo caminho da concretização de algumas das linhas do seu programa designadamente nas áreas sociais. Segundo a imprensa de hoje a CP pode vir a indemnizar os utentes prejudicados por atraso ou cancelamento dos combóios. Esta situação decorre de uma decisão do Tribunal Constitucional que considerou inconstitucional a norma da Tarifa Geral de Transportes que desobrigava a CP de respnder pelos danos causados aos passageiros nos atrasos ou cancelamentos de combóios. Mas será que vão ser criados mecanismos expeditos para que este direito agora atribuido possa ser accionado devidamente pelos utentes e se torne eficaz? Não se tratará antes de mais uma devolução de um direito fictício que apenas constará do papel devido à inoperacionalidade ou falta de clarificação de mecanismos legais? 2005-02-24 Paulo Portas demitiu-se de Presidente do CDS/PP na noite das eleições (20 de Fevereiro) assumindo como pessoal e bem a derrota do CDS/PP, porque nenhum dos quatro objectivos a que propôs foi atingido. Referiu que assim se fechava um ciclo político e que chegara a hora de dar o lugar a outros. Há sinais/movimentações de que tal atitude não passou de uma engenhosa encenação. Como se compreende que todos os mais destacados dirigentes tenham fugido a assumir responsabilidades? Como se compreendem as manifestações de apoio ao regresso de Portas? Não se encaixará tudo isto numa mesma orquestração? Felipe González numa entrevista a Juan Luís Cebrián que deu origem ao livro “El futuro no es lo que era” relata uma observação de um político inglês (Edward Heath?) que cito de memória: Você como eu, que fomos dirigentes de países, impérios coloniais no passado, compreendemos bem que os povos que as nossas nações oprimiam odiassem os colonizadores, ora o que espanta é os americanos andarem sempre a queixarem-se dos povos que exploram e dominam por não se mostrarem agradecidos à América. Esta miopia imperial frequente nos dirigentes de Washington revela-se hoje nas relações com a Europa particularmente evidente a propósito do Iraque e, na presente visita de W.Bush à velha Europa, a propósito do Irão. Relativamente ao Iraque a Administração Bush considerou que os interesses dos EUA ou ao menos os do seu grupo, passavam pela invasão e futuro controlo político-militar-petrolífero do país e em consequência trataram de o concretizar contrariando a opinião de quase todo o mundo, incluindo a da velha Europa. Ficaram depois muito indignados por alguns dos seus aliados do outro lado do Atlântico recusarem o papel de lacaios que Durão Barroso, mesmo num papel de chefe de cerimónias, com gosto quis representar. Em dificuldades com o Iraque que surpreendentemente também não lhes agradece a destruição do país nem a democracia na ponta dos canhões W. Bush vem à Europa agora em tom conciliatório mas com uma agenda onde a multilateralidade e o desejo de cooperação em pé de igualdade é, na minha opinião, no essencial, apenas aparente. Ao contrário do Iraque que não tinha armas nucleares (quanto ao pretexto da tirania, na boca de protectores de tiranos, nem vale a pena falar) o Irão não tendo armas nucleares procura tê-las, ainda que até agora o destino civil e pacífico dos seus esforços no nuclear não tenham sido ultrapassados. A Europa tem proposto e bem esforços políticos para conter Teerão. Os EUA têm priveligiado a ameaça militar. Na mão dos fundamentalistas islâmicos tal arma é intolerável e portanto é natural e vantajoso que EUA e Europa concertem posições para impedir tal desiderato mas é indispensável que esgotem os meios políticos antes de encarar os meios militares. Tudo seria mais fácil se o esforço de resolução dos problemas do Médio Oriente não estivesse sob a tutela do fundamentalismo cristão da administração Bush onde sobressai a sua cínica política de favorecimento do belicismo e das prepotências de Israel na região. O Irão quer ter a arma nuclear e para isso tem uma razoável desculpa. O Ocidente não é de fiar. Não faz jogo limpo e permitiu o armamento nuclear de Israel. Como seria mais fácil conter o Irão e dar força às forças democráticas internas se os EUA se empenhassem em conseguir uma solução equitativa ao contencioso Palestina-Israel? Largos sectores democráticos e seculares do Irão estão ansiosos de se verem livres da opressão do fundamentalismo clerical reinante mas não estão ansiosos por o trocarem pelo controlo imperial americano! Como a invasão do Iraque bem ilustra. Garantir a independência e a segurança de Israel e garantir a independência e segurança do Estado Palestino e combater vigorosamente, e aí sim com autoridade moral, todo e qualquer terrorismo, eis o mais que conhecido busílis da situação. O Pentágono tem pronto, há muito tempo, o plano militar de ataque ao Irão. Como tinham o do Iraque desde antes dos ataques terroristas de 11 de Setembro de 2003. É o grande plano de reordenamento político das regiões do petróleo e do gás natural, ou seja do Médio Oriente incluindo Iraque e Irão, porventura a Arábia Saudita se a Casa dos Saud se mostrar demasiado instável e o eixo asiático das antigas repúblicas soviéticas. Quando o presidente W. Bush apela em Berlim ou com Chirac à necessidade de uma só voz para se falar com o Irão, receio que só à superfície encare a concertação de opiniões entre a América e a Europa e que quando considera impensável a solução militar não está a ser sincero. É indispensável impedir o armamento nuclear do Irão. Mas o caminho para se lá chegar sem novas tragédias como a do Iraque passa por um posicionamento equitativo perante o problema israelo-palestino. Os desejos e as realidades Depois da histórica vitória do PS e da clamorosa derrota do PPD/PSD e do CDS/PP nas últimas eleições legislativas, tem-se assistido, como é natural e positivo em democracia, a inúmeras análises, apreciações e comentários por parte de políticos, jornalistas e outros fazedores de opinião que procuram explicar os resultados eleitorais e perspectivar o futuro do governo de País. Claro que, para quem, ao longo da pré-campanha e da campanha eleitoral produziu análises, apreciações e comentários que se vieram a revelar totalmente afastados do sentir da maioria do eleitorado e da realidade do País, não é fácil, agora, explicar as posições anteriormente defendidas. E houve, de facto, falhanços estrondosos nesta matéria. Assim começa o meu artigo publicado hoje no Diário Económico, em que abordo alguns aspectos da campanha eleitoral e dos resultados eleitorais. O artigo pode ser visto na sua totalidade aqui ou no ALFORGE 2005-02-23 Não, não é o poeta, o homem de cultura. É o outro! O político. Um VGM que nem o primeiro conhece. VGM dixit: ...o grande derrotado nestas eleições foi o País. Virou à esquerda e entregou o poder a um sector dela que é manifestamente incapaz de governar de modo a responder às necessidades dos portugueses. e profetiza: As reformas estruturais não vão ter lugar. O que vai acontecer é o esbanjamento a pretexto de uma luta contra a exclusão social. A educação não vai melhorar...A saúde vai ficar na mesma. Portugal não vai sofrer nenhum choque tecnológico, mas sim um choque teratológico. A curto prazo, terá de enfrentar uma monstruosidade sem pés nem cabeça e tornar-se-á uma aberração irresponsável e ingovernável. Para quem queira apanhar um susto (mesmo de fingir) pode ver o resto aqui Pedro ... assumiu a responsabilidade de uma maioria que estava ferida de morte... limitou-se a apanhar os cacos, e tentar virar, sem nunca esperar que lhe cortassem as pernas. Agora sai. E sai de cabeça erguida, dignamente... Aqui no DN Durão Barroso governou mal! Durão Barroso governou mal! É preciso dizer isto! Durão Barroso mentiu aos Portugueses1 Ver Aqui no Barnabé Dívidas às farmacêuticas. A queda das máscaras Lê-se no DE de hoje o seguinte: as dívidas hospitalares aos fornecedores de medicamentos quase duplicaram durante os mandatos de Luis Filipe Pereira. Segundo informação da Apifarma, as dívidas a mais de 90 dias passaram de 403 milhões em março de 2002 (tomada de posse do governo) para 733 milhões de euros em finais de 2004 registe-se. As máscaras até daqueles ministros menos maus, com perfil de gestor, começam a cair. A situação é negra. Toda a calma e segurança e um bom governo não são demais para iniciar uma estratégia de recuperação da economia e sociedades portuguesas compatibilizando Competitividade e Políticas sociais. Agora que já muito se vai falando de governo e ministros, Belmiro de Azevedo vem defender hoje nas páginas do DE um governo reduzido a 10 Ministros e o Executivo organizado em 4 grandes áreas, atribuíndo cada uma delas a um super-ministro. Estas ideias mediáticas de Belmiro de Azevedo embora parecendo apontar para algo de estravagante/caricatural (não vou discutir o número de ministros nem a sua orgânica), fornece pistas determinantes para a eficácia e eficiência do futuro governo. Na realidade, Portugal tem tido um dos governos mais extensos da Europa. Vejamos Espanha aqui ao lado actualmente com 15 Ministros quando o Portugal da coligação PSD/PP tinha 18 e o último governo de Guterres 21. E em termos de coordenação o que tem acontecido de uma maneira geral nos governos é exactamente uma acentuada descoordenação. Para melhor gerir há que simplificar a máquina reduzindo-a e depois coordená-la, pelo que tem de haver áreas fortes de coordenação com ministros posicionados para isso. Há sinais visíveis de um processo de autofagia no seio do PSD, cumprindo-se a previsão de Pacheco Pereira de guerra civil. Muitos são os grupos que somam as espingardas e se posicionam para avançar : os cavaquistas, os santanistas e uma série de outros team líderes (sem team) que andam à procura de criar o seu espaço e o seu team. Os cavaquistas estão sem comando porque o comandante só actua na reserva . A guarda avançada Ferreira Leite não avança e sem cabeça não se vai longe. Os santanistas têm comandante. Após a refrega deste últimos dias apresenta-se bastante esfarrapado, mas está de peito para luta. Outros santanistas como Luis Filipe Menezes parecem estar-lhe a disputar o trono e as armas. E o Rui Rio santanista estará não estará à espreita? Nos independentes PSD temos vários a acertar o passo. O melhor posicionado de entre estes Marques Mendes tem um pequeno exército (já testado em anterior Congresso) mas que pode somar por falta de comparência de comandante as hostes ditas de Cavaco. Temos também oa inda ministro da Justiça que algures no Porto na pré campanha antevendo o descalabro do chefe mostrou disponibilidade para substituir o chefe. Bom é um ricoquadro. A mesa está posta. Não é positivo para o País em termos de imagem externa nem para a sociedade portuguesa que as transformações mais ou menos profundas que se vão operar no seio do PSD decorrentes da grande derrocada eleitoral, se processem de forma tumultuosa. Mas o PSD tem, de facto, muito que fazer para se reposicionar na sociedade portuguesa e no quadro internacional. A nível internacional é um partido sem raizes, ensanduichado entre as duas correntes de maior peso a democrata cristã e a socialista. Aliás, esta é uma das fragilidades, a que mesmo Sá Carneiro não conseguiu encontrar saída. A nível do País não é um partido é uma coligação de interesses em ruptura com alguma ideologia no segmento PSD de cariz centro esquerda, para quem a coligação com Portas é uma aberração. Por tudo isto, um reencontro do PPD/PSD consigo próprio pode levar a uma fractura, separando estas águas e dando origem a novos partidos. 2005-02-21 Em certos sítios/locais de trabalho já se vislumbra a caminhada para as grandes metamorfoses. De que é que se trata? De uma coisa tão simples como isto. Tomando os sinais de voto que irão aparecer ao longo dos próximos dias, o PS de certeza não somou só 45%, mas bem aí uns 70%. O insinuar, o aproximar daqueles que se pensa que têm poder, pode render uns tantos dividendos. Um lugarzinho no gabinete de um qualquer Ministro ou secretário de Estado ou até no do director geral ou presidente de uma qualquer Instituição , ou até dos mais habilidosos (porque não?) um cargo mesmo de DG. É uma questão de olhar para a história...a história dos patinhos Estão reunidas as condições para iniciar uma longa e difícil caminhada para dar a volta à sociedade portuguesa no sentido da modernidade. Processo moroso, não tenhamos dúvidas, que exige um reganhar de confiança nas potencialidades (existentes e a criar) do País. É uma tarefa dura para o PS e tenhamos esperança de que se saia bem dela. O PS terá de ter a humildade de ouvir antes de decidir, designadamente as forças da sociedade que, embora fracas, são o que são. Mas o PS não tem tempo para perder tempo a ouvir para agradar. Tem um tempo de oportunidade de decisão, até porque agradar a todos não é objectivo atingível. Tem de agir se possível bem e em benefício daqueles que lhe deram a confiança e que mais carecem. Daí o emprego e as políticas sociais sejam o cerne do problema. Mas sem desenvolvimento não se gera a riqueza para acudir ao que se disse atrás, emprego e políticas sociais. Um governo políticamente forte, competente e gerido de forma coordenada é determinante para arrancar este país do caos em que mergulhou. Essa é a primeira prova de fogo. Os objectivos articulados e as subestratégias por Ministério são um outro vector no caminho do sucesso. Estas eleições, de facto, mexeram muito, com uma certa apatia que parecia ter asfixiado o país. Inclusive no território blindado de Alberto João Jardim há sinais promissores de que se quer também caminhar para a mudança. O empate de 3-3 em número de deputados é obra. O PSD saiu derrotado pela primeira vez em várias freguesias do Funchal e a diferença de votos neste concelho foi apenas de apenas 85 votos. Finalmente, o país no seu todo reagiu contra a mentira das forças da Direita. Mas as Esquerdas que se cuidem. Resultados das eleições para o Parlamento, em 2005-02 20,em % de votos e número de deputados Partidos V % 2005 V % 2002 Nºdep 2005 Nºdep 2002 PS 45,05 37,8 120 95 PSD 28,7 40,1 72 102 CDU 7,6 7 14 12 CDD-PP 7,3 8,8 12 14 BE 6,4 2,8 8 3 Notas: faltam os 4 deputados da emigração que deverão ir 2 para o PS e 2 para o PSD. Comentários: 1 - Grande vitória do PS e de Sócrates. E o melhor resultado para Portugal. 2 - Grande vitória do BE. 3 - Vitória moderada da CDU e vitória pessoal de Jerónimo de Sousa. 4 - A maior maioria de esquerda na AR, 144 deputados contra 89. 5 - Derrota estrondosa do Governo de Durão Barroso e do Santanismo. Derrota das premeditadas falsas promessas de Barroso. Castigo da sua fuga do Governo após a grande derrota das europeias. E derrota do Santanismo que o mesmo é dizer do populismo, da mediocridade, do culto lamechas da personalidade, da campanha reles e da falta de carácter. E derrota do Paulinho das Feiras na versão Homem de Estado a sacudir a água do capote da má governação. Se os resultados e a reacção dos líders corresponderam à minha expectativa já a de Paulo Portas se demitir surpreendeu-me. Mas julgo que ele está a apostar na vaga de fundo que mobilizará para regressar em ombros. Se for assim é uma jogada bem pensada e salvadora mas exemplo de pouca seriedade política, aliás corriqueira. Enquanto na conferência de imprensa após os resultados eleitorais, Paulo Portas pôs cara de funeral, Pedro Santana Lopes, veio, sem surpresa, a sorrir num misto de representação e autêntica pena de si, cujas fronteiras ele próprio já não deve distinguir. Vai dar luta como já aqui tinha dito. Talvez queira entregar o PSD a um amigo de confiança que o apoie para Belém, como disse António Barreto na RTP. O PSD, o antigo, vai ter de se mexer e organizar rapidamente e não sei se conseguirá ir a tempo de um congresso que será convocado para não dar tempo aos adversários internos. Sócrates vai ter um país com muitas dificuldades pela frente. Ao contrário dos desafios dos últimos trinta anos não tem agora nada para a troca. Nem mão de obra barata nem mão de obra qualificada. Tem de importar quase tudo e tem pouca coisa que que consiga vender. Para mudar este estado de coisas é necessário que o Estado crie condições favoráveis à competitividade e ao desenvolvimento. Para isso necessita de mais dinheiro e menos despesas improdutivas. Reforma da Administração Pública, Plano Tecnológico e... tempo. Vários anos. Sócrates reafirmou os seus objectivos e não se esqueceu do combate à pobreza. É indispensável que não sejam apenas os mesmos do costume a arcar com todos os sacrifícios. Para apertar o cinto aos muito ricos é necessário querer e depois ganhar apoio social para poder. Não sei se se irá por esse caminho. Mesmo que a parte de sacrifício dos grandes possa não ter em termos absolutos, à escala do orçamento, grande expressão, é um sinal indispensável para que os que podem menos aceitem a sua quota parte de sacrifícios e seja mantida a indispensável coesão social, até para que o Governo se possa manter! A notícia de ontem do DN sobre a FRAUDE NAS TAXAS MODERADORAS de que depois se fizeram eco as TV's causam-me sempre muita apreensão em termos do Futuro que nos espera este país: 70% das isenções feitas pelos centros de saúde são ilegais Temos um País onde grassa a irresponsabilidade, a não transparência, a corrupção e onde como diz o ditado a culpa morre solteira. Somos capazes de imaginar quantas pessoas, ao nível dos serviços da saúde, estão envolvidas nesta fraude? São mesmo muitas e de vários níveis de responsabilidade, mas certamente apenas o mais baixo do escalão poderá ser penalizado. Quão distantes estamos de facto do modelo nórdico nestes aspectos!!! 2005-02-19 José o homem dos sonhos Que nome dar ao poeta esse ser dos espantos medonhos? Um só encontro próprio e justo: o de josé o homem dos sonhosEu canto os pássaros e as árvores Mas uns e outros nos versos ponho-os Quem é que canta sem condição? É josé o homem dos sonhos Deus põe e o homem dispõe E aquele que ao longo da vereda vem homem sem pai e sem mãe homem a quem a própria dor não dói bíblico no nome e a comer medronhos só pode ser josé o homem dos sonhos. Condição necessária, mas não suficiente A obtenção de uma maioria absoluta do PS nas eleições do próximo domingo é, quanto a mim, uma condição absolutamente necessária para o País poder sair da situação em que se encontra e seguir um rumo seguro para o combate ao desemprego, a redução das injustiças sociais, a retoma da confiança nas nossas capacidades e o desenvolvimento económico e social do País. Não será, certamente, uma condição suficiente: esta terá a ver, por exemplo, com as políticas concretas que o PS seguirá e com a competência e credibilidade da equipa de Governo constituída para as implementar. Mas se os eleitores não assegurarem essa condição necessária, não há condição suficiente possível. Mais revelações sobre o caso freeport Estou em condições de assegurar que, de acordo com fontes ligadas à PJ, a Directora do Independente, Inês Serras Lopes, até ao momento, e por ora, nada tem a ver com o caso, nem se encontra mesmo entre os arguidos, embora no futuro nunca se saiba. Ao que parece, Marcelo Rebelo de Sousa e, pelo menos, mais 9 587 368 portugueses estão na mesma situação. Entretanto, a PJ já informou que o documento divulgado pelo Independente não consta do processo, tendo decidido instaurar um inquérito para descobrir a origem de tal documento. Por outro lado, o PS está, também, a contribuir já para o esclarecimento do caso, pois meteu o Independente em tribunal. Tudo parece indicar que a Central de Propaganda proposta pelo PPD-PSD/CDS-PP, embora chumbada pelo Presidente da República, está a funcionar em pleno, mas na clandestinidade. 2005-02-18 É o título de um artigo aparecido no jornal de economia Cinco Días de hoje do País vizinho. De que perigoso precedente se trata? Nem mais nem menos do apoio público que o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, deu - cito - ao seu frustado delfim Pedro Santana Lopes. E as razões? Segundo o artigo Bruxelas está perplexa, porque Barroso não comunicou aos seus colaboradores a intenção de participar na campanha do seu partido, como o devia ter feito. O artigo considera esta atitude de Barroso, que mexeu inclusive com a agenda europeia, ao fazer adiar a análise e revisão do Programa de Estabilidade de Lisboa sob o pretexto de que o veredicto poderia converter-se em arma eleitoral, um precedente altamente perigoso para o funcionamento futuro da União, na medida em que há regras mínimas a cumprir para manter um ambiente normal. 2005-02-17 CONCERTAÇÃO de preços nas Petrolíferas? Afinal temos ou não concertação de preços em Portugal pelas grandes petrolíferas em relação à venda dos seus produtos? A liberalização de preços deu-se em 2004. Em princípio para beneficiar os consumidores. Em Portugal tínhamos uma fixação de preços neste sector através de uma fórmula que tinha em conta a evolução do preço do crude. A liberalização foi defendida para estabelecer a concorrência, o que teóricamente está certo eé o que acontece nos países avançados. aliás a concorrência é uma pedra basilar do mercado (que não o português). Pelo menos nesta actividade, a liberalização até à data só tem trazido preços mais gravosos para o consumidor. Em Portugal a concorrência é quase uma não realidade muito generalizada, a não ser em bens onde as grandes superfícies tenham presença. Na venda de produtos petrolíferos, há sinais de que algo existe de concertação: os preços sobem em simultâneo até quando os preços do petróleo descem a nível internacional. Toda esta evolução significa que as entidades de regulação e concorrência desempenham mal o seu papel. Ora np post anterior sobre o modelo económico escandinavo, um dos eixos fundamentais é o excelente desempenho das entidades reguladoras e de concorrência. José Sócrates diz-se defensor do exemplo da social-democracia nórdica. Daí presumir-se que, se ele formar governo, quererá trazer para Portugal esse exemplo. Excelente desígnio. Mas vai ter de trabalhar muito para fazer de Portugal um País dos mais seguros do Mundo, dos menos corruptos, dos mais igualitários, com uma fuga reduzidíssima aos impostos e com um dos maiores pesos da carga fiscal no PIB e que gozam de uma saúde económica excelente. Apesar de governados hoje por governos de tendência política diferente, têm sabido desde há uma década rimar competitividade económica com solidariedade social. Os países tidos como nórdicos ou escandinavos são: Noruega, Suécia, Finlândia e Dinamarca. A Suécia é governada por um governo social-democrata e os outros por governos conservadores. Este conjunto de países, com excepção da Noruega (devido à sua qualidade de país produtor de petróleo), atravessou um fase muito crítica de crescimento e de desemprego ainda não há muito tempo. Só na década de 90 do século XX é que entraram nesta dinâmica de recuperação, ocupando a dianteira mundial em termos de vários indicadores da competitividade, posicionando-se na linha da frente, entre os melhores do Mundo. José Sócrates tem muito trabalho a desenvolver e muito a aprender para chegar ao patamar destes países ( e a Portugal faltam algumas características nórdicas específicas a adquiridas- formação) e tanto mais que diz apostar no exemplo da social democracia nórdica que é ainda um pouco mais refinada em termos de impacte social que o modelo mais geral dito escandinavo. Bem, centremo-nos um pouco sobre o modelo sueco como o mais próximo daquele que José Socrates preconiza. A Suécia atravessou uma crise de tal dimensão nos anos 80/inícios de 90 que teve o seu PIB em queda três anos consecutivos, a taxa de desemprego a quadruplicar, as falências a disparar e as taxas de juro a atingir records máximos indesejáveis. A primeira grande mudança, na mudança, foi o de aligeirar a máquina pública. Não se tratou de renunciar ao nosso modelo social precisa o economista Joakim Palme, director do Instituto de estudos prospectivos de Estocolmo. Esta reforma diz foi estruturada, para salvar o essencial em termos de Estado Providência. Foi claro, público e negociado este objectivo. Há quem refira que esta postura se encaixa no chamado pragmatismo escandinavo. Há quem veja neste pragmatismo uma herança do luteranismo, há quem o ligue mais longe a um certo espírito viking.... O que é real, este espírito comum deste Grande Norte, independente do tipo de governo, consiste na vontade de agir perante a adversidade e como prioridade sobre si próprios. A máquina pública sueca era muito anquilosada e centralizada. Desde finais da década de 80, o número de funcionários de Estado decresceu de 45% (Finlândia em igual período 35%). Mas indo nesta onda, um pouco arrastada pelos seus vizinhos, a Suécia rompe com a tradicional e arreigada centralização da máquina de Estado e inicia um processo de descentralização forte , confiando às regiões e às comunas as suas despesas de sáude, cultura, educação, polícia, assim como a colecta e a afectação de cerca de 1/3 do imposto sobre o rendimento. Esta transferência de competências é negociada e regulada. e não há dúvida que apresenta resultados hoje emtermos da grande qualidade dos serviços públicos prestados, dos melhores da Europa. Mas isto foi apenas um passo, feito o emagrecimento, procedeu-se à limpeza. Houve uma clara definição do que devia ser o Estado Central e, sobretudo, ao nível das funções de rede (energia, correios, caminhos de ferro, telecomunicações, etc. tudo passou para empresas (públicas ou concessão). A outra mudança estrutural consistiu na optimização das políticas sociais. Como? Como as despesas de saúde entraram em derragem, o governo fez passar a mensagem da necessidade de uma parte da despesa de farmácia, hospitalar e médica ser financiada pelo doente num montante que varia entre 150€ e 300€/ano por utente. Para além disto a reforma das aposentações transformou-se em objectivo central desde meados da década de 90, tendo sido introduzida a capitalização de parte das cotizações que é investida nos mercados bolsistas (um certo tipo de privatização). Estes são alguns traços das mudanças operados nos países escandinavos, com muitas diferenças entre si, tanto que se fala de modelo dinamarquês, do modelo sueco, do finlandês, etc. Nota final. Há bons livros editados em França sobre estas reformas, uma vez que as autoridades francesas têm andado a dedicar alguma atenção a esta matéria designdamente ao modelo dinamarquês que é o mais liberal de todos. Mas quase me interrogo porque não passo a viver num deste países pois agora só com a minha gripe e apesar de ter seguros de saúde e ADSE, mesmo conjugando os dois sistemas, ultrapassei o montante mais alto que pagaria num daqueles países num ano. 2005-02-16 A fuga do PS Estou farto de ouvir a direita (mas não só) referir-se ao pedido de demissão de António Guterres em 2001 como a fuga do PS face às dificuldades do País. Ora a verdade é que tal afirmação constitui uma autêntica falácia que, infelizmente, na minha opinião, o PS nunca rebateu com clareza. Pode-se discordar da decisão de António Guterres, como é o meu caso. Embora compreenda que, face à falta de maioria absoluta na AR e face aos resultados das eleições autárquicas, Guterres tenha considerado não possuir ondições necessárias para governar e ser mais útil para o País ir-se a votos para clarificar a situação, julgo que estas razões não justificam a interrupção da legislatura, que é um acto que só deveria ter lugar em casos muito excepcionais. Na realidade, não só o PS dispunha de metade dos deputados da AR, como os resultados das autárquicas, não sendo brilhantes, também não foram desastrosos. Justificava-se, por isso, quanto a mim, que o PS traçasse e desenvolvesse uma estratégia adequada para ultrapassar as dificuldades face à situação existente e assumisse a responsabilidade da governação até ao fim da legislatura. Mas daí afirmar-se que o PS o que quis foi fugir às dificuldades é atirar areia para os olhos das pessoas. Então o PS não concorreu às eleições legislativas intercalares e não se bateu bravamente para as ganhar e voltar a governar? Infelizmente para o País, como se viu, o PS perdeu, embora por uma pequena diferença. A notícia do dia em França é o escândalo do apartamento oficial do ministro da economia Hervé Gaymard. O Canard Enchaîné publicou os detalhes: 600 m2, 14.000 euros de aluguer mensal, 2 empregadas domésticas, um cozinheiro e um mordomo, tudo pago pelo orçamento do estado. O ministério apressou-se a garantir que o ministro tinha cumprido escrupulosamente a lei, mas algumas horas depois o primeiro-ministro anunciou uma mudança nas regras: a partir de agora os apartamentos alugados para os ministros que não dispõem de alojamento no ministério terão uma superfície máxima de 80m2 + 20m2 por cada filho, o que mesmo assim dá 240 m4 para a família Gaymard (8 filhos). Ficamos com a impressão que as histórias de redução da despesa só se aplicam a alguns. Entra hoje em vigor o Protocolo de Quioto sobre a emissão de gases de efeito de estufa. Até 2012 teremos que reduzir as emissões de CO2 e CH4 a 95% do nível de emissão de 1990. De todos os países europeus Portugal é o que terá de realizar o maior esforço: as emissões situam-se actualmente 40,5% acima dos níveis de 1990, o que implica uma redução de cerca de 1/3 das nossas emissões (mais exactamente 34,7%). O peso dos combustíveis fósseis na produção de electricidade não augura nada de bom. Apesar dos esforços da presidência americana (e de alguns cientistas ao seu serviço) para minimizarem as consequências do aquecimento global a maioria dos especialistas do assunto afirmam que se nada fizermos os custos humanos e ecológicos serão enormes, nomeadamente o aumento previsível da frequência de fenómenos extremos (tempestades, períodos de seca, inundações, etc). 2005-02-15 Santana - linha branca Sabia que para além dos produtos comerciais da linha branca, mais baratos, também há a linha branca (ou será negra?) da Central de propaganda Santanista?Pois acaba de me entrar na caixa de correio, posta à mão, uma cartinha cujo envelope apenas diz SE NÃO COSTUMA VOTAR LEIA ESTA CARTA.Dentro uma folha branquinha, sem logotipo, apenas no fim, maviosa, pungente, a azulinho, a assinatura do nosso burlesco Santana Lopes.Se o estilo não fosse o do Pedro, choradimo de vítima, tom envolvente, máscara à Robin dos Bosques (tira aos ricos e dá-lhe a si) poderia desacreditar. Mas não. E frases incongruentes como esta de quem não domina a língua mas que trai as intenções, dirigida ao caro(a) amigo(a) que não costuma votar: Afastou-se pelas mesmas razões que eles nos querem afastar. !?!?!? Eis a cartinha, da Central de Intoxicação, no dia em que ele por devoção não faz campanha. Ou, sem logotipo será alguma manobra de Cavaco Silva ou de Pacheco Pereira? Caro(a) Amigo(a), Não pare de ler esta carta.Se o fizer, fará o mesmo que o Presidente da República fez a Portugal, ao interromper um conjunto de medidas que beneficiavam os portugueses e as portuguesas.Portugal precisa do seu voto para fazer justiça.Só com o seu voto será possível prosseguir as políticas que favorecem os que menos ganham e que exigem mais dos que mais têm e mais recebem.Você não costuma votar, e não é por acaso.Afastou-se pelas mesmas razões que eles nos querem afastar.E quem são eles?Alguns poderosos a quem interessa que tudo fique na mesma.Incluindo a velha maneira de fazer política.Eles acham que eu sou de fora do sistema que eles querem manter. Já pensou bem nisso?Provavelmente nós temos algo em comum: não nos damos bem com este sistema.Tenho defeitos como todos os seres humanos, mas conhece algum político em Portugal que eles tratem tão mal como a mim?Também o tratam mal a si. Já somos vários.Ajude-me a fazer-lhes frente.Desta vez, venha votar. É um favor que lhe peço! Semana dos Prodígios (1) Entrámos na recta final da campanha eleitoral. Os, até agora, mais comedidos, excedem-se. Jerónimo de Sousa macula a sua pose bonacheirona e sorridente e foge ao debate com piadas sobre «adidos» e «cansados da vida». Talvez por, mesmo com PSD e o PP de pantanas, os entusiasmos em torno do PCP terem arrefecido, o novo secretário geral do PCP lança dichotes destinados aos fieis. Um estilo. Vital Moreira, no Causa Nossa, brinda-nos com uma habilidosa «equação» que o torna um independente cheio de graça. Em vez de fazer didáctica democrática (o que seria de esperar de quem é) insinua que o grau de responsabilidade política varia com a amplitude da maioria que a força política que ganhar as eleições obtiver. Sem querer ofender os sentimentos religiosos de muitos crentes que me merecem o respeito que exijo para as minhas ideias não deixo de pensar que Lúcia de Jesus foi desde criança instrumentalizada. Na vida e na morte. Primeiro pela Igreja que com a morte dos outros dois pastorinhos e a sua clausura, conseguiu com suficiente segurança criar o mito e um maná. Com o cardeal Cerejeira, Lúcia, o milagre e os segredos deFátima, (ver post do Manuel Correia) serviram para caucionar e santificar o ditador Salazar e o seu fascismo atípico, católico, apostólico, romano. Agora com a sua morte, também Santana Lopes 1º Ministro por acaso e Paulo Portas pretendem alcançar alguns dividendos. O próprio PS achou mais seguro acomodar-se. Como era de esperar a blogosfera tratou abundantemente o caso. Recomendo em particular a leitura de Rui Tavares, no Barnabé. Mas muitos outros blogs trataram este assunto. Nomeadamente o Causa Nossa, A Loja do Queijo Limiano, o Abrupto, o Água Lisa, O Jumento, o Acidental. Curiosamente neste, ITP condena a atitude dos bispos Manuel Martins e Januário Torgal que acusa de se terem posto a fazer política por eles condenarem os políticos que se querem aproveitar da religião. Portanto para ITP parece que o papel dos bispos deveria ser o de coonestar o uso da religião pelos partidos de direita e os que contra isso se manifestassem estariam a fazer política! 2005-02-14 Haja Memória! (1967: Emissão Comemorativa do Cinquentenário das Aparições de Fátima) Mesmo com o risco de ser mal compreendido, quero lavrar um protesto. Não é admissível falar da Irmã Lúcia, seja-se ou não crente, esquecendo o descarado aproveitamento político e ideológico que os sectores mais conservadores da Igreja Católica fizeram das «Aparições de Fátima», dos «Três Pastorinhos» e das «mensagens divinas». Sei que é uma matéria que divide, por dentro, católicos, cristãos e outras correntes religiosas de inspiração Bíblica. Por isso mesmo, seria historicamente criminoso e empobrecedor das nossas culturas religiosas e políticas que se enterrassem, com a Irmã Lúcia, outros entendimentos, radicalmente diferentes, acerca dos «Mistérios de Fátima».A vida da Irmã Lúcia foi, essa sim, para muitos de nós, um mistério. Tudo indica que a alta hierarquia da Igreja Católica condicionou estritamente as suas declarações públicas, tornando-a praticamente inacessível a quaisquer jornalistas ou estudiosos de temas relacionados com as «Aparições de Fátima».A carta que Lúcia terá escrito ao Cardeal Cerejeira em 1945, indicando Oliveira Salazar como confirmação da «vontade de Deus», serviu, desde então, para uma inominável operação que pretendeu atribuir ao ditador Oliveira Salazar desígnios divinos. O empolamento institucional que foi feito da sua morte sugere que, dos idos de Sidónio Pais aos tempos de Santana Lopes, certos arcaísmos político-religiosos, persistem.Haja memória! Não sou mulher de santos e santas. Nem de videntes. Respeito a memória. Mas começo a acreditar na figura da Senhora. Desde logo, o primeiro milagre a pouco menos de uma semana de eleições. PSD e PP suspenderam a campanha eleitoral durante dois dias. Dizem que é oportunismo político. Acho que não. É um sinal de Fátima. Peço agora à Irmã Lúcia que nos afaste desses dois partidos, no mínimo, durante os próximos quatro anos. Teresa Ontem Portugal teve direito a uma pequena notícia nas rádios francesas, dizia o jornalista morreu no carmel de Coimbra a religiosa que afirmava ter assistido à aparição da Virgem em 1917. A suspensão da campanha e o luto nacional fazem-me lembrar que se comemorará dentro de algumas semanas o centenário da lei de separação da igreja e do estado que começa assim: Estas são as eleições de todas as surpresas. Mudou o estilo, são as mais agressivas de sempre...Falta o debate conjunto e os últimos dias campanha serão os mais dramáticos, apelativos e mobilizadores... está tudo em aberto. E está mesmo! Surgiu então a notícia da morte da irmã Lúcia a única interlocutora viva de Nossa Senhora segundo informação de um padre num dos telejornais de hoje. Santana inseguro das certezas proclamadas em Guimarães espera agora um milagre. Para o propiciar cancelou na TVI a entrevista desta noite, mas sem deixar de lá ir mostrar a sua tão incompreendida pessoa. E a sua fé. Anunciou luto nacional e um dia de paragem na sua campanha eleitoral que, estou certo, substituirá por uma dúzia de encontros com os jornalistas na qualidade de 1º Ministro, subitamente afeiçoado ao culto mariano. Os planos estão a sair-lhe em parte furados porque Paulo Portas sentindo-se roubado num nicho de mercado que considera seu decretou não um mas dois dias de luto pêpista. Com muitas preces, sentido de Estado e a ajuda do padre Lereno da paróquia de S. João de Brito. Um clic no mapa e viajará para a página em que lhe ofereço a leitura de jornais de 30 países. Um serviço grátis prestado pelo Puxa Palavra à comunidade bloguística em colaboração com Ana Prata (e com ajuda, já agora, do INDEKX). Um desafio. Descubra em quantos países estrangeiros se fala de um tal Santana Lopes. 2005-02-12 Segunda feira, dia 14 de Fevereiro, é o dia da apresentação das competências de Santana Lopes. Em termos de calendário é também o dia de São Valentim, aquele santo das partidas dos namorados. Mas Santana tem vindo a mentalizar-se para a competência, convenhamos, embora talvez se trate de uma daquelas áreas para que não é muito fadado. Aliás, segundo ele próprio também nunca foi grande espingarda na biologia. Mas têm insistido e treinado pois sempre que o vejo na TV no palanque, há uma barrinha por baixo a dizer competência. Então depois de todo este treino ele na próxima segunda vai nos informar da orgânica do governo (curta, talvez só com um PM) e enunciar os seus Ministros Fundamentais. Dois ou três Cadilhe no mínimo, dois ou três Borges, dois ou três Dias Loureiro. Bem o problema não é de segunda é na terça.!!!! o dia da verdade, uma outra palavra que recentemente entrou no vocabulário de Santana. O jornal Expresso dá hoje mais uma achega sobre este caso da base de Monte Real, fabricado por Santana Lopes para a campanha eleitoral. É pena mas o texto não está disponível on line. Segundo Luisa Meireles, a jornalista que escreve o artigo Aeroporto complicado, há vários obstáculos cuja solução terá que ser negociada rigorosamente entre a parte civil e militar para uma eventual utilização para fins civis desta base. Um deles decorre do facto de a base (a maior em termos operacionais em Portugal) albergar mísseis ... e, em termos de legislação internacional, ser proibida a aterragem de aviões armados num aeroporto civil. Um outro obstáculo prende-se com o sistema de energia utilizado pelos F16 que obriga a excepcionais medidas de segurança por se tratar de um produto altamente tóxico e, por isso, exigindo a separação estanque entre as partes civis e militares. Ora, como os meios de comunicação têm vindo a referir nada disto está minimamente em vias de estudo ou de equacionamento, como o próprio INAC refere no seu comunicado, pelo que é de perguntar, o que algo de sério moveu Pedro Santana Lopes nesta sua ida a Monte Real. Um acto de propaganda eleitoral do mais puro, difícil de visualizar, com meios e dinheiros do Estado. Exija-se aquele mínimo de decoro. 2005-02-11 VPV sem ambiguidades Pacheco Pereira deu vida, há algum tempo atrás, no seu Abrupto a um chat sobre como votar para se ser fiel ao PSD (resguardando-o de excessivo emagrecimento) e se livrar o mesmo PSD do seu coveiro Santana Lopes. Da leitura um tanto rápida pareceu-me que alguns dos intervenientes queriam tentar a quadratura do círculo: derrotar Santana Lopes sem deixar de votar PSD. A lógica aconselha, portanto, um militante ou dirigente do PSD a não sustentar ou apoiar Santana e a não votar PSD. Parece paradoxal, mas não é. Nestas coisas não são raros comportamentos suicidas. Muitos partidos morreram por espírito partidário. O PSD não precisa de um bom resultado em 20 de Fevereiro, precisa de um resultado que o livre de Santana. E precisa de perceber isso a tempo. UM - A Procuradoria-Geral da República divulgou um comunicado onde adianta que, até ao momento, o líder do PS, José Sócrates, não é suspeito de qualquer ilícito criminal relativamente ao caso Freeport. (DN on line Última Hora) DOIS - O Puxa Palavra pode informar os seus leitores que até ao momento o Procurador-Geral da República, José Souto Moura, não é suspeito de dar cobertura, com respostas pouco claras, à campanha negra contra Sócrates, alimentada pelo Independente. TRÊS - O Santana e o Paulinho [outra vez] das Feiras responderam sem surpresa que (pelo menos enquanto as coisas forem assim) longe da sua ideia contrariar a Justiça. Mas qual Justiça? A do Independente? A diferença veio de Jerónimo de Sousa que se manifestou contra manobras sujas e o desvio da campanha daquilo que interessa aos Portugueses. Notícia de Jornal Atentou contra a existência,num humilde barracão,Joana de Tal, por causa de um tal Joao.Depois de medicada,retirou-se pro seu lar.Aí, a noticia carece de exatidão.O lar não mais existe,ninguém volta ao que acabou.Joana é maisuma mulata triste que errou...Errou na dose, errou no amor,Joana errou de João.Ninguém notou, ninguém morouna dor que era o seu mal. Um Ministro patético Numa sessão de propaganda enganosa promovida pelo CDS/PP no âmbito da campanha eleitoral. o ainda Ministro do Ambiente Nobre Guedas revelou, uma vez mais, a sua ignorância, incompetência e má fé, ao fazer afirmações completamente falsas e fantasiosas com as quais pretende esonder a sua mediocridade. Num artigo que publiquei ontém no Diário Económio, desmonto essas afirmações e evidencio essa mediocridade. Para se ter acesso a esse artigo pode-se clicar aqui ou ir ao ALFORGE. Bom, pensava eu, face a tanto estardalhaço de Santana Lopes (como PM!!. Atenção, nada de equívocos!!!) com Falcon e tudo à mistura, embora sem Portas, que houvesse qualquer coisinha de palpável. Afinal nada, nada mesmo. O primeiro passo obrigatório para que a base área de Monte Real pudesse ser aberta ao tráfego civil é o da sua certificação, processo moroso que nem sequer foi desencadeado, segundo palavras do INAC, Instituto Nacional de Aviação Civil, entidade responsável por este tipo de processos. Mas trata-se de uma intenção tão inovadora que está na arca dos perdidos há mais de 20 anos, embora abanada de vez em quando, em momentos tão dignos como este que Santana Lopes escolheu, para que a traça não a roa de vez. 2005-02-10 A aposta de Cavaco Silva O jornal «Público» fez constar que Cavaco Silva aposta na maioria absoluta do PS. É uma peça jornalística muito interessante. A aceitação da «notícia», e o destaque que lhe foi dado, deixam supor que a direcção do jornal deu o seu acordo expresso à inserção da peça. Isto pode levar-nos a revisitar as teses que incluem os massmedia no sistema político e a confirmá-las, pelo menos em parte. A frouxa tomada de posição de Cavaco Silva, remetendo para depois de 20 de Fevereiro quaisquer declarações a esse respeito, colocou-o sob suspeita dos santanistas, que o convocaram para declarar publicamente em quem vai votar. Luis Filipe Menezes tem piada quando lança a Cavaco o repto de declarar urbi et orbi a quem dará o seu voto; Alberto João Jardim rebenta a escala, ao tratá-lo por «Sr. Silva», ameaçando-o com a expulsão!... Houve aproveitamento. Claro. Depois do apoio de Freitas do Amaral e desta resposta atípica de Cavaco, que se limitou a dizer que a «notícia» «não tinha fundamento» (reparem que nem se indignou, nem nada...), as coisas devem ser reconduzidas às suas dimensões prováveis. Afinal, tratou-se apenas de uma aposta. Nunca vi tantas gentes se eriçarem por tão pouco. Ao contrário do que parece, a jogada política é de Cavaco. O jornal «Público» foi envolvido. Tenha ou não o PS a maioria absoluta que anda a «pedir», o PPD/PSD perde e vai ficar num frangalho. O Professor Cavaco ganhará, pelo menos, uma parte da aposta, e falará, então, do seu ânimo quanto às presidenciais. Como daqui se infere, a direita continua aterrorizadíssima com José Sócrates. Muito se tem escrito e falado nestes dias de campanha. Dominando a falta de ideias novas e credíveis para mudar este país que de boa mudança tão precisa, vão-se inventando factos e fenómenos para encher páginas. O barro vai sendo atirado e quase sempre grude. Até órgãos de comunicação ditos de referência não têm escapado a tamanho lamaçal...É o País que há. Mas parece que ainda há gente que não não percebeu o alcance do agora tão proclamado novo tabú de Cavaco. O jornal Público inventou um pensamento íntimo para Cavaco, auscultado não se sabe por quem, nem inspirado em quê, mas com objectivos e logo toda a gente se pôs a falar, toda mesmo, menos o próprio, que só disse e contra vontade o que teve de dizer. Honra lhe seja feita. Mas este tabu trouxe algumas benesses a Santana trouxe (basta olhar toda a teia montada, ter os filhinhos em S. Bento, falar da piscina de Cavaco e para que conste também dos lugares de leitura de Salazar). Política da água e outras políticas ambientais Há alguns dias dei uma entrevista relativamente extensa ao Diário de Notícias onde foram abordados temas relacionados com a política da água e com outras políticas ambientais. Seguindo a sujestão de alguns companheiros do Puxapalavra, deixo aquiessa entrevista, que também pode ser vista no ALFORGE. 2005-02-08 Formatos abertos Os formatos proprietários de documentos electrónicos representam não só uma grande dor de cabeça para os utilizadores de computadores como são uma forma discreta de forçar a venda de programas. Vejamos um pequeno exemplo: um organismo oficial disponibiliza através da internet um formulário de candidatura a um projecto em formato Microsoft Word, um particular (ou outro organismo) que decida candidatar-se a tal projecto terá que comprar uma cópia do Microsoft Word pois o formato fechado do Word é feito para impedir que outros programas o possam editar(*). Mesmo que tenha Word se a versão for anterior à que foi usada para produzir o formulário terá que pagar uma actualização. Histórias como esta aconteceram comigo há alguna anos atràs com alguma frequência. Alguns dirão que sem Word um computador não serva para nada: nada mais falso, para os textos científicos o software livre TeX é o mais usado, eu mesmo só uso o Word muito raramente, e uso o TeX todos os dias. O que acontece se eu enviar um texto escrito em TeX a alguém? Se for para um leitor posso enviar-lhe um documento num formato aberto (pdf ou ps por exemplo), se for para alguém que vai alterar o texto envio-lhe um ficheiro ASCII que é alterável em qualquer computador. A utilização dos formatos proprietários em documentos públicos produzidos por organismos públicos é uma clara violação da neutralidade do estado. A União Europeia tomou consciência disso e tem desenvolvido esforços para impor formatos abertos na troca de informações (ver aqui). (*) alguns programas permitem editar Word e funcionam bem, no entanto, a Microsoft procura alterar constantemente o formato para impedir estes programas de funcionar. 2005-02-07 De Santana Lopes aos EUA e ao Iraque Quando a falta de carácter não conta para a derrota Tinha decidido nada dizer sobre o frente a frente entre Santana e Sócrates, por supérfluo, depois de tudo o que foi dito. Opiniões de jornalistas para todos os gostos, incluindo a dos conhecidos avençados . Apenas um desabafo. Será relevante discorrer sobre quem falou melhor, ou estava mais descontraído, ou sobre a técnica de disfarsar, enganar ou vigarizar os eleitores? Até as próprias propostas políticas não perdiam relevância quando um dos contendores se apresentou como um homem sem carácter? Um homem que nega fazer campanha negra e tenta fazê-la ali mesmo, com álacre desfaçatez, trazendo à colação e insistindo nos temas dos boatos. Um personagem que procura envolver o adversário com uma hipócrita manifestação de amizade e cumplicidade! Um homem que é 1ºMinistro e quer voltar a sê-lo, pode ser considerado vitorioso num debate, tenha debitado seja que promessas for, quando não atinge o grau mínimo exigível de carácter e seriedade? Importar não o melhor mas o pior! Boatos, mentiras, difamações em campanhas eleitorais não constituem novidade em Portugal. A grande novidade é o seu uso pelo próprio lider de um grande partido, para mais 1º M em exercício. A campanha negra que Santana Lopes inaugurou em Portugal não é invenção sua. Parece ser inspirada nos EUA, onde se podem encontrar práticas eleitorais exemplares e práticas da maior baixeza. Sobre Santana Lopes e as campanhas negras nos EUA, desde 1828, entre Andrew Jackson e John Quincy Adams a W. Busch vale a pena ler Nuno Guerreiro no seu excelente blog A Rua da Judiaria[aqui] Importar o Estado Penitenciário? Recomendo a leitura da entrevista no Público de hoje a Loïc Wacquant, professor da Universidade da Califórnia e da New School for Social Research, considerado um dos maiores especialistas mundiais em prisões. Em As Prisões da Miséria, obra já publicada em Portugal, explica como as ideias dos neo-conservadores americanos atravessaram o Atlântico e se tornaram senso comum. Se a ascensão do Estado Penal é particularmente brutal na América, a tentação de recorrer a instituições judiciais e penitenciárias para jugular os efeitos da insegurança social faz-se também sentir em toda a Europa, avisa. PÚBLICO - O que pensa do sistema prisional português? LOÏC WACQUANT - Sei que a taxa de encarceramento é a terceira mais alta da Europa. Aqui, como noutros países europeus, o número de reclusos tem vindo a aumentar e isso parece-me um desenvolvimento alarmante, porque todos os estudos comparativos mostram que não há relação entre o nível de encarceramento e o nível de crime. A história penal mostra também que a prisão não cumpre a sua missão de recuperação e reintegração social. A verdade é que destrói as pessoas, isola-as, empurra-as para uma espiral de desvalorização. Fala num pânico moral em ascensão na Europa... Nunca a taxa média de ocupação das prisões foi tão alta e a evolução da criminalidade não justifica isso. Os políticos gostam de pôr os holofotes no crime, gostam de ser vistos a desenvolver acções contra o crime, porque não querem lidar com problemas mais sérios, em particular com o desemprego. O Estado demite-se das suas responsabilidades sociais e os políticos transformam a luta contra o crime num espectáculo moral para reafirmar a autoridade do Estado. (...) É a internacionalização do senso comum punitivo americano? Estamos no início do desenvolvimento de um agressivo Estado penitenciário, mas ainda vamos a tempo. Os cidadãos têm de perceber que isto é uma opção política: que tipo de Estado Portugal quer construir? Um Estado Social que providencia os meios de vida e de apoio (saúde, educação, habitação) para todos? Ou um Estado que abandona a sua missão social e se transforma num Estado policial, que limpa as ruas e mantém a ordem nos bairros pobres? O custo da opção penal é enorme. Aumentar a polícia, os tribunais e as cadeias é muito caro. Mais caro do que desenvolver emprego. Não sei em Portugal, mas na Califórnia são precisos 28 mil dólares por ano para manter uma pessoa atrás das grades. O salário mínimo é 13 mil dólares por ano. Podia-se dar um emprego: 'Pagamos-te desde que não cometas crimes'. Era uma opção muito mais inteligente para pessoas presas por ofensas menores. (...) A privatização prisional é um desastre. O país que privatizou mais foi os Estados Unidos, que tem operadores privados a conceber, a construir, a gerir prisões [inclusive o serviço de vigilância]. A população reclusa não pára de crescer [em 2003, a taxa de encarceramento era de 686 por cada cem mil habitantes]. Estas empresas têm interesse em ter mais e mais presos. Fazem dinheiro com cada novo preso que têm. Reduzem serviços de saúde, de apoio social, cortam programas de educação, de trabalho. As pessoas morrem porque não recebem cuidados médicos. (...) As cadeias de gestão privada foram de zero, em 1987, aos 140 mil presos em 1998. Depois, até havia especulação na bolsa. As prisões eram um dos três investimentos mais recomendados. (...) Texto completo aqui e aqui. (...) O ayatollah Sistani e outros dos mais influentes querem para já um Estado iraquiano islâmico ainda que [por agora!] dirigido por um laico. O Público num artigo de Francisca Gorjão Henriques (não está disponível on line) citando o NYT, diz que em Bassorá os partidos xiitas têm transformado a cidade num bastião islâmico desde a queda do regime de Sadam Hussein. Milicianos expulsam vendedores de álcool da rua, as mulheres são agredidas se não se tapam dos pés à cabeça, e em alguns tribunais, os juizes sentenciam com base na sharia. Reagindo à polémica [nos EU] o vice-presidente Dick Cheney afirmou que o Iraque tem direito a criar a sua própria democracia sem se tornar numa versão iraquiana da América. (...) Vão fazê-lo de acordo com a sua cultura, a sua história e as suas crenças sobre qual deve ser o papel da religião na sociedade. E é assim que deve ser. Está visto que a Administração Busch será tão compreensiva com a democracia que está a instalar no Iraque como é com a monarquia teocrática do seu aliado, a Arábia Saudita, desde que possa controlar o petróleo, o gás, os oleodutos, os gasodutos e a região estratégica. |
nets-15b19 | Produto Indisponível Leve mais eficiência para seus trabalhos com carregamento de cargas pesadas com a Guincho Talha Elétrica 150/300kg Horse Power PA300 220v. Não sofra mais levantando pesos com roldanas manuais, diminuia o riscos de acidentes e lesões causadas por esforços repetitivos. Esta Talha suporta até 150/300 Kg sendo o produto ideal para o uso em: indústrias, construção civil, ou mesmo uso rural, ganhando tempo e diminuindo riscos de perdas da carga a ser elevada gerando um excelente custo benefício para você. IDEAL A Talha Elétrica é ideal para trabalhos pesados onde há a necessidade de içamento ou levantamento de cargas pesadas. MAIS PRATICIDADE Com o acionamento de um botão, você conseguirá içar ou elevar peças, produtos, ou o que for necessário com até 150/300 Kg (com a utilização da polia de inversão). DIMINUA OS RISCOS Mais confiável que os sistemas de roldanas tradicionais puxados manualmente, diminui as chances de acidentes e lesões causadas pelos mesmos, tornando seu âmbiente de trabalho mais seguro. CUSTO-BENEFÍCIO Diferente das talhas manuais, esta talha permite a execução das tarefas por menos pessoas, agilizando mais seus trabalhos e poupando recursos importantes. ACOMPANHA Controle de Elevação por Cabo. Polia de Inversão. Gancho. Cabo de Aço para até 12 Metros. |
netl-121bd4 | Senepol tem lote meio sangue valorizado em leilâo no Mato Grosso No sábado, dia 11 de junho, foi realizado no Parque de Exposições Tartesal Inez de Castro em Rondonópolis (MT) o 3° Leilão Top Plangene. O evento ofertou touros das raças Nelore, Senepol e Angus. No pregão, o gado vermelho se destacou com lote bem valorizado. O médico veterinário e atual diretor geral da pecuária do grupo Giongo Senepol, Astrolino Antunes de Souza Júnior, levou o Senepol para ser conhecido no leilão. Ele contou que o Grupo se interessou pela raça há três anos devido à bela rusticidade, ganho de peso e precocidade do gado Senepol. “Antes dos animais puros, investimos no cruzamento com touro a campo. Usávamos inseminação IATF, mas como compramos muitos touros Senepol e vimos que eles aguentam a campo, partimos para a raça pura. Então, começamos a investir no gado PO, através de FIV. Fomos crescendo na pecuária na parte do Senepol e começamos agora a divulgação. Nós temos matrizes Nelore, fazemos cruzamento industrial com Senepol e usamos as vacas Nelore como receptoras. Assim, resolvemos levar um lote de macho e um lote de fêmea para serem comercializados no 3° Leilão Top Plangene, evento que tem sempre cruzamento de outras raças com angus principalmente, e eu topei o desafio de levar o Senepol para ser conhecido por esses criadores”, explicou Astrolino. De acordo com o diretor geral da pecuária do grupo Giongo Senepol, a participação do gado vermelho no leilão foi de destaque. “ O nosso lote de macho Senepol ½ sangue pesando 254 kg de média, sete meses e meio, foi comercializado por R$ 1740,00. E o lote de fêmeas com 228 kg de média, com sete meses e meio também de média, foi vendido por R$ 1200,00. Considerando todos os lotes do leilão, o nosso lote de macho do cruzamento de Senepol foi o segundo lote mais caro”, detalhou Astrolino. Entre Nelore, Angus, o Senepol ficou com maior preço por quilo vivo no leilão. O diretor de Marketing e Eventos da Associação Brasileira de Criadores de Senepol (ABCB Senepol), Ricardo Magnino, explicou que a raça tem valorizado significativamente como aconteceu na comercialização nesse leilão, devido a grande procura pelo Senepol. “Os animais Senepol estão chegando no frigorífico para abate e a resposta da indústria tem sido muito boa. As carcaças estão muito bem acabadas e tem dado um feedback muito bom para o produtor. E essa notícia está repercutindo nas regiões onde tem muito abate e o pessoal está começando a procurar o bezerro Senepol para poder fazer a terminação e enviar para o frigorífico. Esse preço de venda do Senepol nesse leilão vem para confirmar aquilo que a gente já vem falando algum tempo que o animal é mais precoce e define melhor a carcaça. Assim, aumenta a procura pelos animais e acredito que o preço vai ser cada vez mais diferenciado, agregando um valor muito bom para o criador, aquele que produz o bezerro ”, analisou Ricardo. Ainda segundo o diretor de Marketing da ABCB Senepol, o momento é muito bom para a raça! Astrolino está satisfeito com o resultado do leilão e confirmou que a intenção do Grupo Giongo Senepol é cada vez mais investir na raça. |
netz-f3df | Relações superficiais Eu falo contigo e você comigo. Eu estou do lado de cá e você do de lá. Milhões de quilômetros terrestres nos afastam, o vídeo da webcam, o teclado e o mouse do computador nos aproximam. Redes sociais, WhatsApp, ih, nem se fala. Minha santa Internet, por causa dela você chegou em mim e eu estou bem aí. Simples assim, no ligar do wi-fi. Foi na tela do computador e no arrastar de dedos no celular que a Internet conseguiu aproximar todo mundo. As cartas foram praticamente extintas e acabaram sendo substituídas por mensagens instantâneas. Até o moribundo SMS está entrando para a lista dos excluídos, quase dividindo espaço com os falecidos MSN e Orkut na lixeira do computador da vida. Eu no Brasil e você na França, na Inglaterra, em Tóquio, Nova Zelândia, Omã* [que diacho é isso? Sei lá, só sei que tem Internet]. Amigo, pra que sair de casa e me encontrar com você se você está aqui, na tela do meu celular? Curte e compartilha, pfv. Fez aniversário? Ele te pediu em casamento? Passou na faculdade? Aprendeu a cozinhar um ovo? Posta no Instagram, querida. Alguém te desagradou? Posta uma indireta na timeline que é pra inimiga ver quem é que dá beijinho no ombro. Se for pra não verem, manda no PV do Whats porque fazer ligação incomoda demais. Não tenho Whats, você pode me ligar? É só pra ouvir a sua voz. Ih, credo, sua retrógrada. Sai da bolha, museu, e vem fazer parte do meu grupo no WhatsApp, é só para os escolhidos, eu te adiciono e você dá “bom dia”, uma renca vai fazer o mesmo e ninguém vai te perguntar como você está de verdade. É só pra repetir, faz parte, é coisa do grupo, faz bem para a administração dele, meu novo negócio. Obs: Só para modernos, viu? E a modernidade também chegou na forma de conversar com os amigos e desconhecidos. Ela criou as redes sociais, que são como fios que ligam distâncias grandes e pequenas, o que não quer dizer que a distância seja, de fato, encurtada. No calibre da novidade, é preciso energia para dar continuidade ao vício que se chama Internet e toda a parafernália que funciona através dela. No lar, o lugar do calor humano, aquele em que o sangue é mais do que vida, é comum ver a bateria do celular acabando e um amigo chamando para se despedir depois de uma breve visita em que conversaram, lado a lado, trocando mensagens em uma roda de colegas em que o único barulho ouvido era o “fiu fiu” do Zap Zap. Chega um momento em que é preciso buscar o carregador quando a bateria ameaça acabar. Carregador na tomada, conector no celular e os picos da bateria começam a subir. Ufa! Mais vidas pro Mário*. Ao retornar para se despedir, foi-se o amigo, foi embora sem abraço ou voz, sequer um aperto de mão. O calor humano esfriou e se tornou um morno conjunto de caracteres. Deu “tchau” por mensagem. Resultado: O que era para aproximar, acabou afastando. *Omã - Único país que começa com a letra ‘O’ na língua portuguesa. *Mário – Em alusão ao popular personagem Mario dos jogos de videogame. |
netn-10652d | Operação contra golpe nos fundos de pensão partiu de pedido do PSDB ao MP em 2014 A Operação Greenfield, deflagrada nesta segunda-feira (5) pela Polícia Federal, teve como origem representação apresentada pelo PSDB ao Ministério Público Federal (MPF) em agosto de 2014. Na época, o partido alertou as autoridades para a gestão temerária por parte de gestores de fundos de pensão como Funcef (Caixa), Previ (Banco do Brasil) e Postalis (Correios). “É inacreditável o que o PT fez durante seu período de governo. Destruiu a Petrobras e avançou nos fundos de pensão. O PSDB percebeu isso e fez uma representação contra essa marmelada toda”, lembrou nesta segunda-feira (5) o líder tucano na Câmara, deputado federal Antonio Imbassahy (BA). O parlamentar também era líder da bancada naquele ano. A representação da legenda denunciava que os fundos de pensão haviam apresentado elevado índice de deficiência atuarial. Havia a suspeita de que grande parte dos recursos estaria sendo aplicada em projetos sem garantia de retorno e empresas com graves dificuldades financeiras. O líder destacou que o PT deixou uma forte marca de corrupção nas estatais, prejudicando os funcionários e os aposentados. “O impeachment interrompe um ciclo nefasto que trouxe graves prejuízos e abre um novo cenário de esperança”, afirmou Imbassahy. Com a operação da PF, todos os envolvidos nas falcatruas terão que prestar contas perante a Justiça, completou. O documento mostrava que auditoria realizada pela Caixa Econômica questionou os investimentos feitos pela Funcef nas empresas Invepar, Usina de Belo Monte, Sete Brasil Participações S.A., Desenvix Energias Renováveis e Eldorado Celulose S.A. O fundo teve déficit de R$ 3,1 bilhões em 2013. Já o déficit acumulado da Postalis e da Previ chegava a R$ 1,9 bilhão e R$ 4 bilhões, respectivamente. Na época, já se suspeitava da participação do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto no esquema dos fundos de pensão. Ele teria intermediado investimentos feitos por fundos de pensão estatais em empresas ligadas ao doleiro Alberto Youssef. Vaccari, preso na operação Lava Jato, foi um dos alvos da Polícia Federal nesta segunda. A Operação Greenfield é um dos desdobramentos da investigação iniciada há um ano e meio e tem como base 10 casos descobertos a partir da análise das causas dos deficits bilionários nos fundos de pensão. Ainda na fase preliminar da apuração foram encontrados indícios de que, em oito deles, as instituições realizaram investimentos – de forma temerária ou fraudulenta – por meio de Fundos de Investimentos em Participações (FIPS).Estão em andamento sete mandados de prisão temporária, 33 de condução coercitiva e 110 de busca e apreensão. Com base nas informações e documentos reunidos, os investigadores já constataram a existência de quatro núcleos distintos que atuavam na possível organização criminosa: o empresarial; o de dirigente de Fundos de Pensão; o de empresas avaliadoras de ativos e o de gestores e administradores dos FIPs. Há ainda outros dois núcleos que estão sendo mapeados. O avanço das investigações permitirá que os envolvidos respondam na medida de suas participações, por gestão temerária ou fraudulenta, além de outros crimes contra o Sistema Financeiro Nacional. |
net-117c91 | Arqueiro da Juventus recebeu maior número de votos em eleição organizada pela revista Trivela, divulgada na mais recente edição; Rogério Ceni foi o brasileiro melhor colocado SÃO PAULO - Gianluigi Buffon é o maior goleiro do mundo em atividade. Pelo menos foi o resultado na eleição dos 50 melhores arqueiros do planeta, no momento, publicada na edição de abril da revista Trivela. O goleiro da Juventus chegou à frente, com 396 pontos. Em segundo lugar, ficou Iker Casillas, do Real Madrid, com 360 pontos. Completando o pódio, veio o brasileiro melhor colocado na lista: Rogério Ceni, do São Paulo, com 336. Logo atrás, foram citados o tcheco Petr Cech, do Chelsea (333 pontos), e outro brasileiro, Marcos, do Palmeiras (331). Completando o top 10, vieram o brasileiro Júlio César, da Internazionale (322 pontos), o holandês Edwin van der Sar, do Manchester United (265), o espanhol Pepe Reina, do Liverpool (241), o alemão Jens Lehmann, do Stuttgart (204) e, finalizando, o brasileiro Dida, do Milan (171). As duas capas da edição de abril da revista Trivela A revista ainda relacionou os dez goleiros abaixo de 25 anos melhor votados (o destaque foi para o mexicano Guillermo Ochoa, do América, com 112 pontos), além de ter escolhido os dez melhores das últimas décadas, na opinião da redação, formando o pódio com o dinamarquês Peter Schmeichel, o brasileiro Taffarel e o alemão Oliver Kahn. Para montar o ranking, a revista Trivela organizou um colégio eleitoral com 21 jornalistas, que enviaram seus votos para formar a relação. Os critérios usados consideravam conquistas pessoais, títulos, liderança e importância dentro do time e fundamentos como saída do gol e reposição de bola. |
nete-13acdd | A revista Ok traz na sua capa desta semana a notícia que Brad Pitt e Jennifer Aniston (foto) podem estar juntos de novo. De acordo com a publicação, o relacionamento do loiro com Angelina Jolie não estava muito bem e ele resolveu voltar para a ex. E Jennifer estaria disposta a ter a reconciliação com […] O ator Will Smith (foto) tem vontade de investir na carreira política e, quem sabe, até virar presidente dos Estados Unidos. A declaração foi dada pela mulher do astro, Jada Pinkett Smith, publicada na revista WENN. A atriz disse que o casal deseja deixar sua marca no planeta, e não somente como filme. O ator […] Em Cama de Gato, na Globo, em cenas que serão exibidas a partir da próxima quarta-feira, Rose (Camila Pitanga, foto) deixa a casa de luxo de Gustavo (Marcos Palmeira) e volta à antiga vida simples na vila. EXCLUSIVA A Bandeirantes já tem os primeiros nomes para o elenco da Sitcom Anjos do Sexo, escrita por […] A cantora Wanessa Camargo (foto) está comemorando. Sua assessoria de imprensa confirmou que ela vai abrir três shows da estrela Beyoncé no Brasil. Antes da pop star internacional entrar em cena em Florianópolis e no Rio de Janeiro, Wanessa é quem vai cantar para os fãs. Em São Paulo e Salvador, Ivete Sangalo é a […] A Fazenda 2 termina dia 7 e chama a atenção o fato dos seus finalistas – André Segatti, Igor Cotrim, Mateus Rocha e Karina Bacchi (foto) – pertencerem ao quadro de funcionários da Rede Record. Pura coincidência, é verdade. Mas, já existe quem enxergue nisto algum favorecimento, apesar da emissora informar que há uma empresa […] Na última segunda-feira, 25, o ator John Travolta (foto) foi ao Haiti, no seu avião particular, para distribuir quatro toneladas de alimentos, além de medicamentos para as vítimas da tragédia do último dia 12. Ele saiu da Flórida para o país da América Central juntamente com a mulher, a atriz Kelly Preston, médicos e ministros […] A apresentadora Sônia Abrão (foto) foi inspiração para uma série de piadas no Twitter. Tudo começou com o humorista Maurício Meirelles, redator do novo programa de Marcos Mion, na Rede Record. O artista ironizou a preferência da jornalista e do seu programa, A Tarde é Sua, da Rede TV!, pela cobertura de tragédias, mortes e […] A relação entre Marcos (José Mayer) e Dora (Giovanna Antonelli, foto), na novela Viver a Vida, vai ficar tensa. Ele vai oferecer dinheiro para a moça deixar a casa dele e de Helena (Thais Araújo). Dora vai começar a chantagear o empresário. Sutilmente, ela pedirá dinheiro em troca do seu silêncio. Sentindo a atração de […] Luciana Gimenez (foto) e a produção do programa Superpop anunciam modificações para a atração. A principal delas é o novo cenário, nesta terça-feira, 26. Conforme divulgado na coluna Outro Canal, da Folha de São Paulo, o programa vai ter novos espaços, de acordo com as atrações, como desfiles e musicais. O estúdio terá um total […] O grupo Black Eyed Peas (foto) recebeu o prêmio de Melhor Grupo Internacional no NRJ Awards, na França. Até aí, nenhum problema. Contudo, depois foi anunciado que aconteceu um engano no anúncio do vencedor. A banda Tókio Hotel foi a verdadeira premiada. O quarteto norte-americano foi premiado (de verdade!) pela canção I Got a Feeling, […] |
net-12304e | Berlim - A chefe de governo da Alemanha, Angela Merkel, recebeu uma série de homenagens nesta quinta-feira, por ocasião do aniversário de 60 anos, incluindo de seu mentor e ex-chanceler Helmut Köhl. O dia começou com os chefes de Estado e de Governo da União Europeia reunidos em um encontro de cúpula em Bruxelas. Todos presentearam Merkel pouco depois da meia-noite com flores e cantaram Parabéns a Você. Na Alemanha, o jornal Bild produziu um videoclipe com a canção We Love The Storms, no qual personagens conhecidos e políticos homenageiam a mulher mais poderosa da Europa. Angela Merkel, que iniciou em dezembro o terceiro mandato de quatro anos à frente do governo alemão, pretende celebrar o aniversário nesta quinta-feira à noite com quase mil convidados, que devem ouvir um discurso do historiador alemão Jürgen Osterhammel. Entre todas as felicitações uma das mais importantes é a do ex-chanceler alemão Helmut Köhl, pai da reunificação da Alemanha, que estimulou Merkel a prosseguir com a unificação política da Europa. Apesar de tudo, nosso caminho de quase 70 anos de paz é um êxito único e impressionante de nosso país e da Europa unida ao lado de nossos amigos americanos, disse o ex-chanceler (1982-1988), de 84 anos, para quem uma Europa unida e o euro representam uma paz duradoura e a liberdade, a estabilidade e a segurança do continente. Merkel celebra o 60º aniversário em um momento marcado pelos casos de espionagem dos Estados Unidos na Alemanha, que provocaram tensão na relação entre Berlim e Washington. As 20 mulheres mais poderosas do mundo na política Novo ranking da Forbes listou as mulheres mais poderosas do mundo; na política, veja quem está no topo |
nets-d2aa8 | Lucro foi de R$ 1,6 bilhão no segundo trimestre, aumento de 92,1% em relação ao trimestre anterior “É inadmissível que a Caixa, que alcançou lucro líquido de R$ 2,4 bilhões no primeiro semestre de 2016, continue a desvalorizar os empregados com uma política de aumento de metas e sobrecarga, já que não repõe a defasagem no número de trabalhadores”. Foi com essa declaração que o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, avaliou o balanço divulgado pelo banco nesta sexta-feira (12). Arquivo / Contraf-CUT Entre os problemas, destacam-se a falta de contratações e a retirada de direitos De acordo com os dados, o lucro foi de R$ 1,6 bilhão no segundo trimestre, aumento de 92,1% em relação ao trimestre anterior, tendo como principais destaques o aumento das receitas, em especial, com prestação de serviços e o controle das despesas administrativas. “A Caixa volta a destacar os esforços para racionalizar gastos e aumentar a eficiência operacional, o que tem afetado o dia a dia da categoria. Vale lembrar a versão mais recente do RH 184, que trata do exercício de função gratificada e cargo em comissão, e a proposta de retirar o adicional de insalubridade dos avaliadores de penhor”, acrescenta Jair. “Estamos às vésperas da Campanha Nacional, e mais uma vez os números provam que é possível, sim, melhorar as condições de trabalho nas unidades de todo o país. É urgente que a Caixa retome as contratações e reverta a retirada de direitos ocorrida mais recentemente”, afirma Dionísio Reis, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa). Ele adverte: “para que consigamos avanços este ano é fundamental mostrarmos unidade e disposição para resistir, o que só será possível com a mobilização dos bancários”. A Caixa fechou o primeiro semestre de 2015 com quase 98 mil empregados. Em junho deste ano, eram pouco mais de 95,6 mil. “Apenas nos últimos três meses, o banco cortou 1.304 postos de trabalho por meio do Plano de Apoio à Aposentadoria (PAA). Enquanto isso, o número de clientes, que passou de 81 milhões para 85 milhões, e as demandas não param de crescer. A importância da Caixa para o povo brasileiro reforça a necessidade de um quadro funcional suficiente e valorizado”, diz Cardoso, vice-presidente da Fenae. Caixa 100% pública e social A carteira de crédito ampliada da Caixa alcançou o saldo de R$ 691,6 bilhões no primeiro semestre deste ano, elevação de 6,71% na comparação com o período entre janeiro e junho de 2015. A carteira de crédito imobiliário, que representa cerca 57% do total, apresentou saldo de R$ 393,7 bilhões em junho de 2016, evolução de 7,2% em 12 meses e baixa inadimplência em torno de 1,84%. Os segmentos pessoa física e pessoa jurídica atingiram, em 12 meses, o saldo de R$ 103,4 bilhões (+3,8%) e R$ 92,1 bilhões (-3,9%), respectivamente. No âmbito das políticas públicas e programas sociais, destacaram-se no primeiro semestre de 2016 a contratação de 180,9 mil novas unidades habitacionais no Programa Minha Casa Minha Vida, o pagamento de R$ 13,6 bilhões em benefícios sociais e R$ 118,8 bilhões em direitos dos trabalhadores. O principal programa de transferência de renda, o Bolsa Família, pagou R$ 12,9 bilhões em benefícios. “Os dados reforçam a importância de lutarmos pela manutenção da Caixa 100% pública e com forte papel social. Essa atuação em prol do desenvolvimento do Brasil, em paralelo com a redução das desigualdades, não é de interesse dos bancos privados. Não podemos permitir nenhum retrocesso no que diz respeito à atuação da Caixa, pois a população, sobretudo a mais carente, depende muito dela”, finaliza Jair Pedro Ferreira. |
netk-f415b | Saia e faça alguma coisa! Esse é o lema da tour apresentada pela Vans com duas lendas do skate: John Cardiel e Ray Barbee. Na tour que está rodando pelos Estados Unidos com paradas em inúmeras skateshops cada um faz o que gosta, Ray Barbee toca sua guitarra acompanhado do duo The Mattson 2, Cardiel ataca de DJ, Pnut faz arte e todos andam de skate! Confira o registro da mais recente parada da tour, em Washington: |
net-503e89 | A soma vetorial dos momentos dipolos para a estrutura trigonal planar deverá ser zero, resultando em µ=0 para o BF3 2.3 A forma do CCl2=CCl2 é tal que a soma vetorial de todas as ligações C─Cl leva a um momento dipolo zero: 2.4 O fato de que SO2 possui momento dipolo indica que molécula é angular, não linear: O fato de que o CO2 não possui momento dipolo indica que sua estrutura é linear, e não angular: 2.5 2.6 Em CFCl3 o grande momento de ligação de C–F opõem aos momentos de ligação de C–Cl. Devido a menor eletronegatividade do hidrogênio em relação ao flúor, a oposição do momento de ligação C-H será portanto menor ocasionando menor momento dipolo líquido. 2.7 a) c) b) d) 2.8 a) b) 2.9 a) b) c) 2.10 a) b) c) Brometo de propila d) Fluoreto de isopropila e) iodeto de fenila 2.11 a) b) c) 2.12 a) b) 2.13 a) d) metil propil éter b) e) diisopropil éter c) f) fenil metil éter 2.14 a) d) isopropilpropilamina b) e) tripropilamina c) f) fenilmetilamina g) dimetilfenilamina 2.15 a) primárias (a) b) secundárias (d), (f) c) terciárias (b), (c), (e), (g) 2.16 a) b) sp³ 2.17 a) CH3CH2CH2CH2OH possui ponto de ebulição mais alto porque suas moléculas podem formar ligações de hidrogênio uma com as outras através do grupo OH. b) CH3CH2NHCH3 possui ponto de ebulição mais alto porque suas moléculas podem formar ligações de hidrogênio uma com as outras através do grupo NH. c) HOCH2CH2CH2OH possui ponto de ebulição mais alto porque essa molécula possui dois grupos OH que podem formar mais ligações de hidrogênio. 2.18 Ciclopropano tem maior ponto de fusão porque sua estrutura cíclica proporciona uma forma rígida e compacta permitindo altas forças coesivas no cristal. 2.19 a) cetona c) álcool e) álcool b) alcino d) aldeído f) alceno 2.20 a) Três ligações duplas carbono-carbono (alceno) e um álcool 2º. b) Fenil, ácido carboxílico, amida, amina 1ª, éster. c) Fenil, amina 1ª. d) Álcool 2°, alceno e) Fenil, amina 3ª, éster. f) Aldeído, alceno g) Dois grupos éster, alceno. 2.21 2.22 2.23 2.24 a) primário b) secundário c) terciário d) terciário e) secundário 2.25 a) secundário c) terciário e) secundário b) primário d) secundário f) terciário 2.26 a) b) c) d) e) f) g) h) i) j) k) l) m) n) 2.27 a) ) CH3CH2CH2OH possui ponto de ebulição mais alto porque suas moléculas podem formar ligações de hidrogênio uma com as outras através do grupo OH. b) HOCH2CH2OH possui ponto de ebulição mais alto porque essa molécula possui dois grupos OH que podem formar mais ligações de hidrogênio do que a molécula CH3CH2CH2OH. c) possui ponto de ebulição mais alto porque suas moléculas podem formar ligações de hidrogênio uma com as outras. d) possui ponto de ebulição mais alto porque suas moléculas podem formar ligações de hidrogênio uma com as outras. e) possui ponto de ebulição mais alto porque suas moléculas podem formar ligações de hidrogênio uma com as outras através do grupo NH. f) porque suas moléculas possuem grande momento dipolo. (O composto trans possui µ=0) g) possui ponto de ebulição mais alto porque suas moléculas podem formar ligações de hidrogênio uma com as outras. h) Nonano devido ao seu alto peso molecular e o seu grande tamanho proporciona mais atrações de van der Waals i) porque o grupo carbonila é mais polar do que a ligação dupla. 2.29 a) b) A ultima molécula acima porque ela não possui hidrogênio ligado covalentemente ao nitrogênio e , portanto, essa molécula não pode formar ligações de hidrogênio umas com as outras. As outras moléculas possuem hidrogênios ligados covalentemente ao nitrogênio e podem portanto formar ligações hidrogênio umas com as outras, como por exemplo: 2.30 Um grupo éster 2.31 As forças atrativas entre as moléculas de fluoreto de hidrogênio são muito mais fortes do que as atrações dipolodipolo que nós chamamos de ligações de hidrogênio. A carga parcial positiva da molécula de fluoreto de hidrogênio está relativamente exposta pois reside no átomo de hidrogênio. Em contraste, a carga parcial positiva da molécula de fluoreto de etila dispersa no grupo etila. Deste modo, a parte carregada parcialmente positiva do fluoreto de hidrogênio se aproxima muito mais da parte carregada negativamente de outra molécula de fluoreto de hidrogênio, devido a alta polarização. 2.32 (a) e (b) são polares e são capazes de dissolver compostos iônicos. (c) e (d) são apolares e dissolvem compostos não iônicos. |
netu-1178ca | Contos e desencontros: Seja a diferença Pode parecer meio estranho,mas a vida segue um rumo totalmente diferente quando você mais precisa,quando você tem quinze anos e conhece tudo de maneira nova e curiosa. A vida parece ser composta apenas pelo presente,muitas das vezes você nunca pensa nas consequências e só vai descobrir boa parte delas quando infelizmente não existe mais solução. Parece que a vida é construída através dos grandes momentos (mesmo que muitos deles sejam tristes e pouco esperados). Quando essa fase passa você sente que tudo é diferente, e que certas escolhas parecem ter mais consequências do que soluções, e essas poucas que ainda restam não podem ser interrompidas pelo a opinião de muitos. Você se sente confuso e praticamente numa corda que está prestes a arrebentar com todos os seus sonhos e projetos . Descobri uma teoria que levo comigo à pelo menos um ano e meio. Se você não me conhece o suficiente,o que você pensa sobre mim não faz muita diferença. Não se iluda pensando que as pessoas vão gostar de você pelo fato de você ser boa,ou não. Na maioria das vezes,algumas até sentem vontade de ser e de ter tudo aquilo que você está conquistando graças ao seu esforço. Quando isso acontecer, apenas siga em frente e continue conquistando tudo aquilo que você sabe que pode conquistar.Não se deixe entregar pela vontade alheia,acredite na beleza e na força da sua capacidade e no poder dos seus sonhos. Com o tempo você vai descobrir que toda a maldade que alguém te proporciona, é devolvida em dobro e com muitos juros lá na frente. Não seja a pessoa que se entrega de modo fácil e sim a que veio para fazer toda a diferença. |
nett-17599e | Traficantes invadem hospital no Rio, resgatam preso e deixam um morto Um homem foi morto e dois foram baleados em tiroteio na madrugada deste domingo (19) no hospital municipal Souza Aguiar, no centro do Rio de Janeiro. A unidade foi invadida por traficantes, numa ação para resgatar um preso que estava internado. Os bandidos trocaram tiros com policiais que faziam a custódia do suspeito no hospital. A vítima, um paciente identificado como Ronaldo Luiz Marriel de Souza, não tinha ligação com o caso. O criminoso resgatado é conhecido como Fat Family e apontado como um dos chefes do tráfico de drogas no morro Santo Amaro, no Catete (zona sul). Ele estava internado no Souza Aguiar desde a última segunda-feira (13), quando foi baleado pela polícia. Testemunhas relataram que os bandidos invadiram o hospital armados com fuzis e granadas. O grupo rendeu funcionários e foi até o sexto andar, onde estava o preso. Ele é irmão do traficante conhecido como My Thor, chefe do tráfico no Santo Amaro. O delegado Rivaldo Barbosa, coordenador das delegacias de homicídio do Rio, esteve no hospital na manhã deste domingo. Ele chamou a ação dos bandidos de “covarde”. “A Divisão de Homicídios, a Polícia Civil e a PM vamos dar uma resposta a essa ação ousada e covarde”, disse o delegado. A Polícia Civil analisa imagens das câmeras de segurança para tentar identificar os criminosos, embora parte deles estivesse com toucas cobrindo o rosto. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, classificou a ação dos bandidos de “assustadora e inaceitável”. “Não dá. A gente tem as unidades de saúde em funcionamento e temos a obrigação de atender todos os pacientes, sejam eles criminosos ou não. Mas tem limite. Você precisa das forças de segurança ali, um local sem problema de desigualdade social. O que falta é polícia”, disse. Paes afirmou que vai conversar sobre reforço policial no hospital ainda neste domingo com o governador em exercício, Francisco Dornelles, e com o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame. |
netf-1572cf | Notícias 08/07/2015 | C.Vale é 120ª maior empresa do Brasil MAIORES E MELHORES No Paraná, cooperativa é a sétima maior em vendas A C.Vale é a 120ª empresa brasileira em vendas. Com receita de R$ 4,7 bilhões em 2014, a cooperativa integra a edição Maiores e Melhores da revista Exame, publicada em julho. A liderança é da Petrobras (R$ 277 bilhões) e aparecem na lista gigantes como Volkswagen, JBS e Ambev. Entre as empresas do segmento comercial, a C.Vale aparece em 23º lugar também em vendas. O levantamento classificou as empresas por volume de investimentos em 2014. Por esse critério, a C.Vale figura como a 99ª que mais aplicou recursos nos chamados ativos imobilizados (prédios e máquinas). Foram investidos R$ 201 milhões, no ano passado, na modernização de onze unidades de recebimento de grãos. Na classificação por região, a C.Vale ficou em 13º lugar no Sul em vendas líquidas. No Paraná, a C.Vale aparece como a sétima maior empresa em vendas, oitava maior em crescimento de vendas e décima maior em liquidez corrente e riqueza gerada por empregado. O estudo também analisa o desempenho das empresas considerando aquelas que atuam no agronegócio. Neste segmento, a C.Vale é a 29ª maior do Brasil em vendas e a 40ª maior em patrimônio líquido. A cooperativa é a 38ª maior em ativos totais e a 27ª maior em número de empregados de todo o país. Por região, a C.Vale é a 6ª maior empresa do agronegócio na região Sul em vendas. |
netb-290018 | considerados sujeitos passivos da obrigação tributária. Art. 8º - Quando o adquirente de posse, domínio útil ou propriedade de bem imóvel já lançado for pessoa imune ou isenta, vencerão antecipadamente... ou a anotação de suas alterações, no prazo ... |
netv-165495 | Em um dos momentos mais empolgantes do penúltimo dia da ExpoCatólica, sábado, 23/09, no ExpoCenter Norte, em São Paulo, a Banda Vida Reluz foi agraciada com dois Discos de Ouro pela vendagem de seus primeiros CDs pela Paulinas-COMEP: O homônimo Vida Reluz, gravado em 1995, e Celebra a Vitória, em 1997. Deus Imenso, o terceiro trabalho, já lhe rendera um Disco de Ouro em 2004 pelas cem mil cópias vendidas. Após o show no palco principal do pavilhão, os integrantes foram ao estande de Paulinas receber a homenagem pelas mãos de Irmã Verônica Firmino, produtora musical que acompanha a banda desde a entrada na gravadora, em 1994. Considerada a maior banda católica do País, Vida Reluz surgiu em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, no Estado de São Paulo, com um grupo de jovens integrantes da Sociedade São Vicente de Paulo. Inicialmente conhecido como o Grupo da Bíblia, promovia encontros e reuniões para vigílias. Ali, cantavam e louvavam a Deus, motivando e evangelizando outros jovens participantes. Conhecida por suas letras fortes e significativas, a banda Vida Reluz já lançou sob a marca Paulinas-COMEP seis CDs, todos superando as expectativas de repercussão: Vida Reluz, Celebra a Vitória, Deus Imenso, Gratidão, Deus é Capaz e Banda Vida Reluz Ao Vivo. Em 12 de outubro de 2005, lançou o primeiro DVD Vida Reluz Ao Vivo, e o sexto CD, gravados ao vivo nas dependências do Teatro Gazeta, em São Paulo, durante o show comemorativo dos 20 anos. Com essa premiação, o grupo encerra um mês cheio de atividades por todo o Brasil, uma verdadeira maratona de halléis e de participação em shows e retiros. |
netz-4003c | 8 de ago de 2011 Gijón foi meu primeiro contato com as Astúrias, uma região muito, muito peculiar espanhola. Foi ali que minha viagem no Transcantábrico começou (peguei o roteiro já no final, como contei no post anterior) e eu simplesmente AMEI a cidade. Acabei me arrependendo de não ter me programado pra ficar mais lá - além do centro histórico lindo, tem zilhões de sidrerias e cafés bem bacaninhas, praia muvucada no verão e uma parte moderna bem, bem legal. Na próxima visita espanhola, volto pra lá ;-) |
net-67b6dc | No Japão, a constipação intestinal em animais é um problema típico do inverno, porém alguns cuidados podem administrar esse sinal clínico Costume: caminhadas no colo dos donos deixam o intestino dos animais preguiçosos (Reportagem: Erika Horigoshi | Foto: Divulgação) Fato curioso, típico de sociedades desenvolvidas, mas não inédito em países como o Brasil: no inverno, aumenta a incidência de constipação intestinal em animais. No Japão, por exemplo, esse é um problema bastante conhecido. No período de inverno, devido ao frio intenso, ou durante a neve, os japoneses têm o hábito de caminhar com os animais no interior de suas blusas, o que implica pouco movimento dos membros dos bichinhos, explica o veterinário Alberto Soiti Yoshida. No que consiste A constipação intestinal é um sinal clínico que se caracteriza pela baixa mobilidade, ou pela dificuldade de passagem do bolo fecal principalmente na porção final do intestino. Os chamados movimentos peristálticos resultado da atividade animal nas corridas e brincadeiras são o grande recurso natural para facilitar o trânsito intestinal. Esses movimentos tendem a empurrar o bolo alimentar ao longo do percurso de digestão normal que o organismo deve executar. As causas do problema são diversas, tais como a injestão de pêlos [principalmente no que se refere aos gatos], à alimentação pobre em fibras e, segundo alguns veterinários de Tóquio, à baixa freqüência de caminhada por parte dos pets, esclarece Yoshida, que observou a ocorrência do problema no período em que esteve na capital japonesa. Apesar de tudo, no caso japonês, a constipação intestinal é uma verdadeira prova de carinho do proprietário para com o seu animal, afinal é a necessidade de protegê-lo do frio rigoroso das ruas que os motiva a esconder os bichinhos em suas próprias roupas durante o passeio pelas ruas do arquipélago. Contudo, essa proteção impede que os animais realizem os movimentos peristálticos necessários para empurrar o bolo fecal, deixando-os mais sedentários e com o intestino mais preguiçoso. Curiosidades À primeira vista, pode parecer estranho, mas a organização social dos japoneses também favorece a constipação intestinal em seus animais. Tóquio é uma cidade cujo metro quadrado é um dos mais valorizados do mundo. Lá, os imóveis são minúsculos, em tamanho suficiente somente para dormir, sendo certo que, para os detentores de animais [que são considerados artigo de luxo no Japão, pois lá é muito oneroso cuidar de pets] a caminhada é indispensável, ou seja, não se trata de uma habitualidade, e sim de uma necessidade, contextualiza o veterinário. Para detectar e tratar o problema, é preciso observar uma série de fatores. O principal deles é a freqüência de evacuação e às características das fezes dos animais. O sintoma clínico da constipação intestinal é evidente quando as fezes se apresentam ressecadas. Em gatos, é preciso estar ainda mais atento, pois as fezes podem endurecer e ocasionar a formação de fecalomas [fezes petrificadas], que obstruem o intestino, diz Yoshida. Ainda de acordo com o veterinário, o tratamento da constipação intestinal envolve a consideração de várias informações e pode ser administrado por meio do aumento do nível de fibras na alimentação, o uso de laxantes, supositórios, entre outros recursos médicos, até mesmo um pouquinho antes de o inverno começar no caso do aumento da ingestão de fibras na alimentação , para auxiliar o organismo dos pets. |
netb-1f2caf | Lula furioso com MP, PF e imprensa Por: Leandro Mazzini [email protected] O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está em fúria com o noticiário, a Polícia Federal e o MP Federal diariamente o cercando. Parou com as brincadeiras e as famosas metáforas, contam amigos próximos. Dorme pouco e agora tem mais contato com advogados do que com políticos. “Sim, ele está muito angustiado e irritado. Cabe a nós recomendá-lo serenidade e a cingir-se com o cinto da verdade”, diz um deputado aliado do petista, evocando trecho bíblico. Sem elucidar a que verdade se refere. PT & Barbosa A mando de Dilma, para evitar bloqueio do Ajuste Fiscal, os caciques do PT fecharam pacto de não-agressão com o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa. Na frente dela. Novo sem TV.. Recém-criado, o Partido Novo, que pretende investir em candidatos a prefeitos, deve ficar sem tempo de TV. Os quatro primeiros ministros votantes no TSE já negaram. ..e sem dinheiro Para piorar, o Novo prega abrir mão do fundo partidário. O presidente, João Amoedo, já afirmara à Coluna que quer usar a verba para campanha contra o próprio fundo. Numa fria O deputado federal Osmar Serraglio (PMDB-PR) entrou numa fria. Foi dele a ideia e redação do manifesto de repúdio contra a decisão do ministro Luís Barroso (STF), que barrou o rito de tramitação do processo de impeachment na Câmara. Serraglio ganhou o repúdio da associação dos juízes federais e dos togados do Supremo. Nota zero, doutor A Justiça negou soltura do prefeito de Santa Inês (MA), José de Ribamar (PSB), preso sábado passado. Cardiologista, ele convidou uma jovem de 18, vendedora de livros, para, digamos, aula de anatomia no motel. Ela foi, mas não gostou e o denunciou. Desvinculando geral O senador Dalírio Beber (PSDB-SC) vai apresentar proposta para criar a DRE e DRM, similares à Desvinculação de Receitas da União (DRU), para os Estados e municípios. Assunto será levado aos governadores. Sonha ter Alckmin (SP) como padrinho. Arrependido Foi Paulinho da Força (SDD) quem convenceu Eduardo Cunha a ir ao STF na vexatória sessão em que ficou ao lado do PGR Rodrigo Janot. “Ele persegue Cunha”, desconversa O Corredor Enquanto Dilma prefere as ‘pedaladas’, o presidente do TCU, ministro Augusto Nardes, tomou gosto pelas corridas. Encontrou uma bela praia deserta em Sergipe para a prática. Batalha de Belém Belém ferve na disputa para vaga no Tribunal de Justiça do Pará. Um dos favoritos é o juiz da 6ª Vara Cível, Mairton Marques Maués, alvo de ações disciplinares no Conselho Nacional de Justiça. A escolha será dia 17. Suspeição O conselheiro do CNJ Arnaldo Hossepian já tem voto para uma das ações, e aguarda o plenário para julgar. Nesta, Maués é acusado de infração disciplinar ao avocar para sua competência sentença em que determinou pagamento de honorários de sucumbência no valor de R$ 3,5 milhões a um escritório. Procurado na Vara, o juiz não foi localizado. Cena americana Dois agentes do FBI no Aeroporto de Fort Lauderdale (Flórida) pararam brasileiros no finger de um voo da Azul para Campinas, sábado passado, perguntando um a um quantos dólares traziam para o Brasil. Com a moeda a mais de R$ 4 na cotação, suspeitam que muita gente está operando evasão de divisas. Na mala, meias, cuecas. Brasiiilll! Ontem, no mesmo dia em que a Justiça decidiu soltar executivos da Andrade Gutierrez envolvidos no esquema bilionário da Lava Jato, o STJ concedeuhabeas corpus a um preso, desde agosto, por furtar frasco de creme de pentear avaliado em R$ 7,95. Inversão de valores O curioso do caso: a defesa do preso destacou que o preço normal no mercado varia entre R$ 4,60 a R$ 5,08. Ou seja, a loja estaria roubando o ‘consumidor’ acusado. Ponto Final “O procurador reafirmou, com o gesto, que não reconhece a legitimidade de (Eduardo) Cunha para presidir a Câmara” De Ophir Cavalcante, ex-presidente da OAB, sobre o desdém do PGR Janot com Cunha na sessão de abertura do Ano Judiciário. Compartilhe: SOBRE Leandro Mazzini Começou no jornalismo em 1996. Passou por Jornal do Brasil, Correio do Brasil, Gazeta Mercantil, Agência Rio de Notícias entre outros. Assinou o Informe JB de 2007 a 2011. Foi colunista do JB e da Gazeta. |
neti-8ae0 | domingo, 15 de dezembro de 2013 CR7 desinspirado, Barça vai ganhando Osasuna 2 Real Madrid 2发布人 acosart O Real Madrid não foi além de um empate a duas bolas em Pamplona, na deslocação ao reduto do Osasuna. Os locais estiveram a vencer por 2-0, com dois golos de Riera aos 15 e aos 39 minutos, numa altura em que o Real estava reduzido a dez elementos, por expulsão de Sergo Ramos. Isco devolveu a esperança ainda antes do interval, fazendo o 1-2, e Pepe empataria para os merengues aos 80. Cristiano Ronaldo esteve em campo os 90 minutos, mas desta vez não fez o gosto ao pé. Esteve desinspirado, paciência. Barcelona 2 Villarreal 1发布人 acosart Quem aproveitou bem o deslize do Real foi o Barcelona, que bateu o Villarreal no Camp Nou por 2-1, aumentando a vantagem para os madrilenos para 5 pontos. O Barça, ainda sem Messi, fez os mínimos para vencer, mostrando um nível exibicional muitos furos abaixo do que nos tem habituado. Neymar voltou a ser a estrela, apontando os dois golos: o primeiro de penalty aos 30, e depois aos 68. Pelo meio Musacchio deu o empate ao Villarreal. O Atletico Madrid recebe hoje o Valencia, está obrigado a vencer para não deixar fugir os catalães. |
net-5e0e30 | O tucano Marconi Perillo decidiu que vai recuperar as gestões dos prefeitos aliados das principais cidades de Goiás – como Luziânia, Formosa, Cristalina e Rio Verde. Neste município, dará um choque de criatividade no prefeito Juraci Martins (PSD). O curioso é que, na primeira gestão, entre 2008 e 2012, Juraci só fez obras importantes com recursos do governo federal. Tanto que as pessoas diziam que Rio Verde tinha dois prefeitos: Juraci e a presidente Dilma Rousseff, do PT. Agora, Juraci aceita a tutela do governador Marconi. Mas, se este não fizer isto, o município soçobra e a imagem da base aliada sai desgastada na região – cercada por adversários em cidades importantes, como Jataí (o prefeito Humberto Machado, do PMDB) e Mineiros (o prefeito é Agenor Rezende, do PMDB). Moradores de Rio Verde admitem que o prefeito Juraci Martins é bem intencionado, mas sugerem que estão sempre à espera de um novo escândalo. Eleitores do município dizem, em tom jocoso, que a sigla PSD significa, ao menos no município, Partido do Surto Depressivo. |
nete-1d2d5c | Ser a favor da política de inclusão social não significa ser petista. A oposição no Brasil está em pânico porque a presidência da República está ficando cada vez mais distante dos tucanos e do DEM. Eles contavam como certa a vitória sobre a presidente Dilma Rousseff, o que não ocorreu. Partem então para o terceiro turno, para derrubar Dilma, o que não vai ser fácil, talvez quase impossível. Pela via política eles já sabem que é impossível. Qualquer tentativa nesse sentido passa pela adesão do PMDB ao movimento golpista, o que não vai ocorrer devido ao fato daquele partido ter indicado o vice de Dilma. Michel Temer foi eleito e reeleito com a Dilma. Se o partido está no poder junto com o PT e está dividindo com este partido a administração federal, como aderir ao movimento golpista? Será que o PMDB derrubaria o próprio PMDB do poder? Ou será que o golpe seria o de colocar o vice no comando da Nação? Será que o partido que lutou quase vinte anos para derrubar a ditadura militar iria ser coadjuvante em um golpe? Jamais, mesmo porque se existe um partido comprometido com o respeito às instituição, é o PMDB que foi o mentor da Constituição de 1988, via Ulisses Guimarães. Como sangrar uma Carta Magna que teve o seu construtor maior um líder do PMDB? Se alguém sonha com a adesão do PMDB, pode acordar desse pesadelo. Ao contrário do que os golpistas imaginam é que o PMDB vai ser o sustentáculo do PT por muito tempo. Foi o próprio PMDB que segurou Lula por ocasião do “mensalão” e foi o PMDB o principal avalista das vitórias de Dilma Roussef. Além do PMDB outros partidos como o PSD e o PTB formam o trio de grandes partidos que sustentam o PT no poder, que podem bancar em 2018 o terceiro mandato de Lula. Vencer Lula é uma tarefa muito mais amarga do que impedir a reeleição de Dilma, o que não deram conta. Agora, a direita herdeira da UDN golpista, torce para que a saúde de Lula inviabilize a sua candidatura em 2018. A maior prova disso é que uma simples visita de Lula ao seu médico, no Sírio Libanês, é motivo de manchete nos jornais. E por que a vitória dos partidos conservadores está ficando cada vez mais difícil? Porque os governos militares governaram para as elites. Sarney e Collor tentaram mudar o rumo, mas não conseguiram. O primeiro porque estava umbilicalmente ligado ao regime anterior e o segundo porque tentou governar sem o Congresso Nacional e até mesmo peitando os políticos tradicionais. Deu no que deu. Itamar Franco ficou algum tempo lutando contra a inflação e construindo a candidatura de Fernando Henrique Cardoso. Este chegou ao poder atrelado ao então PFL, ou seja, ligou umbilicalmente à direita e conseguiu ser eleito e reeleito sempre atrelado aos conservadores. O PSDB de FHC deixou o Brasil nas mãos dos banqueiros e das elites, esquecendo por completo o povo. Reportagens e mais reportagens foram divulgadas até pela Rede Globo mostrando a situação de milhares de famílias famintas, principalmente no nordeste do País e até mesmo no norte de Minas Gerais. Lula chegou à presidência da República em 2002 e de cara lançou como meta de seu governo acabar com a fome. Ele fez mais, iniciou a derrocada do juro e começou a dar ganho real ao salário mínimo. O “Fome Zero” foi copiado por vários países, o que levou até mesmo o ministro do “Fome Zero” para ocupar um importante órgão da ONU. Dilma deu continuidade à inclusão social criado por Lula e o resultado foi fantástico com um saldo de quase trinta milhões de novas famílias no mercado de consumo e a miséria deixou de ser o retrato do Brasil e as crianças deixaram as ruas, os semáforos e foram para as salas de aula. As universidades abriram suas portas para os pobres e para as minorias e lugares mais distantes do Brasil passaram a ter médicos, o que nunca havia antes. Este é o Brasil que as elites esqueceram, inclusive o neoliberalismo de FHC, que agora chora pelo erro cometido e deixou um grande nicho para o PT, que agora da um passo para o capital, entregando o setor econômico para o comando dos banqueiros, que parece ter aderido à política de inclusão social pregada pelo PT/PMDB. Isso apavora o PSDB, que vai ficar muito tempo fora da presidência da República, principalmente agora, com o apoio dos governadores tucanos ao projeto do PT. Assim Aécio Neves e José Serra com o idealizador do neoliberalismo do Brasil – FHC – apenas com o direto de protestarem e levar para as ruas um punhado de neofacista com suas tatuagens horríveis. Mas eles vão ficar falando sozinho através de pequenas passeatas pelas ruas das cidades e nada mais do que isso. O próprio Papa Francisco disse recentemente que ser a favor dos pobres não é ser a favor do comunismo. Portanto ser a favor da política de inclusão social não significa ser petista. One thought on “Ser a favor da política de inclusão social não significa ser petista.” Bom dia. Não sei que base escreveram este texto. Acima li palavras que descrevem nosso pais como uma potencia mundial , onde aqui não existe mensalão , onde não roubaram bilhões na maior empresa estatal do Brasil , onde o coitado partido dos trabalhadores está sendo perseguido. Havia me esquecido o governo nunca sabe de nada . Um governo que da pão é circo para o povo , que não controla á inflação , nosso país não cresce está um bom tempo estagnado . Temos uma das maiores cargas tributarias do mundo , é olha a situação da nossa rede de saúde , como o Lula disse em uma certa entrevista nosso SUS é tão bom que um dia eu precisar eu vou usá-lo. Só para lembrar o Lula foi no Sírio Libanês onde fez todo seu tratamento. Mas concordo com sua opinião acima descrita , vivemos num pais democrático. |
netn-30a8f | Nova resolução da Anvisa recém-publicada permite que medicamentos tarjados se tornem isentos de receita médica Para que um medicamento que atualmente é vendido com prescrição se torne isento de receita médica ele precisa atender a 7 critérios definidos pela Anvisa: tempo de comercialização; segurança; sintomas identificáveis; tempo de utilização; ser manejável pelo paciente; apresentar baixo potencial de risco; e não apresentar dependência. (ThinkStock/VEJA/VEJA) O número de medicamentos comercializados sem a necessidade de receita médica no Brasil poderá aumentar nos próximos meses. Uma resolução publicada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira permite que as empresas farmacêuticas entrem com pedidos solicitando que medicamentos que atualmente são tarjados possam se tornar isentos de prescrição médica (MIP). O regulamento foi aprovado pela diretoria colegiada da Anvisa no mês passado e considera sete critérios para a mudança de categoria dos medicamentos: tempo de comercialização; segurança; sintomas identificáveis; tempo de utilização; ser manejável pelo paciente; apresentar baixo potencial de risco; e não apresentar dependência. O novo texto é uma revisão da norma que está em vigor desde 2003 (RDC nº 138, de 2003) e inclui antitérmicos, analgésicos, cicatrizantes, antissépticos nasais, laxantes, antiácidos, entre outros. O relator da matéria na Anvisa, diretor Fernando Mendes, ressaltou em nota publicada no site do órgão que a possibilidade de reenquadramento de alguns medicamentos como MIPs deverá promover uma melhor informação da população sobre o produto. De acordo com ele, brasileiros já utilizam medicamentos tarjados sem a prescrição médica. “Porém, se o princípio ativo tem perfil de segurança adequado e a venda passa a ser permitida sem prescrição médica, a empresa fabricante passa a ter a oportunidade de falar diretamente com a população, informando a posologia e alertando sobre contraindicações e advertências”, disse. Pela norma, “não são passíveis de enquadramento como medicamentos isentos de prescrição as apresentações do medicamento cuja via de administração seja a parenteral” (por injeção) e “as apresentações que tenham indicação sob prescrição”. A relação atualizada dos medicamentos isentos de prescrição será divulgada pela Anvisa na forma de instrução normativa, depois da avaliação das novas solicitações de enquadramento dos produtos. A norma publicada nesta quarta-feira traz os critérios e procedimentos para o enquadramento e reenquadramento dos produtos, incluindo prazos a serem observados pelas empresas. |
neth-118800 | estreiaSede de recomeçarA apresentadora, que comemora 36 anos no sábado 18, diz que seus presentes de aniversário são o bom momento com o namorado, Alexandre Iódice, e o Toda Sexta, seu novo programa na Band TEXTO AINA PINTO “Não vejo a hora de começar. Sentia muita falta”, conta Adriane, sobre o período em que ficou afastada da tevê O curioso caso de Adriane Galisteu não é que ela esteja rejuvenescendo, como no filme estrelado por Brad Pitt, mas é que ela tem dado um jeito de burlar o tempo. Vai festejar o aniversário de 36 anos na Disney, onde passará quatro dias. “O bom de comemorar lá é que a gente esquece que está envelhecendo”, diz a apresentadora, que viajará com a mãe, Emma, e o namorado, Alexandre Iódice, um dia depois de receber o que chama de um de seus “maiores presentes”: a estreia de Toda Sexta, na Band, dia 17, às 22h15. “Não vejo a hora de começar. Sentia muita falta. É um programa ao vivo e vamos acertando as coisas no ar, mas tem tudo para ser um baita sucesso, pela minha vontade e pela da emissora.” Adriane gravou o primeiro teste do programa no domingo de Páscoa, das 11h às 14h. Ficou surpresa com o cenário, iluminado com LEDs, deu opiniões, regravou alguns quadros para conhecê-los melhor. Por volta das 13h, Iódice chegou e ficou assistindo na plateia. No final, foi até ela para dar um beijo e parabéns. Depois, saíram juntos e foram almoçar com a mãe dela. O empresário é um dos convidados na estreia. Ele e Reinaldo Lourenço falam sobre moda em uma reportagem que Adriane gravou em Paris. “Alexandre e eu passamos também por Londres, mas, desta vez, não tivemos tempo para passeios. Dei de presente para ele (que comemorou aniversário em 7 de março) uma viagem para Portugal, só que não pudemos ir. Vamos festejar outra hora”, conta ela, que não sabia o que ganharia dele no dia 18. “Meu maior presente é a estreia, é estar bem com o Alexandre, nossos pais estarem bem. Esse tem sido um momento de muito trabalho para mim e para ele, que tem uma coleção para lançar. Mas temos conseguido ficar juntos e nos divertir”, diz ela, que mantém os planos de casamento. “Não será breve, mas vou me casar, sim. Espero realizar esse sonho.” O programa também seria um “presente-surpresa”. Até a gravação do piloto, ela pouco sabia, porque preferiu deixar tudo com a equipe de criação da emissora. Só tinha conhecimento de que as reportagens sobre viagens serão exibidas sempre que possível. “Meu objetivo não é dizer: ‘Olha, como eu viajo’. É mostrar para as pessoas um outro lugar, uma outra cultura através do programa. Vamos mostrar o melhor e o pior de um ponto turístico, falar sobre moda, ver se o que usam é adequado para nosso país”, explica. Num dos quadros, o “TV Brechó”, ela vai homenagear antigos apresentadores, mostrando imagens de arquivo e reproduzindo atrações que foram sucesso no passado. Tratada como estrela na nova emissora, ela tem gravado participações em vários programas do canal. Um deles foi no papel de uma professora de sexo na Escolinha Muito Louca, que vai ao ar também na sexta-feira 17. “Foi ótimo, divertidíssimo. E ajudou o fato de eu estar no teatro”, conta ela, que vai conciliar as apresentações da peça Um Casal Aberto Ma Non Troppo com o novo programa que, quando entrar no ar, marcará o fim de um período difícil, quando Adriane esteve no SBT e mudou mais de 15 vezes de horário. Antes mesmo de assinar contrato com a Band, em novembro, ela já estava há meses fora da tela. Agora, ela não teme passar pela mesma situação, o que implicaria em outro nome para a atração. “As pessoas se referem ao ‘programa da Adriane Galisteu’. Se mudar, vai ser Toda Quinta, ou Toda Quarta, não importa. A intenção é manter na sexta porque acho uma boa opção para quem não tem nada planejado no dia. A pessoa vai poder se divertir e se informar”, argumenta. Talvez por isso, ao contrário de qualquer criança que ganha algo desejado, ela está cheia de cuidados com o novo brinquedo. Pé no chão, diz que o objetivo inicial é manter a média de audiência da emissora, que varia entre três e quatro pontos no Ibope, para depois fazer esse índice aumentar. Mas não vai deixar de comemorar a volta à telinha. “Depois do programa, vai ter um bolinho em casa para festejarmos. Vai ser coisa simples, porque viajamos na manhã seguinte.” |